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BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
+2
RENATO
Marcia
6 participantes
NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS :: Os que Renunciaram O Ministério a favor da CCB a favor :: RENATO Noticias evangélicas..clic aqui
Página 1 de 1
BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
A paz de Deus a todos!!
Irmãos acredito que todos nós fomos ensinados a buscar a Palavra ou ja ouvimos em testemunhos irmãos ou irmãs relatarem que buscaram a Palavra para fazer algo tipo mudança de casa,trabalho,compra etc.. Eu mesma ja busquei várias vezes,teve um caso aqui que uma irmã queria se mudar para outro estado e a irmandade pegou no pé dela e de seu esposo pois eles não buscaram a Palavra ou confirmação de Deus para ir embora.
Então foi um auê,teve muitas ''revelações'' de que a prova chegaria antes da familia da irmã no novo endereço,que o desemprego ia bater,necessidade,enfermidades etc...Pois não devemos fazer nada sem buscar a Palavra se não Deus não nos abençoa e sim prova,aqui é assim..
mesmo assim eles foram,graças a Deus estão muito bem,mesmo tendo passado por algumas turbulências devido a mudança.
Agora pergunto os irmãos buscam a permissão de Deus em todas ocasiões?!
Irmãos acredito que todos nós fomos ensinados a buscar a Palavra ou ja ouvimos em testemunhos irmãos ou irmãs relatarem que buscaram a Palavra para fazer algo tipo mudança de casa,trabalho,compra etc.. Eu mesma ja busquei várias vezes,teve um caso aqui que uma irmã queria se mudar para outro estado e a irmandade pegou no pé dela e de seu esposo pois eles não buscaram a Palavra ou confirmação de Deus para ir embora.
Então foi um auê,teve muitas ''revelações'' de que a prova chegaria antes da familia da irmã no novo endereço,que o desemprego ia bater,necessidade,enfermidades etc...Pois não devemos fazer nada sem buscar a Palavra se não Deus não nos abençoa e sim prova,aqui é assim..
mesmo assim eles foram,graças a Deus estão muito bem,mesmo tendo passado por algumas turbulências devido a mudança.
Agora pergunto os irmãos buscam a permissão de Deus em todas ocasiões?!
Marcia- Mensagens : 1319
Pontos : 2770
Data de inscrição : 01/07/2011
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
Irmã a paz de Deus !!
Sim por muito tempo fiz isso ,e saia por ai para que se confirmar por duas ou três ou mais vezes ,e estas consultas é para tudo emprego ,negocio ,viagens ,mudanças etc etc mas o ministério de uma prova que este negocio de consulta Guru pode ser um costume humano uma furada ,pois sobre o caso de umas consultas sentimentais ,eles mudaram de opinião veja os casamentos do púlpito
https://oulorivallanforumeir.forumeiros.com/t373-jorge-couri-proibe-profetadas-de-casamento-na-ccb-depois-de-97-anos-da-existencia-de-tal-pratica-no-meio-deles?highlight=jorge+cure+proibe+profetadas
Sim por muito tempo fiz isso ,e saia por ai para que se confirmar por duas ou três ou mais vezes ,e estas consultas é para tudo emprego ,negocio ,viagens ,mudanças etc etc mas o ministério de uma prova que este negocio de consulta Guru pode ser um costume humano uma furada ,pois sobre o caso de umas consultas sentimentais ,eles mudaram de opinião veja os casamentos do púlpito
Admin escreveu:
Jorge Couri Proíbe profetadas de casamentos na CCB
JORGE COURI PROÍBE “PROFETADAS” DE CASAMENTO NA CCB DEPOIS DE 97 ANOS DA EXISTÊNCIA DE TAL PRÁTICA NO MEIO DELES.
Durante
quase 1 século a CCB praticou a “busca da palavra para confirmação de
casamento”, e como era de se esperar muitas falsas profecias foram
feitas confirmando casamentos entre os jovens da mocidade da CCB.Nas
reuniões de mocidade e mesmo nos cultos normais era coisa comum entre a
irmandade da CCB “buscar a palavra para confirmação de casamento”, o que
era até mesmo incentivado pelos anciãos e cooperadores.Mas agora,
depois de 97 anos, o Ministério Oficial da CCB resolveu mudar as regras
do jogo, e assume em circular recente que houve muitas falsas profecias
e, portanto não devem mais se envolver em casamentos.Confira trecho da
circular do Corpo Governante da CCB onde é proibido aos
profetas-pregadores pregar confirmação de casamento:“
Não nos envolvamos em casamentos, de modo a dizer na pregação que o Senhor
“preparou para ti este irmão” ou “preparou para ti esta irmã”
.
Um pregador, em sua precipitação, até mencionou o nome da jovem,
dizendo-lhe que determinado irmão era preparado por Deus para ela. Ela
não amava o rapaz, mas casou-se por temor a pregação. Arruinou-se o
casamento e o pregador caiu em descrédito. Casamento é obra de Deus nos
corações dos interessados que, sem dúvida alguma, devem sentir amor
recíproco para se unirem em matrimônio. É assunto entre os dois e Deus.”
(Trecho da circular de abril de 2007 elaborada pelo Ministério Oficial
da CCB)
O fato interessante a se destacar é a falsidade e dissimulação desses anciãos, ao se referirem
a
“um pregador que em sua precipitação citou até o nome da jovem e do
irmão, e depois quando o casamento faliu o pregador caiu no descrédito”
,
como se fosse apenas um caso isolado, o que na verdade é coisa comum
acontecer entre eles, inclusive com os próprios anciãos que assinaram a
tal circular, pois se não pregaram confirmação de casamento como anciãos
pregaram quando ainda eram cooperadores de jovens ou mesmo de
adultos.Essa história de dizer que foi um pregador que errou e caiu no
descrédito é só para disfarçar e não ter que assumir que todos os
pregadores da CCB (anciãos, cooperadores e cooperadores de jovens) um
dia já pregaram confirmação de casamento, inclusive porque sempre foi
prática comum na CCB “buscar a palavra” para tudo.Quem não se casou na
CCB por “confirmação da palavra” foram apenas os que já eram casados
quando ingressaram na CCB, pois todos que eram solteiros quando foram
para lá, ou que nasceram dentro da CCB e se casaram lá “buscaram a
palavra” para isso.Mas agora o Corpo Governante da CCB foi obrigado a
assumir que eram todas falsas profecias que confirmavam casamento entre
eles, e que casamento é só entre os interessados e Deus. O que fazer
agora com os casamentos arruinados que foram construídos sobre o
alicerce das falsas profecias da CCB?
antos casos de famílias
destruídas por causa dos falsos profetas “casamenteiros” da CCB?A
Palavra de Deus (Bíblia) é clara ao ensinar sobre o casamento (I
Coríntios 7), mas nunca mandou “buscar palavra de confirmação para
casamento”, e nem Jesus ou seus apóstolos deram tal instrução para a
Igreja do Novo Testamento.Essa prática fanática teve origem no arraial
de falsos profetas que é a CCB, e não na Bíblia Sagrada (infalível e
inerrante Palavra de Deus).“
Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Não
deis ouvidos às palavras dos profetas, que entre vós profetizam;
fazem-vos desvanecer; falam da visão do seu coração, não da boca do
SENHOR.” –(Jeremias 23:16)
Porque eles vos profetizam falsamente em meu nome; não os enviei, diz o SENHOR.” – (Jeremias 29:9)
MINISTÉRIO DA REFORMA DA CCBBatalhando pela fé cristã genuinamente bíblica
www.ministeriodareforma.com.http://www.ccbverdade.com.br/2010-profecasamento.htm
https://oulorivallanforumeir.forumeiros.com/t373-jorge-couri-proibe-profetadas-de-casamento-na-ccb-depois-de-97-anos-da-existencia-de-tal-pratica-no-meio-deles?highlight=jorge+cure+proibe+profetadas
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
a paz de deus, meus irmaos
bucar tudo bem, agora o problema é a carnalidade que estão na frente do povo.
bucar tudo bem, agora o problema é a carnalidade que estão na frente do povo.
Profeta ccb- Mensagens : 359
Pontos : 494
Data de inscrição : 28/09/2011
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
Esses dias a minha tia que é da obra da piedade, relatou um acontecimento para minha mãe.
O irmão cooperador de jovens que era viúvo, já alguns anos, ligou para uma irmã que já está na meia idade, e que exerce o cargo de auxiliar de jovens na igreja. O irmão disse a essa irmã que Deus havia revelado ela para ser a esposa dele, e contou que tinha sido confirmado. A irmã foi pega um pouco de surpresa e ficou sem ação, porem pediu um tempo para poder aceitar o pedido. Passado alguns dias essa irmã recebeu novamente a ligação do cooperador de jovens, o qual disse que tinha se enganado e na verdade era outra irmã que Deus tinha revelado para ser a esposa dele. Inclusive casou-se com essa outra irmã a uma semana atrás.
Essa irmã ficou decepcionada, entregou o cargo de auxiliar de jovens, e disse que vai viajar para Minas Gerais, ficar uns três meses fora, pois ficou muito desgostosa com a situação.
Agora você ai da poltrona, você levaria as palavras pregadas por esse irmão a sério?
Dá para pegar uma palavra de confirmação desse ministro?
RENATO- Mensagens : 978
Pontos : 1469
Data de inscrição : 18/05/2010
Idade : 59
Localização : São Paulo
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
RENATO escreveu:
Esses dias a minha tia que é da obra da piedade, relatou um acontecimento para minha mãe.
O irmão cooperador de jovens que era viúvo, já alguns anos, ligou para uma irmã que já está na meia idade, e que exerce o cargo de auxiliar de jovens na igreja. O irmão disse a essa irmã que Deus havia revelado ela para ser a esposa dele, e contou que tinha sido confirmado. A irmã foi pega um pouco de surpresa e ficou sem ação, porem pediu um tempo para poder aceitar o pedido. Passado alguns dias essa irmã recebeu novamente a ligação do cooperador de jovens, o qual disse que tinha se enganado e na verdade era outra irmã que Deus tinha revelado para ser a esposa dele. Inclusive casou-se com essa outra irmã a uma semana atrás.
Essa irmã ficou decepcionada, entregou o cargo de auxiliar de jovens, e disse que vai viajar para Minas Gerais, ficar uns três meses fora, pois ficou muito desgostosa com a situação.
Agora você ai da poltrona, você levaria as palavras pregadas por esse irmão a sério?
Dá para pegar uma palavra de confirmação desse ministro?
Irmão Renato este comentário seu me fez lembrar de um conselho de uma irmã,ela me disse que sua mãe fala que não é bom a gente se ''misturar'' (conviver) com os irmãos do ministério pois acaba sabendo ou vendo coisas da vida deles que não condiz com a vida de um cristão e a gente acaba na hora do culto, da Palavra em questão lembrando do fato,acho que perde um pouco do ''encanto'' a maioria imagina que ministério são todos santos,perfeitos..
Marcia- Mensagens : 1319
Pontos : 2770
Data de inscrição : 01/07/2011
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
<blockquote>
Os Perigos da Adivinhação
Autor: Pastor Bob DeWaay
</blockquote>
<blockquote>
<blockquote>
"Quando entrares na terra que o
SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações
daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu
filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um
espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo
aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas
abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deuteronômio 18-12].
</blockquote>
Recentemente, fui convidado a pregar em um seminário.
Antes da reunião, almocei com alguns professores, um dos quais tinha
trabalhado por muitos anos como missionário em Taiwan. O ex-missionário
contou a seguinte história que ilustra a realidade do mundo espiritual:
<blockquote>
Um menino de doze anos, em Taiwan, estava tendo
algumas experiências estranhas. Ele tinha a impressão que alguém sempre o
estava seguindo, mas quando ele se virava e olhava para trás, não via
ninguém. Algumas vezes na manhã após uma noite de sono ruim, ele se
sentia machucado e disse aos seus pais que alguém tinha batido nele à
noite, enquanto ele dormia. Os pais do menino o levaram aos médicos, mas
estes não conseguiram encontrar nada de errado. Finalmente, os pais o
levaram a um vidente cego — que tinha a reputação de conseguir sentir o
mundo espiritual.
O vidente disse ao menino e aos seus pais que havia
um irmão gêmeo e que a outra criança tinha morrido ao nascer. Isso, é
claro, era do conhecimento dos pais, mas poucas pessoas sabiam sobre o
fato, pois a família o mantinha em segredo. O vidente também disse que
os problemas do menino eram causados pelo espírito do irmão gêmeo
falecido, que estava com raiva por ter sido negligenciado. Os pais não o
estavam venerando com fidelidade e provendo para ele no mundo
espiritual. Portanto, o espírito dele os estava punindo e assediando o
filho deles (o irmão gêmeo sobrevivente). A solução era erguer um altar
para o espírito do falecido, venerá-lo com alimentos e com incenso, e
queimar notas de dinheiro em seu favor. Quando a família fez isso,
conforme as instruções, as estranhas experiências do menino cessaram.
[1].
</blockquote>
Alguém pode perguntar: "Como isso pode ter
funcionado?" A resposta é que Satanás tem boas razões para fazer isso
funcionar. Os espíritos que estavam atormentando a criança estavam
fazendo aquilo que os espíritos malignos gostam de fazer. O vidente
estava conectado com o conhecimento espiritual real. Os espíritos
contaram ao vidente a respeito do irmão gêmeo. Os espíritos deram ao
vidente a "prescrição" e os outros espíritos pararam de atormentar
porque com isso, fizeram com que toda a família imergisse nas crenças
animistas da adoração aos espíritos. Imagine quão sólidas serão as
crenças deles e quão difícil será para eles se converterem a Jesus
Cristo. A adivinhação e o espiritismo funcionam — isto é o que torna o
perigo tão grande. As enganações que não funcionam têm vida curta.
A Natureza e História da Adivinhação
O erudito em Antigo Testamento Eugene H. Merrill dá uma definição geral da adivinhação: "A
frase 'praticantes de adivinhação' refere-se geralmente a todo o
conjunto de meios de se obter conhecimento dos deuses, independente de
qualquer técnica em particular." [2].
Aqui está outra definição: "A prática de tomar decisões ou predizer o futuro por meio da leitura dos sinais e dos presságios." [3].
Todas as sociedades pagãs, antigas e modernas,
praticam a adivinhação. As pessoas nessas sociedades sabiam que viviam
em um mundo de "deuses" e de seres espirituais e que precisavam de meios
de obter informações sobre os espíritos que supostamente criavam o bom e
o mau destino. Várias técnicas foram desenvolvidas para obter esse
conhecimento. Não há limite lógico para a variedade de técnicas que
podem funcionar. Essas técnicas persistem porque funcionam com alguma
precisão e os espíritos estão mais do que dispostos a fornecer suas informações enganosas.
Existem categorias de adivinhação que foram muito comuns no mundo antigo. A prática da astrologia
surgiu porque os planetas eram anomalias no sentido que seguiam um
curso diferente do movimento das estrelas. As pessoas costumavam
examinar o fígado ou as entranhas dos animais para obter informações dos
deuses. Isso é mencionado na Bíblia. "Porque o
rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos, para
fazer adivinhações; aguçará as suas flechas, consultará as imagens,
atentará para o fígado." [Ezequiel 21] O que eles estavam
procurando era encontrar anormalidades que pudessem ser lidas como
presságios. As setas podiam ser derrubadas ou lançadas no chão e a
direção ou padrão em que elas caíam podiam ser lidos como indicação de
onde atacar. [5].
Nem todas as formas de adivinhação tinham que ver com
a leitura de anomalias. Algumas formas eram modos de fazer contato
direto com os espíritos. A necromancia é uma delas. "A
necromancia, a consulta dos espíritos dos mortos (Levítico 19:31; Isaías
8:19 e 19:3) é um modo de obter conhecimento prévio de uma fonte
sobrenatural que era ilícita entre os judeus... mas lícita entre os
outros povos." [6] O que a adivinhação está sempre buscando é informações secretas, sejam do passado, do presente, ou do futuro.
A adivinhação está freqüentemente vinculada com a feitiçaria, os encantamentos, e outras práticas. Por exemplo: "E
deixaram todos os mandamentos do SENHOR seu Deus, e fizeram imagens de
fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e adoraram
perante todo o exército do céu, e serviram a Baal. Também fizeram passar
pelo fogo a seus filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhações, e
criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mau aos olhos do
SENHOR, para o provocarem à ira. Portanto o SENHOR muito se indignou
contra Israel, e os tirou de diante da sua face; nada mais ficou, senão
somente a tribo de Judá." [2 Reis 17:16-18].
A frase "fizeram passar pelo fogo a seus filhos e
suas filhas" é também mencionada em Deuteronômio 18:10 junto com a
adivinhação. É bem possível que no contexto isso se refira a uma forma
específica de adivinhação, e não ao sacrifício de crianças.
Possivelmente, era uma forma de adivinhação que envolvia a interrogação
pelo fogo. A natureza exata da prática não é clara. Mas o que é claro é
que era uma prática pagã associada com a adivinhação e que era proibida
por Deus. Em muitas passagens, diversos termos intimamente relacionados
são citados para mostrar que toda essa atividade é proibida. Por
exemplo, falando a respeito do rei Manassés: "E
até fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era
agoureiro e ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que
era mau aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira." [2 Reis 21:6].
Existem algumas práticas que podem ser vistas como
adivinhação em um sentido pagão, ou algo que Deus usa. Um exemplo disso é
a interpretação de sonhos e outra é o lançamento de sortes. Há um termo
técnico para a interpretação de sonhos que é descrito como segue: "Oniromancia,
a interpretação de sonhos, é tolerada no Antigo Testamento (Gênesis
40:5-8; Daniel 1:17). As narrativas atribuem a interpretação
completamente a Iavé, excluindo aqueles que eram treinados nas
disciplinas da interpretação de sonhos (que era de enorme interesse no
Egito e na Mesopotâmia)." [8] Na Bíblia, Deus forneceu a
interpretação de sonhos quando quis a indivíduos específicos, como José e
Daniel. A interpretação pagã dos sonhos era uma arte praticada como
outras formas de adivinhação. Um sonhador de sonhos precisava ser
julgado como um profeta, como veremos quando discutirmos Deuteronômio
13:1-5. Posteriormente, discutiremos o uso correto e incorreto dos
sonhos.
A prática de lançar as sortes (fazer sorteios) para
determinar a decisão do Senhor era permitida em certas circunstâncias. O
Urim e Tumim no peitoral de Arão evidentemente serviam a esse propósito
(veja Êxodo 28:30 e Números 27:21). A passagem a seguir mostra que
Deus nem sempre respondia: "E perguntou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas." [1 Samuel 28:6] Quando isso aconteceu, Saul afastou-se daquilo que Deus tinha ordenado: "Então
disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito
de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados
lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de
adivinhar." [1 Samuel 28:7].
Qualquer um dos meios que Deus tinha prescrito, seja
sonhos, profetas, ou o lançamento de sortes, poderia ser mal-empregado.
Os meios que Deus forneceu no Antigo Testamento somente poderiam ser
usados pelas pessoas que Ele realmente tinha chamado e do modo como Ele
tinha prescrito. Posteriormente discutiremos os testes que o Senhor dá
para determinar se essas pessoas são legítimas. Também é importante
observar que todos os outros métodos da buscar informações espirituais
são ilegítimos em todos os casos.
Por Que Deus Proíbe a Adivinhação?
A Bíblia proíbe a adivinhação porque ela envolve o desejo ardente de obter conhecimento secreto que Deus preferiu não revelar. "As
coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas
nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos
todas as palavras desta lei." [Deuteronômio 29] Esse desejo de obter conhecimento proibido tem suas raízes no primeiro pecado do homem. "Então
a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe
que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis
como Deus, sabendo o bem e o mal." [Gênesis 3-5] Satanás
tentou Eva com um desejo de conhecer aquilo que Deus preferiu não
revelar e assim transgrediu a fronteira entre o Criador e a criatura.
Eva e depois Adão sucumbiram a essa tentação (Gênesis 3:6) A adivinhação é uma tentativa de obter conhecimento proibido.
Existem somente duas fontes legítimas de conhecimento
que estão disponíveis para nós: 1) As coisas reveladas por Deus; 2)
Aquilo que pode ser aprendido por meio da revelação geral. Aquilo que
está revelado por Deus está contido na Bíblia. A revelação geral está
limitada àquilo que pode ser aprendido por meio dos sentidos físicos e
as implicações racionais daquilo que é visto na criação.
O que é proibido é a informação secreta, não
disponível pelos meios comuns de aprendizado e não revelada por Deus. A
adivinhação envolve várias técnicas para obter essas informações
espirituais. Por exemplo, no caso da criança que foi levada ao vidente,
tivesse havido um interrogatório e os resultados de cuidadosa
investigação descoberto que a criança teve um irmão gêmeo que morreu,
essa seria uma fonte legítima de informação. Que influência, se é que
existente, esse fato exercia sobre a criança somente poderia ser
discernido na medida em que a evidência e as implicações racionais
pudessem fornecer. Entretanto, a informação do vidente, embora
verdadeira pelo menos no que se refere ao fato da morte do irmão gêmeo, é
ainda proibida porque veio por meio da adivinhação.
A ilustração do vidente mostra por que a adivinhação é proibida. Ela funciona por causa da operação de espíritos malignos. Os
espíritos malignos estão dispostos a fornecer algumas informações
factuais desde que isso sirva aos seus propósitos de contar uma mentira
maior. As pessoas são sugadas para dentro do ocultismo por causa da exatidão da informação secreta que elas obtêm.
Já entrevistei pessoas que participaram de sessões
espíritas. Em alguns casos, informações específicas eram dadas a
respeito de um parente falecido que o necromante nunca tinha conhecido.
Essas informações convenciam os clientes que eles realmente estavam
contactando seus familiares já falecidos. Entretanto, os demônios têm
essas informações e podem fornecê-las para fazer as pessoas acreditarem
em uma mentira maior. Em alguns casos, a mentira é que o parente
falecido está em um "lugar melhor", apesar do fato de que nunca creu no
evangelho. Isso perpetra a mentira que todas as pessoas vão para um
lugar melhor e, portanto, não é necessário se arrepender dos pecados e
crer no evangelho. Isso serve ao propósito dos espíritos enganadores que
fazem a sessão espírita funcionar.
O que é importante ter em mente com relação à
adivinhação é que há uma razão muito boa por que as pessoas em diversas
culturas em toda a história humana a praticaram. Ela funciona! É
isso que a torna tão sedutora. Afirmar ingenuamente que ela não é real e
não funciona nunca fará as pessoas renunciarem à adivinhação. O que
precisa ser conhecido é que esses métodos são proibidos porque dão acesso ao mundo dos espíritos.
Esses espíritos não são seres do bem, embora queiram nos fazer pensar
que sim. Eles são espíritos enganadores e praticam suas enganações há
milhares de anos. O principal objetivo deles é evitar que as pessoas
entrem em um relacionamento com Deus por intermédio de Jesus Cristo. Se
eles não conseguirem impedir as pessoas de virem a Cristo, o objetivo
secundário é enganá-las a adotar falsas doutrinas, desse modo
distorcendo a compreensão delas da verdade revelada de Deus.
A Adivinhação é Rebelião
Considere o que o profeta Isaías teve a dizer: "Quando,
pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os
adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a
seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? À lei e ao
testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há
luz neles." O mundo obscuro do conhecimento espiritual secreto é
caracterizado por "chilreios e murmúrios" não muito claros. Buscar
essas informações secretas é o equivalente a deixar de consultar a Deus,
que nos revelou Sua verdade de forma objetiva em Sua Palavra (a
Bíblia). Aqueles que não estão satisfeitos com aquilo que Deus escolheu
revelar vão para outras fontes espirituais. Isso, como veremos, é uma
rebelião contra Deus.
Aquilo que os adivinhos fazem é proibido porque eles
não falam em nome de Deus. Deuteronômio 18 contém uma lista das práticas
proibidas:
<blockquote>
"Quando entrares na terra que o
SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações
daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu
filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um
espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo
aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas
abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deuteronômio 18-12].
</blockquote>
O que Moisés diz mostra que essas práticas eram uma alternativa a ouvir os porta-vozes escolhidos de Deus. "Porque
estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os
adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa. O
SENHOR teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos,
como eu; a ele ouvireis." [Deuteronômio 18-15] Moisés foi um
legislador. O profeta que Deus levantou é Jesus Cristo [veja Hebreus
1:1-2; João 5:37-57; Atos 3:22-23].
Moisés foi aquele por meio de quem Deus outorgou a
lei. Os profetas não faziam acréscimos à lei de Deus, mas a usavam para
exortar e também profetizaram sobre o futuro. Eles especificamente
profetizaram acerca do Messias, o profeta de quem Moisés falou. De
acordo com Hebreus 1:1-2, Jesus Cristo falou a nós nestes últimos tempos
a plena e final revelação. Ir além daquilo que foi dado no Antigo
Testamento e dito por Jesus Cristo e por Seus apóstolos no Novo
Testamento é rebelião; é praticar adivinhação de modo a obter revelações
espirituais sobre coisas que Deus não revelou.
Em 1 Samuel 15, Saul recusou-se a ouvir a Deus. Ele
tomou os despojos que Deus disse para não tomar. Isto é o que o profeta
Samuel disse ao rei Saul: "Porque a rebelião é
como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria.
Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a
ti, para que não sejas rei." [1 Samuel 15:23].
Aqueles que rejeitam a palavra de Deus são
"adivinhos" no sentido que eles se recusam a reconhecer aquilo que foi
revelado. Essa recusa é literalmente adivinhação, pois eles vão a outro
lugar para obterem sua informação espiritual. Ou a pessoa ouve aquilo
que foi objetivamente revelado ou busca informações do reino da
adivinhação e do conhecimento secreto. Esse é o reino dos espíritos. O
resultado da ação de Saul foi que ele logo passou a ser atormentado por
um espírito maligno. "E o Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do SENHOR" [1 Samuel 16:14].
Pode ser chocante saber que o espírito mau veio da
parte do Senhor, mas isso é coerente com outras Escrituras que falam
sobre o resultado de rejeitar a verdade. Aqueles que propositadamente
vão para longe daquilo que Deus escolheu revelar colocam-se sob o
julgamento da reprovação. Isso significa que Deus permite que eles sejam enganados.
<blockquote>
"A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade." [2 Tessalonicenses 2:9-12; ênfase adicionada].
</blockquote>
Como Saul, os indivíduos enganados pelos sinais e
maravilhas do Anticristo serão desviados por suas próprias cobiças. Os
adivinhos e médiuns espíritas satisfazem a esses desejos e cobiças dos
pecadores. Deus não envia a enganação diretamente, pois Deus não pode
mentir, mas indiretamente, dando a Satanás a permissão de enviar
espíritos enganadores para iludir as vítimas.
No texto grego original, a passagem em 2
Tessalonicenses diz: "para que eles possam acreditar na mentira". O
artigo definido é importante, pois aponta para a mentira que Satanás
contou no Jardim do Éden: "Sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal." A
mentira aponta para o conhecimento oculto. Na forma mais simples, a
mentira aponta para conhecimento secreto que Deus não revelou e a
verdade aponta para o evangelho de Jesus Cristo. Aqueles que praticam a
adivinhação estão se afastando do evangelho para aprender aquilo que
Deus preferiu não revelar. Eles terminam iludidos pela mentira!
A Adivinhação e os Falsos Profetas
Balaão era um ocultista. Em Josué 13:22 ele é
chamado de "adivinho". Ele ia aos lugares altos para interpretar os
augúrios. Ele cria nos augúrios. Sua fama em lidar com maldições
espirituais era tal que o rei moabita Balaque estava disposto a pagar
para que Balaão amaldiçoasse Israel. Sempre que mencionado na Bíblia,
Balaão é condenado (a história de Balaão está em Números 22-24; ele é
condenado em 2 Pedro 2:15; Judas 1:11 e Apocalipse 2:14).
Uma coisa que chama a atenção em Balaão é que embora
ele fosse um falso profeta, fez uma profecia verdadeira significativa.
Ele profetizou sobre a vinda do Messias! Ele disse: "Vê-lo-ei,
mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá
de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas,
e destruirá todos os filhos de Sete." [Números 24] Embora Balaão normalmente praticasse a adivinhação, o Espírito de Deus veio sobre ele. "Vendo
Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não
se foi esta vez como antes ao encontro dos encantamentos; mas voltou o
seu rosto para o deserto. E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a
Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o
Espírito de Deus." [Números 24-2] Balaão abençoou Israel embora tivesse sido contratado para amaldiçoá-lo.
Existem três testes para os profetas em
Deuteronômio: 1) Se eles usam métodos proibidos então esses profetas são
falsos. (Deuteronômio 18:10-12). Se fazem uma predição que não se
cumpre, então esses profetas são falsos (Deuteronômio 18:22), e 3) Se
fizerem uma predição verdadeira que leve o povo para longe da fidelidade
a Deus, então esses profetas também são falsos. (Deuteronômio 13:1-5).
Dado o fato que Deus falou com e por meio de Balaão,
como pode ele ter sido um falso profeta? Balaão falhou em dois dos
testes dados em Deuteronômio. Ele era um falso profeta de acordo com
Deuteronômio 18 porque usava métodos proibidos. Os israelitas estavam
instruídos especificamente a não ouvirem a ninguém que praticava a
adivinhação. Balaão também falhou no teste dos profetas dado em
Deuteronômio 13.
<blockquote>
"Quando profeta ou sonhador de
sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e
suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos
após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as
palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso
Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o
vosso coração, e com toda a vossa alma." [Deuteronômio 13-3].
</blockquote>
Um profeta pode fazer uma predição exata ou realizar
um sinal que indicaria que ele tem o poder de Deus, mas mesmo assim
levar o povo para longe da fidelidade à Palavra de Deus.
Embora Balaão não tenha amaldiçoado Israel por meio
da adivinhação, ele ensinou o rei Balaque a levar Israel para o mau
caminho, fazendo assim com que caísse sob maldição. Aprendemos isso no
Novo Testamento. "Mas algumas poucas coisas tenho
contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual
ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que
comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem."
[Apocalipse 2] Mesmo sem ter amaldiçoado Israel, Balaão ensinou
Balaque a fazer os israelitas caírem sob a maldição de Deus. Assim, ele
levou Israel para longe da fidelidade à aliança com Deus, e falhou no
teste de Deuteronômio 13.
Os falsos profetas estão vinculados com a adivinhação na seguinte passagem: "E
disse-me o SENHOR: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca
os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e
adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos
profetizam." [Jeremias 14] Esses profetas estavam dizendo ao
povo aquilo que o povo queria ouvir, que o julgamento predito por
Jeremias não se tornaria realidade. [Jeremias 14] Em pouco tempo
ficaria provado que eles estavam errados. O ponto é este: O povo de Deus
precisa saber distinguir entre os profetas e os adivinhos. O critério
para fazer isso é objetivo, não subjetivo. Os falsos profetas eram
adivinhos cuja fonte era subjetiva: "o engano de seu coração".
O Verdadeiro Papel do Profeta
O verdadeiro profeta no Antigo Testamento exercia
vários papéis importantes. Um deles era o de exortar o povo à fidelidade
à Lei de Moisés, que continha os estatutos da aliança. Um tipo de
material profético no Antigo Testamento chama-se "processo da
aliança". [9] O profeta listava os termos da aliança, depois trazia em
testemunho a transgressão do povo e pronunciava o veredito. Os profetas
não eram legisladores, mas exortavam o povo. Outro papel era o predizer
o futuro. Os tópicos da predição deles incluía o futuro de Israel e
seu relacionamento com as outras nações, profecias contra as nações, e
os detalhes da vinda do Messias, o "profeta" de quem Moisés tinha
falado. Os profetas também entregavam profecias específicas para os reis
e davam orientações específicas em momentos cruciais na história de
Israel.
Como vimos, se um profeta não pregasse a fidelidade à
aliança, ele era falso, se não anunciasse com exatidão o futuro, então
era falso, e se usasse técnicas proibidas, também era falso. Os
verdadeiros profetas não eram praticantes de adivinhação. Eles foram
chamados por Deus e inspirados pelo Espírito Santo. A fonte deles não
eram técnicas especiais para sondar "o divino" e obter informações
secretas, mas Deus, que soberanamente falava por meio deles. Não havia
uma técnica profética secreta que poderia ser ensinada aos outros. Como
era a inspiração de Deus que lhes dava suas palavras, as palavras deles
eram verdadeiras.
Os Meios Ordenados por Deus
Resta uma questão sobre as práticas que Deus permitiu
e que eram consideradas adivinhação, quando usadas pelos pagãos. O
conceito fundamental é se Deus ordena ou não uma prática. Por exemplo,
quando os israelitas entraram na Terra Prometida e a conquistaram, a
terra deveria ser dividida entre as tribos por sorte. Eis o que Deus
disse: "Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos."
[Números 26] Josué 19:51 mostra que eles fizeram isso e dividiram a
terra. Como Deus ordenou que eles lançassem a sorte para determinar a
divisão da terra, quando eles fizeram isso, o resultado foi a vontade de
Deus. Ele falou por meio do sorteio porque ordenou o uso nesta
situação.
Houve outras situações em que o sorteio foi usado
para tomar decisão. Algumas dessas incluíam casos criminais, indicação
para um cargo, a divisão da propriedade, e a seleção do bode no Dia da
Expiação (Josué 7:14 e seguintes; 1 Samuel 10:20; Atos 1:26; Levítico
16:10). O último uso do lançamento de sortes na Bíblia foi no livro de
Atos, na escolha de Matias. Uma vez que o Espírito Santo foi dado, não
há mais o uso do lançamento de sortes. O livro de Atos mostra que o
Espírito Santo guiava os apóstolos à medida que eles tomavam as
decisões. O fato que Deus ordenou o uso do lançamento de sortes no
Antigo Testamento em certas circunstâncias não justifica seu uso para a
adivinhação por qualquer pessoa e por qualquer razão. O uso ordenado foi
cuidadosamente prescrito.
A interpretação de sonhos é outra prática que era
comum entre os pagãos e algumas vezes permitida para o povo de Deus.
Deus particularmente usou José e Daniel para interpretar os sonhos de
reis pagãos que revelaram-se significativos para o futuro de Israel de
seu relacionamento com as nações. Entretanto, como nas outras formas de
profecia, nem todas eram válidas. Como vimos em Deuteronômio 13:1-5, um
"sonhador de sonhos" poderia dar um sinal que se tornava verdadeiro, mas
mesmo assim levar o povo para o mau caminho e promover a idolatria. O
mesmo critério de julgamento para alguém que afirma ter tido um sonho
dado por Deus, ou a interpretação de um sonho, aplica-se à profecia e
aos profetas. Isso significa que eles precisam pregar e praticar a
fidelidade à aliança e suas predições precisam ser totalmente exatas.
É também importante observar que a interpretação de
sonhos não era uma técnica a ser aprendida. Nem todos os sonhadores eram
de Deus e nem todos os sonhos eram necessariamente significativos. A
soberania de Deus escolheu usar certos indivíduos para compreender os
sonhos. Esses indivíduos não reivindicavam algum poder inato para saber o
significado dos sonhos, que poderia ser usado quando quisessem.
Conhecer o significado de certos sonhos era um dom que Deus concedeu
particularmente a Daniel (Daniel 1:17). Aqueles que usavam as técnicas
de adivinhação para interpretar os sonhos fracassaram quando foram
convocados para interpretar o sonho do rei. "Então
entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu
contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua
interpretação." [Daniel 4] Mas Deus deu a interpretação a Daniel. [Daniel 4 em diante].
Houve um grande problema com o uso falso dos sonhos durante o ministério de Jeremias. Por exemplo: "Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei."
[Jeremias 23] Os falsos profetas tentavam ganhar legitimidade por
meio de seus sonhos, embora estivessem se afastando da vontade revelada
de Deus:
<blockquote>
"Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração?
Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos
seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se
esqueceram do meu nome por causa de Baal. O profeta que tem um sonho
conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra
com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o SENHOR." [Jeremias 23-28; ênfase adicionada].
</blockquote>
Isso mostra que mesmo com aquelas práticas que Deus
permite ou ordena, sempre precisa haver discernimento. O critério
definido em Deuteronômio precisa ser seguido.
Em resumo, se uma prática é uma forma proibida de
adivinhação, ela é sempre pecaminosa e nunca é um método "neutro". Se
uma prática é permitida ou ordenada sob certas circunstâncias, ela ainda
precisa ser examinada. Até mesmo os meios prescritos por Deus podem
sofrer abusos.
Os Meios Prescritos por Deus no Novo Testamento
Como vimos, Moisés profetizou a respeito da vinda
daquele que falaria com autoridade da parte de Deus. O Novo Testamento
afirma que esse é ninguém outro senão o próprio Jesus Cristo, como
mencionado anteriormente. O próprio Criador, o Filho eterno, veio e
falou de Deus em uma revelação plena e final. [Hebreus 1-2]. Os
apóstolos escreveram os ensinos de Cristo no Novo Testamento. Aqueles
que se afastam da fé são tão falsos quanto aqueles que afirmavam falar
em nome de Deus nos tempos do Antigo Testamento, mas se afastavam da Lei
dada a Moisés.
Existem usos legítimos da adivinhação para o crente
no Novo Testamento? Isso somente seria possível se Deus especificamente
ordenasse certos métodos. Eu não vejo qualquer evidência de Deus
fornecer aos cristãos no Novo Testamento métodos de adivinhação por meio
dos quais Ele falará. O uso do sorteio em Atos 1 envolveu uma prática
do Antigo Testamento. Não é dito se o uso do sorteio neste caso foi
ordenado por Deus, o texto apenas diz que eles agiram assim. Além disso,
após o Pentecostes, essa prática nunca mais foi repetida.
Existem sonhos e profecias mencionadas no Novo Testamento. Quando Pedro pregou no Dia de Pentecostes, ele citou o profeta Joel:
<blockquote>
"Nos últimos dias acontecerá,
diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos
filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e
os vossos velhos terão sonhos; e também do meu Espírito derramarei
sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão." [Atos 2-18].
</blockquote>
O ponto fundamental aqui é "sobre toda a carne". Em
vez de apenas certos indivíduos como os profetas que receberam o
Espírito Santo, Deus irá agora, de um modo muito maior, habitar em todos
os que crêem. O ato de "profetizar" não estará mais restrito a algumas
poucas pessoas. Todos os tipos de pessoas receberão o Espírito Santo
(jovens, velhos, homens, mulheres, escravos, livres, etc.) e todos
poderão profetizar. (1 Coríntios 14:24,31).
Que existem sonhos e profecias não é diferente, mas o
propósito agora está restrito. Como já recebemos a plenitude da
autorizada e divina revelação até que Cristo retorne, o propósito dos
sonhos e profecias está restrito à orientação para "edificação,
exortação e consolação" (1 Coríntios 14:3) sem ser acréscimo às
Escrituras. Os sonhos e profecias estão sujeitos ao julgamento
exatamente como no Antigo Testamento. Não existe a arte legítima da
interpretação de sonhos no Novo Testamento. Nem no Antigo nem no Novo
Testamento há um processo a ser aprendido para fazer de alguém um
intérprete de sonhos.
Existem modos prescritos no Novo Testamento pelos
quais o cristão cresce na graça e no conhecimento do Senhor: a Palavra
(o estudo bíblico), as ordenanças e a oração. Além disso, a comunhão é
um modo de toda a comunidade cristã compartilhar da graça que Deus nos
tem dado. Se pela fé fazemos uso dos modos prescritos por Deus, temos a
certeza que Cristo trará os benefícios da redenção ao Seu povo. [11]
Como no Velho Testamento, afastar-se dos meios prescritos por Deus é
colocar-se fora do alcance das bênçãos e da proteção de Deus. Da mesma
forma como no Velho Testamento, até aquilo que Deus prescreveu pode
sofrer abuso. Por exemplo, a Palavra pode ser mal-interpretada, o
batismo pode ser visto como um modo de justificação separado da fé, a
comunhão pode ser transformada em uma obra meritória, e a oração pode
ser transformada em um processo místico para buscar novas revelações.
Não somente precisamos dos meios prescritos por Deus, mas precisamos
fazer uso deles nos termos em que Deus estabeleceu.
A adivinhação sempre envolve uma ambição por obter
conhecimento secreto. Os meios que Deus ordenou parecem mundanos e
lentos para muitas pessoas. Elas querem uma experiência ou uma revelação
especial que instantaneamente responda às suas questões, ou solucione
seus problemas imediatos. Como Saul, que não estava obtendo uma resposta
pelos meios prescritos por Deus e então consultou uma feiticeira,
muitos hoje vão atrás das práticas proibidas. Eles dizem: "Tentei
estudar a Palavra de Deus, orar e ter comunhão na igreja, mas isto não
funcionou." Assim, vão atrás de alguém que supostamente pode obter
informações secretas de Deus para eles.
A adivinhação é atraente para as pessoas por duas
razões básicas: temor e cobiça. Elas temem que não superarão suas
feridas e então buscam informações secretas sobre seu passado. Elas
temem um mau resultado e então procuram os presságios. Elas esperam
encontrar um quebrador de maldições ungido para evitar um destino ruim.
Elas ambicionam o sucesso e a riqueza nesta vida e então buscam
informações secretas sobre o futuro. Elas imaginam que com a informação
sobrenatural correta poderão ser bem sucedidas em tudo o que fizerem.
Elas temem que os demônios estejam impedindo que elas sejam felizes e
então procuram informações secretas sobre os nomes e as funções dos
demônios, esperando com isso escapar de seu estado de infelicidade. Como
na história do vidente no início deste artigo, elas querem informações
que as ajudem a solucionar seus problemas.
O que realmente precisamos é fazer uso continuamente
dos meios da graça que Deus prescreveu para nós. Fazendo isso fielmente
pela fé, teremos todas as bênçãos e benefícios que são prometidos nesta
vida. Coloquemos de lado a ambição pelo conhecimento secreto e proibido
e aceitemos que existe o sofrimento. A vasta arena do conhecimento
espiritual que é desconhecida para nós precisa ser deixada dessa forma.
Mas o que é conhecido é a vontade revelada de Deus e a alegria de vir
até Ele em Seus próprios termos por meio do Messias Jesus. Há uma
passagem com uma exortação e uma promessa: "Cheguemos,
pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar
misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno."
[Hebreus 4] Deus honrará Suas promessas quando viermos a Ele em Seus próprios termos por meio do Messias Jesus.
As Falsas Reivindicações dos Adivinhos Cristãos
A adivinhação é qualquer técnica para a obtenção de
informações secretas ou ocultas que não está prescrita nas Escrituras. A
prática da adivinhação é pecaminosa e proibida. As pessoas que não
querem estar restritas de usar as técnicas de adivinhação oferecem dois
argumentos: "Os métodos são neutros" e "Deus pode usar qualquer coisa.".
A partir das Escrituras, mostramos que a primeira
afirmação não tem fundamento bíblico. Os métodos não são neutros.
Permita-me compartilhar um exemplo. A maioria das pessoas concorda que o
Tabuleiro de Ouija é uma forma de adivinhação proibida para os
cristãos. Mas e se alguém criasse um Tabuleiro de Ouija
que fosse exatamente como um tabuleiro real, com a diferença que
estivesse coberto com versos bíblicos. Duas pessoas poderiam colocar
suas mãos no dispositivo apontador e permitir que forças quaisquer
fizessem o tabuleiro "funcionar", apontando para o verso apropriado.
Isso, então seria interpretado como orientação de Deus. Isso pode
parecer absurdo, mas é uma coisa logicamente válida se na verdade "os
métodos são neutros". Na verdade, aqueles que usam a prática de fechar
os olhos, abrir a Bíblia em uma página aleatória e apontar seu dedo para
um verso qualquer de modo a obter direção estão usando uma técnica
similar. Essas pessoas estão praticando adivinhação. Alguns métodos para
obter conhecimento espiritual são prescritos por Deus, todos os outros
são proibidos.
A afirmação que Deus pode usar qualquer coisa é enganosa. Embora tecnicamente seja verdade, ela é enganosa porque há uma distinção a ser feita entre o que Deus tem o poder de usar e o que Ele prescreve.
Há também o fato que Deus pode usar alguma coisa que é contra sua
vontade moral de modo a trazer o julgamento. Deus realmente usou a
feiticeira de En-Dor, mas isso foi muito ruim para o rei Saul. Deus pode
usar o mal para propósitos bons, mas é algo muito ruim para os
praticantes do mal serem usados dessa forma. Outro exemplo encontra-se
na seguinte passagem: "Porque Deus tem posto em
seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e
que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus."
[Apocalipse 17]. Deus usará a rebelião da raça humana durante a
Tribulação para fazer a profecia ser cumprida, mas será algo muito ruim
para aqueles que forem assim usados.
O que é verdadeiramente importante é que determinemos
pelas Escrituras qual é a vontade de Deus e nos submetamos a ela.
Conjecturar sobre o que Deus poderia usar é enganoso se terminarmos nos
colocando sob julgamento por participar de algo que Deus poderia
possivelmente estar usando. Deus usou o Faraó, mas isso foi algo ruim
para ele e para todo o seu exército.
Conclusão
A adivinhação não é proibida porque não funciona, mas
porque realmente funciona. Ela funciona de modo a colocar as pessoas em
contato com as forças espirituais e com conhecimentos secretos. Os
seres espirituais assim contactados têm informações factuais à sua
disposição que não poderiam ser obtidas pelos meios que Deus nos deu
para conhecer as coisas espirituais ou secretas. Essas informações podem
tornar uma pessoa muito rica, ou podem destruí-la. Os espíritos
malignos que fornecem essas informações pretendem impedir as pessoas de
virem a Deus por meio do Messias. Eles também procuram enganar os
cristãos a pensar que aquilo que recebem por meio de Cristo é
insuficiente. Eles são muito bons naquilo que fazem.
Quinze anos atrás organizei um encontro de pastores,
esperando apelar aos pastores para que pregassem e ensinassem a Bíblia
corretamente. Um pastor que veio ao encontro tinha recentemente ido
conhecer os profetas de Kansas City. Eu lhe perguntei o que acontecera
ali. A resposta foi que um profeta tinha conseguido identificar
corretamente seu ministério, embora não tivesse nenhuma fonte natural
para essa informação. Perguntei como ele tinha feito isso. A resposta
foi que o profeta fez o homem erguer sua mão com os dedos abertos. O
profeta viu as cores que emanavam da mão, que revelavam quais dos cinco
ministérios ele possuía. Eu disse para ele: "Isto é leitura da aura,
uma prática ocultista". Ele respondeu: "Deus pode usar qualquer coisa e,
além do mais, o profeta acertou.".
O mais grave disso é que as informações secretas
não fizeram nada mais do que convencer o pastor que a leitura cristã da
aura era algo válido e que ele tinha encontrado um verdadeiro profeta.
O pastor sabia que era um pastor antes de ter ido ao profeta, ele não
precisava de conhecimento secreto para mostrar o que era conhecido por
meios ordinários. Esse é o mesmo tipo de procedimento que muitos
praticantes de adivinhação usam para convencer suas vítimas que eles têm
poderes legítimos. Existem dezenas de versões "cristãs" de
adivinhação que estão sendo praticadas na igreja atualmente. A próxima
edição exporá várias delas.
O que precisamos fazer é deixar de lado a ambição por
conhecimentos secretos e nos colocar debaixo dos meios de graça
prescritos por Deus. Ele usará Seus meios prescritos para nos dar toda a
cura e a ajuda que precisamos obter nesta vida. Submetendo-nos ao
evangelho por meio da fé temos a certeza da ressurreição futura para a
vida eterna.
http://www.espada.eti.br/adivinhos.asp</blockquote>
Os Perigos da Adivinhação
Autor: Pastor Bob DeWaay
</blockquote>
Recursos úteis para sua maior compreensão |
Título do Livro 1 Título do Livro 2 Título do Livro 3 Título do Livro 4 |
<blockquote>
<blockquote>
"Quando entrares na terra que o
SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações
daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu
filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um
espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo
aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas
abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deuteronômio 18-12].
</blockquote>
Recentemente, fui convidado a pregar em um seminário.
Antes da reunião, almocei com alguns professores, um dos quais tinha
trabalhado por muitos anos como missionário em Taiwan. O ex-missionário
contou a seguinte história que ilustra a realidade do mundo espiritual:
<blockquote>
Um menino de doze anos, em Taiwan, estava tendo
algumas experiências estranhas. Ele tinha a impressão que alguém sempre o
estava seguindo, mas quando ele se virava e olhava para trás, não via
ninguém. Algumas vezes na manhã após uma noite de sono ruim, ele se
sentia machucado e disse aos seus pais que alguém tinha batido nele à
noite, enquanto ele dormia. Os pais do menino o levaram aos médicos, mas
estes não conseguiram encontrar nada de errado. Finalmente, os pais o
levaram a um vidente cego — que tinha a reputação de conseguir sentir o
mundo espiritual.
O vidente disse ao menino e aos seus pais que havia
um irmão gêmeo e que a outra criança tinha morrido ao nascer. Isso, é
claro, era do conhecimento dos pais, mas poucas pessoas sabiam sobre o
fato, pois a família o mantinha em segredo. O vidente também disse que
os problemas do menino eram causados pelo espírito do irmão gêmeo
falecido, que estava com raiva por ter sido negligenciado. Os pais não o
estavam venerando com fidelidade e provendo para ele no mundo
espiritual. Portanto, o espírito dele os estava punindo e assediando o
filho deles (o irmão gêmeo sobrevivente). A solução era erguer um altar
para o espírito do falecido, venerá-lo com alimentos e com incenso, e
queimar notas de dinheiro em seu favor. Quando a família fez isso,
conforme as instruções, as estranhas experiências do menino cessaram.
[1].
</blockquote>
Alguém pode perguntar: "Como isso pode ter
funcionado?" A resposta é que Satanás tem boas razões para fazer isso
funcionar. Os espíritos que estavam atormentando a criança estavam
fazendo aquilo que os espíritos malignos gostam de fazer. O vidente
estava conectado com o conhecimento espiritual real. Os espíritos
contaram ao vidente a respeito do irmão gêmeo. Os espíritos deram ao
vidente a "prescrição" e os outros espíritos pararam de atormentar
porque com isso, fizeram com que toda a família imergisse nas crenças
animistas da adoração aos espíritos. Imagine quão sólidas serão as
crenças deles e quão difícil será para eles se converterem a Jesus
Cristo. A adivinhação e o espiritismo funcionam — isto é o que torna o
perigo tão grande. As enganações que não funcionam têm vida curta.
A Natureza e História da Adivinhação
O erudito em Antigo Testamento Eugene H. Merrill dá uma definição geral da adivinhação: "A
frase 'praticantes de adivinhação' refere-se geralmente a todo o
conjunto de meios de se obter conhecimento dos deuses, independente de
qualquer técnica em particular." [2].
Aqui está outra definição: "A prática de tomar decisões ou predizer o futuro por meio da leitura dos sinais e dos presságios." [3].
Todas as sociedades pagãs, antigas e modernas,
praticam a adivinhação. As pessoas nessas sociedades sabiam que viviam
em um mundo de "deuses" e de seres espirituais e que precisavam de meios
de obter informações sobre os espíritos que supostamente criavam o bom e
o mau destino. Várias técnicas foram desenvolvidas para obter esse
conhecimento. Não há limite lógico para a variedade de técnicas que
podem funcionar. Essas técnicas persistem porque funcionam com alguma
precisão e os espíritos estão mais do que dispostos a fornecer suas informações enganosas.
Existem categorias de adivinhação que foram muito comuns no mundo antigo. A prática da astrologia
surgiu porque os planetas eram anomalias no sentido que seguiam um
curso diferente do movimento das estrelas. As pessoas costumavam
examinar o fígado ou as entranhas dos animais para obter informações dos
deuses. Isso é mencionado na Bíblia. "Porque o
rei de Babilônia parará na encruzilhada, no cimo dos dois caminhos, para
fazer adivinhações; aguçará as suas flechas, consultará as imagens,
atentará para o fígado." [Ezequiel 21] O que eles estavam
procurando era encontrar anormalidades que pudessem ser lidas como
presságios. As setas podiam ser derrubadas ou lançadas no chão e a
direção ou padrão em que elas caíam podiam ser lidos como indicação de
onde atacar. [5].
Nem todas as formas de adivinhação tinham que ver com
a leitura de anomalias. Algumas formas eram modos de fazer contato
direto com os espíritos. A necromancia é uma delas. "A
necromancia, a consulta dos espíritos dos mortos (Levítico 19:31; Isaías
8:19 e 19:3) é um modo de obter conhecimento prévio de uma fonte
sobrenatural que era ilícita entre os judeus... mas lícita entre os
outros povos." [6] O que a adivinhação está sempre buscando é informações secretas, sejam do passado, do presente, ou do futuro.
A adivinhação está freqüentemente vinculada com a feitiçaria, os encantamentos, e outras práticas. Por exemplo: "E
deixaram todos os mandamentos do SENHOR seu Deus, e fizeram imagens de
fundição, dois bezerros; e fizeram um ídolo do bosque, e adoraram
perante todo o exército do céu, e serviram a Baal. Também fizeram passar
pelo fogo a seus filhos e suas filhas, e deram-se a adivinhações, e
criam em agouros; e venderam-se para fazer o que era mau aos olhos do
SENHOR, para o provocarem à ira. Portanto o SENHOR muito se indignou
contra Israel, e os tirou de diante da sua face; nada mais ficou, senão
somente a tribo de Judá." [2 Reis 17:16-18].
A frase "fizeram passar pelo fogo a seus filhos e
suas filhas" é também mencionada em Deuteronômio 18:10 junto com a
adivinhação. É bem possível que no contexto isso se refira a uma forma
específica de adivinhação, e não ao sacrifício de crianças.
Possivelmente, era uma forma de adivinhação que envolvia a interrogação
pelo fogo. A natureza exata da prática não é clara. Mas o que é claro é
que era uma prática pagã associada com a adivinhação e que era proibida
por Deus. Em muitas passagens, diversos termos intimamente relacionados
são citados para mostrar que toda essa atividade é proibida. Por
exemplo, falando a respeito do rei Manassés: "E
até fez passar a seu filho pelo fogo, adivinhava pelas nuvens, era
agoureiro e ordenou adivinhos e feiticeiros; e prosseguiu em fazer o que
era mau aos olhos do SENHOR, para o provocar à ira." [2 Reis 21:6].
Existem algumas práticas que podem ser vistas como
adivinhação em um sentido pagão, ou algo que Deus usa. Um exemplo disso é
a interpretação de sonhos e outra é o lançamento de sortes. Há um termo
técnico para a interpretação de sonhos que é descrito como segue: "Oniromancia,
a interpretação de sonhos, é tolerada no Antigo Testamento (Gênesis
40:5-8; Daniel 1:17). As narrativas atribuem a interpretação
completamente a Iavé, excluindo aqueles que eram treinados nas
disciplinas da interpretação de sonhos (que era de enorme interesse no
Egito e na Mesopotâmia)." [8] Na Bíblia, Deus forneceu a
interpretação de sonhos quando quis a indivíduos específicos, como José e
Daniel. A interpretação pagã dos sonhos era uma arte praticada como
outras formas de adivinhação. Um sonhador de sonhos precisava ser
julgado como um profeta, como veremos quando discutirmos Deuteronômio
13:1-5. Posteriormente, discutiremos o uso correto e incorreto dos
sonhos.
A prática de lançar as sortes (fazer sorteios) para
determinar a decisão do Senhor era permitida em certas circunstâncias. O
Urim e Tumim no peitoral de Arão evidentemente serviam a esse propósito
(veja Êxodo 28:30 e Números 27:21). A passagem a seguir mostra que
Deus nem sempre respondia: "E perguntou Saul ao SENHOR, porém o SENHOR não lhe respondeu, nem por sonhos, nem por Urim, nem por profetas." [1 Samuel 28:6] Quando isso aconteceu, Saul afastou-se daquilo que Deus tinha ordenado: "Então
disse Saul aos seus criados: Buscai-me uma mulher que tenha o espírito
de feiticeira, para que vá a ela, e consulte por ela. E os seus criados
lhe disseram: Eis que em En-Dor há uma mulher que tem o espírito de
adivinhar." [1 Samuel 28:7].
Qualquer um dos meios que Deus tinha prescrito, seja
sonhos, profetas, ou o lançamento de sortes, poderia ser mal-empregado.
Os meios que Deus forneceu no Antigo Testamento somente poderiam ser
usados pelas pessoas que Ele realmente tinha chamado e do modo como Ele
tinha prescrito. Posteriormente discutiremos os testes que o Senhor dá
para determinar se essas pessoas são legítimas. Também é importante
observar que todos os outros métodos da buscar informações espirituais
são ilegítimos em todos os casos.
Por Que Deus Proíbe a Adivinhação?
A Bíblia proíbe a adivinhação porque ela envolve o desejo ardente de obter conhecimento secreto que Deus preferiu não revelar. "As
coisas encobertas pertencem ao SENHOR nosso Deus, porém as reveladas
nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que cumpramos
todas as palavras desta lei." [Deuteronômio 29] Esse desejo de obter conhecimento proibido tem suas raízes no primeiro pecado do homem. "Então
a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis. Porque Deus sabe
que no dia em que dele comerdes se abrirão os vossos olhos, e sereis
como Deus, sabendo o bem e o mal." [Gênesis 3-5] Satanás
tentou Eva com um desejo de conhecer aquilo que Deus preferiu não
revelar e assim transgrediu a fronteira entre o Criador e a criatura.
Eva e depois Adão sucumbiram a essa tentação (Gênesis 3:6) A adivinhação é uma tentativa de obter conhecimento proibido.
Existem somente duas fontes legítimas de conhecimento
que estão disponíveis para nós: 1) As coisas reveladas por Deus; 2)
Aquilo que pode ser aprendido por meio da revelação geral. Aquilo que
está revelado por Deus está contido na Bíblia. A revelação geral está
limitada àquilo que pode ser aprendido por meio dos sentidos físicos e
as implicações racionais daquilo que é visto na criação.
O que é proibido é a informação secreta, não
disponível pelos meios comuns de aprendizado e não revelada por Deus. A
adivinhação envolve várias técnicas para obter essas informações
espirituais. Por exemplo, no caso da criança que foi levada ao vidente,
tivesse havido um interrogatório e os resultados de cuidadosa
investigação descoberto que a criança teve um irmão gêmeo que morreu,
essa seria uma fonte legítima de informação. Que influência, se é que
existente, esse fato exercia sobre a criança somente poderia ser
discernido na medida em que a evidência e as implicações racionais
pudessem fornecer. Entretanto, a informação do vidente, embora
verdadeira pelo menos no que se refere ao fato da morte do irmão gêmeo, é
ainda proibida porque veio por meio da adivinhação.
A ilustração do vidente mostra por que a adivinhação é proibida. Ela funciona por causa da operação de espíritos malignos. Os
espíritos malignos estão dispostos a fornecer algumas informações
factuais desde que isso sirva aos seus propósitos de contar uma mentira
maior. As pessoas são sugadas para dentro do ocultismo por causa da exatidão da informação secreta que elas obtêm.
Já entrevistei pessoas que participaram de sessões
espíritas. Em alguns casos, informações específicas eram dadas a
respeito de um parente falecido que o necromante nunca tinha conhecido.
Essas informações convenciam os clientes que eles realmente estavam
contactando seus familiares já falecidos. Entretanto, os demônios têm
essas informações e podem fornecê-las para fazer as pessoas acreditarem
em uma mentira maior. Em alguns casos, a mentira é que o parente
falecido está em um "lugar melhor", apesar do fato de que nunca creu no
evangelho. Isso perpetra a mentira que todas as pessoas vão para um
lugar melhor e, portanto, não é necessário se arrepender dos pecados e
crer no evangelho. Isso serve ao propósito dos espíritos enganadores que
fazem a sessão espírita funcionar.
O que é importante ter em mente com relação à
adivinhação é que há uma razão muito boa por que as pessoas em diversas
culturas em toda a história humana a praticaram. Ela funciona! É
isso que a torna tão sedutora. Afirmar ingenuamente que ela não é real e
não funciona nunca fará as pessoas renunciarem à adivinhação. O que
precisa ser conhecido é que esses métodos são proibidos porque dão acesso ao mundo dos espíritos.
Esses espíritos não são seres do bem, embora queiram nos fazer pensar
que sim. Eles são espíritos enganadores e praticam suas enganações há
milhares de anos. O principal objetivo deles é evitar que as pessoas
entrem em um relacionamento com Deus por intermédio de Jesus Cristo. Se
eles não conseguirem impedir as pessoas de virem a Cristo, o objetivo
secundário é enganá-las a adotar falsas doutrinas, desse modo
distorcendo a compreensão delas da verdade revelada de Deus.
A Adivinhação é Rebelião
Considere o que o profeta Isaías teve a dizer: "Quando,
pois, vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os
adivinhos, que chilreiam e murmuram: Porventura não consultará o povo a
seu Deus? A favor dos vivos consultar-se-á aos mortos? À lei e ao
testemunho! Se eles não falarem segundo esta palavra, é porque não há
luz neles." O mundo obscuro do conhecimento espiritual secreto é
caracterizado por "chilreios e murmúrios" não muito claros. Buscar
essas informações secretas é o equivalente a deixar de consultar a Deus,
que nos revelou Sua verdade de forma objetiva em Sua Palavra (a
Bíblia). Aqueles que não estão satisfeitos com aquilo que Deus escolheu
revelar vão para outras fontes espirituais. Isso, como veremos, é uma
rebelião contra Deus.
Aquilo que os adivinhos fazem é proibido porque eles
não falam em nome de Deus. Deuteronômio 18 contém uma lista das práticas
proibidas:
<blockquote>
"Quando entrares na terra que o
SENHOR teu Deus te der, não aprenderás a fazer conforme as abominações
daquelas nações. Entre ti não se achará quem faça passar pelo fogo a seu
filho ou a sua filha, nem adivinhador, nem prognosticador, nem
agoureiro, nem feiticeiro; nem encantador, nem quem consulte a um
espírito adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; pois todo
aquele que faz tal coisa é abominação ao SENHOR; e por estas
abominações o SENHOR teu Deus os lança fora de diante de ti." [Deuteronômio 18-12].
</blockquote>
O que Moisés diz mostra que essas práticas eram uma alternativa a ouvir os porta-vozes escolhidos de Deus. "Porque
estas nações, que hás de possuir, ouvem os prognosticadores e os
adivinhadores; porém a ti o SENHOR teu Deus não permitiu tal coisa. O
SENHOR teu Deus te levantará um profeta do meio de ti, de teus irmãos,
como eu; a ele ouvireis." [Deuteronômio 18-15] Moisés foi um
legislador. O profeta que Deus levantou é Jesus Cristo [veja Hebreus
1:1-2; João 5:37-57; Atos 3:22-23].
Moisés foi aquele por meio de quem Deus outorgou a
lei. Os profetas não faziam acréscimos à lei de Deus, mas a usavam para
exortar e também profetizaram sobre o futuro. Eles especificamente
profetizaram acerca do Messias, o profeta de quem Moisés falou. De
acordo com Hebreus 1:1-2, Jesus Cristo falou a nós nestes últimos tempos
a plena e final revelação. Ir além daquilo que foi dado no Antigo
Testamento e dito por Jesus Cristo e por Seus apóstolos no Novo
Testamento é rebelião; é praticar adivinhação de modo a obter revelações
espirituais sobre coisas que Deus não revelou.
Em 1 Samuel 15, Saul recusou-se a ouvir a Deus. Ele
tomou os despojos que Deus disse para não tomar. Isto é o que o profeta
Samuel disse ao rei Saul: "Porque a rebelião é
como o pecado de feitiçaria, e o porfiar é como iniqüidade e idolatria.
Porquanto tu rejeitaste a palavra do SENHOR, ele também te rejeitou a
ti, para que não sejas rei." [1 Samuel 15:23].
Aqueles que rejeitam a palavra de Deus são
"adivinhos" no sentido que eles se recusam a reconhecer aquilo que foi
revelado. Essa recusa é literalmente adivinhação, pois eles vão a outro
lugar para obterem sua informação espiritual. Ou a pessoa ouve aquilo
que foi objetivamente revelado ou busca informações do reino da
adivinhação e do conhecimento secreto. Esse é o reino dos espíritos. O
resultado da ação de Saul foi que ele logo passou a ser atormentado por
um espírito maligno. "E o Espírito do SENHOR se retirou de Saul, e atormentava-o um espírito mau da parte do SENHOR" [1 Samuel 16:14].
Pode ser chocante saber que o espírito mau veio da
parte do Senhor, mas isso é coerente com outras Escrituras que falam
sobre o resultado de rejeitar a verdade. Aqueles que propositadamente
vão para longe daquilo que Deus escolheu revelar colocam-se sob o
julgamento da reprovação. Isso significa que Deus permite que eles sejam enganados.
<blockquote>
"A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem. E por isso Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira; para que sejam julgados todos os que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade." [2 Tessalonicenses 2:9-12; ênfase adicionada].
</blockquote>
Como Saul, os indivíduos enganados pelos sinais e
maravilhas do Anticristo serão desviados por suas próprias cobiças. Os
adivinhos e médiuns espíritas satisfazem a esses desejos e cobiças dos
pecadores. Deus não envia a enganação diretamente, pois Deus não pode
mentir, mas indiretamente, dando a Satanás a permissão de enviar
espíritos enganadores para iludir as vítimas.
No texto grego original, a passagem em 2
Tessalonicenses diz: "para que eles possam acreditar na mentira". O
artigo definido é importante, pois aponta para a mentira que Satanás
contou no Jardim do Éden: "Sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal." A
mentira aponta para o conhecimento oculto. Na forma mais simples, a
mentira aponta para conhecimento secreto que Deus não revelou e a
verdade aponta para o evangelho de Jesus Cristo. Aqueles que praticam a
adivinhação estão se afastando do evangelho para aprender aquilo que
Deus preferiu não revelar. Eles terminam iludidos pela mentira!
A Adivinhação e os Falsos Profetas
Balaão era um ocultista. Em Josué 13:22 ele é
chamado de "adivinho". Ele ia aos lugares altos para interpretar os
augúrios. Ele cria nos augúrios. Sua fama em lidar com maldições
espirituais era tal que o rei moabita Balaque estava disposto a pagar
para que Balaão amaldiçoasse Israel. Sempre que mencionado na Bíblia,
Balaão é condenado (a história de Balaão está em Números 22-24; ele é
condenado em 2 Pedro 2:15; Judas 1:11 e Apocalipse 2:14).
Uma coisa que chama a atenção em Balaão é que embora
ele fosse um falso profeta, fez uma profecia verdadeira significativa.
Ele profetizou sobre a vinda do Messias! Ele disse: "Vê-lo-ei,
mas não agora, contemplá-lo-ei, mas não de perto; uma estrela procederá
de Jacó e um cetro subirá de Israel, que ferirá os termos dos moabitas,
e destruirá todos os filhos de Sete." [Números 24] Embora Balaão normalmente praticasse a adivinhação, o Espírito de Deus veio sobre ele. "Vendo
Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não
se foi esta vez como antes ao encontro dos encantamentos; mas voltou o
seu rosto para o deserto. E, levantando Balaão os seus olhos, e vendo a
Israel, que estava acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o
Espírito de Deus." [Números 24-2] Balaão abençoou Israel embora tivesse sido contratado para amaldiçoá-lo.
Existem três testes para os profetas em
Deuteronômio: 1) Se eles usam métodos proibidos então esses profetas são
falsos. (Deuteronômio 18:10-12). Se fazem uma predição que não se
cumpre, então esses profetas são falsos (Deuteronômio 18:22), e 3) Se
fizerem uma predição verdadeira que leve o povo para longe da fidelidade
a Deus, então esses profetas também são falsos. (Deuteronômio 13:1-5).
Dado o fato que Deus falou com e por meio de Balaão,
como pode ele ter sido um falso profeta? Balaão falhou em dois dos
testes dados em Deuteronômio. Ele era um falso profeta de acordo com
Deuteronômio 18 porque usava métodos proibidos. Os israelitas estavam
instruídos especificamente a não ouvirem a ninguém que praticava a
adivinhação. Balaão também falhou no teste dos profetas dado em
Deuteronômio 13.
<blockquote>
"Quando profeta ou sonhador de
sonhos se levantar no meio de ti, e te der um sinal ou prodígio, e
suceder o tal sinal ou prodígio, de que te houver falado, dizendo: Vamos
após outros deuses, que não conheceste, e sirvamo-los; não ouvirás as
palavras daquele profeta ou sonhador de sonhos; porquanto o SENHOR vosso
Deus vos prova, para saber se amais o SENHOR vosso Deus com todo o
vosso coração, e com toda a vossa alma." [Deuteronômio 13-3].
</blockquote>
Um profeta pode fazer uma predição exata ou realizar
um sinal que indicaria que ele tem o poder de Deus, mas mesmo assim
levar o povo para longe da fidelidade à Palavra de Deus.
Embora Balaão não tenha amaldiçoado Israel por meio
da adivinhação, ele ensinou o rei Balaque a levar Israel para o mau
caminho, fazendo assim com que caísse sob maldição. Aprendemos isso no
Novo Testamento. "Mas algumas poucas coisas tenho
contra ti, porque tens lá os que seguem a doutrina de Balaão, o qual
ensinava Balaque a lançar tropeços diante dos filhos de Israel, para que
comessem dos sacrifícios da idolatria, e se prostituíssem."
[Apocalipse 2] Mesmo sem ter amaldiçoado Israel, Balaão ensinou
Balaque a fazer os israelitas caírem sob a maldição de Deus. Assim, ele
levou Israel para longe da fidelidade à aliança com Deus, e falhou no
teste de Deuteronômio 13.
Os falsos profetas estão vinculados com a adivinhação na seguinte passagem: "E
disse-me o SENHOR: Os profetas profetizam falsamente no meu nome; nunca
os enviei, nem lhes dei ordem, nem lhes falei; visão falsa, e
adivinhação, e vaidade, e o engano do seu coração é o que eles vos
profetizam." [Jeremias 14] Esses profetas estavam dizendo ao
povo aquilo que o povo queria ouvir, que o julgamento predito por
Jeremias não se tornaria realidade. [Jeremias 14] Em pouco tempo
ficaria provado que eles estavam errados. O ponto é este: O povo de Deus
precisa saber distinguir entre os profetas e os adivinhos. O critério
para fazer isso é objetivo, não subjetivo. Os falsos profetas eram
adivinhos cuja fonte era subjetiva: "o engano de seu coração".
O Verdadeiro Papel do Profeta
O verdadeiro profeta no Antigo Testamento exercia
vários papéis importantes. Um deles era o de exortar o povo à fidelidade
à Lei de Moisés, que continha os estatutos da aliança. Um tipo de
material profético no Antigo Testamento chama-se "processo da
aliança". [9] O profeta listava os termos da aliança, depois trazia em
testemunho a transgressão do povo e pronunciava o veredito. Os profetas
não eram legisladores, mas exortavam o povo. Outro papel era o predizer
o futuro. Os tópicos da predição deles incluía o futuro de Israel e
seu relacionamento com as outras nações, profecias contra as nações, e
os detalhes da vinda do Messias, o "profeta" de quem Moisés tinha
falado. Os profetas também entregavam profecias específicas para os reis
e davam orientações específicas em momentos cruciais na história de
Israel.
Como vimos, se um profeta não pregasse a fidelidade à
aliança, ele era falso, se não anunciasse com exatidão o futuro, então
era falso, e se usasse técnicas proibidas, também era falso. Os
verdadeiros profetas não eram praticantes de adivinhação. Eles foram
chamados por Deus e inspirados pelo Espírito Santo. A fonte deles não
eram técnicas especiais para sondar "o divino" e obter informações
secretas, mas Deus, que soberanamente falava por meio deles. Não havia
uma técnica profética secreta que poderia ser ensinada aos outros. Como
era a inspiração de Deus que lhes dava suas palavras, as palavras deles
eram verdadeiras.
Os Meios Ordenados por Deus
Resta uma questão sobre as práticas que Deus permitiu
e que eram consideradas adivinhação, quando usadas pelos pagãos. O
conceito fundamental é se Deus ordena ou não uma prática. Por exemplo,
quando os israelitas entraram na Terra Prometida e a conquistaram, a
terra deveria ser dividida entre as tribos por sorte. Eis o que Deus
disse: "Segundo sair a sorte, se repartirá a herança deles entre as tribos de muitos e as de poucos."
[Números 26] Josué 19:51 mostra que eles fizeram isso e dividiram a
terra. Como Deus ordenou que eles lançassem a sorte para determinar a
divisão da terra, quando eles fizeram isso, o resultado foi a vontade de
Deus. Ele falou por meio do sorteio porque ordenou o uso nesta
situação.
Houve outras situações em que o sorteio foi usado
para tomar decisão. Algumas dessas incluíam casos criminais, indicação
para um cargo, a divisão da propriedade, e a seleção do bode no Dia da
Expiação (Josué 7:14 e seguintes; 1 Samuel 10:20; Atos 1:26; Levítico
16:10). O último uso do lançamento de sortes na Bíblia foi no livro de
Atos, na escolha de Matias. Uma vez que o Espírito Santo foi dado, não
há mais o uso do lançamento de sortes. O livro de Atos mostra que o
Espírito Santo guiava os apóstolos à medida que eles tomavam as
decisões. O fato que Deus ordenou o uso do lançamento de sortes no
Antigo Testamento em certas circunstâncias não justifica seu uso para a
adivinhação por qualquer pessoa e por qualquer razão. O uso ordenado foi
cuidadosamente prescrito.
A interpretação de sonhos é outra prática que era
comum entre os pagãos e algumas vezes permitida para o povo de Deus.
Deus particularmente usou José e Daniel para interpretar os sonhos de
reis pagãos que revelaram-se significativos para o futuro de Israel de
seu relacionamento com as nações. Entretanto, como nas outras formas de
profecia, nem todas eram válidas. Como vimos em Deuteronômio 13:1-5, um
"sonhador de sonhos" poderia dar um sinal que se tornava verdadeiro, mas
mesmo assim levar o povo para o mau caminho e promover a idolatria. O
mesmo critério de julgamento para alguém que afirma ter tido um sonho
dado por Deus, ou a interpretação de um sonho, aplica-se à profecia e
aos profetas. Isso significa que eles precisam pregar e praticar a
fidelidade à aliança e suas predições precisam ser totalmente exatas.
É também importante observar que a interpretação de
sonhos não era uma técnica a ser aprendida. Nem todos os sonhadores eram
de Deus e nem todos os sonhos eram necessariamente significativos. A
soberania de Deus escolheu usar certos indivíduos para compreender os
sonhos. Esses indivíduos não reivindicavam algum poder inato para saber o
significado dos sonhos, que poderia ser usado quando quisessem.
Conhecer o significado de certos sonhos era um dom que Deus concedeu
particularmente a Daniel (Daniel 1:17). Aqueles que usavam as técnicas
de adivinhação para interpretar os sonhos fracassaram quando foram
convocados para interpretar o sonho do rei. "Então
entraram os magos, os astrólogos, os caldeus e os adivinhadores, e eu
contei o sonho diante deles; mas não me fizeram saber a sua
interpretação." [Daniel 4] Mas Deus deu a interpretação a Daniel. [Daniel 4 em diante].
Houve um grande problema com o uso falso dos sonhos durante o ministério de Jeremias. Por exemplo: "Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, profetizando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei."
[Jeremias 23] Os falsos profetas tentavam ganhar legitimidade por
meio de seus sonhos, embora estivessem se afastando da vontade revelada
de Deus:
<blockquote>
"Até quando sucederá isso no coração dos profetas que profetizam mentiras, e que só profetizam do engano do seu coração?
Os quais cuidam fazer com que o meu povo se esqueça do meu nome pelos
seus sonhos que cada um conta ao seu próximo, assim como seus pais se
esqueceram do meu nome por causa de Baal. O profeta que tem um sonho
conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale a minha palavra
com verdade. Que tem a palha com o trigo? diz o SENHOR." [Jeremias 23-28; ênfase adicionada].
</blockquote>
Isso mostra que mesmo com aquelas práticas que Deus
permite ou ordena, sempre precisa haver discernimento. O critério
definido em Deuteronômio precisa ser seguido.
Em resumo, se uma prática é uma forma proibida de
adivinhação, ela é sempre pecaminosa e nunca é um método "neutro". Se
uma prática é permitida ou ordenada sob certas circunstâncias, ela ainda
precisa ser examinada. Até mesmo os meios prescritos por Deus podem
sofrer abusos.
Os Meios Prescritos por Deus no Novo Testamento
Como vimos, Moisés profetizou a respeito da vinda
daquele que falaria com autoridade da parte de Deus. O Novo Testamento
afirma que esse é ninguém outro senão o próprio Jesus Cristo, como
mencionado anteriormente. O próprio Criador, o Filho eterno, veio e
falou de Deus em uma revelação plena e final. [Hebreus 1-2]. Os
apóstolos escreveram os ensinos de Cristo no Novo Testamento. Aqueles
que se afastam da fé são tão falsos quanto aqueles que afirmavam falar
em nome de Deus nos tempos do Antigo Testamento, mas se afastavam da Lei
dada a Moisés.
Existem usos legítimos da adivinhação para o crente
no Novo Testamento? Isso somente seria possível se Deus especificamente
ordenasse certos métodos. Eu não vejo qualquer evidência de Deus
fornecer aos cristãos no Novo Testamento métodos de adivinhação por meio
dos quais Ele falará. O uso do sorteio em Atos 1 envolveu uma prática
do Antigo Testamento. Não é dito se o uso do sorteio neste caso foi
ordenado por Deus, o texto apenas diz que eles agiram assim. Além disso,
após o Pentecostes, essa prática nunca mais foi repetida.
Existem sonhos e profecias mencionadas no Novo Testamento. Quando Pedro pregou no Dia de Pentecostes, ele citou o profeta Joel:
<blockquote>
"Nos últimos dias acontecerá,
diz Deus, que do meu Espírito derramarei sobre toda a carne; e os vossos
filhos e as vossas filhas profetizarão, os vossos jovens terão visões, e
os vossos velhos terão sonhos; e também do meu Espírito derramarei
sobre os meus servos e as minhas servas naqueles dias, e profetizarão." [Atos 2-18].
</blockquote>
O ponto fundamental aqui é "sobre toda a carne". Em
vez de apenas certos indivíduos como os profetas que receberam o
Espírito Santo, Deus irá agora, de um modo muito maior, habitar em todos
os que crêem. O ato de "profetizar" não estará mais restrito a algumas
poucas pessoas. Todos os tipos de pessoas receberão o Espírito Santo
(jovens, velhos, homens, mulheres, escravos, livres, etc.) e todos
poderão profetizar. (1 Coríntios 14:24,31).
Que existem sonhos e profecias não é diferente, mas o
propósito agora está restrito. Como já recebemos a plenitude da
autorizada e divina revelação até que Cristo retorne, o propósito dos
sonhos e profecias está restrito à orientação para "edificação,
exortação e consolação" (1 Coríntios 14:3) sem ser acréscimo às
Escrituras. Os sonhos e profecias estão sujeitos ao julgamento
exatamente como no Antigo Testamento. Não existe a arte legítima da
interpretação de sonhos no Novo Testamento. Nem no Antigo nem no Novo
Testamento há um processo a ser aprendido para fazer de alguém um
intérprete de sonhos.
Existem modos prescritos no Novo Testamento pelos
quais o cristão cresce na graça e no conhecimento do Senhor: a Palavra
(o estudo bíblico), as ordenanças e a oração. Além disso, a comunhão é
um modo de toda a comunidade cristã compartilhar da graça que Deus nos
tem dado. Se pela fé fazemos uso dos modos prescritos por Deus, temos a
certeza que Cristo trará os benefícios da redenção ao Seu povo. [11]
Como no Velho Testamento, afastar-se dos meios prescritos por Deus é
colocar-se fora do alcance das bênçãos e da proteção de Deus. Da mesma
forma como no Velho Testamento, até aquilo que Deus prescreveu pode
sofrer abuso. Por exemplo, a Palavra pode ser mal-interpretada, o
batismo pode ser visto como um modo de justificação separado da fé, a
comunhão pode ser transformada em uma obra meritória, e a oração pode
ser transformada em um processo místico para buscar novas revelações.
Não somente precisamos dos meios prescritos por Deus, mas precisamos
fazer uso deles nos termos em que Deus estabeleceu.
A adivinhação sempre envolve uma ambição por obter
conhecimento secreto. Os meios que Deus ordenou parecem mundanos e
lentos para muitas pessoas. Elas querem uma experiência ou uma revelação
especial que instantaneamente responda às suas questões, ou solucione
seus problemas imediatos. Como Saul, que não estava obtendo uma resposta
pelos meios prescritos por Deus e então consultou uma feiticeira,
muitos hoje vão atrás das práticas proibidas. Eles dizem: "Tentei
estudar a Palavra de Deus, orar e ter comunhão na igreja, mas isto não
funcionou." Assim, vão atrás de alguém que supostamente pode obter
informações secretas de Deus para eles.
A adivinhação é atraente para as pessoas por duas
razões básicas: temor e cobiça. Elas temem que não superarão suas
feridas e então buscam informações secretas sobre seu passado. Elas
temem um mau resultado e então procuram os presságios. Elas esperam
encontrar um quebrador de maldições ungido para evitar um destino ruim.
Elas ambicionam o sucesso e a riqueza nesta vida e então buscam
informações secretas sobre o futuro. Elas imaginam que com a informação
sobrenatural correta poderão ser bem sucedidas em tudo o que fizerem.
Elas temem que os demônios estejam impedindo que elas sejam felizes e
então procuram informações secretas sobre os nomes e as funções dos
demônios, esperando com isso escapar de seu estado de infelicidade. Como
na história do vidente no início deste artigo, elas querem informações
que as ajudem a solucionar seus problemas.
O que realmente precisamos é fazer uso continuamente
dos meios da graça que Deus prescreveu para nós. Fazendo isso fielmente
pela fé, teremos todas as bênçãos e benefícios que são prometidos nesta
vida. Coloquemos de lado a ambição pelo conhecimento secreto e proibido
e aceitemos que existe o sofrimento. A vasta arena do conhecimento
espiritual que é desconhecida para nós precisa ser deixada dessa forma.
Mas o que é conhecido é a vontade revelada de Deus e a alegria de vir
até Ele em Seus próprios termos por meio do Messias Jesus. Há uma
passagem com uma exortação e uma promessa: "Cheguemos,
pois, com confiança ao trono da graça, para que possamos alcançar
misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno."
[Hebreus 4] Deus honrará Suas promessas quando viermos a Ele em Seus próprios termos por meio do Messias Jesus.
As Falsas Reivindicações dos Adivinhos Cristãos
A adivinhação é qualquer técnica para a obtenção de
informações secretas ou ocultas que não está prescrita nas Escrituras. A
prática da adivinhação é pecaminosa e proibida. As pessoas que não
querem estar restritas de usar as técnicas de adivinhação oferecem dois
argumentos: "Os métodos são neutros" e "Deus pode usar qualquer coisa.".
A partir das Escrituras, mostramos que a primeira
afirmação não tem fundamento bíblico. Os métodos não são neutros.
Permita-me compartilhar um exemplo. A maioria das pessoas concorda que o
Tabuleiro de Ouija é uma forma de adivinhação proibida para os
cristãos. Mas e se alguém criasse um Tabuleiro de Ouija
que fosse exatamente como um tabuleiro real, com a diferença que
estivesse coberto com versos bíblicos. Duas pessoas poderiam colocar
suas mãos no dispositivo apontador e permitir que forças quaisquer
fizessem o tabuleiro "funcionar", apontando para o verso apropriado.
Isso, então seria interpretado como orientação de Deus. Isso pode
parecer absurdo, mas é uma coisa logicamente válida se na verdade "os
métodos são neutros". Na verdade, aqueles que usam a prática de fechar
os olhos, abrir a Bíblia em uma página aleatória e apontar seu dedo para
um verso qualquer de modo a obter direção estão usando uma técnica
similar. Essas pessoas estão praticando adivinhação. Alguns métodos para
obter conhecimento espiritual são prescritos por Deus, todos os outros
são proibidos.
A afirmação que Deus pode usar qualquer coisa é enganosa. Embora tecnicamente seja verdade, ela é enganosa porque há uma distinção a ser feita entre o que Deus tem o poder de usar e o que Ele prescreve.
Há também o fato que Deus pode usar alguma coisa que é contra sua
vontade moral de modo a trazer o julgamento. Deus realmente usou a
feiticeira de En-Dor, mas isso foi muito ruim para o rei Saul. Deus pode
usar o mal para propósitos bons, mas é algo muito ruim para os
praticantes do mal serem usados dessa forma. Outro exemplo encontra-se
na seguinte passagem: "Porque Deus tem posto em
seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e
que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus."
[Apocalipse 17]. Deus usará a rebelião da raça humana durante a
Tribulação para fazer a profecia ser cumprida, mas será algo muito ruim
para aqueles que forem assim usados.
O que é verdadeiramente importante é que determinemos
pelas Escrituras qual é a vontade de Deus e nos submetamos a ela.
Conjecturar sobre o que Deus poderia usar é enganoso se terminarmos nos
colocando sob julgamento por participar de algo que Deus poderia
possivelmente estar usando. Deus usou o Faraó, mas isso foi algo ruim
para ele e para todo o seu exército.
Conclusão
A adivinhação não é proibida porque não funciona, mas
porque realmente funciona. Ela funciona de modo a colocar as pessoas em
contato com as forças espirituais e com conhecimentos secretos. Os
seres espirituais assim contactados têm informações factuais à sua
disposição que não poderiam ser obtidas pelos meios que Deus nos deu
para conhecer as coisas espirituais ou secretas. Essas informações podem
tornar uma pessoa muito rica, ou podem destruí-la. Os espíritos
malignos que fornecem essas informações pretendem impedir as pessoas de
virem a Deus por meio do Messias. Eles também procuram enganar os
cristãos a pensar que aquilo que recebem por meio de Cristo é
insuficiente. Eles são muito bons naquilo que fazem.
Quinze anos atrás organizei um encontro de pastores,
esperando apelar aos pastores para que pregassem e ensinassem a Bíblia
corretamente. Um pastor que veio ao encontro tinha recentemente ido
conhecer os profetas de Kansas City. Eu lhe perguntei o que acontecera
ali. A resposta foi que um profeta tinha conseguido identificar
corretamente seu ministério, embora não tivesse nenhuma fonte natural
para essa informação. Perguntei como ele tinha feito isso. A resposta
foi que o profeta fez o homem erguer sua mão com os dedos abertos. O
profeta viu as cores que emanavam da mão, que revelavam quais dos cinco
ministérios ele possuía. Eu disse para ele: "Isto é leitura da aura,
uma prática ocultista". Ele respondeu: "Deus pode usar qualquer coisa e,
além do mais, o profeta acertou.".
O mais grave disso é que as informações secretas
não fizeram nada mais do que convencer o pastor que a leitura cristã da
aura era algo válido e que ele tinha encontrado um verdadeiro profeta.
O pastor sabia que era um pastor antes de ter ido ao profeta, ele não
precisava de conhecimento secreto para mostrar o que era conhecido por
meios ordinários. Esse é o mesmo tipo de procedimento que muitos
praticantes de adivinhação usam para convencer suas vítimas que eles têm
poderes legítimos. Existem dezenas de versões "cristãs" de
adivinhação que estão sendo praticadas na igreja atualmente. A próxima
edição exporá várias delas.
O que precisamos fazer é deixar de lado a ambição por
conhecimentos secretos e nos colocar debaixo dos meios de graça
prescritos por Deus. Ele usará Seus meios prescritos para nos dar toda a
cura e a ajuda que precisamos obter nesta vida. Submetendo-nos ao
evangelho por meio da fé temos a certeza da ressurreição futura para a
vida eterna.
http://www.espada.eti.br/adivinhos.asp</blockquote>
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
Ai irmão Lourival agora eu fiquei confusa?!! o senhor esta comparando que buscar a Palavra permissão ou não,sobre algo que tenha vontade de fazer é o mesmo que advinhações,assim generalizou o negócio?
Mas na biblia é clara relata fatos de falsos profetas e também os verdadeiros enviados por Deus..
Ah explica aiii
Mas na biblia é clara relata fatos de falsos profetas e também os verdadeiros enviados por Deus..
Ah explica aiii
Marcia- Mensagens : 1319
Pontos : 2770
Data de inscrição : 01/07/2011
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
Marcia escreveu:Ai irmão Lourival agora eu fiquei confusa?!! o senhor esta comparando que buscar a Palavra permissão ou não,sobre algo que tenha vontade de fazer é o mesmo que advinhações,assim generalizou o negócio?
Mas na biblia é clara relata fatos de falsos profetas e também os verdadeiros enviados por Deus..
Ah explica aiii
Irmã estava eu querendo escrever alguma coisa quando ,vagueando na web ,encontrei este trabalho ,é claro que ele tem muito das as opiniões do posta dor ,mas lendo elas encontrei coisa interessantes que estou analisando ,que a palavra de Deus pregadas como uma forma de ocultismo ,pode ser adivinhação ,em outra parte ele afirma ,profecias ,não cumpridas pode ser de espíritos adivinha-dores ,ou seja se um homem de Deus se levantar com a palavra ,ler uma determinada passagem ,e depois comece a profetizar na igreja e não cumpre é o espírito advinha-dor o mentiroso ,e olha ,que eu tenho um monte de palavra não cumprida ,e já muitas cumpridas ,ai chegamos a conclusão que estamos rodeados dos falsos profetas e os verdadeiros profetas ,se não cumprir que o homem de Deus fala lá em cima é adivinho ,pois a palavra adivinho não garante a certeza absoluta ,das coisa ou seja umas eles acertam e outras ele erram
veja que praticamos muito na CCB a busca da palavra ,mas o que a irmã vai buscar na busca da palavra na igreja ?? saber do seu emprego ,se pode viajar ,se pode casar ,afinal não buscamos assuntos materiais e sentimentais ? o que fazem as pessoas que buscam a cartomancia e oráculos de advinhos ?
Eu mesmo sempre fiquei meio desconfiado com este negocio de buscar a palavra, vai lá na CCB que Deus fala com a sua vida ,tudo bem quando Deus fala é Deus vamos dizer assim ,e quando o homem prega em Nome do Senhor e fala coisas que não se cumpre ,estamos rodeados de Profetas Velhos minha irmã grsgrsgrs
As Falsas Reivindicações dos Adivinhos Cristãos
A adivinhação é qualquer técnica para a obtenção de
informações secretas ou ocultas que não está prescrita nas Escrituras. A
prática da adivinhação é pecaminosa e proibida. As pessoas que não
querem estar restritas de usar as técnicas de adivinhação oferecem dois
argumentos: "Os métodos são neutros" e "Deus pode usar qualquer coisa.".
A partir das Escrituras, mostramos que a primeira
afirmação não tem fundamento bíblico. Os métodos não são neutros.
Permita-me compartilhar um exemplo. A maioria das pessoas concorda que o
Tabuleiro de Ouija é uma forma de adivinhação proibida para os
cristãos. Mas e se alguém criasse um Tabuleiro de Ouija
que fosse exatamente como um tabuleiro real, com a diferença que
estivesse coberto com versos bíblicos. Duas pessoas poderiam colocar
suas mãos no dispositivo apontador e permitir que forças quaisquer
fizessem o tabuleiro "funcionar", apontando para o verso apropriado.
Isso, então seria interpretado como orientação de Deus. Isso pode
parecer absurdo, mas é uma coisa logicamente válida se na verdade "os
métodos são neutros". Na verdade, aqueles que usam a prática de fechar
os olhos, abrir a Bíblia em uma página aleatória e apontar seu dedo para
um verso qualquer de modo a obter direção estão usando uma técnica
similar. Essas pessoas estão praticando adivinhação. Alguns métodos para
obter conhecimento espiritual são prescritos por Deus, todos os outros
são proibidos.
A afirmação que Deus pode usar qualquer coisa é enganosa. Embora tecnicamente seja verdade, ela é enganosa porque há uma distinção a ser feita entre o que Deus tem o poder de usar e o que Ele prescreve.
Há também o fato que Deus pode usar alguma coisa que é contra sua
vontade moral de modo a trazer o julgamento. Deus realmente usou a
feiticeira de En-Dor, mas isso foi muito ruim para o rei Saul. Deus pode
usar o mal para propósitos bons, mas é algo muito ruim para os
praticantes do mal serem usados dessa forma. Outro exemplo encontra-se
na seguinte passagem: "Porque Deus tem posto em
seus corações, que cumpram o seu intento, e tenham uma mesma idéia, e
que dêem à besta o seu reino, até que se cumpram as palavras de Deus."
[Apocalipse 17]. Deus usará a rebelião da raça humana durante a
Tribulação para fazer a profecia ser cumprida, mas será algo muito ruim
para aqueles que forem assim usados.
O que é verdadeiramente importante é que determinemos
pelas Escrituras qual é a vontade de Deus e nos submetamos a ela.
Conjecturar sobre o que Deus poderia usar é enganoso se terminarmos nos
colocando sob julgamento por participar de algo que Deus poderia
possivelmente estar usando. Deus usou o Faraó, mas isso foi algo ruim
para ele e para todo o seu exército.
Conclusão
A adivinhação não é proibida porque não funciona, mas
porque realmente funciona. Ela funciona de modo a colocar as pessoas em
contato com as forças espirituais e com conhecimentos secretos. Os
seres espirituais assim contactados têm informações factuais à sua
disposição que não poderiam ser obtidas pelos meios que Deus nos deu
para conhecer as coisas espirituais ou secretas. Essas informações podem
tornar uma pessoa muito rica, ou podem destruí-la. Os espíritos
malignos que fornecem essas informações pretendem impedir as pessoas de
virem a Deus por meio do Messias. Eles também procuram enganar os
cristãos a pensar que aquilo que recebem por meio de Cristo é
insuficiente. Eles são muito bons naquilo que fazem.
Quinze anos atrás organizei um encontro de pastores,
esperando apelar aos pastores para que pregassem e ensinassem a Bíblia
corretamente. Um pastor que veio ao encontro tinha recentemente ido
conhecer os profetas de Kansas City. Eu lhe perguntei o que acontecera
ali. A resposta foi que um profeta tinha conseguido identificar
corretamente seu ministério, embora não tivesse nenhuma fonte natural
para essa informação. Perguntei como ele tinha feito isso. A resposta
foi que o profeta fez o homem erguer sua mão com os dedos abertos. O
profeta viu as cores que emanavam da mão, que revelavam quais dos cinco
ministérios ele possuía. Eu disse para ele: "Isto é leitura da aura,
uma prática ocultista". Ele respondeu: "Deus pode usar qualquer coisa e,
além do mais, o profeta acertou.".
O mais grave disso é que as informações secretas
não fizeram nada mais do que convencer o pastor que a leitura cristã da
aura era algo válido e que ele tinha encontrado um verdadeiro profeta.
O pastor sabia que era um pastor antes de ter ido ao profeta, ele não
precisava de conhecimento secreto para mostrar o que era conhecido por
meios ordinários. Esse é o mesmo tipo de procedimento que muitos
praticantes de adivinhação usam para convencer suas vítimas que eles têm
poderes legítimos. Existem dezenas de versões "cristãs" de
adivinhação que estão sendo praticadas na igreja atualmente. A próxima
edição exporá várias delas.
O que precisamos fazer é deixar de lado a ambição por
conhecimentos secretos e nos colocar debaixo dos meios de graça
prescritos por Deus. Ele usará Seus meios prescritos para nos dar toda a
cura e a ajuda que precisamos obter nesta vida. Submetendo-nos ao
evangelho por meio da fé temos a certeza da ressurreição futura para a
vida eterna.
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Lourival soldado cristão
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Comentários: Não sou Religioso a religião é um ópio não salva mas condena !!
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
Só para meditar é importante esta avaliação veja
O Verdadeiro Papel do Profeta
O verdadeiro profeta no Antigo Testamento exercia
vários papéis importantes. Um deles era o de exortar o povo à fidelidade
à Lei de Moisés, que continha os estatutos da aliança. Um tipo de
material profético no Antigo Testamento chama-se "processo da
aliança". [9] O profeta listava os termos da aliança, depois trazia em
testemunho a transgressão do povo e pronunciava o veredito. Os profetas
não eram legisladores, mas exortavam o povo. Outro papel era o predizer
o futuro. Os tópicos da predição deles incluía o futuro de Israel e
seu relacionamento com as outras nações, profecias contra as nações, e
os detalhes da vinda do Messias, o "profeta" de quem Moisés tinha
falado. Os profetas também entregavam profecias específicas para os reis
e davam orientações específicas em momentos cruciais na história de
Israel.
Como vimos, se um profeta não pregasse a fidelidade à
aliança, ele era falso, se não anunciasse com exatidão o futuro, então
era falso, e se usasse técnicas proibidas, também era falso. Os
verdadeiros profetas não eram praticantes de adivinhação. Eles foram
chamados por Deus e inspirados pelo Espírito Santo. A fonte deles não
eram técnicas especiais para sondar "o divino" e obter informações
secretas, mas Deus, que soberanamente falava por meio deles. Não havia
uma técnica profética secreta que poderia ser ensinada aos outros. Como
era a inspiração de Deus que lhes dava suas palavras, as palavras deles
eram verdadeiras.
O Verdadeiro Papel do Profeta
O verdadeiro profeta no Antigo Testamento exercia
vários papéis importantes. Um deles era o de exortar o povo à fidelidade
à Lei de Moisés, que continha os estatutos da aliança. Um tipo de
material profético no Antigo Testamento chama-se "processo da
aliança". [9] O profeta listava os termos da aliança, depois trazia em
testemunho a transgressão do povo e pronunciava o veredito. Os profetas
não eram legisladores, mas exortavam o povo. Outro papel era o predizer
o futuro. Os tópicos da predição deles incluía o futuro de Israel e
seu relacionamento com as outras nações, profecias contra as nações, e
os detalhes da vinda do Messias, o "profeta" de quem Moisés tinha
falado. Os profetas também entregavam profecias específicas para os reis
e davam orientações específicas em momentos cruciais na história de
Israel.
Como vimos, se um profeta não pregasse a fidelidade à
aliança, ele era falso, se não anunciasse com exatidão o futuro, então
era falso, e se usasse técnicas proibidas, também era falso. Os
verdadeiros profetas não eram praticantes de adivinhação. Eles foram
chamados por Deus e inspirados pelo Espírito Santo. A fonte deles não
eram técnicas especiais para sondar "o divino" e obter informações
secretas, mas Deus, que soberanamente falava por meio deles. Não havia
uma técnica profética secreta que poderia ser ensinada aos outros. Como
era a inspiração de Deus que lhes dava suas palavras, as palavras deles
eram verdadeiras.
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
Paz de Deus, a todos,
Caro Lourival, e amigos, do forum,
essa matéria, é ótima, mas vou demorar uns 5 dias para ler, pois eu sou devagar..........kkk
depois eu comento daqui a 5 dias...............kk
abraço.
Caro Lourival, e amigos, do forum,
essa matéria, é ótima, mas vou demorar uns 5 dias para ler, pois eu sou devagar..........kkk
depois eu comento daqui a 5 dias...............kk
abraço.
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
Buscando Confirmação para Casamento na CCB
1962 - A pregação na CCB confirma casamento e lança maldição sobre quem a desobedece
TÓPICOS DE ENSINAMENTOS – 1962
- CASAMENTO SEM SER DA VONTADE DE DEUS EMBORA CRENTES
Também nos casamentos entre crentes, quando não é preparado por Deus, as pessoas não encontram bênçãos e as vezes até recebem pesados castigos. Houve o caso de uma irmã que, estando noiva com um incrédulo, sendo repreendida e exortada pela Palavra desfez aquele noivado.
Pouco tempo depois começou a namorar um irmão nosso; pediram a confirmação pela Palavra e o Senhor lhes respondeu claramente que aquele casamento não era de Sua vontade; se insistisse, vindo a realisar essa união, a pesada mão de Deus os castigaria. Estes dois irmãos apesar desta Palavra, resolveram se casar e o cumprimento do que veio pela boca do servo de Deus realisou-se, nunca tiveram um dia de felicidade; passaram por tudo; miséria, fome e enfermidades sobre a filha e por fim o marido adoeceu com gravíssima moléstia que o deixou paralítico e quase à morte. A esposa, então ao pedir oração para o próprio servo que lera a Palavra, chegou até a lhe pedir perdão, por não haver obedecido ao que Deus mandara pela sua boca. Depois de ser apresentado em oração, o enfermo começou a melhorar e já está andando; este exemplo deve ser conhecido por todos e ficar patente a toda mocidade.
2008 - Pregadores não devem entrar em assuntos sobre “confirmação para casamento”
Circular – 2008 PRESERVAÇÃO DA SÃ DOUTRINA E DA FÉ QUE UMA VEZ FOI DADA AOS SANTOS
... Repetimos aqui os ensinamentos de diversas reuniões anuais, lembrando a linguagem que nos convém quando nos dirigimos à nossa irmandade, pois alguns de nós, ou por imitação ou por terem-se habituado a essa maneira de falar, usam a palavra "eu" com demasiada freqüência. Por mais que o pregador esteja sentindo a presença de Deus, deve evitar dizer: "eu te digo", "eu te perdôo", "eu vou te curar', "eu te abrirei uma porta", "eu vou mandar um anjo", mas deve dizer: "este é o conselho do Senhor para ti", "terás perdão, em nome do Senhor", "se obedeceres, poderoso é Deus para te curar, se este for o Seu plano"; sempre lembrando-se de que é homem falando para homens, guiado pelo Espírito de Deus. Não deve falar como se Deus ou Jesus estivessem personificados no pregador...
Não nos envolvamos em casamentos, de modo a dizer na pregação que o Senhor "preparou para ti este irmão" ou "preparou para ti esta irmã". Um pregador, em sua precipitação, até mencionou o nome da jovem, dizendo-lhe que determinado irmão era preparado por Deus para ela. Ela não amava o rapaz, mas casou-se por temor a pregação. Arruinou-se o casamento e o pregador caiu em descrédito.Casamento é obra de Deus nos corações dos interessados que, sem dúvida alguma, devem sentir amor recíproco para se unirem em matrimônio. É assunto entre os dois e Deus.
Todo mundo que é familiarizado com a CCB sabe que a Busca da Palavra é uma prática amplamente difundida, tanto por membros da Congregação quanto pelos “testemunhados” que frequentam os cultos. Busca-se a Palavra por diversos motivos: compra ou venda de propriedades, mudanças, viagens, sair ou entrar em um emprego etc. Para o casamento não poderia ser diferente.
Ao se interessarem por alguém, os jovens da CCB que desejam contrair matrimônio buscam através da “Revelação da Palavra” nos templos da Congregação uma resposta para saber se a pessoa por quem eles estão interessados é aquele/aquela que será seu conjugê. Tudo seria perfeito se a Busca da Palavra funciona-se na prática tanto quanto na teoria.
O primeiro indício de que esta prática da CCB é uma falácia é o próprio reconhecimento do Ministério do Brás de que pregadores devem abolir o costume de pregar casamentos para a mocidade.
Muitos moços apaixonados Buscam a Palavra antes mesmo de falar com a moça por quem estão interessados. Quando finalmente conseguem criar coragem para falar com a pessoa, levam um balde de água fria: ela não estão afim de “Buscar a Palavra” com ele. A decepção e confusão são enormes para o rapaz. Moças apaixonadas buscam a Palavra para saber se um certo moço será seu futuro esposo e ouvem, de fato, a “confirmação” que elas desejam. Meses depois ele está namorando e mais tarde está se casando com outra.
Outros casais acabam de se conhecer e vão Buscar a Palavra para saber se é a Vontade de Deus que eles namorem. A “Confirmação” vêm no culto dizendo que é da parte de Deus. Eles se alegram e começam a namorar. Com o passar dos meses, o casal começa a conhecer as particularidades um do outro e vêem que eles são incompatíveis na personalidade, nos objetivos e até mesmo na educação, higiene. Alguns terminam o relacionamento e partem para outra, vão “Buscar a Palavra” novamente com outro interessado/a. Outros, por acreditarem demais na “confirmação” da Palavra acabam se casando e, consequentemente, entram numa vida de amarguras, muitas das vezes culminando no divórcio.
Às vezes uma moça/um moço se interessa por alguém e pede para Buscar a Palavra na Congregação. A outra pessoa não tem o mesmo sentimento mas, por educação, aceita. Ambos vão ao culto e adivinhe: A Palavra vem confirmando casamento. A pessoa interessada se sente alegre e confirmada mas a outra, crente de que Deus não confirmaria, se sente oprimida e acaba não aceitando o relacinamento, ou aceita por medo de ir contra a vontade de Deus.
Há inúmeros casos na CCB de casamento de moças com rapazes homossexuais. Será que elas não buscaram a Palavra? De fato, elas buscaram e veio na boca do pregador a “Confirmação da Parte de Deus”. Ora, “Deus” confirma uma união assim? Na CCB, sim.
Afinal de contas, onde está a origem desta confusão generalizada?
A resposta é: Um Mito. A CCB acredita que Deus fala com a igreja através de uma incorporação do Espirito Santo na boca do pregador. Partindo deste princípio, tudo o que o pregador fala é como se fosse o próprio Deus falando. Aquilo que muitos já desconfiavam foi confirmado e reconhecido pelo próprio ministério do Brás, numa carta assinada por 36 dos anciães mais velhos da Congregação Cristã no Brasil: A Palavra da CCB não é Deus falando na boca do pregador, mas sim homens falando com homens (sempre lembrando-se de que é homem falando para homens, guiado pelo Espírito de Deus. Não deve falar como se Deus ou Jesus estivessem personificados no pregador).
Mas e quando a Confirmação vem e o casamento dá certo? Ora, olhe ao seu redor e veja quantos casais que não pertencem à CCB estão casados há anos, têm filhos juntos e vivem felizes. Casamento é uma consequência da vida para a maioria da população e, independente da religião que a pessoa pratique (budismo, catolicismo, protestantismo, islamismo etc) a certa altura de suas vidas as pessoas irão buscar alguém para se relacionar. Muitas destas uniões darão certo, outras infelizmente não. Na CCB não é diferente. Analise quantos casais de crentes da Congregação você conhece que se separaram, ou que estão casados mas são infelizes, vivendo de aparências? Será que eles não Buscaram a Palavra para se casarem? Sim, a maioria buscou e recebeu a mitológica confirmação. Dizer que o casamento não deu certo porque o casal não permaneceu na “fidelidade da Palavra” é uma tentativa de justificar uma falha no sistema religioso: a de que “Deus através da Palavra” não erra, mas sim os homens. Obvio que o erro é dos homens que pregam nas congregações como se fossem o Próprio Deus falando, na primeira pessoa do singular.
Infelizmente, por crer piamente na mitológica “Confirmação da Palavra”, muitos jovens entraram em casamentos duvídosos e tiveram suas vidas matrimoniais arruinadas. A Congregação, ou melhor, uma parcela do Ministério está dando um passo atrás e reconhecendo que a tal prática da pregação na primeira pessoa e a Busca da Palavra são erros históricos praticados desde os primórdios da fundação da Congregação. O próprio Louis Francescon pregava “incorporando Deus em sua boca”: Em princípios de Dezembro o Senhor falou por minha boca, dizendo: "Eu, o Senhor, permaneci no meio de vós e se me obedecerdes e fordes humildes eu mandarei convosco todos os que devem ser salvos. Vos terei unidos por um pouco de tempo a fim de vos preparar, para depois mandar alguns de vós em outros lugares para recolher outras minhas ovelhas. Este é o sinal que vos dou para confirmar que vosso Deus é quem vos falou. Este local será pequeno para conter as pessoas que chamarei".(Histórico da CCB, por Louis Francescon).
Resta saber agora se haverá uma mudança real nesta crença ou se a tradição irracional cobrirá a tentativa racional de mudar o mito da Busca da Palavra, da forma que a Congregação o faz.
Fonte:http://gracaccb.blogspot.com.br/2011/10/1962-pregacao-na-ccb-confirma-casamento.html
Re: BUSCAR A CONFIRMAÇÃO NA PALAVRA-COMENTEM
Gostei tanto desse tópico que vou pedir para meus filhos lerem com bastante atenção. Eu tabém ensino a eles a NÃO buscar palavra para se casar, sempre achei isso uma loucura. Aconselho somente a orarem a Deus sobre esse assunto. Infelizmente se mostrar essa mensagem para os jovens da igreja, vão dizer que é o adversário purinho. A grande maioria esperam a confirmação na boca do homem pela palavra e não aceitam de outra maneira.
Ricardo Mendes- Mensagens : 230
Pontos : 572
Data de inscrição : 23/11/2014
Idade : 60
Localização : rj
Como segue a bíblia...
O crente ccb, tem que ficar esperando para agir, não cumpre a BÍBLIA.... Após Deus criar o homem, como segue:
(Gen1) 27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Seria o casamento essa ordem?
Seria o trabalho ou emprego essa ordem?
29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
30 E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
Deus, não solicitou confirmação, ele ordenou sim, O CASAMENTO.
(Efe 5) 31
(Gen1) 27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Seria o casamento essa ordem?
28 | E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. |
29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento.
30 E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi.
Deus, não solicitou confirmação, ele ordenou sim, O CASAMENTO.
(Efe 5) 31
Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. por profeta ccb |
Profeta ccb- Mensagens : 359
Pontos : 494
Data de inscrição : 28/09/2011
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