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As razões de casamento e divórcio entre cristãos

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As razões de casamento e divórcio entre cristãos  Empty As razões de casamento e divórcio entre cristãos

Mensagem por Lourival soldado cristão 3rd abril 2012, 12:05 pm

As razões de casamento e divórcio entre cristãos


Conversando com irmãos em
Cristo sobre as razões de haver tantos casamentos desfeitos ou infelizes
entre cristãos, chegamos à conclusão...












As razões de casamento e divórcio entre cristãos  Casamento As razões de casamento e divórcio entre cristãos



Conversando com irmãos em Cristo sobre as razões
de haver tantos casamentos desfeitos ou infelizes entre cristãos,
chegamos à conclusão de que muitos tanto dos que têm fé em Jesus quanto
dos que não têm estão se casando pelas razões erradas. Pelas
estatísticas do IBGE, a porcentagem de divórcios entre cristãos e não
cristãos no Brasil é igual. No passado, os casamentos eram negociações
entre famílias, em que os pais arranjavam a união de seu filhos visando à
manutenção de riquezas ou a ampliação de fortunas, os maridos
arranjavam amantes, as esposas cuidavam dos filhos e tudo seguia como
mandava o figurino da época. Era uma relacionamento utilitário em sua
grande maioria. Mas do século passado para cá os indivíduos se
emanciparam, o sexo feminino foi para o mercado de trabalho, elas se
tornaram e consumidora e eleitoras e tudo mudou. O que passou a ditar a
escolha do marido ou da esposa passou a ser, em teoria, mas
essencialmente, o sentimento. Homens passaram a se casar não mais com a
filha do homem mais rico da região, mas sim com aquela que fazia seu
coração acelerar. Já elas passaram a votar, trabalhar, consumir e
dispensaram o dote, tomando como razão de seus relacionamentos o
sentimento.

Ou não?

Por que não? Bem, até aqui falamos da sociedade como um todo. Mas
agora pensemos somente na igreja, que tem valores e práticas diferentes
do mundo. Ou… deveria ter. Porque nem todas as servas e os servos de
Deus estão baseando seu relacionamento naquela que biblicamente é a
motivação maior do casamento: o amor. Semana passada, durante três dias,
lancei uma enquete aqui no APENAS com duas perguntas: “Qual deve ser a
grande motivação de um cristão para se casar?” e “Se o cristão não
encontrar uma pessoa que preencha o quesito que você apontou ele deve
aguardar solteiro pelo tempo necessário ou deve casar-se assim mesmo?”.
Naturalmente eu sei que essa está longe de ser uma pesquisa feita com
metodologias cientificas, mas ao mesmo tempo o anonimato dos votantes
garantiu que entre os 3.910 irmaos e irmãs que votaram houve sinceridade
nas respostas. Ou seja: não clicaram na opção politicamente correta (a
versão oficial, aquilo que falam para a família, a igreja e a
sociedade), mas sim o que de fato as (os) motiva a se unir a alguém em
matrimônio. Lembre-se: estamos falando de crentes. E aí voltamos ao “por
que não?”. Porque, ao contrário do que um irmão do twitter, por
exemplo, comentou, que “é lógico que todos vão votar na opção amor”,
houve surpresas que valem a pena analisar.

Eu confesso que esperava que mais cristãos soubessem que o amor é o
grande alicerce e a grande razão de um casamento. No entanto, só 81.1%
assinalaram essa resposta. A meu ver, uma porcentagem baixíssima. Veja:
Deus é amor. 1 João 4.16 diz: “Deus é amor, e aquele que permanece no
amor permanece em Deus, e Deus, nele”. O maior mandamento de todos tem
como essência também o amor: “Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu
Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu
entendimento. Este é o grande e primeiro mandamento. O segundo,
semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Destes dois
mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas” (Mateus 22.37-40). Além
disso, nosso relacionamento com Jesus tem como maior valor o amor:
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e
aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me
manifestarei a ele.” (João 14.21). O que une as pessoas da Trindade é…
adivinha? “O Pai ama ao Filho” (João 2.35a). O fruto do Espírito de
Gálatas 5.22,23 traz entre suas virtudes o amor. A Bíblia é amor de
Gênesis a Apocalipse. Mesmo a ira e a justiça de Deus são expressões de
seu amor.

Ou seja, amor é a essência de Deus, é o que determina nossa relação
com Ele e com nosso próximo, é o fundamento de nosso relacionamento com
Jesus e é o que une as pessoas da Trindade. Ou seja: o amor é o cerne de
tudo.

Tá, mas… o que é amor? Não vamos entrar aqui pelos caminhos da
interpretação do grego, eros, ágape, phileo, storges etc, vamos falar
apenas da essência. E a essência está no conhecidíssimo João 3.16:
“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito,
para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Isso
é amor. É sentimento e ação. Começa no sentimento e não em um aspecto
racional. Foi o afeto, o carinho, o cuidado, a preocupação, o ciúme, o
zelo de Deus por seu povo (o coração do Senhor) que o levou à ação de
enviar o Filho. Já ouvi pregadores dizerem que “amor é decisão”.
Discordo. Perdão é decisão. Amor? Não se escolhe. Não escolho quem amo
ou deixo de amar. Apenas amo e a partir daí ajo segundo esse sentimento,
esse bem-querer, esse afeto. É algo que começa dentro, no abstrato, e
se torna atitude, concreta. Do mesmo modo que é bobagem um pregador
dizer “sinta a presença de Deus” (isso não é coisa que se sente porque
alguém mandou), diga a uma mãe: “Decida parar de amar seu filho hoje” e
depois pergunte a ela se parou. Não funciona assim. Pois amor não nasce
na razão. Não se constrói: para erguer um prédio é preciso haver
tijolos.

E aí chegamos ao amor daqueles que foram feitos à imagem e semelhança
de Deus; que devem ser imitadores de Cristo; que não vivem mais eles,
mas Cristo vive neles; dos que foram transformados para viver em
novidade de vida segundo Cristo. É evidente que, se o amor é o que
norteia a essência e as ações do Criador, também deve ser a nossa
bússola. Paulo diz em Efésios 5.1,2: “Sede, pois, imitadores de Deus,
como filhos amados; e ANDAI EM AMOR, como também Cristo nos AMOU e se
entregou a si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma
suave”. Logo: Exortar? Em amor. Evangelizar? Em amor. Discipular? Em
amor. Perdoar? Em amor. Consolar? Em amor. Liderar? Em amor. Obedecer?
Em amor. Edificar? Em amor. Relacionar-se? Em amor. Viver? Em amor.
Casar?

Adivinha…

Veja o que o apóstolo Paulo diz em Efésios sobre o casamento:
“Maridos, AMAI vossa mulher, como também Cristo AMOU a igreja e a si
mesmo se entregou por ela”. Sim, aqui fica claro o que deve levar um
homem a unir-se a uma mulher: a mesma virtude que fez Cristo se entregar
por nós. E essa não é uma prerrogativa somente masculina. O mesmo
principio aplicado aos homens aplica-se à mulheres. Veja o que as
Escrituras dizem em Tito 2: “Quanto às mulheres idosas, semelhantemente,
que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a
muito vinho; sejam mestras do bem, a fim de instruírem as jovens
recém-casadas a AMAREM ao marido”. Sim, novamente, o amor.

Gênesis 29 mostra que Jacó queria se casar com Raquel, mas o pai
dela, Labão, só a daria a ele se por 7 anos trabalhasse para o futuro
sogro. E veja o que diz o texto: “Assim , por AMOR a Raquel, serviu Jacó
sete anos; e estes lhe pareceram como poucos dias, pelo muito que a
AMAVA”

A Bíblia é clara: a grande motivação de um cristão para se casar é o
amor. O resto vem depois. Leve-se o tempo que se levar até encontrá-lo
ou poder concretizá-lo. Como Jacó amava, 7 anos foram como poucos dias. E
assim deve ser conosco.

Resumo da ópera: se não for por amor, o casamento é antibíblico.

E aí chegamos aos resultados da enquete. Cerca de 19% dos cristãos
votantes deram razões diferentes do amor para se casar. Quando se vê que
a taxa estimada de divórcios entre casais cristãos é de 24%, dá para
desconfiar que os que se casam pelas razões erradas estão
estatisticamente a um passo da infelicidade e, logo, da separação. Os
itens incluídos na pesquisa foram selecionados com base naquilo que os
internautas e as pessoas a quem dou aconselhamento justificam como tendo
sido o motivo para se casar. A opção “outros” foi a segunda mais
votada, com 8,9% dos votos. Isso deixa claro que esses quase 9% dos
irmãos não creem no amor como a causa principal da únião de um casal,
embora não possamos saber exatamente as razões que alegariam aqui.

Já a terceira causa apontada foi, para o meu espanto, “profecia ou
revelação de Deus”: 3,42% acreditam que quem vai apontar seus futuros
cônjuges será um profeta, um “vaso”. Ou seja: ainda que não haja amor,
se um “homem usado” ou uma “varoa de fogo” disserem que fulano ou fulana
é “sua bênção”, uma expressiva parcela da Igreja vai seguir vozes
humanas de terceiros na escolha de seus cônjuges. Detalhe: isso é
antibíblico. Em momento algum do Novo Testamento vemos o dom de
profecias sendo apontado como “dom casamenteiro”. Mas muitos ainda estão
presos a essa antiga crença pentecostal (e falo como pentecostal que
sou) de que “Deus usou o vaso e disse que fulano era minha bênção”. O
problema não está no dom em si nem em seu uso: está na total ausência de
autorização bíblica para que o dom de profecia ou o de palavra de
conhecimento (a popular “revelação”) sejam usados na escolha do cônjuge.
Casar por profecia é simplesmente má cultura popular pentecostal, não é
teologia bíblica.

Em quarto lugar na enquete ficou um fator bíblico que influencia a
resposta: o “não abrasar-se”. Foram 3,08% dos votos. A base dessa
resposta está em 1 Coríntios 7: “E aos solteiros e viúvos digo que lhes
seria bom se permanecessem no estado em que também eu vivo. Caso, porém,
não se dominem, que se casem; porque é melhor casar do que viver
abrasado”. A leitura desses dois versículos podem passar a impressão que
Paulo está pondo o sexo como a causa central para um casamento. Como se
ele dissesse “Segura as pontas, mas se a tua libido estiver te deixando
doido é melhor se casar, para ter um corpo humano à sua disposição e,
assim, poder desfrutar dele sem viver com vontade de fazer sexo”. Além
de ser algo animalesco, unir-se a alguém só para poder saciar os desejos
sexuais é um erro hermenêutico. Tomar esses dois versículo isolados do
resto da Bíblia é fazer violência às Escrituras. Esse versículos devem
ser vistos à luz do todo, como a hermenêutica bem nos ensina. Aqui, a
questão do sexo é indissociável do amor. Qualquer pessoa que teve uma
conversão após ter sido iniciado sexualmente sabe o horror que é sexo
sem amor: consumado o ato, a vontade é sumir e não olhar mais para a
cara da pessoa. Com amor é totalmente diferente. Então aqueles que
pensam no sexo, no “não abrasar-se”, como a causa principal do
matrimônio, estão errando por interpretar mal as Escrituras, por
construir uma “doutrina” a partir de versículos isolados do restante das
Sagradas Letras. No contexto da Bíblia, o que Paulo está dizendo é:
“Você ama seu (sua) noivo (a) e está difícil conter os impulsos sexuais?
Então não demore a se casar”.

Quinto fator mais votado, com 1,03% dos votos é o “receio de ficar
só”. Aqui fica clara a confusão que existe na mente das pessoas sobre as
funções e as motivações que devem levar alguém a se casar. O medo da
solidão é compreensível e humano. Mas novamente o problema é a falta de
base bíblica para essa justificativa. “Não é bom que o homem viva só”,
disse Deus, e deu a Adão alguém para fazer-lhe companhia, certo? Errado.
Deu-lhe alguém para amar. Contra a solidão Deus inventou um santo
remédio: amigos. Amizades, irmãos da igreja, parentes de sangue, muitas
são as opções. Mas usar o casamento para aplacar a solidão é – expressão
que ouvi recentemente – usar uma máquina de café para fazer pipoca. Uma
coisa tem finalidades totalmente diferentes da outra. E se você jogar
milho na cafeteira… prepare-se para o desastre. Então partir para um
matrimônio com medo de ficar só demonstra falta de entendimento de que
com Deus nunca estamos sós, em primeiro lugar. Mas aí entra o fator
humano, ok, sejamos carinhosos. Se mesmo tendo Jesus em sua vida você
sente falta de companhia humana, envolva-se em grupos de comunhão da
igreja, faça amigos, busque contato com pessoas. Mas casar-se para isso?
É anticristão.

Carência afetiva, pressão da igreja e desejo de ter filhos empataram
em sexto lugar, com 0,68% dos votos. Analisemos cada item. Carência
afetiva demonstra pessoas que não se bastam a si mesmas. Precisam de
alguém que as elogiem, que lhes digam que são importantes, que
exaltem-nas. Em geral isso tem origem em problemas da infância que
geraram uma baixa autoestima. Novamente não há na Bíblia base para
tratar essa questão por meio do casamento. É muito mais um problema a
ser tratado em gabinete pastoral ou em consultório psicológico (e não há
demérito algum em buscar auxílio psicológico) do que numa noite de
núpcias. A pessoa precisa aprender a se amar sem precisar de um cônjuge
que a ame por ela.

No caso da pressão da igreja isso é o absurdo dos absurdos. Decidir
casar-se é uma opção individual que virá quando a pessoa certa chegar e
não na hora em que a congregação quiser. Tive uma aluna de seminário que
tinha decidido não se casar (uma opção de vida bíblica). A pobre era
metralhada com piadinhas e gente tentando empurrar namorados para ela
dia após dia. O cristão tem que perder esse péssimo hábito de cobrar dos
irmãos o casamento. É uma fixação incômoda da Igreja e precisa parar,
pois isso cria ansiedades e tomadas de decisão erradas. Se você conhece
um solteiro na sua igreja não fique perguntando “e aí, quando sai o
casório?!”. Você pode estar colaborando para um futuro adultério,
divórcio ou coisa pior. Deixe cada um decidir sua vida, não ponha jugo
sobre o pescoço de ninguém. Conduzir os irmãos a um caminho errado é
pecado. A vida não é sua, não será você a arcar com as consequências
então…não force a barra.

A enquete indicou ainda os 0,68% que veem como causa principal do
casamento ter filhos. Isso é um erro gravíssimo do ponto de vista
bíblico. Escute bem: filhos são a consequência e não a causa de um
casamento. Quem casa para ter um doador doméstico de sêmen age de modo
torpe. Engana o marido, faz votos mentirosos no altar, põe o carro na
frente dos bois e subverte a ordem natural que Deus criou para a
humanidade. Primeiro houve a Trindade. Depois Cristo nos fez filhos. E a
Trindade não existe em função de seus filhos. Do mesmo modo, primeiro
vem o casal, unido em amor, e depois os filhos – o resultado desse amor.
Primeiro cresce a árvore, depois nascem os frutos. 2 Coríntios 12.14
diz “Além disso, os filhos não devem ajuntar riquezas para os pais, mas
os pais para os filhos”. Veja que essa passagem fala de herança, de
legado, de uma ordem lógica. Os pais vêm primeiro, depois os filhos.
Essa é a sequüência bíblica. Pensar nos filhos antes do pai ou da mãe é
pura subversão dos propósitos de Deus em se tratando de motivações para o
casamento. Logo, é pecado.

Penúltimo mais votado: “Pressão da família”, com 0,34% dos
votos. Pobre de quem se casa por pressão da família. Une-se a quem não
ama por insistência de quem ama. Por amor vive o desamor. Por esses só
nos resta orar. E, por fim, com zero voto, “idade”. Aqui eu vejo a
imperfeição da minha própria pesquisa, a famosa “margem de erro” em
ação. Certamente são muitos, em especial mulheres, que se casam para
“não ficar para titia”. Outro dia ouvi de uma irmã “Deus me livre de
chegar aos 40 solteira e sem filhos!”. Sim, aqui a enquete falhou. Pois
certamente há as que se casam porque todas as amigas já se casaram e
elas ficaram por último. “Sobraram”. Querem viver o sonho da Cinderela.
Querem entrar de branco na igreja. E o primeiro que passar pela frente
disposto a topar a parada será a vítima.

A segunda pergunta

A segunda pergunta da enquete era “Se o cristão não encontrar uma
pessoa que preencha o quesito que você apontou ele deve aguardar
solteiro pelo tempo necessário ou deve casar-se assim mesmo?”. Aqui
suspirei aliviado. A esmagadora maioria demonstrou o entendimento que
Jacó demonstrou ao esperar o tempo que fosse pela amada. O entendimento
de que não existe tempo certo, mas a pessoa certa: 94,95% afirmaram que é
melhor permanecer solteiro pelo tempo necessário do que se casar pelas
razões erradas. E, lamentavelmente, 5,05% disseram que seja qual for a
razão que leve alguém ao altar, o melhor é se casar do que viver
solteiro. Sinto pena por esses 5,05%, pois estão pondo como
indispensável algo que o próprio Paulo disse que não era. Acredite: a
Bíblia não considera o casamento imprescindível.

Veja que interessantes as palavras do apóstolo em 1 Coríntios
7.36-40: ”Entretanto, se alguém julga que trata sem decoro a sua filha,
estando já a passar-lhe a flor da idade, e as circunstâncias o exigem,
faça o que quiser. Não peca; que se casem. Todavia, o que está firme em
seu coração, não tendo necessidade, mas domínio sobre o seu próprio
arbítrio, e isto bem firmado no seu ânimo, para conservar virgem a sua
filha, bem fará. E, assim, quem casa a sua filha virgem faz bem; quem
não a casa faz melhor. A mulher está ligada enquanto vive o marido;
contudo, se falecer o marido, fica livre para casar com quem quiser, mas
somente no Senhor. Todavia, será mais feliz se permanecer viúva,
segundo a minha opinião; e penso que também eu tenho o Espírito de
Deus”. Ou seja: Paulo diz que o casamento não é obrigação e não há idade
para ele: o mesmo se aplica a virgens e viúvas. E, pela enquete, 95% da
a Igreja estão conscientes de que é melhor permanecer solteiro pelo
tempo que for do que se casar errado. Mesmo que essa consciência não se
reflita da prática, pois embora saibam disso muitos se casam por razões
esdrúxulas como “profecias” e “para ter filhos”.

Conclusão

Há muitos e muitos cristãos infelizes no casamento. Cerca de 1/4 dos
casais cristãos acaba se divorciando e, pelo que mostra a enquete, isso
ocorre porque se casaram por qualquer outra razão que não o amor, que é a
motivação bíblica. Está você solteiro? Não tenha pressa. Não ceda a
pressões. Não use cônjuges para realizar sonhos. Respeite aquele com
quem você vai se casar. E, biblicamente, esse respeito se traduz em
chegar até ele e dizer-lhe na cara, sem um pingo de dor na consciência
pelo que está dizendo: “Meu amor, estou me casando com você porque te
amo tanto que daria minha vida por você, como Cristo amou a Igreja”".
Essa é a afirmação bíblica. Qualquer outra razão que tornasse essa frase
uma mentira é puro mundanismo travestido de Cristianismo.

Autor: Mauricio Zágari
Fonte: Apenas


Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/as-razoes-de-casamento-e-divorcio-entre-cristaos/#ixzz1qzRg22U1
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As razões de casamento e divórcio entre cristãos  Empty Re: As razões de casamento e divórcio entre cristãos

Mensagem por Paulino 3rd abril 2012, 2:01 pm

O casamento do passado duravam, porque não existia
paixão, o casamento era para constituição de familia, mesmo aqueles que
eram firmado o compromisso, não necessitava de uma certidão matrimônial,
o respeito era a razão da vida conjugal. Hoje o casamento ficou banal,
vai ao cartório apregoá e casam com um pensamento, qualquer coisa existe
o divorcio, é mais rápido do que o casamento. Este contrato civil
chamado de certidão de casamento, perdeu a legalidade com a chegada do
Divorcio, e muitos ainda justificam como a lei de Deus, esquecem que os
que Deus uniu o homem não pode separar, estão firmado no respeito que
vira AMOR, e vivem um para o outro, mesmo ausente do casamento civil,
Conheço um casal, viveram 10 anos amasiados, resolveram casar com um ano
divorciaram e separam, tem algo errado e precisamos ensinar o povo, o
Respeito gera amor, a paixão acaba e gera divorcio, os ministros de
Igreja tem que pregar o casamento religioso, ou união contratuais estes é
abençoado por Deus.

Paulino

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