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Quem batizar? Quando batizar?
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Quem batizar? Quando batizar?
Quem batizar? Quando batizar?
Publicado por Hugo em 22/4/12 • Categoria: (Theo)Lógika
Suponhamos que finalmente comecemos a cumprir nosso propósito
missional na terra e nossa mensagem comece a realmente alcançar os
pecadores. Como resultado, pessoas dos mais diversos transfundos começam
a se juntar a nosso grupo caseiro. Uma pergunta muito comum entre as
igrejas simples é como e quando batizar estas pessoas. Quando batizar um
dependente químico? Podemos batizar pessoas que vivem juntas sem serem
legalmente casadas? E o que dizer dos homossexuais?
Podemos batizar estas pessoas imediatamente, após a aceitação do
Evangelho, ou devemos submetê-las a um “curso de batismo”, ou “curso de
discipulado” antes de submergi-las nas águas batismais?
Os discípulos e a multidão
Particularmente, creio que existem dois tipos de pessoas que
acompanham a obra do Reino: os discípulos e a multidão. No ministério
terreno de Jesus, podemos ver estes dois tipos de pessoas. A diferença
entre estes dois tipos de pessoas era que os discípulos eram aqueles que
caminhavam lado a lado com Jesus, que haviam feito sacrifícios pessoais
para a obra do Reino, e que estavam à disposição para servir, enquanto a
multidão se maravilhava com as palavras e as obras de Jesus, mas o
acompanhavam de longe, sem se comprometer com o Reino.
Pedro recebeu o mesmo chamado que o jovem rico. O Mestre lançou o
mesmo desafio aos dois, mas somente um deles demonstrou compromisso com o
Reino. Interessante notar que o Senhor não estava à procura de homens
perfeitos (eles demonstraram vaidade, incredulidade e covardia ao longo
de sua caminhada com o Mestre), mas Ele estava à procura de pessoas que
aceitassem o desafio de caminhar com Ele pela fé.
A resposta bíblica para quando podemos ou devemos batizar alguém é
pregar a mensagem do Reino (Ele morreu, Ele ressuscitou, Ele vive, Ele
reina) àqueles que caminham conosco e, então, observar a que grupo estas
pessoas querem pertencer (discípulos ou multidão). Os que aceitam o
desafio de submeter-se ao Senhorio de Jesus devem ser batizados *sem
demora* e aqueles que se esquivam do chamado devem permanecer na
multidão.
A sequência bíblica
<blockquote>“Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações,
batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os
a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês,
até o fim dos tempos” (Mateus 28:19-20).
</blockquote>
É consenso entre nós que a ordem que o Senhor nos dá no versículo
acima é fazer discípulos. Mas como? Devemos batizá-los e depois
ensiná-los a guardar os mandamentos ou ensiná-los a guardar os
mandamentos para depois batizá-los?
Ora, é muito óbvio, tanto na comissão acima expressa como em diversos
outros exemplos na Bíblia onde o batismo foi oferecido aos novos
convertidos *sem demora*,1
que a ordem a ser seguida no discipulado é primeiro batizar e depois
ensinar a guardar os mandamentos, e não o contrário. Alguns entre nós
entendem que o candidato ao batismo deve passar por um curso
preparatório, mas se a simples *fé* em Cristo não requer conhecimento
doutrinário, tampouco o batismo. O “curso de batismo” é, na verdade, uma
invenção da Igreja moderna, um elemento totalmente estranho à prática
neotestamentária. Outros alegam que batizar “prematuramente” pode
comprometer o testemunho da Igreja (se o batizado se “desviar”) e por
isso não apoiam o batismo imediato ao desejo do novo convertido de ser
batizado. Mas claramente os obreiros neotestamentários não tiveram esta
preocupação. Nas Escrituras, o único pré-requisito para o batismo era a
fé, expressada pela simples expressão *verbal* de crença no Cristo.
<blockquote>E indo eles caminhando, chegaram a um lugar onde havia
água, e disse o eunuco: Eis aqui água; que impede que eu seja batizado? E
disse Felipe: é lícito, se crês de todo o coração. E, respondendo ele,
disse: Creio que Jesus Cristo é o Filho de Deus. E mandou parar o carro,
e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e Filipe o
batizou. (Atos 8:3-38)
</blockquote>
Fé somente. Sem pré-requisitos.
Como escrevi no artigo intitulado “No caminho de Emaús“,
podemos pregar a mensagem do Reino de uma maneira mais ousada, concisa e
direta – em que o incrédulo é imediatamente desafiado ao arrependimento
e uma vida de entrega para o Reino – ou podemos evangelizar por meio do
relacionamento, em um processo em que nos sentamos à mesa de jantar das
pessoas e gradualmente descortinamos o Cordeiro de Deus na narrativa
bíblica – desde o Éden até a cruz. 2
Assim, não há um tempo determinado em que uma pessoa possa ser
batizada. Como dito anteriormente, isso se dá de acordo a fé da pessoa.
Em outras palavras, o evangelismo de uma pessoa pode até demorar dias,
semanas, meses e até anos, dependendo da abordagem evangelística e da
resposta do indivíduo. Mas, biblicamente falando, o discípulo deve ser
batizado *imediatamente* à aceitação da Mensagem, isto é, quando ele
expressa *verbalmente* sua fé no Filho de Deus e seu desejo de
renunciar as obras mortas, para viver em novidade de vida.
É bom lembrar que dos doze que o Senhor admitiu publicamente como
seus discípulos, absolutamente *todos* o traíram (não somente Judas),
sendo que um deles o vendeu por 30 moedas de prata e os demais o
abandonaram no momento mais dífícil de sua vida (e, com excessão
daquele que se matou, o Senhor aceitou a todos de volta). Assim, não
temos autoridade bíblica para exigir ao gay *garantias* de que ele
deixará seu estilo de vida homossexual antes de batizá-lo, ou impor ao
dependente químico um tempo de abstenção de narcóticos para provar que
está “apto para o batismo.”
A justiça nos é imputada por fé,3
e se o Senhor nos aceita por fé (e não por obras), igualmente devemos
estender a destra da comunhão mediante a fé (e não mediante as obras) do
discípulo, conscientes do fato de que certamente o futuro trará seus
desafios e tentações ao novo convertido. Diante disso, o papel da Igreja
não é postergar o batismo até que o pecador “se torne dígno da desta
da comunhão,” e sim oferecer a destra da comunhão para fortalecer e
levantar o discípulo que eventualmente venha a fraquejar diante da
tentação nos primórdios de sua conversão.
Conclusão
O Senhor nos dá autoridade para batizar, mas não para negar o batismo
a alguém que expresse seu desejo de abrir mão das obras mortas e
começar uma vida nova com o Senhor. Há casos em que, no caminho de
Emaús, não ofereço o batismo por ainda não observar um nível de
compromisso com o Reino por parte dos ouvintes. Mas tão logo eles
expressem o desejo de alinhar sua vida com o Reino e submeter-se a
Cristo, o batismo deve ser administrado *sem demora* e sem
pré-requisitos. O batismo é o pacto visível, firmado nas águas diante de
Deus, de satanás e dos homens, em que o novo convertido afirma confiar
na graça de Deus em Cristo para salvá-lo e para capacitá-lo a viver em
novidade de vida daquele momento em diante. Assim, não temos que exigir
que o convertido “conserte sua vida” antes de ser batizado, e sim
iniciá-lo “oficialmente” na fé cristã por meio do batismo e ajudá-lo a
caminhar em novidade de vida do batismo em diante.
Somos despenseiros da graça divina, oferecida *gratuitamente* a todo
pecador. Na Biblia o batismo é o *primeiro* passo rumo à sujeição do
discípulo ao senhorio de Cristo, não é um direito a ser conquistado
mediante critérios religiosos de santidade ou conhecimento doutrinário.
O obreiro que nega o batismo a alguém que expressa o desejo de passar
pelas águas é tão incoerente quanto o médico que impede que o paciente
entre no hospital até que “ele esteja em melhores condições de saúde.” O
batismo é a *iniciação* da fé e não deve ser confundido com o
discipulado, que é a *manutenção* da fé, quando ensinamos o discípulo a
viver o Evangelho, e alinhar sua vida aos princípios do Reino.
<blockquote>“Porque dizemos que a fé foi imputada como justiça a
Abraão… E recebeu o sinal da circuncisão, selo da justiça da fé, quando
estava na incircuncisão…” (Romanos 4:9,11).
</blockquote>
Notas
[1] O
eunuco batizado por Felipe (Atos 8:36-38), Paulo (Atos 9:18), Cornélio
(Atos 10:43-48), o carcereiro em Filipo (Atos 16:33) são alguns exemplos
(clique aqui para ler estas passagens).
[2] É
bom ressaltar que, como explicado anteriormente, “o caminho de Emaús” é
uma abordagem de enfoque evangelístico, não doutrinário.
[3] Ler Romanos 4:3-6.
Não quero com este argumento advogar a favor da “graça barata,” que
cirurgicamente separa a graça para a salvação da graça para a
santificação. Creio que estes dois aspectos da graça são inseparáveis
(ler artigo Graça e Obras).
Entretanto, não podemos inverter os estágios de nossa caminhada cristã.
A fé deve presceder a santificação, e não o contrário (caso contrário,
estaremos pregando um pseudo-evangelho legalista). A fé verdadeira trará
seus frutos a seu tempo, mas estes frutos não devem ser um
pré-requisito para que a Igreja estenda a destra da comunhão a alguém
que aceita o desafio de entregar sua vida a Cristo.
© Pão & Vinho
Este texto está sob a licença de Creative Commons e pode ser republicado, parcialmente ou na íntegra, desde que o conteúdo não- seja alterado e a fonte seja devidamente citada: http://paoevinho.org.
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