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PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO!

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Mensagem por Gideões da CCB-Livre 18th julho 2011, 2:14 pm

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Batalh12

ERROS E ACERTOS SOBRE O MESSIAS, PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NENHUM É O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO? PORQUE NENHUM DELES CUMPRIU AS PROFECIAS DO TANA'CH!

Fonte: http://sefarad-vix.webnode.pt/o-messias-ja-veio-ou-vira/

A nossa vida é feita de aprendizados, e devemos sempre estar atentos e prontos para novos conhecimentos nas escritas, semelhante a uma criança, afinal nunca podemos afirmar que já sabemos tudo.

Este é momento de novos conhecimentos acerca do mashiach (messias), que por certo te abrirá novas janelas para outras verdades, neste grande ciclo de conhecimento, e cito as palavras de Hilel, que dizia: “Se eu não for por mim, quem será por mim? E se eu não tomar conta de mim, quem sou eu? E se não for agora, quando será” Pirquê avot 1:14.

Este tema os lidere religiosos se esqueceram de mostrar, e que é bem conhecido por uma quantidade muito grande de pessoas, que são estudiosos das escrituras, e que ao mesmo tempo sabem que a tradução da Bíblia sofreu influência das diversas culturas existente e que precisa ser refeito os estudos, e analisar profundamente, pois tratamos nesta questão de servir ao Eterno Deus de Israel, e não somente a uma religião.

Não posso deixar de dizer que este assunto deva ser estudado com afinco, e sei que é algo novo para muitos. Tenha paciência de pesquisar até o fim.

Em toda a minha vida procurei ser um estudioso e praticante das doutrinas bíblicas. As minhas primeiras dúvidas começaram quanto aos ensinamentos tradicionais foram notadas logo, quando participava do curso “Graduado em Teologia” no IBAD em Pindamonhanga – SP no ano de 1976.

As dificuldades existem, para que se possa estudar soluções e harmonizar os textos e os pensamentos de modo que seja definida como doutrina.

Este é o momento de aprender a desaprender as formas errôneas em que se pensou estar servindo ao Eterno Deus de Israel. Não vamos aqui estudar usando enigmas e sim usando o raciocínio. Não vamos falar de revelações sobrenaturais, porque seria incoerente rejeitar a torá, que é a revelação maior, para basear-me em pensamento próprio.

Vamos aqui tratar do que está escrito nos originais e conferir ensinamentos, para ver se os mesmos se coadunam com a palavra revelada do Eterno.

Em um total de 24 anos procurei sem acomodações na Bíblia a verdade sem adaptações. Muitas vezes, somos mal compreendidos por parte daqueles que desconhecem o assunto aqui abordado. Mas, como iremos nos firmar na grande areia movediça que são os dogmas religiosos?

Porque rejeitar a torá eterna e me apegar em palavras de pessoas que se levantaram contra a mesma de forma direta ou indireta?

Tenho visto pessoas que descobriram erros e contradições e fizeram acertos e enquanto outros se acomodaram por timidez a seus lideres e familiares, desprezando a própria consciência que busca a verdade. Acertos são necessários e não seremos nós mesmos se não tivermos a capacidade de decisão.

A nossa verdadeira identidade será demonstrada pela forma em que servimos ao Eterno, sem a influência de pensamentos de terceiros.

A sede pelo poder e liderança, tem sido o grande entrave dentro do sistema religioso. Funções religiosas são postos nas mãos de pessoas leigas, como forma de aprisioná-las, forçando-as a viverem e ensinarem sem que ao menos tenha definição do que é certo ou errado.

Nos dias do profeta Jonas (Yonah) os moradores da cidade de Nínive não sabiam diferenciar entre a mão direita da esquerda. Isto é: não sabiam definir entre o que é certo ou errado. Talvez até pensassem que estavam certos, até o momento que ouviram atentamente as palavras do profeta e reconheceram o seu erro.

A palavra aqui expressa tem por finalidade ser objetiva e direta, pode dar uma idéia de agressividade, mas esta não é a finalidade. Se não conseguir ser útil aos leitores, que também não seja um instrumento de discórdia.

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! A_ress10

A ORIGEM DO NASCIMENTO DE JESUS (YESHUA)

Bem sei que a crença predominante, no cristianismo, é de que Yeshua teve um nascimento miraculoso, e que nasceu de uma virgem chamada Maria.

De acordo com descoberta arqueológica na biblioteca do convento de Santa Catarina, foram encontrados os manuscritos do evangelho de Mateus, conhecido como Sírio Sinaítico. As maiores autoridades em arqueologia atestam ser um texto original que deve pertencer ao segundo século (Bíblia de Jerusalém – Ed. Vozes. Comentário do 1° capítulo do Ev de Mateus).

Com esta descoberta, é possível ler que José marido de Maria é o pai biológico de Yeshua. Esta descoberta desmonta a crença cardeal do cristianismo. Traz luz para muitos e da a entender no texto de Isaias c. 7 v. 14 que a mulher aí anunciada não era Maria e nem uma virgem. A final a promessa de Gênesis três verso 15, é que o descendente é filho de mulher.

O evangelho de Mateus em Siríaco chama a atenção ao fato de que o nascimento virginal é uma montagem feita com a finalidade de mostrar um avatar (gerado por um espírito), como nas religiões pagãs. Este evangelho de Mateus mostra que o verdadeiro pai de Jesus é José, descendente do rei David.

Contudo ser descendente do rei David não é suficiente para ser o mashiach, pois precisa também cumprir o que está escrito nas profecias. Bem sabemos que David era descendente da tribo de Judá, e que um descendente seu se levantará com a missão de restabelecer o reino a Israel. E isso não aconteceu até hoje.

Outra descoberta arqueológica no ano de 1947, nas grutas de Qumram, localizada as margens do Mar Morto, onde diversos manuscritos foram deixados por judeus que lá viveram em época bem distante. Estes pergaminhos foram conservados dentro de talhas de cerâmica até esta data. Conferindo as descobertas com o atual texto viu-se que há diferença no capítulo 7 e verso 14 de Isaias.

O manuscrito encontrado nos diz da seguinte forma: “... eis que a moça grávida dará a luz a um filho...”. Hoje temos traduções que estão corrigidas e voltando a sua forma original, conforme está escrito no original hebraico.

O conceito do “nascimento virginal” é para o que está acostumado a ler a Bíblia baseada na “versão dos setenta”, que para os judeus é considerada o 2º bezerro de ouro, que foi a grande causa da idolatria para o mundo. Deixaram o Criador para adorar a criatura.

De acordo com a história, Yeshua não foi o primeiro a nascer de uma virgem. Por certo há pessoas que não sabem disto, ou não estão preocupadas de verdade com o modo de crer. Veremos a seguir alguns casos relatados na mitologia, de pessoas que supostamente nasceram de forma miraculosa.

Na Pérsia, Zoroastro foi o primeiro dos redentores do mundo, segundo eles, a ser aceito como nascido de uma virgem.

No Egito, bem antes do surgimento do cristianismo, o povo já tivera vários deuses, Segundo eles, nascido de virgens por concepção divina.

Segundo os Egípcios, Horus filho de Isis e Rá nascera de virgem.

A Índia teve um grande avatar, encarnação por concepção divina, tendo dois deles levado o nome de Chrisshina o salvador de cuja mãe Devaki. Segundo conta a fábula, que por sua pureza, fora escolhido para tornar-se à mãe de deus.

Buda foi considerado por todos os seus seguidores como gerado por deus e nascido de uma virgem chamada Maia. O poder divino chamado Shing Shin, desceu sobre a virgem Maia e concebeu a Buda.

Os Siameses tinham igualmente um deus e salvador nascido de uma virgem e que eles chamam de Codom. A jovem foi avisada de que se tornaria mãe de um grande mensageiro de deus, concebeu através de raios de sol de natureza divina.

Quando os primeiros missionários Jesuítas visitaram a China, ficaram surpresos por encontrarem na religião pagã daquela terra a historia de um mestre redentor que nascera de uma virgem em 3.468 anos antes de Yeshua.

Lao-Tse, o famoso deus Chinês, também nascera de uma virgem de pele negra, sendo descrita como bela e maravilhosa como o jaspe.

Como mostrei acima, Yeshua não foi o primeiro desta lista de seres da mitológica a nascer de virgem.

Leia cuidadosa o texto de Isaias 7:14, ao ler o texto anterior e o posterior (1 ao 16), e verás que esta profecia se cumpriu aproximadamente 700 anos antes de Yeshua nascer. Esta profecia foi um sinal para o rei Acaz e que aconteceu em sua época, e observe que este sinal foi dado exclusivamente á ele (7:10-11).

O Emanuel deste texto, não e outra pessoa senão o seu filho, o rei Ezequias, o restaurador de Israel, para isso basta confirmar com a leitura dos textos a seguir: II Crônicas 29-31. Ele foi o Emanuel (conosco está Deus), que reinou em lugar de Acaz e aboliu a idolatria e purificou o templo sagrado de Jerusalém, como resultado o povo voltou-se ao Verdadeiro Deus, através da obediência a torá.

Todo o festival religioso foi restabelecido e como consequência e a glória do Eterno (shechiná) se manifestaram em Israel (II Crônicas 28:27; 31:1). Desta forma o povo pode dizer “conosco está Deus”.

A Shechiná que é a glória do Eterno manifestada em meio ao seu povo, por intermédio do rei praticante da justiça e preocupado em cumprir o que determina a torá. O termo “conosco está Deus” não tem conotação com a vinda de um homem a imagem de Deus como é ensinado pelo apostolo Paulo (Fil.2:15).

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A GENEALOGIA DE YESHUA

O objetivo da genealogia é registrar a origem de família em ordem ascendente ou descendente, como é o caso do evangelho de Lucas e de Mateus. Ficaria sem lógica e sem sentido o escritor escrever uma genealogia se o mesmo soubesse que o pai de Jesus é o Espírito Santo e não José, automaticamente não seria necessário escrever.

Há pessoas que alegam que Yeshua é segundo a ordem de Melquisedeque. Ora, se ele tem genealogia, é infundada tal teoria de que não tem princípio e nem fim.

Vemos exemplos dentro do livro da lei, que dentre os descendentes de Adão, o Eterno escolheu Sem e na descendência dos semitas o Eterno escolheu Abraão, de quem nasceu Isaque e por sua vez nasceu Jacó. Dentre os filhos de Jacó o Eterno escolheu a Judá e conseguintemente escolheu a David, e lhe fez uma promessa de um descendente.

Os judeus da época de Jesus aguardavam o messias ser descendente de David (Lucas 1:32-33) e para isto seria necessário que o mesmo fosse filho de Jose, já que em Maria não poderia ser contado a descendência genealógica.

Se o pai de Yeshua era o Espírito Santo, logo não era descendente de David e por certo não teria direito ao trono, isto confirmado segundo a esperança de sua época em que a genealogia foi contada pelo lado paterno (Lucas 2:4).

O Eterno prometeu que o Mashiach será um descendente do rei David: “Fez o Eterno a David uma promessa da qual não se retratará: Um de teus descendentes farei ascender ao teu trono”. E ainda: “Não profanarei a minha aliança, não modificarei o pronunciamento de Meus lábios.

Jurei por minha santidade que não faltaria com Minha palavra a David. Sua semente persistirá para sempre e seu trono será para mim como o sol. Como a lua, fiel testemunha no céu, será preservada eternamente”. (Salmos 132:11; 89:35-37). Pelo motivo do mashiach ser um descendente do rei David vê a necessidade de estudar a genealogia e deste modo identificar se Jesus é descendente.

Uma coisa pode afirmar, se ele não era filho biológico de José, logicamente não pertence a casa de David. E se ele é filho biológico de Jose certamente os evangelhos estão errados em afirmar que o mesmo era gerado por obra do espírito santo. Sendo filho de Jose deixa de ser o deus encarnado ensinado pelos evangélicos, e mais uma contradição é mostrada com o propósito de elucidar tamanha contradição.

Muitos descendentes do rei David já se manifestaram como Mashiach é o que vemos na história, mas precisamos estar atentos, porque não basta ser descendente ou fazer proezas. A principal característica é o cumprimento de todas as profecias relativas à era messiânica.

“Portanto o SENHOR mesmo vos dará um sinal: eis que a moça grávida dará a luz um filho, e o chamará Imanuel” (“Deus está conosco”). Isaias 7:14.

Há pessoa que tenta justificar o erro de interpretação aplicando a profecia de modo duplo, e dizem que a profecia se cumpriu em Ezequias e também em Jesus. Mas cabe notar, que Ezequias não era filho de virgem, mas se o mesmo tivesse nascido desta forma, Jesus não teria nada de exclusivo em um nascimento virginal, pois outros já teriam nascido da mesma forma!

Esta profecia do profeta Isaias se cumpriu 700 anos antes de Jesus (Yeshua).

O texto em hebraico não fala de uma virgem e sim de uma Jovem mulher. Para os cristãos temos o exemplo do próprio evangelho, quando se refere as dez virgens ele usa o termo hebraico Betulah (virgem) e não Almah (Jovem mulher) (Mateus 24:12).

Mas quando o evangelista se refere ao nascimento de Jesus, o texto em hebraico está escrito almah, porém erradamente traduzido para virgem (betulah). O critério de tradução é usado para dar ênfase à doutrina da virgem, fazendo assim o povo crer em um avatar ou deus-homem.

O nascimento virginal é uma adaptação que tem por propósito elevar a pessoa de Jesus a de um deus, e que a história registra no concílio de Nicéia (325 AEC), que houve está declaração de que o mesmo a partir de então, seria declarado a segunda pessoa da Trindade.

O judaísmo contemporâneo não esperava um nascimento virginal do messias, nem tampouco interpretava Isaias 7:14 em um sentido messiânico.

Leia as declarações de teólogos católicos sobre o assunto:

“O evangelho de Lucas capítulo 1:26-38 e geralmente considerado pelos liberais de hoje como a transposição cristã de um tema predileto da mitologia pagã... o nascimento virginal é considerado então como uma adaptação para gentios cristãos de mitos helenísticos ou orientais sobre as relações de deuses com mulheres mortais, das quais teriam nascido heróis e homens celebres... (Dic. Enc. Da Bíblia A Van Den Born pág. 949 Ed. Vozes).

“Muitos comentaristas são unânimes em afirmar que o imanuel de Isaias 7:14 foi o rei Ezequias filho de Acaz (II Reis 18:2). A idéia da partogeneses ou nascimento virginal é considerada duvidosa por boa parte dos teólogos católicos. (A Van Den Born 979 – Ed. Vozes)”.

“Também existem relatos que a tradição mais antiga nada fala á respeito da concepção de Jesus pelo espírito santo. Esta doutrina teve aparecimento na Ásia menor, longe da Galiléia, no terceiro século, onde no decorrer de debate teológico Jesus foi declarado a segunda pessoa da trindade, e no quarto século quando a leriga se renovou e Maria, mulher do carpinteiro José, foi elevada a categoria de theotokos (mãe de deus) (Extraído da obra: Porque morreu Jesus? Autor: Pierre Van Paasen – Pág.17 e 18).

Como vemos a própria teologia católica mostra o que muitos cristãos desconhecem. Se fosse somente a comunidade judaica que afirmasse isso, daria a entender que o propósito seria torcer a crença dos seguidores de Jesus (Yeshua) acerca do nascimento virginal, o que não é o caso.

Os escritos originais encontrados em Qumram nos mostram o que é ensinado pelos judeus, e a arqueologia apóia o que está escrito no próprio TANACH, a Bíblia Hebraica.

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"O NOVO TESTAMENTO"

Algumas pessoas pensam que o chamado novo testamento é uma extensão ou um complemento da Bíblia Hebraica. Contudo isso não é verdade, do mesmo modo que o Corão Mulçumano também não o é. O cristão está acostumado a chamar os evangelhos e as cartas apostólicas de novo testamento ou nova aliança.

Não é uma nova aliança porque o novo pacto que o eterno estabelecerá, será com a casa de Israel e com a casa de Judá e não com gentios (incircunciso) (Jeremias 31:30). O gentio pode se aproximar a Israel e a Casa de Juda!

Outro detalhe é que a torá (lei) será gravada no coração e não mais haverá necessidade de dizer: “reconhece o Eterno” (Jeremias 31:33). Como sabemos claramente não estamos vivendo ainda esta época e, portanto não se pode chamar de “nova aliança” (novo testamento). Se já estivéssemos na época messiânica ou na nova aliança, não haveria necessidade de pessoas ensinando umas as outras.

Mas é bom examinar e ver que na verdade os evangelhos não trazem consigo qualquer resquício de inspiração. O próprio escritor (Lucas) registra que fez um apanhado do que se diziam acerca de Jesus, e escreveu enviando ao seu amigo para que conhecesse acerca deste homem e os seus feitos.

Não usou a expressão que estava sendo inspirado para escrever dentro de uma revelação do Eterno, ele foi claro e direto em sua escrita. Sem contar que os evangelhos estão cheios de erros e contradições, o que estaremos mostrando a frente.

Alem deste fato acima mencionado, há outra agravante. Os sucessivos concílios no correr da história modificaram intencionalmente a estrutura do NT para que esta nova filosofia ou modo de pensar tomasse uma plenitude maior em conformidade com as religiões contemporâneas.

Os mitos helenísticos sofreram adaptações dentro desta nova crença que acabava de surgir. Como exemplo: Kronos o pai de Zeus que perdeu o trono para seu filho e, em alegoria, na mentalidade de muitos cristãos Yeshua tomou o trono do Deus de Israel. Este tem sido o pensamento que tem prevalecido em meio à cristandade que discutem entre si, se Jesus era um homem ou deus ou se os dois ao mesmo tempo: deus-homem.

A maioria dos religiosos cristãos afirma que Yeshua é o verdadeiro Deus e até afirmam que este é o nome que deveria estar escrito na torá. Convém lembrar que o nome de Deus é eterno e que jamais será mudado ou colocado em homem algum. Este nome eterno é um memorial de geração em geração (ledor vador).

Aberrações existem, e todas levadas pelas filosofias que estão adaptadas dentro da religião cristã. E isso tem levado pessoas a blasfemarem o nome de Deus, o que Ele não toma por inocente.

A nova aliança ou novo testamento tem registrado uma profecia do sacerdote Zacarias, pai de João Batista, que mostra a esperança que tinham para aquele momento. Basta ler o texto atentamente e observar que a decepção foi geral em afirmar: “E nos levantou uma salvação... para nos livrar dos nossos inimigos de mão de todos os que nos aborrecem... e conceder-nos que, libertos da mão de nossos inimigos, o sirvamos sem temor” Lucas 1:69-74.

Os Judeus estavam sob o poder de Roma, e a coisa piorou quando no ano 70 EC houve a destruição do templo e a diáspora. Muitas pessoas morreram proveniente do cerco a Jerusalém. Cadê o messias para livrar o povo?

Onde ficou a profecia do Sacerdote Zacarias, pai de João Batista, que serviria sem temor (de Roma)?

- Não precisamos de muita perpiscácia para observar que a profecia falhou, assim como muitas outras, que será mostrado no decorrer deste comentário.

Crer em uma pessoa apenas por seus milagres é incoerente e não justifica a crença. O que determina é a profecia que diz como será o reino messiânico. Se o mesmo já iniciou ou se vai iniciar! Se o mashiach já veio ou virá, é uma questão de conhecer as profecias e não apenas porque alguém disse, ou porque um espírito falou. Muitas pessoas já foram enganadas por espíritos que falam como santo, mas na verdade só enganam. Temos o exemplo de Acabe que foi enganado.

A profecia que vai culminar com a vinda do verdadeiro mashiach, se cumprirá da seguinte forma: “aproxima-se os dias - diz o Eterno – quando escolherei, dentre os rebentos de David, um justo que governará como rei, que prosperará e saberá praticar justiça e retidão na terra. Em seus dias Judá será redimida e Israel viverá em segurança, e o nome pelo qual será chamado significará: O Eterno é retidão” Jeremias 23:5-6.

Porque afirmamos que o mashiach não veio, está no fato do não cumprimento deste texto acima citado e outros mais.

Yeshua foi aclamado mashiach por seus seguidores, entrou montado em um jumento, mas o principal da profecia, que é ver Israel habitar em segurança não aconteceu. Entrar montado não é algo surpreendente, creio que muitos outros assim o fizeram.

Os defensores da fé cristã para suprimir a contradição, dizem que Israel não habitou seguro, porque os judeus não creram nele. Será isto verdade?

- Não é assim que será o mashiach judaico predito. Não será o fato de crer ou deixar de crer, para que faça o que está profetizado. Será necessário que se veja nele o cumprimento das profecias, e se alguém não ouvir o que o Eterno o mandar falar, o próprio eterno cobrará. Em outra tradução diz: quem não ouvir que seja morto (Deuteronômio 18:19,22). Agora veja que o mashiach cristão morreu ao invés de ver mortos os opositores ao seu reino.

A teoria da morte também é defendida baseada em texto mal entendido que é Isaias 53, no qual o profeta se refere a Israel na condição de sacerdócio e nação santa (Êxodo 19:6).

No sofrimento (pisaduras) deste povo, o gentio tem recebido o privilégio de chegar-se ao Eterno, porque a lei foi dada para Israel e não para todas as nações. Contudo, a nação que se converte, abraçando a aliança (circuncisão) e guardando o sábado (Isaias 56:6-7) terá o seu nome como um memorial eterno. Lembrando que Israel é luz para as nações (Isaias 42:1,6; 43:12) e que a torá foi dada a Israel.

Na verdade falar que estamos vivendo uma nova aliança (Jeremias 31:32-33) nada mais é que um engodo aos incautos.

Basta olhar e ver que nada existe de concreto para que possamos declarar que estamos vivendo a nova aliança ou a era do mashiach, que será uma época de prosperidade e justiça na terra.

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A FUNÇÃO DO MASHIACH

Existem sinais descritos pelos profetas com a finalidade que reconheçamos o messias judaico e disto não podemos abrir mão, por que nesta esperança viveram os nossos antepassados e vivem também os judeus atuais.

Segundo as profecias, o messias (ungido) não é um ser sobre humano vindo do céu. Será um homem semelhante a Moisés (Deuteronômio 18) e descendente da tribo de Judá (Números 24:17-19). Será uma pessoa que realizara a redenção espiritual, ensinando a torá (lei), porque é através dela que o homem se aproxima do Eterno.

A redenção política do povo de Israel acontecerá com a vinda do mashiach. Que será a reunião dos judeus dispersos, retornando a terra dada por herança a Abraão e sua semente (Gênesis 13:14-18). Quando entrar a era messiânica Jerusalém será restaurada a sua glória espiritual.

O processo de purificação que está profetizado iniciará em uma era de perfeição moral de toda a humanidade e trará a coexistência harmoniosa de todos os povos, livres de guerra, medo, ódio e intolerância (Isaias 52:1; 2:11; Miquéias 5:4; I Samuel 9:16; II Samuel 3:18; Salmos 72:1-12; Zacarias 14:11).

Este homem destinado por Deus, não virá para morrer pelos pecados dos homens, para que o sangue dele salve. O sangue humano é ineficaz para salvar alguém. No templo está proibida a oferta de sacrifício de animais impuros. É somente na religião pagã que aparece a oferta do sangue humano aos deuses. No mitraísmo é que surgiu a expressão: “O sangue de mitra tem poder”. Os adeptos derramavam sobre si o sangue do animal sacrificado.

A capacidade espiritual será latente no mashiach judaico, em destruir os inimigos que aborrecerem Israel (Isaias 11:4; Miquéias 5:4; Zacarias 9:10).

Ainda devemos observar que o messias, será um grande líder e sábio da torá (lei), que ensinará o caminho do Eterno e o seu reino será de uma a outra extremidade da terra: “E ele permanecerá e apascentará o povo na força do Senhor, na excelência do nome do Senhor seu Deus; e eles permanecerão porque agora ele será grande até os confins da terra” Miquéias 5:4.

O desfecho final será a vinda do messias, e o cumprimento da profecia do reino de David: “O Senhor jurou a Davi com verdade e não desviará dela: do fruto das tuas entranhas porei sobre o trono” (Salmos 132:11).

Devemos lembrar que restaurar não é destruir. O messias cristão não cumpriu as profecias, até mesmo porque o reino dele não era deste mundo, e o messias judaico vem para restaurar a terra com a força e poder do Eterno. Ao contrario de Jesus que veio para trazer espada e dissensão entre os homens. Se realmente ele disse isso ou não disse, prova que não é o mesmo que os profetas falaram.

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VIRÁ O MESSIAS DUAS VEZES?

O messias judaico está profetizado a vir uma só vez e cumprir o que está determinado pelo Eterno como vimos no item anterior. Não há motivo para que venha duas vezes, pois quem não conseguiu na 1ª vez não adiante tentar de novo. Temos o caso de Barcorba descendente da tribo de Judá que se levantou em Israel como messias, reconquistou Jerusalém.

Começou a levantar os alicerces do templo sagrado, mas fez aliança com um povo a quem o Eterno ordenou que não se fizesse aliança. Quando esta aliança estava feita comprovou-se que ele não era o mashiach esperado. Lembrando não há a segunda vinda para Barcorba, Shebatai e outros que foram intitulados messias, porque esta não é uma crença registrada nos escritos sagrados.

A teoria das duas vindas do messias cristão, nada mais é do que suposição e interpretação errada por parte dos apóstolos. Quando o Eterno retirou Israel do Egito com mão forte, não houve necessidade de guerra santa, e nem o povo creu em Moisés (Êxodo 6:10-12), mas mesmo assim o Eterno o enviou até o rei do Egito. Nós temos que crer no Eterno de Israel, e Moisés provou que foi o grande libertador, pois retirou Israel do Egito (Mitsraim) sem soldados e sem guerra.

A manifestação do poder do Eterno levou o rei do Egito a liberar o povo, e os mesmos saíram livremente. Esse exemplo deveria servir para Yeshua. Se nem todo povo não o escutou, mesmo assim teria que ter libertado o povo, da mão dos opressores Romanos, se ele fosse realmente semelhante à Moshé (Deuteronômio 18:18).

Até mesmo pelo deserto houve muita dificuldade, discórdia com relação à liderança, como foi o caso da Datã, coré e Abirão, como o leitor das escrituras está acostumado a ler. E nada disto serviu como obstáculo para o povo alcançar a terra que o Eterno prometeu.

Os judeus aguardam ansiosamente a vinda do mashiach, e mesmo que tarde esperá-lo-emos.

Na época que o judeu Yeshua se declarou como mashiach, muitos da época creram nele e declararam que aguardavam a restauração de Israel por seu intermédio, mas infelizmente nada aconteceu.

Veja o que eles mesmos disseram, segundo os evangelhos: A profetiza Ana, esperava o restabelecimento do reino de Israel (Lucas 1:38), o Sacerdote Zacarias esperava que fossem libertos das mãos dos que os oprimiam e das mãos dos inimigos (Lucas 1:70-74), o que também não aconteceu.

E o fato de muitos crerem na alterou em nada o estabelecimento do reino de Yeshua, isto porque ele próprio dizia que o reino dele não é deste mundo. Seria ele de outro mundo? (João 18:36). Em que está baseada esta esperança que falhou?

Leia: “E tu, Bet-Léhem (Belém) de Efratat, és muito pequena para ser contada entre os milhares de Judá, mas de ti sairá, para Mim, alguém que há de ser o condutor de Israel, cuja origem remontará ao passado distante. Entretanto, Ele os entregará (a seus inimigos) pelo tempo que leva a parturiente até dar a luz.

Então o resto de teus irmãos retornará com os filhos de Israel. Ele se erguerá e liderará com a força que lhe concederá o Eterno, seu Deus; e habitarão (em paz), porque ele se terá engrandecido até os confins da terra, e isto assegurará a paz...(Mihá Miquéias 5:1-4)..

Para justificar o não cumprimento, então se acrescentou esta segunda vinda de Yeshua, para dar a entender que então cumpriria as profecias que não cumpriu.

Enganem-se quem quiser, e não ponha culpa nos judeus, até porque muitos judeus creram nele e seus primeiros seguidores eram judeus. Somente muitos anos mais tarde é que teve inicio a entrada de gentios (incircuncisos) no meio da comunidade cristã.

A crença no arrebatamento que é o retorno a Israel, já está profetizada, e acontecerá em massa como já vemos o inicio com a formação do estado de Israel em 1948 e muitos judeus estão impulsionados pelo Eterno ao retorno (teshuvá), à terra que foi dada a Abraão (Genesis 12:7). Ezequiel 37 (a visão do vale de ossos secos) é uma verdade que se realizará em sua plenitude, independente de qualquer coisa, pois a boca do Eterno o disse.

Quando se fala na vinda do messias o cristão logo imagina no arrebatamento, como se ele tivesse somente o significado de voar. Basta consultar um dicionário e ver o significado da palavra que diz: Arrebatar é arrancar, tirar com força, levar derrepente.

“Dar-te-ei à tua descendência a terra de Canaã, em possesão perpétua, e serei o seu Deus” Genesis 12:7; 17:8. “Porque os retos habitarão a terra, e os íntegros habitarão nela” Provérbios 2:21. A terra de Israel será habitada pelo povo da aliança, e a aliança foi feita com quem?

- Com Israel: “... se tudo isto que estabeleci se desfizer sem Minha ordem – diz o Eterno -, então também a semente de Israel deixará para sempre de ser uma nação sob Minha proteção...” Jeremias 31:33-36 ; “Desperta, desperta, reveste-te de tua fortaleza, ó Tsion! Veste-te com as roupas de tua glória, ó Jerusalém, cidade santa! Pois não tornará a entrar em ti nem incircunciso nem impuro” Isaias 52:1.

(o incircunciso).

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Yahush14

A SALVAÇÃO PROMETIDA

Com a queda do homem no gan éden (jardim do éden, Deus prometeu restabelecer-lo e mostrou que o descendente da mulher haveria de ser responsável em encaminhar o homem à vida eterna. Bem sabemos que não será um homem vindo do céu, mas que será filho de uma mulher (Genesis 3:15). É importante mostrar que o texto não faz menção a uma virgem e sim, ao filho da mulher.

Os descendentes de Adam (Adão) tomaram rumos diversos, mas o Eterno, após longos anos, aproximadamente 2000 anos da criação do homem, escolheu um homem e fez-lhe um pacto.

Este pacto foi feito com Abraão, é tão grande que não se encontra outro igual. Não é um pacto para que seja somente diferente, mas para que seja uma benção, “... em ti e na tua descendência serão abençoadas todas as famílias da terra” Gênesis 28:14; 22:17-18.

Este pacto não foi feito por tempo provisório, ou por alguns anos como se houvesse algo maior a ser feito. Não feito com o propósito de terminar com a vinda do mashiach, porque o mesmo virá para ensinar ao homem como servir ao Eterno na totalidade da lei.

O messias que há de vir também Será fruto deste pacto estabelecido com Abraão. Então vejo agora esta palavra do Eterno (Genesis 3:15) se cumprir cabalmente em Abraão avino (nosso pai). A benção vem terminantemente por intermédio da descendência de Abraão. Ou não será assim?

A serpente que levou a humanidade da época de Abraão a idolatria, foi pisada, quando o pacto foi feito. A mesma não morreu e continua fazendo mal ao judeu ferindo-lhe o calcanhar (Gênesis 3:15), que são as perseguições que temos passado no decorrer dos milênios.

Milhões de judeus têm sido mortos por não negar o pacto eterno. A inquisição é um dos exemplos na historia em que a igreja foi responsável pela morte de milhões de judeus. Tudo em nome de uma fé e a falsa acusação de os judeus terem matado Yeshua.

Quem matou Yeshua foi Roma, mas ela nunca é acusada deste fato totalmente expresso nos evangelhos. Os judeus não tinham o poder de matar ninguém porque o governo pertencia aos Césares. A influência que Israel teve segundo os evangelhos é outra questão, que precisa ser analisado.

Olhando de outro prisma poderia se observar: Se Yeshua tinha que morrer para salvar os seus seguidores porque ficar tão bravos?

Se Yeshua não morresse, segundo a fé cristã, os crentes nele estariam perdidos. Digo, ao invés de revolta deveria existir agradecimento. Se alguém ajuda na salvação de alguém tem que existir agradecimento e não revolta.

Por gerações temos visto o Eterno dando prova que Israel, descende de Abraão nosso pai, e que os mesmos tem uma função sacerdotal (Genesis 17: 19:6). A aliança feita não passará, é eterna “... e será Minha aliança em vossa carne, para uma aliança eterna” Gênesis 17:13-14.

A aliança que o Eterno fez com Abraão avinu é suficiente para trazer salvação a todos que crerem se achegarem à Israel, o povo da promessa (Jeremias 31:34-35).

Há um engano muito grande por parte das pessoas que chamam o Deus de Israel de “meu Deus”. Não basta imitar no cumprimento de torá, sem que antes se tenha tornado um judeu. Antes deve fazer o protocolo formal de retorno (teshuvá). É necessário que tenha em sua carne o mesmo que fez Abraão, que é a brit milá (circuncisão). Confira o texto:

“E estabelecerei a Minha aliança entre Mim e ti, e entre tua descendência depois de ti, em suas gerações, numa aliança eterna, para ser teu Deus, e de tua descendência depois de ti” Gênesis 17:7. Os judeus continuam nesta prática milenar até o dia de hoje sem maiores problemas. Os que se convertem passam pelo mesmo processo, semelhante a Abraão avino que com 99 anos foi circuncidado (Gênesis 17:24-27).

O arrependimento e conversão são por demais ensinados dentro da torá. Apesar disto muitos se sentem sem o Salvador, por desconhecer o convite. O Deus de Israel é o único Salvador: “Somente Eu sou o Eterno, e outro salvador não existe, alem de Mim” Isaias 43:11.

O Deus de Israel é invisível e nenhuma semelhança deu, exatamente para que o homem não faça imagem de escultura e atribua a ele a semelhança. Nos 10 pronunciamentos (mandamentos), Ele proibiu fazer imagem ou semelhança dele.

O que Ele próprio não poderia transgredir dando a humanidade um homem para ser a sua imagem na terra. Paulo disse que Yeshua é a imagem de Deus. Prefiro ficar com a torá em sua proibição e não crer no que Paulo disse, por que com certeza o Eterno não irá jamais ensinar contra a sua torá dando ao homem uma imagem Sua.

O homem para chegar-se a Deus precisa se humilhar, orar e converter-se (II Crônicas 7:14-15). O povo judeu sempre desfrutou deste privilégio, pois temos um dia especial que é o Yom kipur (dia do perdão). O judeu jamais dependeu de outro salvador, mesmo quando o primeiro templo estava destruído. Hoje o segundo templo também esta destruído, mas não precisamos de outro salvador porque já temos um Salvador eterno.

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! A_dual10

O NOME PARA A SALVAÇÃO

“E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Eterno (YHVH) será salvo...” Joel 2:32.

A salvação do povo de Israel está intimamente ligada ao nome do Eterno. Muitas discussões têm sido levantadas dizendo que Israel o povo da torá não conhece o nome de seu Deus. Enganem-se quem quiser, com esta leviana afirmação. Os homens fiéis sempre souberam qual nome clamar na hora da angustia.

A questão discutida hoje no movimento cristão é: Qual o nome que salva?

Com objetivo de ajudar aos leitores, procuraremos mostrar em qual nome a torá nos ensina que devemos invocar.

Nós judeus estamos proibidos de blasfemar o nome de Deus em qualquer idioma. Contudo precisamos saber que o nome de Deus está escrito no sefer torá (rolo da torá) com as quatro consoantes sem as vogais.

A grande questão é que no movimento cristão, os líderes aplicam o nome do personagem bíblico (Josué – Yeshua ou Yehoshua) como se fosse o novo nome dado ao Eterno. Olhe atentamente as escrituras e veja que o nome de Deus é eterno e, se é eterno não muda.

Muitos personagens bíblicos tiveram o seu nome trocado por motivo de uma função a qual passaria a realizar, mudando o destino. Foi o caso de Oseías filho de Nun, que recebeu o nome de Yehoshua ou Yeshua. O fato de ter recebido duas consoantes do nome de Deus (YH), os leigos dizem que este o nome é o nome do Deus de Israel.

Mas revendo o mandamento de Êxodo 20 que proíbe falar o nome de Deus corriqueiramente, ou em vão. O nome sagrado, conhecido como tetragrama, jamais foi dado a homem algum. Em outras palavras, ficou proibido aos pais colocarem em seus filhos o nome pessoal do Eterno.

Josué contém parte do nome de Deus, mas este não é o nome de Deus. Podemos afirmar que tinha parte do nome de Deus, e que outros profetas também tiveram parte do nome de Deus, que foi o caso de Yemiahu (Jeremias), Yeshayahu (Isaias), Yoel (Joel) e outros. Josué foi o sucessor de Moshé com a responsabilidade de introduzir o povo em Canaã.

Com isto vemos que se alguém se rebelasse contra Josué (Yehoshua) também estaria se rebelando contra o nome de Deus que estava nele (YH). Nós judeus somos ordenados pelo Eterno a obedecer aos juízes e sacerdotes que nos ensinam e se alguém não ouvi-los que seja morto.

Josué (Yehoshua, Yeshua), nunca foi o nome de Deus. Em nenhuma parte este nome foi adorado, servido ou reverenciado como nome de Deus. Caso contrário o povo já estaria adorando esse nome desde a entrada em Canaã. Mas, é óbvio que os sábios do passado sabiam o que significa o nome de Josué.

O tetragrama sagrado é exclusividade do Deus de Israel e esse nome é eterno e sendo assim nunca será trocado (Êxodo 3:15). Infelizmente na tradução atual para o português não aparece o tetragrama (YHVH). Será necessário que conheça o tanach (Bíblia judaica) onde será encontrado o nome sagrado do Eterno.

A maior honra que o homem pode dar a Deus é não blasfemar o seu nome, valorizando-o não o tomando em seus lábios de maneira fútil. Lembremos do texto que nos mostra a necessidade do nome do Eterno. Os judeus sempre usufruíram desta benção.

“e se o Meu povo, que é chamado pelo Meu Nome, se curvar, orar e buscar a Minha face, e retornar dos seus maus caminhos, então Eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e curarei a sua terra” II Crônicas 7:14.

Sabemos que no mundo há muitos deuses e muitos senhores, contudo para o judaísmo há um só Deus e Senhor. “Shema Israel, Adonai (YHWH) eloheno, Adonai echad” “Escuta, Israel! O Eterno, é nosso Deus, o Eterno é um!” Deuteronômio 6:4.

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Candel11

O SERVO ULTRAJADO – ISAIAS 53

Vamos aqui fazer algumas considerações acerca do assunto e de imediato também lembrar que a responsabilidade das traduções que os cristãos têm em mãos não é responsabilidade da religião judaica. Muitas pessoas pensam que foram os judeus que traduziram as diversas bíblias, mas isto não é verdade.

As versões da bíblia são responsabilidade dos cristãos, e que alguns torceram o texto original propositalmente ou por ignorar o idioma hebraico.

O TANACH (bíblia judaica) normalmente se encontra em hebraico. E quem traduzi-la se compromete, pelas dificuldades que há em traduzir fielmente o texto.

Em primeiro lugar precisamos conhecer de que forma o Eterno se refere a Israel por meio dos profetas.

Israel é o servo e também luz para as nações em quem o Eterno será glorificado (Isaias 49:3 e 6; 44:21).

Segundo os escrito sagrado, Israel recebeu uma incumbência de ser luz e receber as nações que se convertem. Achegar-se a este povo significa entrar na aliança eterna que foi estabelecida com Abraão nosso pai (Gênesis 17:13-14). Veja que a promessa não foi feita só aos filhos biológicos, mas também aos estrangeiros e escravos.

Que aliança (pacto) é essa? – Este é pacto da circuncisão (blit milá), que é realizada ao 8º dia. No caso do convertido não há uma idade especifica, pois o próprio Abraão avinu se circuncidou com 99 anos de idade (Gên. 17:24).

Dentro deste pacto podemos entender porque o porquê de Israel ser um reino sacerdotal e uma nação santa “E vós sereis para Mim um reino de sacerdotes e um povo santo!” (Êxodo 19:6).

Este é o motivo pelo qual Israel tem sido perseguido com medo de que o reino de Israel seja implantado e acabe com as organizações religiosas. Só que existe um detalhe, é que Israel jamais vai implantar um reino forçado. Somente na era do mashiach é que haverá o retorno do Eterno a Tsion (a shechiná). Não se engane pensando, pois o retorno de Deus a Tsion não será uma forma humana.

A shechiná, a glória do Eterno será vista em toda a terra, da mesma forma como esteve no passado, quando falou com a nação de Israel no monte Sinai “Moshé disse ao povo não temais, pois Deus veio para vos experimentar e para que o Seu temor esteja diante de vós, a fim de que não pequeis” Êxodo 20 v.17 e 18.

O Eterno veio, não com forma humana, de modo que o povo pediu que Deus não falasse, pois a sua voz causou medo ao povo, mas que o próprio Moshé transmitisse a instrução dada.

Este povo que ouviu a voz de Deus é este servo (Israel) que tem sido ultrajado e pela sua função na terra tem restaurado a muitos através da sagrada torá (lei). Este povo tem sido o guardião da torá.

Escrevo aqui Isaias 53, um poema profético, conforme uma melhor tradução:

“Quem teria acreditado no que nós (as nações) ouvimos, e para quem foi revelada a ação do Eterno? Porque ele (o povo de Israel) brotou como planta tenra e como raiz em terra seca. Não tinha nem forma nem beleza; era visível que não tinha boa aparência; quem o apreciaria? Foi depreciado e abandonado por todos, como uma pessoa atormentada e constantemente enferma, como alguém de quem escondemos nossa face, sendo desprezado e desconsiderado.

Na verdade eram os nossos sofrimentos que (Israel) suportava, e as dores que o oprimiam, mas nós o considerávamos um ser aflito, golpeado e ferido por Deus. Ferido estava, porem, por nossas transgressões, e oprimido por nossas iniqüidades; seu penar era para nosso benefício e, através de suas chagas (seu exílio), fomos curados. Todos nós como ovelhas (sem pastor), nos desencaminhamos.

Cada qual se voltou para seu próprio caminho e (somente) sobre ele (Israel) fez o Eterno recair a iniqüidade de todos nós. (Israel) foi oprimido e afligido, mas calou e não se pronunciou. Como cordeiro que é levado para a matança, e como ovelha que fica muda ante seus tosquiadores, não abriu a sua boca.

Com opressão e juízo iníquo foi aprisionado; acaso alguém (das nações) argumentou para com sua geração: Ele (Israel) foi exilado da terra dos vivos pela transgressão do meu povo, e por isso recebeu este duro golpe? E seu túmulo foi feito entre os malévolos, e sua tumba feita pelos poderosos, embora não tivesse praticado a violência nem houvesse mentira em sua boca.

Contudo, aprouve ao Eterno oprimi-lo para testar se sua alma se ofereceria como restituição, para que pudesse ver prolongados os dias de sua semente, e sentir prosperar, por seu intermédio os desígnios do Eterno. Ele percebeu o propósito e aceitou o sofrimento de sua alma. Por esta compreensão, fez reconhecer o Justíssimo perante todas as nações, suportando a iniqüidade delas.

Por isto, das nações separarei para ele uma porção e entre os poderosos receberá despojo, porque expôs sua alma à destruição e se deixou enumerar entre os transgressores, pois mesmo suportando os pecados de tantos, intercedeu pelos transgressores”.

Veja na pratica que Israel é mencionado como desprezado, e não é diferente, pois até na atualidade ele é desprezado entre as nações, pelo seu modo de vida e separação no que tange a casherut e guarda dos shabatot.

O Eterno trata todo o Israel como um só povo, considerando a um só servo: “Tu és meu servo Israel”, aqui há uma unidade composta.

Os judeus possuem um cemitério próprio onde são enterrados os seus mortos, mas no período de perseguição não houve esta preocupação por parte dos poderosos, em levar os corpos ao cemitério judaico.

Agora vamos ver porque esta profecia não se cumpriu em Yeshua:

Isaias o profeta, não estava se referindo a Yeshua, porque se houvesse referencia ele teria cessado as enfermidades na terra como é o ponto principal a que os cristãos se referem, que ele levou as enfermidades. Contudo as enfermidades aí estão, e se ele houvesse levado não haveria mais enfermos.

No ponto de vista da lei de Deus, a enfermidade é causada por causa da violação da mesma. Na era messiânica em que o homem voltar-se para o cumprimento total da torá haverá cura para todos, pois ela é a arvore da vida.

O homem vive somente pelo cumprimento do que está escrito na lei do Eterno: “E guardareis os Meus estatutos e os Meus juízos, cumprindo os quais o homem viverá por eles – Eu sou o Eterno” (Levítico 18:5), “e dei-lhes os Meus estatutos e ensinei-lhes os Meus estatutos e ensinei-lhes os Meus juízos, os quais, se o homem os cumprir, há de viver por eles” (Ezequiel 20:11).

O sacrifício humano não é aceito por Deus (Jeremias 7:31), ele nunca pediu tal coisa e o sangue humano não é suficiente, e é proibido ser usado como holocausto. O homem é considerado impuro depois de morto, o que tocar em seu cadáver fica impuro sete dias. Somente animais puros são permitidos para o holocausto.

A justiça que um homem tenha praticado salvará apenas a sua alma e não a de seu semelhante. Isto já esta explicado na profecia de Ezequiel 18:20, mas pessoas se dão por desavisadas e desfazem escrito tão claro como este e, pregam a justiça de um homem para salvar a humanidade.

A idéia de um homem morrer para salvar alguém não faz parte do pensamento judaico, até por que o mashiach virá para restaurar a terra transmitindo o conhecimento da torá e assim implantará o reino de paz sobre a terra. Somente nos cultos pagãos é que se encontra o costume do sacrifício humano.

HUMILDE E DOMINADOR

“Rejubila-te com todo teu ser, ó filha de Tsion! Clama com alegria, ó filha de Jerusalém! Eis que para ti se encaminha teu justo rei, triunfante por suas vitórias, mas ao mesmo tempo comportando-se com humildade, cavalgando um filhote de jumento.

Destruirei qualquer carruagem de guerra de Efraim, e eliminarei todo cavalo de combate d Jerusalém; será destruído o arco de batalha, e ele falará somente de paz às nações. Seu domínio se estenderá de um mar a outro, e desde o rio Eufrates até os confins da terra” ZACARIAS 9:9-10

Temos no texto acima a explicação, dizendo qual será a característica do mashiach e que ele deverá fazer. Isto é muito importante, porque assim poderemos identificar o verdadeiro mashiach. Não que seja tarefa fácil e no decorrer da historia judaica muitos foram enganados até mesmo depois de Yeshua.

Barcobá se intitulou como mashaich e foi reconhecido como tal durante um bom tempo, até que por fim foi visto que ainda não era chegado o tempo.

Shebatai, também foi um dos que se intitularam de mashiach e teve seguidores até depois de sua morte. Também foi outro alarme falso. O mashiach ainda não veio, mas mesmo que tarde esperaremos. Erros existem para que haja acertos. Feliz é o homem que em tempo reconhece o seu erro e faz os acertos sobre o mashiach.
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PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Empty Re: PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO!

Mensagem por Gideões da CCB-Livre 30th julho 2011, 5:04 pm

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado de Leão de Judá)

Simbologia do Leão da tribo de Yahudah/Judah!

http://pt.wikipedia.org/wiki/Le%C3%A3o

O leão é um dos doze signos do zodíaco. O leão também é um símbolo solar. No livro das revelações, o Leão de Judá é o Messias:
"Todavia, um dos anciãos me disse: Não chores; eis que o Leão da tribo
de Judá, a raiz de Davi, venceu para abrir o livro e os seus sete
selos." (Apocalipse 5:4-6). O leão também aparece no estandarte da tribo
de Judá

Este artigo é sobre o conceito religioso judaico. Para outros significados de Messias, veja a página de desambiguação

A Torá

Um
conceito do judaísmo, o Messias (em hebraico: משיח, transl. Māšîªħ,
Mashíach, Mashíyach, "O Consagrado"; a forma asquenazi é Moshiach, e a
aramaica é mesiha) refere-se, principalmente, à profecia da vinda de um
humano descendente do Rei David, que irá reconstruir a nação de Israel e
restaurar o reino de David, trazendo desta forma a paz ao mundo.

Os
cristãos, com algumas exceções, consideram que Jesus Cristo é o
Messias, bem como o Filho de Deus e uma das três Pessoas da Trindade,
doutrina que foi confirmada terminologicamente, a título dogmático, no
Concílio de Niceia de 325 d.C.. A palavra "Cristo" (em grego Χριστός,
Christós, "O Ungido" ou "O Consagrado") é uma tradução para o grego do
termo hebraico mashiach.

No Velho Testamento, a palavra
específica Messias aparece apenas duas vezes: em Daniel 9:25 e 26,
quando um anjo anuncia ao profeta Daniel que o Messias surgiria e seria
morto 62 semanas proféticas após a reedificação de Jerusalém, antes da
cidade e do templo serem novamente destruídos.

No Novo
Testamento, a palavra grega Μεσσίας (Messias) está registrada também
apenas duas vezes: em João 1:41, quando o André contou a seu irmão Pedro
que recém haviam encontrado o Messias (que traduzido é o Cristo), e em
João 4:25, onde uma mulher samaritana comenta com Jesus que sabia que o
Messias (que se chamava Cristo) estava vindo, e que quando viesse, nos
anunciaria tudo, ao que Jesus prontamente lhe respondeu: "Eu o sou, eu
que falo contigo".
Índice
[esconder]

1 Significado bíblico da palavra
2 Outros judeus que se proclamaram ou foram tidos como Messias
2.1 O relato de Flávio Josefo acerca de Messias no primeiro século
2.2 Menahem ben Judah
2.3 Bar Kochba
2.4 Moisés de Creta
2.5 Na Pérsia do século VII
2.6 Serene
2.7 Messias durante as Cruzadas
2.8 David Alroy
2.9 No Iêmen
2.10 Abraão Abulafia
2.11 Nissim ben Abraham
2.12 Moisés Botarel de Cisneros
2.13 Asher Lemmlein
2.14 Reuveni e Salomão Molko
2.15 Isaac Luria
2.16 Sabbatai Zevi
2.17 Pseudomessias sabbatainianos
2.18 Mordecai Mokia
2.19 Jacob Frank
2.20 Menachem Mendel Schneerson
3 Ver também
4 Referências

Significado bíblico da palavra

No
Antigo Testamento a palavra "Ungido" (consagrado, libertador)
aplicava-se a várias pessoas: os reis de Israel, os juízes, bem como o
Sumo Sacerdote, algo próximo ao termo Messias - alguém de quem o
Espírito de Deus se apoderava, fazendo com que o eleito realizasse
maravilhas, e demostrasse ao povo que sua autoridade sobre o povo de
Israel procedia de Deus. Os próprios patriarcas eram considerados
"Ungidos", no sentido mais amplo da palavra. Mas até o século I a.C., a
palavra Messias era aplicada apenas às profecias que se referiam à vinda
do libertador de Israel.

Outros judeus que se proclamaram ou foram tidos como Messias
O relato de Flávio Josefo acerca de Messias no primeiro século

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Flavio10

Pensava-se
que Flávio Josefo tivesse declarado que o Jesus dos Cristãos era de
facto o verdadeiro Messias. Não existem versões originais dos escritos
de Josephus. No entanto, as comparações de várias traduções levaram
analistas dos textos a concluir que esta declaração, bem como outras,
foram na verdade alterações inseridas ao texto séculos depois dos
factos, não tendo sido escritas por Josefo.

No entanto, também
dos textos de Josefo, há o relato de que, no primeiro século antes da
destruição do Templo, alguns messias surgiram, prometendo o alívio da
opressão romana, tendo encontrado seguidores.

Josefo relata:
"Outro corpo de homens malvados também se levantou, mais limpos nas suas
mãos, mas mais malvados nas suas intenções, que destruíram a paz da
cidade, não menos do que o fizeram estes assassinos os Sicarii. Porque
eles eram impostores e enganadores do povo, e, sob a pretensa iluminação
divina, eram pela inovação e por mudanças, e conseguiram convencer a
multidão a agir como loucos, e caminharam em frente deles pelo
descampado, afirmando que Deus lhes iria ali mostrar sinais de
liberdade".[1] Mateus, no aviso contra "falsos Cristos e falsos
profetas", testemunha o mesmo.[2]

Por volta de 44 d.C.,
apareceu um homem chamado Theudas (ou Teudas), que clamava ser um
profeta. Encorajava as pessoas a segui-lo, trazendo os seus haveres até
ao Jordão, que dividiria para os seguidores. De acordo com Atos 5 v. 36
(que parece referir-se a uma data diferente), conseguiu convencer 400
pessoas. Cuspius Fadus enviou homens a cavalo em perseguição dele e do
seu bando. Muitos deles foram mortos e outros foram tomados como
cativos, juntamente com o seu líder, que foi decapitado ("Ant." xx. 5, §
1). Outro citado pelo destacado judeu Gamaliel é chamado de Judas, o
Galileu.[3]
Um messias egípcio terá supostamente conseguido
agregar 30 000 apoiantes, prometendo que sob o seu comando as muralhas
de Jerusalém iriam ser desmoronadas.

Ver artigo principal: Messias Egípcio

Outro messias, segundo o relato de Josefo, prometeu ao povo "a
libertação das suas misérias" se eles o seguissem até ao descampado. O
líder e seus seguidores foram mortos pelas tropas de Festus, o
procurador romano.
Mesmo quando Jerusalém já estava sendo
destruída pelos Romanos, um profeta, de acordo com Josefo, subornado
pelos defensores por forma a evitar as pessoas de desertarem, anunciou
que Deus os comandava para virem ao Templo, onde receberiam sinais
milagrosos da sua libertação. Foram ao encontro da morte nas chamas.

Menahem ben Judah

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Menahe10

Ao
contrário daqueles Messias, que esperavam conseguir a libertação do seu
povo através de intervenção divina, Menahem ben Judah, o filho de Judas
da Galileia, e neto de Hezequiel, o líder dos Zelotes, que tinham
irritado o Rei Herodes, era um guerreiro. Quando começou a guerra, ele
atacou Masada com o seu grupo, armou os seus seguidores com as armas ali
armazenadas, e partiu para Jerusalém, onde capturou a fortaleza
Antónia, derrotando as tropas de Agripa II. Encorajado por este sucesso,
ele comportou-se como Rei e clamou a liderança de todas as tropas.
Espoletou por isso a oposição de Eleazar, outro líder Zelota que alguns
historiadores acreditam ser irmão de Menahem, tendo sido assassinado
como resultado de uma conspiração. Ele será provavelmente a mesma pessoa
mencionada como Menahem ben Hezekiah no Talmud[4] e ali chamado de
"provisor de conforto que deverá aliviar".

O Professor Israel
Knohl afirma que os Pergaminhos do Mar Morto mostram que já tinha
existido um Messias antes de Jesus Cristo, chamado Menahem, o essénio,
que morreu em circunstâncias semelhantes às de Jesus, o qual teve
conhecimento desta história.

Bar Kochba

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Bar_ko10

Com
a destruição do Segundo Templo de Jerusalém em 70 d.C., a aparição de
Messias parou por algum tempo. Sessenta anos mais tarde, um movimento
político-messiânico de grandes proporções teve lugar, com Shimeon Bar
Kochba (também: Bar Kosiba) como líder. Este líder da revolta contra
Roma foi saudado como o Rei-Messias pelo Rabi Aquiva, que se referiu a
ele,[5] como: "Uma quarta estrela de Jacob virá e o ceptro irá erguer-se
fora de Israel, e irá golpear pelos cantos do Reino de Moab,", e Hag.
ii. 21, 22; "Eu irei sacudir os céus e a terra e destronar reinados . . .
.".[6]

Apesar de alguns terem duvidado que fosse o Messias, ele
parece ter conseguido o apoio generalizado na nação. Após causar uma
guerra que fez frente (133-135) ao poder de Roma, foi morto perto das
muralhas de Bethar. O seu movimento messiânico acabou em derrota e na
miséria dos sobreviventes. Em 135, a revolta foi esmagada pelo imperador
romano Adriano. Centenas de milhares de judeus foram massacrados, os
sobreviventes dispersaram-se pela diáspora ou foram feitos escravos.
Adriano decretou a expulsão de todos os judeus de Jerusalém, autorizando
o seu retorno apenas por um dia ao ano, em Tisha Be'av, para demonstrar
luto pela destruição do Templo. Após esta tremenda derrota dos judeus, a
cidade de Jerusalém seria reconstruída pelos Romanos, tendo o imperador
Adriano ordenado a mudança do nome de Jerusalém para Aelia Capitolina, e
o nome da Judeia para Síria Palestina, para evitar qualquer associação
judaica e com a terra de Israel. (Ver também: Guerras judaico-romanas)

O
ocorrido marcou também uma nova etapa do cristianismo. Até então, os
cristãos eram sobretudo judeus. A partir de aqui foram obrigados a
dispersar-se para outras zonas. Se até então a psicologia dos líderes
cristãos tinha uma perspectiva judaica, depois do ano 135 a maioria dos
cristãos seriam gentios (não judeus), e adquiririam uma perspectiva
diferente, de pessoas que vivem na Grécia, ou são romanos e que mais
facilmente adoptariam posições antijudaicas (Ver também: Primeiro
Concílio de Niceia).
[editar] Moisés de Creta

A derrota da
guerra de Bar Kochba foi um desastre que afectou negativamente o
surgimento de Messias nos séculos seguintes. No entanto, a esperança
pemaneceu. De acordo com um cálculo baseado no Talmude, o Messias seria
esperado em 440.[7] Esta expectativa, em ligação com os distúrbios no
Império Romano em face das invasões, podem ter levado a incentivar o
Messias que apareceu nesta época em Creta e que angariou o apoio da
população judaica para o seu movimento. Ele denominou-se Moisés e
prometeu liderar o seu povo, como o antigo Moisés, levando o seu povo de
volta à Palestina, atravessando o mar. Os seus seguidores, convencidos
por ele, deixaram as suas possessões e esperaram pelo dia prometido,
quando sob o seu comando, muitos se lançaram para o mar, alguns
morreram, outros foram salvos. O pseudo-messias desapareceu sem
rastro.[8]

Na Pérsia do século VII

Os pseudo-Messias que
se seguiram surgiram todos no Oriente e eram por vezes reformadores
religiosos cujo trabalho influenciaria o Caraismo. No final do século
VII, surgiu na Pérsia Isḥaḳ ben Ya'ḳub Obadiah Abu 'Isa al-Isfahani de
Ispahan.[9] Ele viveu no reino do Califa Omíada "Abd al-Malik ibn
Marwan" (684-705). Ele afirmou ser o último dos cinco precursores do
Messias e ter sido nomeado por Deus para libertar Israel. De acordo com
alguns, ele era o próprio Messias. Tendo reunido um grande número de
seguidores, ele revoltou-se contra o califa, mas foi derrotado e
assassinado em Rai. Os seus seguidores disseram que ele fora inspirado
por Deus e mostraram como prova o facto de ter escrito livros apesar de
ser analfabeto. Ele fundou a primeira seita a ter surgido do Judaísmo
após a destruição do Templo.

O seu discípulo Yudghan, chamado
"Al-Ra'i" (= "o pastor do rebanho do seu povo"), que viveu na primeira
metade do século VIII, declarou ser um profeta e foi visto pelos seus
discípulos como um Messias. Ele era de Hamadã e ensinava doutrinas que
afirmava ter recebido através da profecia. De acordo com Shahristani,
ele opôs-se à crença do antropomorfismo, ensinou a doutrina da vontade
livre, e sustentou que a Torah tinha um sentido alegórico em adição ao
sentido literal. Ele preconizava que os seus seguidores levassem uma
vida ascética, se abstivessem de carne e de vinho, e que rezassem e
jejuassem frequentemente, seguindo nisto o seu mestre Abu 'Isa. Ele
afirmava que a observância do Shabat e de festividades era meramente uma
questão de memorial. Após a sua morte, os seus seguidores formaram uma
seita, os Iudghanitas, que acreditavam que o seu Messias não tinha
morrido, mas sim que iria regressar.

Serene

Entre 720 e
723, um Sírio, Serene (o seu nome aparece em várias fontes como Sherini,
Sheria, Serenus, Zonoria, Saüra) apareceu como o Messias. A ocasião
imediata para a sua aparição pode ter sido a restrição das liberdades
dos Judeus pelo Califa Omar II (717-720) e seus esforços de
proselitismo. De uma perspectiva política, este Messias prometia a
expulsão dos Muçulmanos e a restauração dos Judeus na Terra Santa. Como
Abu 'Isa and Yudghan, Serene foi também um reformador religioso. Ele era
hostil ao Judaísmo Rabínico. Os seus seguidores não observavarm as leis
da alimentação, as preces instituidas por rabinos e a proibição contra o
"vinho de libação". Eles trabalhavam no segundo dia das festividades,
não escreviam documentos para registrar casamentos e divórcios tal como
as prescrições do Talmud, e não aceitaram as proibições do Talmud quanto
ao casamento com parentes próximos.[10] Serene foi preso. Trouxeram-no
perante o Califa Yazid, a quem declarou ter agido apenas por piada, pelo
que foi entregue aos Judeus para castigo. Os seus seguidores foram
recebidos de volta ao grupo religioso original após terem renunciado à
heresia.

Messias durante as Cruzadas

Sob a influência das
Cruzadas, o número de Messias aumentou, sendo que o século XII conheceu
vários. Um apareceu em França (c. 1087) e foi assassinado pelos
franceses. Outro apareceu na Província de Córdova (c. 1117), e outro
ainda em Fez (c. 1127). Destes três nada se conhece que não a menção de
Maimonides "Iggeret Teman" (carta aos judeus Iemenitas).

David Alroy

O
próximo movimento Messiânico importante apareceu outra vez na Pérsia.
David Alroy ou Alrui, nascido no Curdistão, declarou-se por volta de
1160 como um Messias. Tirando partido da sua popularidade pessoal, das
fraquezas do Califado e do descontentamento dos Judeus, a quem foram
impostas pesadas taxas, ele montou um esquema político, afirmando ter
sido enviado por Deus para libertar os Judeus da opressão pelos
Muçulmanos e liderá-los de volta a Jerusalém. Com este objectivo, ele
intimou os guerreiros judeus do distrito vizinho do Adherbaijan e seus
correligionários em Mosul e Bagdad para virem apoiar a captura de
Amadia. A partir daí, a sua carreira está rodeada de lendas. O seu
movimento falhou, e diz-se que teria sido assassinado, enquanto dormia,
pelo seu próprio sogro. Uma taxa pesada foi imposta aos Judeus após esta
revolta. Após a sua morte, Alroy teve muitos seguidores em Khof,
Salmas, Tauris, e Maragha, e estes formaram uma seita chamada dos
Menahemistas, com origem no nome Messiânico "Menahem," assumido pelo seu
fundador.

No Iêmen

Pouco tempo depois de Alroy, um
alegado anunciador do Messias apareceu no Iêmen (em 1172) numa altura em
que os Muçulmanos estavam tentando converter os Judeus que ali viviam.
Ele declarou que as desgraças deste tempo eram um prognóstico da vinda
do reino Messiânico, e ordenava aos Judeus que dividissem a sua
propriedade com os pobres. Este pseudo-messias foi tematizado pelo
"Iggeret Teman" de Maimónides. Ele continuou a sua actividade por um
ano, tendo depois sido preso pelas autoridades muçulmanas e decapitado
após a sua própria sugestão, diz-se, de forma a poder provar a verdade
da sua missão ao retornar à vida.

Abraão Abulafia

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Abraao10

Com
Abraão ben Samuel Abulafia (Hebreu: אברהם בן שמואל אבולעפיה) (Saragoça,
Espanha, 1240; morreu depois de 1291 em Comino, Malta), o cabalista,
começa a tradição de pseudo-Messias cujas actividades são profundamente
influenciadas pelas suas especulações cabalísticas.

Como
resultado dos seus estudos místicos, Abulafia começou a acreditar que
era um profeta, e num livro profético publicado em Urbino (1279) ele
declarou que Deus lhe tinha falado. Em Messina, na ilha da Sicília, onde
foi bem recebido e ganhou discípulos, declarou ser o Messias e anunciou
1290 como o ano do início da era messiânica. Solomon ben Adret, a quem
apelaram para julgar quanto às afirmações de Abulafia, condenou-o, e
algumas congregações declararam-se contra ele. Perseguido na Sicília,
foi para a ilha de Comino, próximo de Malta (c. 1288), ainda afirmando
nas suas escritas a sua missão messiânica. Dois dos seus discípulos,
José Gikatilla e Samuel, ambos de Medinaceli, declararam mais tarde
serem profetas e milagreiros. O último profetizou em linguagem mística
em Ayllon em Segóvia o advento do Messias .

Nissim ben Abraham

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Athens10

Um
outro pretenso profeta foi Nissim ben Abraham, activo em Ávila. Os seus
seguidores diziam que apesar de analfabeto, tinha sido favorecido
subitamente por um anjo, com o poder de escrever um livro místico "A
maravilha da Sabedoria". De novo, apelaram a Solomon ben Adret, que
duvidou da pretensão profética de Nissim e aconselhou investigação
cuidadosa. O profeta continuou a sua actividade, no entanto, e fixou até
o último dia do quarto mês, Tammuz, 1295, como a data da vinda do
Messias. Os crentes prepararam-se para o evento jejuando e dando para a
caridade, e reuniram-se no dia designado. Mas em vez de encontrarem o
Messias, alguns viram pequenas cruzes presas aos seus vestimentos,
talvez colocadas por descrentes para ridicularizar o movimento. Na sua
decepção, alguns dos seguidores de Nissim ter-se-iam convertido ao
Cristianismo. Não se sabe o que aconteceu ao profeta.

Moisés Botarel de Cisneros

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Moisas10

Um
século depois, outro falso Messias surgiu. Este pretendente a Messias
seria Moses Botarel of Cisneros.[11] Um dos seus aderentes terá sido
Hasdai Crescas. A sua relação é referida por Jerónimo da Santa Fé no seu
discurso na disputação de Tortosa em 1413.

Asher Lemmlein

Em
1502, Asher Lemmlein (Lämmlein), um alemão proclamando ser um
anunciador do Messias, apareceu em Ístria, perto de Veneza, e anunciou
que se os Judeus fossem penitentes e praticassem a caridade, dentro de
seis meses viria o Messias, e um pilar de nuvens e de fumo iria preceder
os Judeus no seu regresso a Jerusalém. Ele teve seguidores em Itália e
na Alemanha, mesmo entre Cristãos. Em obediência às suas preces, as
pessoas jejuaram, rezaram e deram esmolas para preparar a vinda do
Messias, e o ano ficou conhecido como o "ano da penitência". Mas o
"Messias" terá morrido ou desaparecido (ver Lemmlein Asher).

Reuveni e Salomão Molko

Entre
os pseudo-messias há que incluir David Reuveni e Salomão Molko. O
primeiro afirmou ser o embaixador e irmão do Rei de Khaibar, uma cidade e
antigo distrito da Arábia, onde os descendentes das "tribos perdidas"
de Rubem e Gad supostamente viviam. Pediu ao Papa e a potências
europeias que lhes fornecessem canhões e armas de fogo para a guerra com
os Muçulmanos que, disse, impediam a união dos Judeus que viviam nos
dois lados do Mar Vermelho. Negou expressamente ser um Messias ou um
profeta [12]), dizendo que era apenas um guerreiro.

A boa-vontade
com que foi acolhido pelo Papa em 1524, a audiência que lhe foi
concedida nas cortes portuguesas em 1525 (a convite do Rei D. João III),
onde recebeu pela primeira vez a promessa de ajuda e a pausa temporária
na perseguição aos Marranos, fez crer a estes judeus portugueses e
espanhóis que Reuveni era um precursor do Messias. Selaya, inquiridor de
Badajoz, queixou-se ao Rei de Portugal que um Judeu vindo do Oriente
(referindo-se a Reuveni) tinha suscitado aos Marranos espanhóis a
esperança de que o Messias chegaria e iria liderar Israel de todas as
suas terras de volta à Palestina, e que tinha mesmo encorajado a actos
públicos.[13] Um espírito de expectativa cresceu durante a estadia de
Reuveni em Portugal. Uma mulher marrana da região de Herara, em Puebla
de Alcocer declarou ser uma profeta, teve visões, e prometeu liderar os
seus correligionários para a Terra Santa. Foi queimada viva, juntamente
com quem acreditava nela.

Isaac Luria

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Isaac_10

Isaac
Luria (Isaac ben Solomon Ashkenazi Luria) foi um seguidor judeu da
Cabala (misticismo esotérico) e reivindicou ser o Messias. Mais tarde, o
seu discípulo e seguidor Hayyim Vital Calabrese foi tido como o Messias
por alguns judeus da Palestina. Ambos afirmaram serem Messias
Efraíticos, anunciadores do Messias Davídico.

Isaac Luria (n.
1534 em Jerusalém; f. 1572 em Safed, Israel) ensinava no seu sistema
místico a transmigração e superfetação das almas, e acreditava ele
próprio possuir a alma do Messias da casa de José, e ter como missão
apressar a vinda do Messias da linha de David através do melhoramento
místico das almas.

Tendo desenvolvido o seu sistema Cabalístico
no Egipto sem no entanto conseguir ali muitos seguidores, ele foi para
Safed, Israel, por volta de 1569. Foi ali que conheceu Hayyim Vital
Calabrese, a quem revelou os seus segredos e através de quem assegurou
muitos seguidores. A estes, ensinou secretamente o seu messianismo. Ele
acreditava que a era messiânica iria ter ínicio no princípio da segunda
metade do segundo dia (do ano 1000) após a destruição do templo de
Jerusalém, ou seja, em 1568.

Com a morte de Luria, Hayyim Vital
Calabrese (n. 1543; f. 1620 em Damasco) reivindicou ser o Messias
Efraíta e pregou o breve advento da era Messiânica. Em 1574, Abraão
Shalom, um pretendente a Messias Davidico, comunicou a Vital, dizendo
que ele (Shalom) era o Messias Davidico, enquanto que Vital era o
Messias da casa de José. Ele pediu a Vital que fosse a Jerusalém e que
ali ficasse pelo menos dois anos, com o que o espírito divino iria
chegar-lhe.

Shalom disse a Vital, para além disso, que não
receasse a morte, o destino do Messias Efraíta, já que ele iria tentar
salvá-lo dessa perdição.

Sabbatai Zevi

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Sabbat10

O
movimento messiânico mais importante de todos, e um cuja influência
atingiu todo o mundo judaico, tendo durado em vários sítios mais de um
século, foi o movimento de Sabbatai Zevi (1626- 1676).

Sabbatai
sofria de crises de tristeza, seguidas de período de grande alegria e
actividade; tem sido sugerido que ele seria um doente bipolar
(maníaco-depressivo). Um dia Sabbatai foi ao encontro de Nathan de Gaza
(1644-1680), uma espécie de adivinho e curandeiro, na esperança de
encontrar a solução para os seus males. Nathan reconhece-o como Messias e
incute-lhe essa ideia; Sabbatai deve a Nathan a elaboração da teologia
deste movimento messiânico, uma vez que Sabbatai nada escreveu e não
apresentou nenhuma mensagem original.

Em Setembro de 1665, na
cidade de Esmirna, diante de uma multidão em delírio, Sabbatai
declara-se Messias de Israel. Seis meses depois, Sabbatai dirige-se para
Constantinopla, provavelmente com o objectivo de converter os
muçulmanos. Em Fevereiro de 1666 é preso por ordem de Mustafá Paxá que
lhe apresentou duas alternativas: a conversão ao Islão ou a morte. Para
escapar à morte, Sabbatai renuncia ao Judaísmo e converte-se à religião
muçulmana. Nathan de Gaza e os outros seguidores interpretaram a sua
apostasia como a prova de que ele era realmente o Messias: os actos de
redenção são aqueles que causam mais escândalo. Ver o artigo Sabbatai
Zevi para mais detalhes.

Pseudomessias sabbatainianos

Após
a morte de Sabbatai seguiu-se uma linha de messias putativos. Jacob
Querido, filho de Joseph Filosof, e irmão da quarta mulher de Sabbatai,
tornou-se líder dos Shabbethanos em Salónica, sendo visto como a
encarnação de Shabbethai. Ele afirmava-se filho de Sabbatai e adoptou o
nome Jacob Tzvi. Com 400 seguidores, ele converteu-se ao Islão por volta
de 1687, formando uma seita chamada Dönmeh. Ele próprio chegou mesmo a
peregrinar a Meca (c. 1690). Após a sua morte, o seu filho Berechiah ou
Berokia sucedeu-o (c. 1695-1740).

Vários seguidores de Sabbatei
declararam-se eles próprios Messias. Miguel Abraham Cardoso (1630 -
1706), nascido de pais marranos, pode ter sido iniciado no movimento
Shabbethaniano por Moisés Pinheiro em Livorno. Ele tornou-se um profeta
do Messias, e quando o último se converteu ao Islão, ele chamou-o de
traidor, dizendo que é necessário que o Messias se conte entre os
pecadores por forma a expiar a idolatria de Israel.

Ele aplicou a
passagem de Isaías LIII a Sabbatai, e enviou epístolas que provariam
que ele era o verdadeiro Messias, chegando mesmo a sofrer a perseguição
por defender a sua causa. Mais tarde, considerou-se um Messias Efraíta,
argumentando com alegadas marcas no seu corpo que o provariam. Pregou e
escreveu sobre vinda em breve do Messias, marcando datas diferentes, até
que acabou por morrer.

Mordecai Mokia

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! A_era_10

Outro
seguidor de Shabbethai que lhe permaneceu fiel, Mordecai Mokia, ou
Mordekay Mokiah ("o admoestador") de Eisenstadt, também pretendeu ser um
Messias. O seu período de actividade foi de 1678 a 1682 ou 1683.

Defendeu
inicialmente que Shabbethai era o verdadeiro Messias e que a sua
conversão tinha sido necessária por motivos místicos. Pregava que este
não morrera mas que se iria revelar dentro de três anos após a sua
suposta morte, e apontou para as perseguições de Judeus em Oran
(Espanha), na Áustria, e em França, e a pestilência na Alemanha como
presságios da sua vinda.

Encontrou seguidores entre judeus da
Hungria, Morávia e da Boémia. Dando um passo mais, ele declarou ser o
Messias Davídico. Shabbethai, de acordo com ele, passou apenas a ser o
Messias Efraíta. Como tinha sido rico, significava que não poderia
executar a redenção de Israel. Ele, Mordecai, sendo pobre, era o Messias
verdadeiro e ao mesmo tempo a encarnação da alma do Messias efraíta.

Judeus
italianos, ouvindo falar dele, convidaram-no a ir até Itália. Viajou
para a Itália por volta de 1680, tendo sido bem recebido em Reggio e
Modena. Falou das preparações messiânicas que teria que fazer em Roma, e
deu a entender que talvez adoptasse o Cristianismo exteriormente.
Denunciado à Inquisição ou aconselhado a deixar a Itália, ele regressou à
Boémia, onde se diz que se tornou demente. A partir deste tempo, uma
seita começou a tomar forma ali, e persistiu até à era Mendelssoniana.

Outro
pretendente a Messias Shabbethaniano foi Löbele Prossnitz. Ele ensinou
que Deus tinha dado o domínio do mundo ao "pio", isto é, aquele que
entrara nas profundezas da Cabala. Tal representação de Deus tinha sido
Shabbethai, cuja alma tinha passado para outros homens "pios", Jonathan
Eybeschütz e ele próprio.

Outro, Isaías Hasid (um cunhado do
Shabbethaniano Judah Hasid), que vivia em Mannheim, afirmou secretamente
ser o Messias ressuscitado apesar de ter publicamente abjurado de
quaisquer crenças Shabbethanianas.

Jacob Frank

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Jacob_10

Jacob
Frank (n. 1726 em Podolia; f. 1791), fundador dos franquistas, também
afirmou ser o Messias. Na sua juventude tinha tido contacto com o
Dönmeh. Ele ensinava que era uma reencarnação do Rei David. Tendo
assegurado alguns seguidores entre os Judeus da Turquia e de Valáquia
(na actual Roménia), ele veio em 1755 até à Podolia, onde os
Shabbethanianos necessitavam de um líder, e revelou-se como a
reencarnação da alma de Berechiah.

Enfatizou a ideia do "rei
sagrado" que seria ao mesmo tempo Messias, tendo-se denominado
apropriadamente de "santo señor". Os seus seguidores afirmam que
realizou milagres, tendo chegado mesmo a rezar-lhe.

O seu
objectivo (e o da sua seita) era o de arrancar pela raiz o Judaísmo
rabínico. Foi forçado a deixar Podolia; e seus seguidores foram
perseguidos.

Regressando em 1759, aconselhou os seus seguidores a
converterem-se ao cristianismo. Cerca de 1000 deles converteram-se,
tornando-se polacos gentios com origens judaicas. Ele próprio
converteu-se em Varsóvia em Novembro de 1759.

Mais tarde, a sua
insinceridade foi exposta, e foi emprisionado por heresia, permanecendo
no entanto, mesmo encarcerado, o líder de sua seita.

Menachem Mendel Schneerson

PORQUE OS MESSIAS QUE JÁ VIERAM NÃO SÃO O MESSIAS PROMETIDO POR DEUS AO MUNDO! Menach10

Entre
a linha Chabad Lubavitch do Judaísmo chassídico houve um crescente
fervor messiânico nos finais da década de 1980 e princípios da década de
1990, devido à crença que o seu líder, Menachem Mendel Schneerson
estaria prestes a revelar-se como o Messias. A morte de Schneerson em
1994 abateu um pouco este sentimento, apesar de muitos seguidores de
Schneerson ainda acreditarem que ele é o Messias e que irá regressar em
devido tempo.

Ver também

Messianismo
Lista de pessoas proclamadas Messias
Saoshyant

Referências

1 ↑ Josephus, "B. J." ii. 13, §; 4; idem, "Ant." xx. 8, §; 6
2 ↑ Matt. xxiv. 24
3 ↑ Atos 5 v. 37
4 ↑ Talmud (tratado Sanhedrin 98b)
5 ↑ Números xxiv. 17
6 ↑ Talmud tracate Sanhedrin 97b
7 ↑ (Sanh. 97b) ou 471 ('Ab. Zarah 9b)
8 ↑ (Socrates, "Historia Ecclesiastica," vii. 38; Grätz, "Gesch." 3d ed., iv. 354-355)
9 ↑ Para outras formas do seu nome ver e para a sua seita ver "J. Q. R." xvi. 768, 770, 771; Grätz, l.c. v., notas 15 e 17
10 ↑ Grätz, l.c. nota 14
11 ↑ Grätz (l.c. viii. 404)
12 ↑ Fuenn, "Keneset Yisrael," p. 256
13 ↑ Grätz, l.c. ix. 532
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