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    A Homossexualidade na Grécia Clássica "Atenas-Esparta' Empty A Homossexualidade na Grécia Clássica "Atenas-Esparta'

    Mensagem por Lourival soldado cristão 11th julho 2015, 3:08 pm

    NA GRÉCIA ANTIGA – ATENAS E ESPARTA

    Na Grécia Antiga a relação sexual entre os homens, o que conhecemos hoje como homossexualismo, segundo os textos e interpretações de figuras feitas por estudiosos do assunto, eram quase sempre orientadas para determinados fins específicos e, certa forma, ultrapassava a simples busca do prazer sexual. A relação homossexual masculina era aceita entre homem adulto e um jovem, que visava à formação deste jovem, isto tanto em Esparta quanto em Atenas.

    Em Esparta, o amor entre os soldados fortalecia o exército, porém, não se excluía a relação com mulheres, no presente ou no futuro, somente com o advento do cristianismo é que a relação entre homens passa a ser vista como pecaminosa.

    O helenista inglês Kenneth J. Dover, baseia seus estudos sobre o homossexualismo masculino na Grécia antiga em representações de ânforas, segundo Dover, a sociedade grega era favorável ao relacionamento homossexual masculino entre um adulto e um jovem, e, se este não fosse cortejado sentia-se rejeitado. Geralmente a corte se dava com o rapto do jovem que era levando ao campo, onde havia a caça e, posterior a isso, seus amigos o tentavam resgatar. Com o resgate conseguido tornava-se a gesta, sendo então, neste momento, o jovem presenteado pelo seu amante conquistador, também sendo neste momento a oportunidade que tinha o jovem de pronunciar-se a respeito dos fatos ocorridos.

    Se o jovem se pronunciar negativamente sobre atos, isto é, se tivesse havido violência, por exemplo, o conquistador seria penalizado. Nesta relação, era considerado mais viril aquele que praticasse a penetração intrafemural. A relação homossexual aceita era esta, entre um adulto e um jovem, a relação entre adultos era rejeitada entre os gregos, seria algo abominável aos seus olhos. 

    No exército, na relação homossexual, geralmente o jovem de aspecto mais feminino era o parceiro “passivo”, enquanto aquele com aspecto mais viril seria o “ativo” desta relação. O habitual era o homem mais velho se apaixonar e tentar conquistar o jovem, nesta conquista, aquele é incentivado a persistir na sua tentativa enquanto espera-se que o jovem resista a esta investida, sendo, na verdade um jogo, pois, o jovem se não conquistado sente-se rejeitado na sociedade. O que ocorre hoje nas relações heterossexual não é mera coincidência, o rapaz tenta conquistar a moça, esperando que ela diga "não", até que a conquista a faça dizer "sim". 

    Na Grécia de então, havia a aceitação moral e até o incentivo social do homossexual masculino, porém, era condenada a relação que o jovem demonstrasse sentir prazer sexualmente ou, ainda, que após o ritual de passagem permaneciam como passivos, ritual esse que durava "até o nascer barba" (puberdade).

    Heródoto, ao nos falar da adaptabilidade dos persas, nos diz da disposição destes em adotar costumes de outros povos, que eles, dos gregos, adotaram a pederastia, classificando-a “como uma das boas coisas da vida”. Já Homero nos fala que o mais belo jovem do mundo, Ganímedes, é dado a Zeus como encarregado de servir os vinhos, porém, como se sabe, a beleza física ajuda mas, não é uma boa qualificação para servir vinho, pois, tal tarefa a melhor qualificação é ter mãos firme, e, na maioria das vezes, o jovem era indicado pela própria família.

    Na análise dos textos, são impressionantes os relatos a respeito da homossexualidade na antiguidade e, salvo raríssimas exceções, todos os grandes nomes da época, sejam filósofos, políticos, soldados ou poetas, entre outros, a saber: Platão, Aristóteles, Sócrates, Aristófanes e Alexandre o Grande, terem mantido relações homossexuais ou tratado destas em suas obras de maneira receptiva.

    Em Esparta, quando o jovem estava complicações, as autoridades procuravam o seu erastes, não o pai, pois, aquele é quem era o responsável pelo jovem, o que era uma das características de muitas sociedades guerreiras, sendo que, em Esparta havia o costume do guerreiro entre 18 e 25 anos manter em sua companhia uma pessoa mais jovem, geralmente um menino, já que não era permitida a presença de mulheres no acampamento, sendo, então, a copulação com o menino, em geral, entre as coxas deste. Quando terminado o serviço militar o jovem presenteava o menino com armas, um escudo e lança, depois partia e, em regra, se casava, passando, assim, por uma fase homossexual, socialmente aceita, que assim era interrompida, tornando-se, então, heterossexual.

    O caráter institucional da homossexualidade na Grécia não permitia a formação de uma sub-cultura já que, conforme visto, ocupava uma posição central na sociedade e, a pederastia militar também existiu desde tempos antigos, ainda que em várias fases da antiga civilização grega apresentasse posicionamento por vezes diverso quanto à questão homossexual, variando de intensidade, porém, a permissividade social sempre existiu.

    Em Esparta a pederastia fazia parte da educação, sendo recomendado aos jovens da aristocracia que tivessem amantes do mesmo sexo. O hábito mais usual referente à homossexualidade era o de senhores terem jovens rapazes, aos quais deviam ensinar os métodos do sexo, sendo, também, estimulada as relações entre os componentes do exército espartano que tinha por objetivo torná-lo mais forte. O estímulo dado pelos comandantes a essas relações era o fato de acreditarem que os amantes, além de lutarem, jamais um iria abandonar o outro no campo de batalha, por exemplo, o Batalhão Sagrado de Tebas, que era famoso por suas vitórias e que era formado por casais de homossexuais.

    LESBIANISMO NA GRÉCIA ANTIGA 

    Segundo se sabe, foi na Grécia que surgiu a maior expressão da homossexualidade da civilização antiga, não apenas por ter a pederastia alcançado o status de instituição, levado, inclusive, de forma saliente, à reflexão filosófica, conforme já visto, mas, também, porque foi o local para a homossexualidade feminina, porém, esta menos falada, mas, sem dúvida, complementar a pederastia.

    Neste contexto surgiu a preocupação grega a respeito do fenômeno das Amazonas, suposta tribo mulheres guerreiras e que teriam habitado às margens de um rio na Ásia Menor, cujas normas permitiriam relações heterossexuais tão somente uma vez por ano e para a procriação. Dos nascidos destas relações, as meninas eram mantidas na tribo e os meninos ou eram mortos ou enviados às tribos de seus pais, sendo que, a relação sexual era entre ás Amazonas, que, segundo os textos, tinham na prática homossexual uma origem religiosa, fundamentada na necessidade de desenvolver nessas mulheres guerreiras aquelas qualidades essencialmente consideradas masculinas.

    Na ilha Lesbos, a poetisa Safo, constrói belos versos que glorificavam a homossexualidade feminina e dedicava suas estrofes a relação sexual mantida entre as mulheres. Safo era considerada a "Décima Musa" por Platão, inclusive teve a poetisa sua face estampada em moedas, em vasos, além de ser erguida uma estátua sua em ponto de destaque.

    Segundo o filósofo Máximo de Tiro, tanto Safo quanto Sócrates tinham a mesma linha de pensamento, além de obras semelhantes, muito embora tivessem vivido em séculos diferentes, no entanto, Safo era reconhecida e elogiada por sua beleza por renomados como Platão e Sócrates, sendo que, grande parte de sua obra foi destruída pelos posteriores cristãos, que acreditavam tratar-se de grave ameaça à moralidade, da qual se intitulavam guardiões. Safo e suas alunas acabaram outorgando às moradoras da Ilha de Lesbos a fama de voluntariosas e sexualmente independentes, sendo que, este local ficou também conhecido como grande celeiro lírico. Em 1073, em Constantinopla, atual Istambul, o papa Gregório VII ordenou que todos os versos de Safo e de Alceu, também adepto dos versos alcaios, fossem queimados, sendo que, o que ainda teria restado foi perdido no incêndio da Biblioteca de Bizâncio em 1453.

    PEDERASTIA

    Na Grécia a relação sexual entre pessoas adultas do mesmo sexo não era comum, quando ocorria, era reprovada, principalmente entre dois homens, já que havia a grande preocupação com a questão da passividade. Um homem não podia ter complacências passivas com outro homem, menos ainda se esse homem fosse um escravo ou, então, de uma classe inferior. Conforme já falado retro, na era a pederastia excludente, pelo contrário, o fato do homem adulto ter esposa não era impedimento para também se relacionasse com um adolescente, tão pouco o fato de relacionar-se com um adolescente significava o fim do seu casamento, pois, a pederastia dificilmente alterava a imagem do homem perante a sociedade já que o amor ao belo, ao sublime e o cultivo da inteligência e da cultura não tinha sexo.

    O que era condenável era a busca do sexo pelo sexo, além, é claro, do componente etário, já que a relação de pederastia incluía, entre outros, a questão do status social e, nesse sentido, deveria o homem ter ascendência intelectual, cultural e econômica sobre o adolescente, afinal, ele é quem deveria complementar a formação do jovem, iniciando-o nas artes do amor, no estudo da filosofia e da moral. Havia todo um ritual no envolvimento de aproximação do homem interessado por um adolescente, e a “corte”, para ser aceita pelo jovem, teria, necessariamente, de ser, além de bela, com moralidade, ou seja, teria que ser de acordo com os costumes de então, e os papéis desempenhados por ambos os amantes eram bem definidos, o erastes fazia a corte ao erômeno, que se deixava conquistar ou não.

    O homem, ao cortejar, presenteava, prestava favores, ia ao ginásio ver o adolescente se exercitar, que geralmente se exercitava nu, praticava com ele os exercícios físicos até a exaustão, uma vez que já não mais possuía o mesmo vigor físico da juventude, enquanto, ao adolescente, por sua vez, deveria ser gentil e ao mesmo tempo por à prova o amor do pretendente. A conquista era incerta, pois caberia ao jovem a palavra final, pois, o que estava em jogo era a educação do futuro cidadão e toda conduta que evocasse excesso ou passividade entre o erastes e o erômeno, era considerada indigna, sem valor, podendo inclusive, no caso deste último, perder o “status” social que possuía. O eraste, “pedagogo”, “amante” ou “homem adulto” , como queiram, jamais poderia ser “passivo” na relação amorosa, e isso significava não poder ser penetrado, pressionado física ou moralmente a ceder os avanços sexuais do erômeno ou erômenes, ou de nenhum outro cidadão, muito menos de um escravo, ou, ainda, ser subordinado com presentes, promessas ou com dinheiro. A virilidade era reforçada, os atos dos amantes deviam ser comedidos, evitando exageros apaixonados, o prazer devia estar a serviço do cidadão da polis grega, já que a vida pública era destinada à política, ou seja, entre dois homens adultos, era impensável que se mantivesse contatos físicos, coito anal e manifestações apaixonadas, pois a pederastia era a forma mais nobre de amor entre os gregos, que deveria acabar logo que aparecesse no adolescente o primeiro sinal de virilidade, a primeira barba, que, em regra era por volta dos 17 ou 18 anos.

    Com o advento da virilidade, a relação homossexual era reprovável, principalmente para o homem mais velho, pois, estaria se envolvendo com outro homem, e a pederastia era recomendada como louvável e praticada por toda a elite moral, intelectual, política, artística, guerreira e religiosa de uma sociedade culturalmente sofisticada como a grega.

    Diante dos relatos que nos chega via textos e pesquisas e querer discriminar as relações homossexuais dos gregos com a visão de hoje do conceito da homossexualidade é, cair no erro crasso de nomear a pederastia grega de desvio de conduta, como hoje é vista a homossexualidade por juristas, médicos, psiquiatras, etc..., é cair no mesmo erro crasso de se pensar que na Antigüidade existia uma patologia ou um distúrbio sexual inerente dos desejos afetivos e sexuais do erastes e do erômeno, concebendo-os como seres desviantes, doentes, “perversos”, “degenerados”, de personalidade “anormal” e passíveis de cura, enfim, é taxar o desconhecido como algo abominável, o que, no mínimo é um erro imperdoável a pessoas teoricamente cultas.

    ESCRAVOS E TIRANOS

    Alguns autores dizem que Sólon, (c.640-c.558 a.C), grande legislador e considerado um dos sete sábios da Grécia, não resistia ao charme dos rapazes. Embora tenha criado importantes leis, como a que estimulava uma maior participação dos cidadãos pobres na vida política, lhes proporcionava mais acesso à justiça, também ele proibiu ao escravos de terem amantes, o que nos leva a pensar que não eram incomuns as relações homossexuais entre escravos e homens livres, pois, dado a situação de escravo estava este sujeito a ser “usado” a critério de seu “dono”. Se o amor o amor é cego, como dizem, talvez tenha sido esta a explicação para a maleabilidade de Sólon, praticamente o responsável pela instituição da democracia em Atenas frente aos atos tirânicos de seu parceiro, Pisístrato, que teria usurpado o poder em 561 a.C, mas foi deposto duas vezes, em 556 e 552 a.C., porém, em 538 novamente Atenas estava sob a guarda dele. Muitos alegam que Sólon poderia ter agido com maior austeridade para coibir os abusos do amado, o que não aconteceu, preferiu apenas abandonar o tirano Pisístrato, que por sua vez, foi consolar-se nos braços de Carmo e a quem Pisístrato dedicou à estátua de Eros da Academia de Filosofia, onde era acesa a chama sagrada.

    Para o escritor Plutarco, que viveu entre 46 ou 49-125 d.C., em várias cidades gregas o tiranicídio teria sido resultado da intervenção dos governantes nas relações homossexuais dos cidadãos envolvidos em revoltas contra o poder. Na época de Aristóteles, a tumba do legislador Filolau, o Coríntio, e de Diocles, atleta olímpico virou ponto turístico. O casal teria vivido junto em Tebas, onde foram enterrados juntos, como era tradição. Outro costume da época era a exposição, literalmente, do amor, onde o amante apaixonado escrevia o nome do seu amor em paredes, árvores e muros, sendo isto o que fez Fídias, um dos maiores escultores gregos, que teria gravado o nome do namorado no dedo da estátua de Zeus em Olímpia: "Belo Pantárquio".

    Muitos dos relacionamentos amorosos tinham início nas aulas de ginástica nas quais homens e mulheres praticavam exercícios totalmente nus, e, conforme já dito anteriormente, em Esparta e em Creta o amor entre os soldados era parte fundamental da educação militar, também entre os macedônios o amor grego também teve muitos adeptos, como por exemplo, o amor vivido por Alexandre, o Grande (356-323 a. C) e seus grandes amores, Hefestião e o eunuco Bágoas, sendo que, por ocasião da morte de Hefestião Alexandre foi tomado pelo desespero, ficando três dias sem nada comer, cortou os cabelos e decretou luto oficial, preparando, ainda, um funeral majestoso e dirigindo ele próprio a carruagem fúnebre. Se somente isto não bastasse, mandou cortar as crinas dos cavalos e das mulas e demolir as seteiras das muralhas das cidades a fim de que parecesse que até as muralhas mostravam luto.

    Alexandre, embora nunca tenha abandonado o eunuco Bágoas, casou-se com uma prisioneira persa, Roxana.



    CONCLUSÃO

    Os textos trazidos mostram que a discriminação ao homossexualismo ocorre geralmente em civilizações onde a crença religiosa está mais inserida na sociedade, o que não era o caso dos povos da antiguidade, e, menos ainda, em povos que tinham uma cultura avançada para a época e que, de certa forma, cultivavam vários deuses. Assim, como os gregos citados no presente trabalho, onde o amor, embora livre, exigia um determinado ritual e por um determinado tempo, sendo raro e condenável quando esses procedimentos não eram respeitados, porém, jamais a condenação dentro das sociedades onde era permitido e até incentivado o amor com o intuito de iniciação.

    Nas pesquisas elaboradas para o presente trabalho constatamos que ainda hoje em muitas tribos de nativos distanciados das ditas “civilizações”, ainda existe o ritual de passagem e iniciação sexual, onde homens adultos e jovens mantém uma relação homossexual. Os nativos da tribo Sambia, da Nova Guiné, em ritual de iniciação, onde o menino a partir dos sete anos pratica atos homossexual teoricamente passivo, em que além de sungar e beber o esperma dos adultos solteiros da tribo chegando, inclusive, à condição de feláveis, ato que é praticado até a puberdade, quando então passa a produzir seu próprio esperma, e, ao atingirem a idade adulta, casam e passam  a ser  exclusivamente  heterossexuais e nunca mais devem felar ou ser felados.

    Desta forma, a homossexualidade pode, de certa forma ter um lado biológico, porém, como podemos perceber, na maioria dos casos é um processo cultural de passagem e, não somente do ser masculino mas, também, do indivíduo feminino, talvez tenhamos poucas informações, até mesmo devido ao processo discriminatório que são impostos as mulheres. 
    Bibliografia Pesquisada: (Edu Ramos. trabalho universitário)

    DOVER, K.J. A homossexualidade na Grécia antiga, tradução Luís Sérgio Krausz. – São Paulo. Editora Nova Alexandria, 1994.
    ENSAIOS HOMOERÓTICOS, O Homoerotismo na antigüidade clássica. http://www.revistapsicologia.com.br/main.shtml.
    Sobre a homossexualidade na Grécia Antiga, Luiz Augusto de Freitas Guimarães NetHistória, História Geral, 
    http://www.faroldigital.com.br QUEER 2_arquivos\queer_historia.htm
    http://ramosdahistoria.blogspot.com.br/2009/04/homossexualidade-na-grecia-classica.html
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