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Mãe de Eliza Samudio diz que neto reconhece Bruno e Macarrão
NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS :: Os que Renunciaram O Ministério a favor da CCB a favor :: RENATO Noticias evangélicas..clic aqui
Página 1 de 1
Mãe de Eliza Samudio diz que neto reconhece Bruno e Macarrão
o
Mãe de Eliza Samudio diz que neto reconhece Bruno e Macarrão
Bruninho, filho de Eliza Samudio, poderá passar por regressão, segundo advogado
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
Comentar 58
Ney RubensDireto de Belo Horizonte
O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente de acusação do
caso Bruno, disse que se o ex-goleiro do Flamengo e os outros acusados
pelo assassinato de Eliza Samudio não forem a júri ainda este ano, vai
solicitar à Justiça autorização para que o suposto filho de Bruno passe
por um procedimento de "regressão para apontar em fotos quem foram as
pessoas que mataram sua mãe".
Caso Bruno: onde estão os personagens do crime?
Veja mais de 30 crimes que abalaram o País
"Ele (Bruninho) é a única testemunha de tudo. Ele ficou em cárcere
privado com a mãe, foi levado junto com ela, e viu quem a matou. Então,
ele fazendo esse procedimento psicológico, legal, teremos a verdade de
uma vez por todas. A chance do Bruno é ir a júri ainda este ano. Do
contrário, seu principal algoz será o seu próprio filho," afirmou.
Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, disse que vai autorizar a regressão
porque acredita que há grande chance de dar certo. "Bruninho vê fotos
das pessoas que fizeram essa maldade com a mãe dele e fala 'ruim, ruim'
fazendo cara feia. Bruninho reconhece a todos, o Bruno, o Macarrão, o
Bola, a Dayanne", contou.
Sônia revelou que ela e o garoto passaram por um longo tratamento
psicológico para superar o trauma. A fisionomia de Bruninho, hoje com
três anos, lembra a do suposto pai.
"Ainda hoje ele acorda, fica assustado. No dia que foi exibido um
documentário na televisão (em uma rede de tv fechada), ele mudou o
comportamento na hora. Ele lembra o que aconteceu. E a regressão pode
fazer com que a pessoa retorne as lembranças até o ventre materno."
"O meu psicólogo que faz terapia com meu neto falou que o Bruninho tem
memória de tudo e confirmou que ele é uma testemunha. O tempo que eles
percorreram com a mãe dele, o Bruninho sempre esteve presente", contou a
avó do garoto que, durante a entrevista ao Terra se mostrou
bastante agitado e não quis muita conversa com estranhos. Em certo
momento da conversa, Bruninho chegou a gritar e dar um tapa na câmera do
repórter, irritado.
"Hoje ele está melhor, sim. Agora recente eu achei que era coisa da
minha cabeça, mas depois eu fui perceber que não é coisa da minha
cabeça. O ano passado, na data de falecimento da mãe dele, ele ficou
muito agitado, a noite chorava, ele dava uns cochilos e à noite
acordava. Dia 9 para o dia 10 (de junho) era a mesma coisa. A minha
sogra inclusive estava na minha casa e eram 5 horas da manhã e nós
estavamos com ele na sala agitado", revela a mãe de Eliza.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de
Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a
estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava
grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios
abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para
pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza
havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio
de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo
Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu
a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4
meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo
Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante
depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino
na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves,
onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias
anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de
ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes
como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido
na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos,
admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos
relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida
em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos
Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou
seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais
para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados
foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão,
acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois,
Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson
Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram
presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se
recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em
juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo
sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e
executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a
investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda
Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público
concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que
aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora
tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi
condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá
medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo
sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O
goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado,
lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de
reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira
decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola serão levados a
júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último
responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson
e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere
privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva
dos quatro. Flávio, que já havia sido libertado após ser excluído do
pedido de MP para levar os réus a júri popular, foi absolvido. Além
disso, nenhum deles responderá pelo crime de corrupção de menores.
Mãe de Eliza Samudio diz que neto reconhece Bruno e Macarrão
21 de junho de 2012 • 13h47
• atualizado em 22 de junho de 2012 às 12h58
Bruninho, filho de Eliza Samudio, poderá passar por regressão, segundo advogado
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
Comentar 58
Ney RubensDireto de Belo Horizonte
O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente de acusação do
caso Bruno, disse que se o ex-goleiro do Flamengo e os outros acusados
pelo assassinato de Eliza Samudio não forem a júri ainda este ano, vai
solicitar à Justiça autorização para que o suposto filho de Bruno passe
por um procedimento de "regressão para apontar em fotos quem foram as
pessoas que mataram sua mãe".
Caso Bruno: onde estão os personagens do crime?
Veja mais de 30 crimes que abalaram o País
"Ele (Bruninho) é a única testemunha de tudo. Ele ficou em cárcere
privado com a mãe, foi levado junto com ela, e viu quem a matou. Então,
ele fazendo esse procedimento psicológico, legal, teremos a verdade de
uma vez por todas. A chance do Bruno é ir a júri ainda este ano. Do
contrário, seu principal algoz será o seu próprio filho," afirmou.
Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, disse que vai autorizar a regressão
porque acredita que há grande chance de dar certo. "Bruninho vê fotos
das pessoas que fizeram essa maldade com a mãe dele e fala 'ruim, ruim'
fazendo cara feia. Bruninho reconhece a todos, o Bruno, o Macarrão, o
Bola, a Dayanne", contou.
Sônia revelou que ela e o garoto passaram por um longo tratamento
psicológico para superar o trauma. A fisionomia de Bruninho, hoje com
três anos, lembra a do suposto pai.
"Ainda hoje ele acorda, fica assustado. No dia que foi exibido um
documentário na televisão (em uma rede de tv fechada), ele mudou o
comportamento na hora. Ele lembra o que aconteceu. E a regressão pode
fazer com que a pessoa retorne as lembranças até o ventre materno."
"O meu psicólogo que faz terapia com meu neto falou que o Bruninho tem
memória de tudo e confirmou que ele é uma testemunha. O tempo que eles
percorreram com a mãe dele, o Bruninho sempre esteve presente", contou a
avó do garoto que, durante a entrevista ao Terra se mostrou
bastante agitado e não quis muita conversa com estranhos. Em certo
momento da conversa, Bruninho chegou a gritar e dar um tapa na câmera do
repórter, irritado.
"Hoje ele está melhor, sim. Agora recente eu achei que era coisa da
minha cabeça, mas depois eu fui perceber que não é coisa da minha
cabeça. O ano passado, na data de falecimento da mãe dele, ele ficou
muito agitado, a noite chorava, ele dava uns cochilos e à noite
acordava. Dia 9 para o dia 10 (de junho) era a mesma coisa. A minha
sogra inclusive estava na minha casa e eram 5 horas da manhã e nós
estavamos com ele na sala agitado", revela a mãe de Eliza.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de
Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a
estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava
grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios
abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para
pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza
havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio
de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo
Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu
a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4
meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo
Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante
depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino
na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves,
onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias
anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de
ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes
como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido
na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos,
admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos
relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida
em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos
Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou
seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais
para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados
foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão,
acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois,
Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson
Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram
presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se
recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em
juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo
sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e
executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a
investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda
Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público
concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que
aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora
tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi
condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá
medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo
sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O
goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado,
lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de
reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira
decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola serão levados a
júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último
responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson
e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere
privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva
dos quatro. Flávio, que já havia sido libertado após ser excluído do
pedido de MP para levar os réus a júri popular, foi absolvido. Além
disso, nenhum deles responderá pelo crime de corrupção de menores.
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Veja as fotos
Bruninho, filho de Eliza Samudio, poderá passar por regressão, segundo advogado
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
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Ney RubensDireto de Belo Horizonte
O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente de acusação do
caso Bruno, disse que se o ex-goleiro do Flamengo e os outros acusados
pelo assassinato de Eliza Samudio não forem a júri ainda este ano, vai
solicitar à Justiça autorização para que o suposto filho de Bruno passe
por um procedimento de "regressão para apontar em fotos quem foram as
pessoas que mataram sua mãe".
Caso Bruno: onde estão os personagens do crime?
Veja mais de 30 crimes que abalaram o País
"Ele (Bruninho) é a única testemunha de tudo. Ele ficou em cárcere
privado com a mãe, foi levado junto com ela, e viu quem a matou. Então,
ele fazendo esse procedimento psicológico, legal, teremos a verdade de
uma vez por todas. A chance do Bruno é ir a júri ainda este ano. Do
contrário, seu principal algoz será o seu próprio filho," afirmou.
Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, disse que vai autorizar a regressão
porque acredita que há grande chance de dar certo. "Bruninho vê fotos
das pessoas que fizeram essa maldade com a mãe dele e fala 'ruim, ruim'
fazendo cara feia. Bruninho reconhece a todos, o Bruno, o Macarrão, o
Bola, a Dayanne", contou.
Sônia revelou que ela e o garoto passaram por um longo tratamento
psicológico para superar o trauma. A fisionomia de Bruninho, hoje com
três anos, lembra a do suposto pai.
"Ainda hoje ele acorda, fica assustado. No dia que foi exibido um
documentário na televisão (em uma rede de tv fechada), ele mudou o
comportamento na hora. Ele lembra o que aconteceu. E a regressão pode
fazer com que a pessoa retorne as lembranças até o ventre materno."
"O meu psicólogo que faz terapia com meu neto falou que o Bruninho tem
memória de tudo e confirmou que ele é uma testemunha. O tempo que eles
percorreram com a mãe dele, o Bruninho sempre esteve presente", contou a
avó do garoto que, durante a entrevista ao Terra se mostrou
bastante agitado e não quis muita conversa com estranhos. Em certo
momento da conversa, Bruninho chegou a gritar e dar um tapa na câmera do
repórter, irritado.
"Hoje ele está melhor, sim. Agora recente eu achei que era coisa da
minha cabeça, mas depois eu fui perceber que não é coisa da minha
cabeça. O ano passado, na data de falecimento da mãe dele, ele ficou
muito agitado, a noite chorava, ele dava uns cochilos e à noite
acordava. Dia 9 para o dia 10 (de junho) era a mesma coisa. A minha
sogra inclusive estava na minha casa e eram 5 horas da manhã e nós
estavamos com ele na sala agitado", revela a mãe de Eliza.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de
Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a
estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava
grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios
abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para
pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza
havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio
de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo
Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu
a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4
meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo
Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante
depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino
na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves,
onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias
anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de
ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes
como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido
na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos,
admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos
relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida
em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos
Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou
seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais
para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados
foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão,
acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois,
Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson
Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram
presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se
recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em
juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo
sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e
executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a
investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda
Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público
concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que
aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora
tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi
condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá
medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo
sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O
goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado,
lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de
reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira
decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola serão levados a
júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último
responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson
e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere
privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva
dos quatro. Flávio, que já havia sido libertado após ser excluído do
pedido de MP para levar os réus a júri popular, foi absolvido. Além
disso, nenhum deles responderá pelo crime de corrupção de menores.
Mãe de Eliza Samudio diz que neto reconhece Bruno e Macarrão
21 de junho de 2012 • 13h47
• atualizado em 22 de junho de 2012 às 12h58
Bruninho, filho de Eliza Samudio, poderá passar por regressão, segundo advogado
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
Comentar 58
Ney RubensDireto de Belo Horizonte
O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente de acusação do
caso Bruno, disse que se o ex-goleiro do Flamengo e os outros acusados
pelo assassinato de Eliza Samudio não forem a júri ainda este ano, vai
solicitar à Justiça autorização para que o suposto filho de Bruno passe
por um procedimento de "regressão para apontar em fotos quem foram as
pessoas que mataram sua mãe".
Caso Bruno: onde estão os personagens do crime?
Veja mais de 30 crimes que abalaram o País
"Ele (Bruninho) é a única testemunha de tudo. Ele ficou em cárcere
privado com a mãe, foi levado junto com ela, e viu quem a matou. Então,
ele fazendo esse procedimento psicológico, legal, teremos a verdade de
uma vez por todas. A chance do Bruno é ir a júri ainda este ano. Do
contrário, seu principal algoz será o seu próprio filho," afirmou.
Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, disse que vai autorizar a regressão
porque acredita que há grande chance de dar certo. "Bruninho vê fotos
das pessoas que fizeram essa maldade com a mãe dele e fala 'ruim, ruim'
fazendo cara feia. Bruninho reconhece a todos, o Bruno, o Macarrão, o
Bola, a Dayanne", contou.
Sônia revelou que ela e o garoto passaram por um longo tratamento
psicológico para superar o trauma. A fisionomia de Bruninho, hoje com
três anos, lembra a do suposto pai.
"Ainda hoje ele acorda, fica assustado. No dia que foi exibido um
documentário na televisão (em uma rede de tv fechada), ele mudou o
comportamento na hora. Ele lembra o que aconteceu. E a regressão pode
fazer com que a pessoa retorne as lembranças até o ventre materno."
"O meu psicólogo que faz terapia com meu neto falou que o Bruninho tem
memória de tudo e confirmou que ele é uma testemunha. O tempo que eles
percorreram com a mãe dele, o Bruninho sempre esteve presente", contou a
avó do garoto que, durante a entrevista ao Terra se mostrou
bastante agitado e não quis muita conversa com estranhos. Em certo
momento da conversa, Bruninho chegou a gritar e dar um tapa na câmera do
repórter, irritado.
"Hoje ele está melhor, sim. Agora recente eu achei que era coisa da
minha cabeça, mas depois eu fui perceber que não é coisa da minha
cabeça. O ano passado, na data de falecimento da mãe dele, ele ficou
muito agitado, a noite chorava, ele dava uns cochilos e à noite
acordava. Dia 9 para o dia 10 (de junho) era a mesma coisa. A minha
sogra inclusive estava na minha casa e eram 5 horas da manhã e nós
estavamos com ele na sala agitado", revela a mãe de Eliza.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de
Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a
estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava
grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios
abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para
pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza
havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio
de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo
Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu
a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4
meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo
Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante
depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino
na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves,
onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias
anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de
ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes
como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido
na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos,
admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos
relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida
em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos
Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou
seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais
para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados
foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão,
acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois,
Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson
Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram
presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se
recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em
juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo
sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e
executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a
investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda
Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público
concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que
aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora
tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi
condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá
medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo
sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O
goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado,
lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de
reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira
decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola serão levados a
júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último
responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson
e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere
privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva
dos quatro. Flávio, que já havia sido libertado após ser excluído do
pedido de MP para levar os réus a júri popular, foi absolvido. Além
disso, nenhum deles responderá pelo crime de corrupção de menores.
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Mãe de Eliza Samudio diz que neto reconhece Bruno e Macarrão
Bruninho, filho de Eliza Samudio, poderá passar por regressão, segundo advogado
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
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Ney RubensDireto de Belo Horizonte
O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente de acusação do
caso Bruno, disse que se o ex-goleiro do Flamengo e os outros acusados
pelo assassinato de Eliza Samudio não forem a júri ainda este ano, vai
solicitar à Justiça autorização para que o suposto filho de Bruno passe
por um procedimento de "regressão para apontar em fotos quem foram as
pessoas que mataram sua mãe".
Caso Bruno: onde estão os personagens do crime?
Veja mais de 30 crimes que abalaram o País
"Ele (Bruninho) é a única testemunha de tudo. Ele ficou em cárcere
privado com a mãe, foi levado junto com ela, e viu quem a matou. Então,
ele fazendo esse procedimento psicológico, legal, teremos a verdade de
uma vez por todas. A chance do Bruno é ir a júri ainda este ano. Do
contrário, seu principal algoz será o seu próprio filho," afirmou.
Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, disse que vai autorizar a regressão
porque acredita que há grande chance de dar certo. "Bruninho vê fotos
das pessoas que fizeram essa maldade com a mãe dele e fala 'ruim, ruim'
fazendo cara feia. Bruninho reconhece a todos, o Bruno, o Macarrão, o
Bola, a Dayanne", contou.
Sônia revelou que ela e o garoto passaram por um longo tratamento
psicológico para superar o trauma. A fisionomia de Bruninho, hoje com
três anos, lembra a do suposto pai.
"Ainda hoje ele acorda, fica assustado. No dia que foi exibido um
documentário na televisão (em uma rede de tv fechada), ele mudou o
comportamento na hora. Ele lembra o que aconteceu. E a regressão pode
fazer com que a pessoa retorne as lembranças até o ventre materno."
"O meu psicólogo que faz terapia com meu neto falou que o Bruninho tem
memória de tudo e confirmou que ele é uma testemunha. O tempo que eles
percorreram com a mãe dele, o Bruninho sempre esteve presente", contou a
avó do garoto que, durante a entrevista ao Terra se mostrou
bastante agitado e não quis muita conversa com estranhos. Em certo
momento da conversa, Bruninho chegou a gritar e dar um tapa na câmera do
repórter, irritado.
"Hoje ele está melhor, sim. Agora recente eu achei que era coisa da
minha cabeça, mas depois eu fui perceber que não é coisa da minha
cabeça. O ano passado, na data de falecimento da mãe dele, ele ficou
muito agitado, a noite chorava, ele dava uns cochilos e à noite
acordava. Dia 9 para o dia 10 (de junho) era a mesma coisa. A minha
sogra inclusive estava na minha casa e eram 5 horas da manhã e nós
estavamos com ele na sala agitado", revela a mãe de Eliza.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de
Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a
estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava
grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios
abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para
pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza
havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio
de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo
Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu
a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4
meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo
Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante
depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino
na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves,
onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias
anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de
ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes
como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido
na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos,
admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos
relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida
em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos
Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou
seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais
para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados
foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão,
acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois,
Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson
Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram
presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se
recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em
juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo
sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e
executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a
investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda
Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público
concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que
aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora
tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi
condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá
medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo
sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O
goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado,
lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de
reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira
decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola serão levados a
júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último
responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson
e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere
privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva
dos quatro. Flávio, que já havia sido libertado após ser excluído do
pedido de MP para levar os réus a júri popular, foi absolvido. Além
disso, nenhum deles responderá pelo crime de corrupção de menores.
Mãe de Eliza Samudio diz que neto reconhece Bruno e Macarrão
21 de junho de 2012 • 13h47
• atualizado em 22 de junho de 2012 às 12h58
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- Notícia
- Fotos
Bruninho, filho de Eliza Samudio, poderá passar por regressão, segundo advogado
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
Comentar 58
Ney RubensDireto de Belo Horizonte
O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente de acusação do
caso Bruno, disse que se o ex-goleiro do Flamengo e os outros acusados
pelo assassinato de Eliza Samudio não forem a júri ainda este ano, vai
solicitar à Justiça autorização para que o suposto filho de Bruno passe
por um procedimento de "regressão para apontar em fotos quem foram as
pessoas que mataram sua mãe".
Caso Bruno: onde estão os personagens do crime?
Veja mais de 30 crimes que abalaram o País
"Ele (Bruninho) é a única testemunha de tudo. Ele ficou em cárcere
privado com a mãe, foi levado junto com ela, e viu quem a matou. Então,
ele fazendo esse procedimento psicológico, legal, teremos a verdade de
uma vez por todas. A chance do Bruno é ir a júri ainda este ano. Do
contrário, seu principal algoz será o seu próprio filho," afirmou.
Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, disse que vai autorizar a regressão
porque acredita que há grande chance de dar certo. "Bruninho vê fotos
das pessoas que fizeram essa maldade com a mãe dele e fala 'ruim, ruim'
fazendo cara feia. Bruninho reconhece a todos, o Bruno, o Macarrão, o
Bola, a Dayanne", contou.
Sônia revelou que ela e o garoto passaram por um longo tratamento
psicológico para superar o trauma. A fisionomia de Bruninho, hoje com
três anos, lembra a do suposto pai.
"Ainda hoje ele acorda, fica assustado. No dia que foi exibido um
documentário na televisão (em uma rede de tv fechada), ele mudou o
comportamento na hora. Ele lembra o que aconteceu. E a regressão pode
fazer com que a pessoa retorne as lembranças até o ventre materno."
"O meu psicólogo que faz terapia com meu neto falou que o Bruninho tem
memória de tudo e confirmou que ele é uma testemunha. O tempo que eles
percorreram com a mãe dele, o Bruninho sempre esteve presente", contou a
avó do garoto que, durante a entrevista ao Terra se mostrou
bastante agitado e não quis muita conversa com estranhos. Em certo
momento da conversa, Bruninho chegou a gritar e dar um tapa na câmera do
repórter, irritado.
"Hoje ele está melhor, sim. Agora recente eu achei que era coisa da
minha cabeça, mas depois eu fui perceber que não é coisa da minha
cabeça. O ano passado, na data de falecimento da mãe dele, ele ficou
muito agitado, a noite chorava, ele dava uns cochilos e à noite
acordava. Dia 9 para o dia 10 (de junho) era a mesma coisa. A minha
sogra inclusive estava na minha casa e eram 5 horas da manhã e nós
estavamos com ele na sala agitado", revela a mãe de Eliza.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de
Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a
estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava
grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios
abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para
pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza
havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio
de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo
Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu
a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4
meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo
Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante
depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino
na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves,
onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias
anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de
ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes
como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido
na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos,
admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos
relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida
em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos
Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou
seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais
para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados
foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão,
acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois,
Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson
Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram
presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se
recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em
juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo
sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e
executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a
investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda
Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público
concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que
aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora
tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi
condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá
medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo
sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O
goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado,
lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de
reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira
decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola serão levados a
júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último
responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson
e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere
privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva
dos quatro. Flávio, que já havia sido libertado após ser excluído do
pedido de MP para levar os réus a júri popular, foi absolvido. Além
disso, nenhum deles responderá pelo crime de corrupção de menores.
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Bruninho, filho de Eliza Samudio, poderá passar por regressão, segundo advogado
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
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Ney RubensDireto de Belo Horizonte
O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente de acusação do
caso Bruno, disse que se o ex-goleiro do Flamengo e os outros acusados
pelo assassinato de Eliza Samudio não forem a júri ainda este ano, vai
solicitar à Justiça autorização para que o suposto filho de Bruno passe
por um procedimento de "regressão para apontar em fotos quem foram as
pessoas que mataram sua mãe".
Caso Bruno: onde estão os personagens do crime?
Veja mais de 30 crimes que abalaram o País
"Ele (Bruninho) é a única testemunha de tudo. Ele ficou em cárcere
privado com a mãe, foi levado junto com ela, e viu quem a matou. Então,
ele fazendo esse procedimento psicológico, legal, teremos a verdade de
uma vez por todas. A chance do Bruno é ir a júri ainda este ano. Do
contrário, seu principal algoz será o seu próprio filho," afirmou.
Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, disse que vai autorizar a regressão
porque acredita que há grande chance de dar certo. "Bruninho vê fotos
das pessoas que fizeram essa maldade com a mãe dele e fala 'ruim, ruim'
fazendo cara feia. Bruninho reconhece a todos, o Bruno, o Macarrão, o
Bola, a Dayanne", contou.
Sônia revelou que ela e o garoto passaram por um longo tratamento
psicológico para superar o trauma. A fisionomia de Bruninho, hoje com
três anos, lembra a do suposto pai.
"Ainda hoje ele acorda, fica assustado. No dia que foi exibido um
documentário na televisão (em uma rede de tv fechada), ele mudou o
comportamento na hora. Ele lembra o que aconteceu. E a regressão pode
fazer com que a pessoa retorne as lembranças até o ventre materno."
"O meu psicólogo que faz terapia com meu neto falou que o Bruninho tem
memória de tudo e confirmou que ele é uma testemunha. O tempo que eles
percorreram com a mãe dele, o Bruninho sempre esteve presente", contou a
avó do garoto que, durante a entrevista ao Terra se mostrou
bastante agitado e não quis muita conversa com estranhos. Em certo
momento da conversa, Bruninho chegou a gritar e dar um tapa na câmera do
repórter, irritado.
"Hoje ele está melhor, sim. Agora recente eu achei que era coisa da
minha cabeça, mas depois eu fui perceber que não é coisa da minha
cabeça. O ano passado, na data de falecimento da mãe dele, ele ficou
muito agitado, a noite chorava, ele dava uns cochilos e à noite
acordava. Dia 9 para o dia 10 (de junho) era a mesma coisa. A minha
sogra inclusive estava na minha casa e eram 5 horas da manhã e nós
estavamos com ele na sala agitado", revela a mãe de Eliza.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de
Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a
estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava
grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios
abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para
pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza
havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio
de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo
Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu
a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4
meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo
Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante
depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino
na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves,
onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias
anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de
ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes
como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido
na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos,
admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos
relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida
em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos
Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou
seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais
para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados
foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão,
acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois,
Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson
Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram
presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se
recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em
juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo
sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e
executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a
investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda
Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público
concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que
aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora
tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi
condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá
medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo
sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O
goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado,
lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de
reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira
decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola serão levados a
júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último
responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson
e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere
privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva
dos quatro. Flávio, que já havia sido libertado após ser excluído do
pedido de MP para levar os réus a júri popular, foi absolvido. Além
disso, nenhum deles responderá pelo crime de corrupção de menores.
Mãe de Eliza Samudio diz que neto reconhece Bruno e Macarrão
21 de junho de 2012 • 13h47
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Bruninho, filho de Eliza Samudio, poderá passar por regressão, segundo advogado
Foto: Ney Rubens/Especial para Terra
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O advogado José Arteiro Cavalcante Lima, assistente de acusação do
caso Bruno, disse que se o ex-goleiro do Flamengo e os outros acusados
pelo assassinato de Eliza Samudio não forem a júri ainda este ano, vai
solicitar à Justiça autorização para que o suposto filho de Bruno passe
por um procedimento de "regressão para apontar em fotos quem foram as
pessoas que mataram sua mãe".
Caso Bruno: onde estão os personagens do crime?
Veja mais de 30 crimes que abalaram o País
"Ele (Bruninho) é a única testemunha de tudo. Ele ficou em cárcere
privado com a mãe, foi levado junto com ela, e viu quem a matou. Então,
ele fazendo esse procedimento psicológico, legal, teremos a verdade de
uma vez por todas. A chance do Bruno é ir a júri ainda este ano. Do
contrário, seu principal algoz será o seu próprio filho," afirmou.
Sônia de Fátima Moura, mãe de Eliza, disse que vai autorizar a regressão
porque acredita que há grande chance de dar certo. "Bruninho vê fotos
das pessoas que fizeram essa maldade com a mãe dele e fala 'ruim, ruim'
fazendo cara feia. Bruninho reconhece a todos, o Bruno, o Macarrão, o
Bola, a Dayanne", contou.
Sônia revelou que ela e o garoto passaram por um longo tratamento
psicológico para superar o trauma. A fisionomia de Bruninho, hoje com
três anos, lembra a do suposto pai.
"Ainda hoje ele acorda, fica assustado. No dia que foi exibido um
documentário na televisão (em uma rede de tv fechada), ele mudou o
comportamento na hora. Ele lembra o que aconteceu. E a regressão pode
fazer com que a pessoa retorne as lembranças até o ventre materno."
"O meu psicólogo que faz terapia com meu neto falou que o Bruninho tem
memória de tudo e confirmou que ele é uma testemunha. O tempo que eles
percorreram com a mãe dele, o Bruninho sempre esteve presente", contou a
avó do garoto que, durante a entrevista ao Terra se mostrou
bastante agitado e não quis muita conversa com estranhos. Em certo
momento da conversa, Bruninho chegou a gritar e dar um tapa na câmera do
repórter, irritado.
"Hoje ele está melhor, sim. Agora recente eu achei que era coisa da
minha cabeça, mas depois eu fui perceber que não é coisa da minha
cabeça. O ano passado, na data de falecimento da mãe dele, ele ficou
muito agitado, a noite chorava, ele dava uns cochilos e à noite
acordava. Dia 9 para o dia 10 (de junho) era a mesma coisa. A minha
sogra inclusive estava na minha casa e eram 5 horas da manhã e nós
estavamos com ele na sala agitado", revela a mãe de Eliza.
O caso Bruno
Eliza desapareceu no dia 4 de junho de 2010 quando teria saído do Rio de
Janeiro para Minas Gerais a convite de Bruno. No ano anterior, a
estudante paranaense já havia procurado a polícia para dizer que estava
grávida do goleiro e que ele a agrediu para que ela tomasse remédios
abortivos. Após o nascimento da criança, Eliza acionou a Justiça para
pedir o reconhecimento da paternidade de Bruno.
No dia 24 de junho, a polícia recebeu denúncias anônimas de que Eliza
havia sido espancada por Bruno e dois amigos dele até a morte no sítio
de propriedade do jogador, localizado em Esmeraldas, na Grande Belo
Horizonte. Na noite do dia 25 de junho, a polícia foi ao local e recebeu
a informação de que o bebê apontado como filho do atleta, então com 4
meses, estava lá. A então mulher do goleiro, Dayanne Rodrigues do Carmo
Souza, negou a presença da criança na propriedade. No entanto, durante
depoimento, um dos amigos de Bruno afirmou que havia entregado o menino
na casa de uma adolescente no bairro Liberdade, em Ribeirão das Neves,
onde foi encontrado.
Enquanto a polícia fazia buscas ao corpo de Eliza seguindo denúncias
anônimas, em entrevista a uma rádio no dia 6 de julho, um motorista de
ônibus disse que seu sobrinho participou do crime e contou em detalhes
como Eliza foi assassinada. O menor citado pelo motorista foi apreendido
na casa de Bruno no Rio. Ele é primo do goleiro e, em dois depoimentos,
admitiu participação no crime. Segundo a polícia, o jovem de 17 anos
relatou que a ex-amante de Bruno foi levada do Rio para Minas, mantida
em cativeiro e executada pelo ex-policial civil Marcos Aparecido dos
Santos, conhecido como Bola ou Neném, que a estrangulou e esquartejou
seu corpo. Ainda segundo o relato, o ex-policial jogou os restos mortais
para seus cães.
No dia seguinte, a mulher de Bruno foi presa. Após serem considerados
foragidos, o goleiro e seu amigo Luiz Henrique Romão, o Macarrão,
acusado de participar do crime, se entregaram à polícia. Pouco depois,
Flávio Caetano de Araújo, Wemerson Marques de Souza, o Coxinha Elenilson
Vitor da Silva e Sérgio Rosa Sales, outro primo de Bruno, também foram
presos por envolvimento no crime. Todos negam participação e se
recusaram a prestar depoimento à polícia, decidindo falar apenas em
juízo.
No dia 30 de julho, a Polícia de Minas Gerais indiciou todos pelo
sequestro e morte de Eliza, sendo que Bruno foi apontado como mandante e
executor do crime. Além dos oito que foram presos inicialmente, a
investigação apontou a participação de uma namorada do goleiro, Fernanda
Gomes Castro, que também foi indiciada e detida. O Ministério Público
concordou com o relatório policial e ofereceu denúncia à Justiça, que
aceitou e tornou réus todos os envolvidos. O jovem de 17 anos, embora
tenha negado em depoimentos posteriores ter visto a morte de Eliza, foi
condenado no dia 9 de agosto pela participação no crime e cumprirá
medida socioeducativa de internação por prazo indeterminado.
No início de dezembro, Bruno e Macarrão foram condenados pelo
sequestro e agressão a Eliza, em outubro de 2009, pela Justiça do Rio. O
goleiro pegou quatro anos e seis meses de prisão por cárcere privado,
lesão corporal e constrangimento ilegal, e seu amigo, três anos de
reclusão por cárcere privado. Em 17 de dezembro, a Justiça mineira
decidiu que Bruno, Macarrão, Sérgio Rosa Sales e Bola serão levados a
júri popular por homicídio triplamente qualificado, sendo que o último
responderá também por ocultação de cadáver. Dayanne, Fernanda, Elenilson
e Wemerson também irão a júri popular, mas por sequestro e cárcere
privado. Além disso, a juíza decidiu pela revogação da prisão preventiva
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