NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS


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O Plano De Deus Para a Salvação

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Mensagem por Lourival soldado cristão 12th agosto 2012, 3:14 pm

O Plano De Deus Para a Salvação



Há uma maneira definida do Senhor Jesus lidar
com os descrentes para os salvar, para os equipar para serviço e para os
preparar para a vida eterna no céu. De acôrdo com as normas fixas da Bíblia, a
boa vontade e a total cooperação de cada um de nós são necessárias, se
quizermos evitar a tragédia de um falso arrependimento. Todos nós podemos
partilhar da maravilhosa experiência de sermos chamados pelo Senhor, da
escuridão do pecado para a Sua maravilhosa luz. Convido o leitor a explorar
comigo a imperscrutável riqueza do amor e graça salvadora de Deus, e a
aceitá-las pela fé.


1. O chamamento



A humanidade tem o problema comum de ser
pecadora e de ter de enfrentar as consequências da separação de Deus e do
castigo eterno no inferno, se não se arrepender e não aceitar Cristo como seu
Salvador. A Bíblia diz: “O pecado entrou no mundo através de um homem, e a
morte através do pecado, e assim a morte tornou-se o destino de todos os
homens, porque todos pecaram” (Rom.5:12; Rom. 3:9-12).


O pecado entrou no mundo através do
pecado de Adão, e subsequentemente espalhou-se a toda a humanidade,
penetrando toda a raça humana. A razão porque a morte se espalhou é que “todos
pecaram”. E o castigo para o pecado é a morte tanto espiritual como física: “O
salário do pecado é a morte” (Rom. 6:23; veja também 7:13). Todos os
seres humanos herdaram a natureza pecadora de Adão depois da Queda, vindo ao
mundo como pecadores (Salmo 51:5). O apóstolo Paulo afirma que nós estamos
“mortos em trespasses e pecados” e necessitamos de ser espiritualmente
restaurados e avivados por Deus (Efésios 2:1).


O próprio Deus mostra-nos o primeiro passo a
dar para a conversão de pecadores. Êle chama-nos ao arrependimento e
providencia o caminho para a nossa salvação: “Deus demonstrou o Seu próprio
amor para connosco com a morte de Cristo por nós enquanto éramos aínda
pecadores”(Rom.5:Cool.


Uma vez que o preço de todas as nossas
transgressões foi pago, toda a gente em toda a parte é convidada a vir ao
Senhor Jesus, para receber d’Êle o perdão dos seus pecados:


“Vinde a Mim todos vós que estais
sobrecarregados, e Eu vos darei descanço” (Mat. 11:28).


“Vinde agora, e conversemos juntos, diz o
Senhor:-Embora os vossos pecados sejam como o escarlate, êles serão brancos
como a neve; embora êles sejam como o carmezim, êles serão como a lã” (Isaías
1:18).


Deus chama-nos e mesmo “comanda-nos” (instrui-nos
ou instiga-nos)
em toda a parte, a que nos arrependamos (Actos 17:30-31 - 2
Pedro 3:9). A razão porque Jesus Cristo veio ao mundo foi para oferecer a
remissão de pecados à humanidade perdida (Lucas 24:46-47). Portanto, a Sua
missão principal foi chamar os pecadores ao arrependimento. Diz Êle:


“Eu não vim chamar os justos ao
arrependimento, mas sim os pecadores” (Mat. 9:13).


“Porque o Filho do Homem veio para procurar e
salvar o que estava perdido” (Lucas 19:10).


Leitor: É importante reconheceres pessoalmente
o chamamento específico do Senhor Jesus, pois isso determinará a maneira
como vais responder à Sua chamada. É essencial que uma pessoa compreenda a
extensão total do seu problema, isto é, que a pessoa, sem o Senhor Jesus, está
a caminho do desastre. Não há lugar para complacência ou auto-justificação, no
estado de escuridão espiritual em que uma pessoa se encontre, porque “não há
ningém justo, não, nem um só”(Rom. 3:10; Salmo 53:2-3).


Uma pessoa deve compreender a totalidade da
natureza do pecado e da sua gravidade aos olhos de Deus – especialmente dos
pecados de cada um de nós que nos separam d’Êle (Isaías 59:2). Não deve haver a
mínima dúvida na nossa mente que Deus impôs a pena de morte para o pecado
(Ezeq. 18:4, 31-32; Rom. 6:23). Consequentemente, todas as pessoas não-salvas
estão a caminho da condenação eterna pelo Juiz justo. Se não estão salvas, a
seguinte sentença cairá sôbre as suas cabeças a quando do julgamento do trono
branco:


“Afastai-vos de Mim amaldiçoados, para o fôgo
eterno preparado para o diabo e seus anjos” (Mat. 25:41).


Quando Deus Pai nos chama através do Seu Filho
Jesus Cristo, Êle não só identifica o nosso problema do pecado e condenação,
mas também nos oferece a solução para o problema. A Boa Nova é que Deus nos ama
e providenciou para o nosso perdão por meio da morte apaziguadora de Jesus na
cruz.


“Nisto há amor, não que nós tenhamos amado
Deus, mas que Êle nos amou, e nos enviou o Seu Filho para ser propiciação
pelos nossos pecados” (1 João 4:10).


“Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que
deu o seu Filho unigénito para que todo aquele que n’Êle creia não pereça mas
tenha a vida eterna” (João 3:16).


“Porque Cristo também sofreu uma vez pelos
nossos pecados, o justo pelos injustos, para nos levar a Deus, mortificado na
carne mas vivificado pelo Espírito” (1 Pedro 3:18).


“Imploramo-vos por Cristo, que vos
reconcilieis com Deus. Pois Àquele que não conhecia o pecado Êle O fez pecado
por nós, para que n’Êle fôssemos feitos justiça de Deus” (2 Cor. 5:20-21; Rom. 8:3;
Gal. 3:13).


O chamamento de Deus aos não-salvos deve ser
ouvido por êles com tanta clareza, que compreendam inteiramente as suas implicações
e o preço de se tornarem cristãos. Jesus fez compreender a Nicodemo que os
conhecimentos teológicos e uma vida bôa não são o suficiente para herdar o
reino de Deus: Êle tinha de nascer de novo. A condição para receber
perdão e a vida eterna é a confissão e abandono de todos os pecados conhecidos
e acreditar em Jesus Cristo como Salvador.


O Senhor Jesus disse ao jóvem rico, que em
primeiro lugar tinha de abandonar o pecado do materialismo (Lucas 18:22). A
êste jóvem, que por outro lado era muito religioso, foi muito difícil abandonar
o seu pecado habitual, e portanto afastou-se com tristeza. Muitas pessoas acham
difícil arrependerem-se, porque na realidade não desejam abandonar os
seus pecados. Jesus Cristo diz a todas elas: “Esforçai-vos por entrar pela
porta estreita, pois Eu digo-vos que muitos procurarão entrar e não
conseguirão” (Lucas 13:24).


Lembremo-nos que o dom da vida eterna é algo
que não merecemos ou podemos comprar. O considerarmos o preço está relacionado
com a nossa vontade de nos despirmos das vestes nojentas da nossa velha vida,
antes de podermos ser vestidos com o manto da rectidão de Cristo (Efésios
4:22-24).


Os pecadores que recebem o chamamento de Deus
ao arrependimento, são acordados para compreenderem a sua qualidade de perdidos
– isto é, que não têm esperança alguma ou futuro sem Deus. A sua consciência é
avivada para reconhecerem a sua qualidade de pecadores e a solução que Deus
lhes oferece para o seu problema. Os pecadores acordados aínda não estão
salvos, mas ouviram o bater à porta dos seus corações com a mensagem: “Acordai
vós que dormis, levantai-vos dos mortos e Cristo vos dará luz” (Efésios 5:14).


Aqueles cujas consciências foram avivadas,
podem reagir de duas maneiras à sua convicção de pecadores:


Podem obedecer ao convite do Espírito Santo
que os convence do pecado, da rectidão e do julgamento (João 16:Cool, confessar
os seus pecados e aceitar o sacrifício de Cristo por si na cruz, sendo então
perdoados e escapando assim aos julgamentos de Deus.


Para sua eterna ruina, podem por outro lado
resistir ao cha mamento de Deus para a sua salvação: “Hoje, se ouvirdes a Sua
voz, não endureçeis os vossos corações” (Hebr. 3:7-Cool. Se continuarmos a
endurecer os nossos corações, a voz do Espírito Santo será gradualmente
silenciada, tornando-se mais difícil responder-Lhe. Não permitamos que os
nossos corações se endureçam a tal ponto, que voltemos as costas a Deus,
excluindo-O da nossa vida juntamente com a Sua Palavra, a Bíblia.


2. Tristeza divina



Os não-crentes que se encontram sob grande
convicção do pecado e da sua condição de perdidos, compreendem a necessidade de
se reconciliarem com Deus. Sentem-se acusados e condenados por causa do que
fizeram. O seu remorso e sentimento de culpa dirigem-os a Cristo – Aquele que
pagou o preço morrendo uma morte cruel para a salvação dos pecadores. Leitor,
já sentiste essa tristeza intensa que leva ao arrependimento? A Bíblia diz: “Porque
a tristeza divina produz o arrependimento que leva à salvação”(2 Cor. 7:10).


A tristeza ou remorso a que a Bíblia se
refere, é ter um coração arrependido, que conduzirá a uma conversão verdadeira
a Cristo: “Arrepende-te portanto e converte-te, para que os teus pecados possam
ser perdoados” (Actos 3:19). Uma parafrase dêste texto seria: “Arrepende-te
portanto – sente culpa e tristeza genuina pelos teus pecados – e
converte-te – muda por completo – para que os teus pecados possam ser
perdoados”.


Quando Pedro negou Jesus Cristo, êle saíu e
chorou amargamente (Mat. 26:75). Isso foi verdadeiro arrependimento. Êle não
teve pena de si próprio mas sim passou por um terrível sentimento de remorso
por causa da mágua que causara ao Senhor Jesus. Os não-crentes devem
compreender que através dos seus pecados ofendem Deus ao pecar contra Êle. Isto
é arrependimento divino e conduz a uma confissão verdadeira, do coração, que
constitui condição bíblica para o perdão.


Como é que pessoas podem verdadeiramente
confessar os seus pecados, antes de darem ao Espírito Santo a oportunidade para
as convencer das consequências abomináveis do pecado? Esta convicção cresce nos
nossos corações quando lemos com atenção a Bíblia ou um livro cristão, ou
escutamos um bom sermão. Quando o Senhor Jesus nos chama ao arrependimento, Êle
mostra-nos com exactidão a nossa posição em relação à Sua pessoa. O remorso que
então se verifica em nós, de acôrdo com a Sua vontade, coloca-nos no caminho
que conduz ao verdadeiro arrependimento e renovação espiritual pelo Espírito
Santo.


Não há lugar para orgulho oculto e
auto-justificação quando nos aproximamos de Deus para salvar as nossas almas,
pois isso seria contrário à disposição de quebranto e remorso do coração: “Deus
resiste ao orgulhoso, mas concede graça ao humilde” (Tiago 4:6). Nós devemos
pôr fim à dependência de nós próprios e admitir que fizemos um fracasso das
nossas vidas. Apenas então podemos pôr incondicionalmente a nossa confiança no
Senhor Jesus para nos salvar. Nós não merecemos o que quer que seja.


3. Arrependimento ou conversão



Quando os
pecadores arrependidos compreendem a necessidade de se reconciliarem com Deus,
êles devem abandonar os seus anteriores estilos de vida pecadores,
confessar-Lhe os pecados e pedir-Lhe perdão. Devem ardentemente pedir a Deus o
perdão dos seus pecados e aceitar a condição do perdão, confessando honesta e
completamente todos os pecados conhecidos.


“Se dissermos que não temos qualquer pecado,
enganamo-nos a nós própros e a verdade não está em nós. Mas se confessarmos os
nossos pecados, Êle é fiel e justo para nos perdoaros nossos pecados
e para nos limpar de toda a injustiça” (1 João 1:8-9).


O Senhor Jesus espera de nós que confessemos
os nossos pecados (no plural, o que significa todos êles) e que lhes
voltemos as costas. Nós devemos abandonar os nossos pecados e decidir
firmemente não os cometer de novo. A Bíblia diz: “Aquele que esconde os seus
pecados não prosperará, mas quem quer que os confesse e os abandone obterá
misericórdia” (Prov. 28:13).


Os pecadores em arrependimento bem assim como
os cristãos rebeldes que voltam de novo a envolver-se em pecado e injustiça,
devem estar preparados para abandonar essas suas vidas anteriores, confessando
e abandonando todos os seus pecados. O filho pródigo da parábola resolveu em
definitivo abandonar os seus pecados ao dizer: “Vou-me levantar e vou ter com
meu pai, e dizer-lhe – Pai, eu pequei contra os céus e perante ti” (Lucas
15:18).


O rei David disse: “Reconheço as minhas
transgressões e o meu pecado está sempre à minha frente. Contra Ti, Ti
apenas, eu pequei e fiz êste mal a Teus olhos… lava-me e ficarei mais
branco que a neve…apaga todas as minhas iniquidades. Cria em mim um coração limpo”
(Salmo 51:3-4,7,9-10).


Uma confissão apressada, superficial e menos
sincera dos pecados, não é suficiente. Uma pessoa deve fazer mais do que
simplesmente dizer “Perdoa todos os meus pecados”. A confissão deve ser
minuciosa e não apressada e confessar os pecados um a um, conforme o Espírito
Santo nos convence dêles.


Outra condição muito importante para a
confissão dos pecados e recebimento de Jesus Cristo como Salvador, é que tudo
deve ser feito com fé. Os pecadores que aínda não responderam ao chamamento de
Deus, estão mortos em pecados e aínda não têm fé, uma vez que continuam
não-crentes, de corações endurecidos. A mensagem do evangelho é o que os acorda
para reconhecerem a sua condição pecadora e perdida. E então,”a graça de Deus
que traz a salvação”(Tito 2:11) entra nos seus corações, tornando-lhes possível
pôr a sua confiança em Jesus para os salvar. Como o penitente colector de
taxas, então podem exclamar: “Deus, tem compaixão de mim um pecador!”
(Lucas18:13).


Paulo explica
como podemos receber fé – Lendo a Palavra de Deus, que nos leva ao verdadeiro
arrependimento: “Assim pois, a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra
de Deus” (Rom. 10:17). Quando os não crentes lêem, ou escutam bôas mensagens
evangélicas sôbre o arrependimento, o Espírito Santo coloca fé nos seus
corações para acreditarem na mensagem e reagirem bem à mesma. Contudo, existem
aquelas pessoas que insistem que simplesmente não podem acreditar. A soluçaão
para êste problema não está na argumentação teológica, nem em convencer as
pessoas de que devem apenas aceitar os factos com a mente. Essas pessoas
necessitam posterior exposição à Palavra de Deus, porque o princípio mantem-se
que a fé vem pela Palavra de Deus. Portanto, lendo longas
secções do Novo Testamento e escutando bons sermões bíblicos, a fé virá a essas
pessoas, na altura certa, ao receberem a Palavra viva de Deus nos seus
corações. O Senhor Jesus disse notàvelmente: “As palavras que Eu vos falo são
espírito e são vida” (João 6:63).


Quando a fé em
Jesus como Salvador penetra os pecadores acordados e convictos, êles podem ter
a certeza de que Deus os receberá de braços abertos, como na parábola do filho
pródigo (Lucas 15:11-24), e que Deus é “justo e justifica aquele que tem fé em
Jesus” (Rom. 3:26). “Sem fé é impossível agradar-Lhe, porque
aquele que vem a Deus deve acreditar que Êle é e que Êle é Quem
recompensa aqueles que diligentemente O procuram” (Hebr. 11:6).


Uma vez que
“Deus demonstrou o Seu amor para connosco em que, enquanto eramos aínda
pecadores Cristo morreu por nós”(Rom. 5:Cool, podemos ter a certeza de que a
porta da graça de Deus está aberta para nós e que podemos entrar por ela em
arrependimento e fé! Jesus disse:


“ … Aquele que
vier a Mim Eu de forma alguma repudiarei” (João 6:37).


“Se
confessarmos os nossos pecados, (Deus) é fiel e justo para nos perdoar os nossos
pecados e nos limpar de toda a Injustiça” (1 João 1:9).


Acreditar em Jesus (João 3:16; Actos 16:31) inclui mais que acreditar que Êle
veio ao mundo para morrer para a nossa salvação. Nós devemos ter um
conhecimento básico da Sua divindade, do plano de Deus para a salvação, da
nossa responsabilidade e também da promessa de santificação feita a todos os
crentes. Devemos acreditar:


·
Que Êle é o verdadeiro Deus e vida eterna, e o
único Salvador do mundo (1 João 5:20; Lucas 19:10).


·
Que temos de nos arrepender, com a confissão dos
nossos pecados para obter o Seu perdão (Mat. 9:13; Actos 17:30).


·
Que Êle é capaz de fazer de nós novas criaturas,
que as coisas velhas podem passar, e que tudo pode ser feito novo (2 Cor.
5:17).


·
Que Êle nos comprou com o Seu sangue e que, se O
rece bermos como Salvador, daí em diante Lhe pertencemos para sermos usados por
Si (1 Cor. 6:19-20; 1 Pedro 1:18-19).


·
Que, por causa do novo nascimento, nós iniciamos
uma vida nova, que implica um processo de crescimento para atingir a maturidade
espiritual (Efes. 4:13-14; Hebr. 5:12 – 6:1) e


·
Que devemos estar cheios do Espírito Santo, estudar
a Bíblia e dedicarmo-nos a uma vida de serviço como testemunhas do Senhor
(Actos 1:8; Efésios 5:18; 2 Pedro 3:18; 2 Tim. 3:16-17; 2 Tim. 4:2).


4. Justificação



Há dois aspectos na salvação de pecadores,
isto é, o perdão e absolvição dos seus pecados (justificação) e o receber
de nova vida (novo nascimento). Êstes dois aspectos estão ìntimamente
ligados, porque a humanidade caída está espiritualmente morta devido ao pecado
e ao seu afastamento de Deus. Ela necessita de ser justificada e de ser
reavivada.


A
justificação requere a obediência à lei de Deus, que decreta a pena de morte
para os pecadores (Rom. 6:23). Todos os pecadores necessitam de alguém para
morrer em seu lugar (uma morte substitutiva). E apenas alguém sem pecado pode
substituir uma humanidade pecadora, visto que os pecadores apenas podem morrer (e
perder-se para a eternidade) por causa dos seus próprios pecados – não pelos
pecados de outros. A única base para o perdão dos pecados é a morte
substitutiva de Jesus na cruz, “o Cordeiro de Deus que retira o pecado do
mundo” (João 1:29). Por meio dêste supremo acto de amor, Êle aceitou o castigo
pelos nossos pecados para podermos obter um perdão livre, na condição de nos
arrependermos, confessarmos os nossos pecados e acreditarmos n’Êle:


“Porque todos pecaram e estão destituidos da
glória de Deus, sendo justificados gratuitamente pela Sua graça, através da
redenção que há em Cristo Jesus, O qual Deus propôs para ser propiciação
pela fé no Seu sangue, para demonstração da Sua justiça…” (Rom. 3:23-25).


“Êle foi ferido pelas nossas
transgressões, e moído pelas nossas iniquidades, o castigo que nos traz
a paz estava sôbre Êle e pelas suas pisaduras fomos curados” (Isa.
53:5).


“N’Êle temos redenção através do Seu sangue e
o perdão dos pecados, de acôrdo com a riqueza da Sua graça” (Efésios 1:7).


Todo o pecador dêste mundo possui uma lista
quase infindável de pecados que o condenam. As suas numerosas transgressões da
lei do amor de Deus têm de ser eliminadas, antes de uma pessoa poder ser
reconciliada com Deus. A pergunta que se põe é se nós tomamos a sério a
lista dos nossos pecados considerando-os sistemàticamente,
confessando-os e abandonando cada um dêles, e aceitando o perdão de Deus pela
fé? Êle perdoará então os nossos pecados tornando-nos espiritualmente vivos:


“E vós, que estáveis mortos nas vossas
transgressões e na incircuncisão da vossa carne, Êle vivificou com Êle,
perdoando-vos todas as ofensas, tendo apagado a acusação que era contra nós e
contrária a nós nas Suas ordenanças, e pregando-a na cruz (Col. 2:13-14).


5. Novo nascimento



A clara exortação bíblica para nascermos de
novo é do mais alto significado na salvação dos pecadores. Com êste conceito,
Deus ensina-nos claramaente:


·
Que, por causa do pecado e do nosso afastamento de
Deus, estamos espiritualmente mortos e necessitmos d’Êle para nos dar vida e…


·
Que a nossa natureza do “Velho Adão” é uma
natureza caída e pecadora, que Deus afirma não poder ser melhorada ou alterada,
e que por conseguinte temos de nascer de novo para nos tornarmos novas
criaturas (2 Cor. 5:17).


Jesus disse a Nicodemo: “Na verdade na verdade
te digo, que aquele que não nascer de novo não pode ver o reino de Deus” (João
3:3).


A nova vida do crente, em Cristo, pode-se
comparar espiritualmente à ressurreição de Jesus Cristo. Com a Sua morte por
nós, nós somos perdoados, e Deus vê-nos como espiritualmente “crucificados com
Cristo” (Gal. 2:20), mas “vivos para Deus” através d’Êle e capazes de “caminhar
em novidade de vida (Rom. 6:4,11).


“Abençoado seja o Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo que, de acôrdo com a Sua abundante compaixão, nos gerou
de novo para uma esperança viva através da ressurreição de Jesus Cristo de
entre os mortos” (1 Pedro 1:3).


Deus não só
nos perdoa os nossos pecados – Êle também nos dá uma nova vida e uma nova natureza.
Nós devemos conhecer o Senhor Jesus como nosso Salvador e como a
ressurreição e a vida. Deus insufla a nova vida em todos os crentes através do
Espírito Santo: “…de acôrdo com a Sua compaixão, Êle salvou-nos através da
lavagem de regeneração e renovação do Espírito Santo, O qual Êle derramou
abundantemente sôbre nós através de Jesus Cristo nosso Salvador” (Tit. 3:5-6).


O batismo de água dos crentes, por imersão,
aponta simbòlicamente para a experiência acima, e constitui também uma
declaração de fé no Senhor Jesus (Marc. 16:16). O testemunho de fé em Jesus
Cristo, é uma condição para o batismo, visto que o batismo em si não pode
salvar qualquer pessoa.


Notemos o exemplo a seguir: “E quando êles
desciam a estrada, encontraram alguma água. E o eunuco disse – Vêde, aqui
temos
água. Que é que me proibe que eu seja batizado? – Então Filipe disse
– se acreditas com todo o teu coração podes ser. E o eunuco respondeu dizendo –
Eu acredito que Jesus Cristo é o Filho de Deus” (Actos 8:36-37). E então êle
foi batizado. Paulo e outros convertidos também foram batizados pouco depois de
terem sido salvos (Actos 9:18; 10:47-48; 16:31-33). Na grande comissão, (Mat.
28:19), declara-se claramente que à salvação se segue o batismo e depois a
santificação e o crescimento cristão.


6. Santificação



Os membros nascidos de novo da verdadeira
igreja de Jesus Cristo são instruidos no sentido de se negarem a si próprios,
caminharem no Espírito e produzirem “o fruto do Espírito” (Gal. 5:22-23). Nós
somos chamados a uma vida de sobriedade e verdadeira santidade. O primeiro
princípio da santificação e discipulado é-nos indicado claramente pelo próprio
Senhor Jesus:


“Então Êle disse a todos,– se alguém
desejar seguir-Me, que se negue a si próprio, tome a sua cruz diàriamente e Me
siga” (Lucas 9:23).


De acôrdo com Lucas 14:27-33, a cruz da
auto-negação está relacionada com a consideração cuidada do custo do
discipulado. Deve-se fazer uma escolha definitiva entre querermos agradar aos
desejos da carne (a velha natureza), ou estarmos preparados para renunciar ao
mundo e servir o Senhor com todo o nosso coração e tudo quanto temos. Nós não
podemos agarrar-nos à riqueza e à fama dêste mundo e ao mesmo tempo
seguir e agradar verdadeiramente ao Senhor Jesus. Poderemos nós testemunhar
como Paulo, que estamos “crucificados com Cristo?” (Gal. 2:20),
considerando-nos através da Sua cruz mortos para o mundo e seus enganosos e
passageiros “prazeres do pecado? (Hebr. 11:25; Rom. 6:2).


“Deus me livre que me vanglorie a não ser na
cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim
e eu para o mundo” (Gal.6:14). Se nós rejeitarmos as tendências pecadoras da
velha natureza, Deus recompensar-nos-á com uma vida de vitória e verdadeira
felicidade. Paulo exortou claramente os cristãos de Efêso a …


“…Quanto à vossa conduta passada, despojai-vos
do velho homem que se corrompe com as concupiscências enganosas e renovai-vos
no espírito da vossa mente revestindo-vos do novo homem, que foi criado por
Deus em justiça e verdadeira santidade” (Efésios 4:22-24).


Nós devemos carregar diàriamente a cruz
da auto-negação. Apenas dessa maneira podemos ser verdadeiros vencedores
santificados na vida cristã, e capazes de obedecer às seguintes exortações das
Escrituras:


·
“Portanto eu digo: Caminhai no Espírito e não
seguireis as concupiscências da carne” (Gal. 5:16).


·
“Mas, como Aquele que vos chamou é santo,
sede vós também santos em toda a vossa conduta, porque está escrito,
Sede santos porque Eu sou santo” (1 Pedro 1:15-16; Lev. 11:44-45).


·
“Porque esta é a vontade de Deus – a vossa
santificação… Porque Deus não nos chamou para a imundícia mas para a santidade.
Portanto, aquele que rejeita isto não rejeita o homem, mas rejeita Deus,
que também nos deu o Seu Espírito Santo” (1 Tessal. 4:3, 7-Cool.


Através da santificação e da fiel dedicação ao
Senhor, que dela resulta, Êle pode transformar-nos em instrumentos puros e
eficazes, aptos para o Seu serviço. Êle habilita-nos a produzir o fruto do
Espírito, a fazermos frente aos ataques de Satanás, (Efésios 6:10-11), a
obedecer a todas as exigências do discipulado, a manter-mo-nos fiéis aos
princípios divinos perante a oposição e as tentações, e a perseverar no caminho
estreito até à vinda do Senhor Jesus (Hebr. 12:1-2). Deixar de obedecer ao
comando de sermos santos, reduz muitos cristãos ao deplorável baixo estado
espiritual e moral evidente na igreja de Corinto:


“E eu, irmãos, não podia falar-vos como a pessoas
espirituais mas sim como a carnais, como a recém-nascidos em Cristo. Eu
alimentei-vos com leite e não com alimento sólido, pois até agora não éreis
capazes de o receber e mesmo agora aínda não sois capazes.Pois
continuais a ser carnais. Pois onde inveja, luta e divisões entre
vós, não sereis carnais e a proceder como simples homens? (1 Cor.
3:1-3; Carnal é da carne e refere-se à velha natureza que
deve ser crucificada).


No mundo de hoje, muitas igrejas estão cheias
de membros não-espirituais, infrutíferos, sem poder, zaragateiros, mundanos,
amantes de diversões, cujo serviço se limita a problemas sociais – sem
contarmos os membros que são apenas crentes nominais tendo apenas uma
semelnança de santidade (2 Tim. 3:5). Aínda pior é a reação de alguns
membros de congregações decadentes e voltadas à rebeldia, que até se exprimem
abertamente contra a doutrina bíblica da santidade.


Durante períodos de reavivamento em que
evangelistas como John Wesley proclamavam com zêlo o evangelho da salvação, do
novo nascimento e da santificação, registou-se um grande acordar espiritual.
Muitos arrependeram-se do pecado, foram verdadeiramente salvos e nascidos de
novo, tornando-se testemunhas de Cristo e levando o evangelho aos campos
missionários do mundo.


Nestes tempos do fim, o poder do Espírito
Santo também está à nossa disposição, para nos habilitar a fazer grandes coisas
para o Senhor. Tudo depende da nossa determinação em O servir com todo o
coração. Nós devemos ser obedientes e estar dispostos a dedicarmo-nos a servir
Cristo. A pergunta é: Irá Êle encontrar-nos ocupados na Grande Comissão, quando
voltar para levar os Seus santos para as suas mansões celestiais? Ou irá
encontrar-nos na companhia de membros da igreja preguiçosos, comprometedores,
não espirituais e até não regenerados, espiritualmente a dormir? (Mat.
25:1-13).


O Senhor Jesus deseja discípulos que Lhe sejam
verdadeiramente dedicados e ao Seu trabalho na Terra, e não aqueles que afirmam
acreditar n’Êle mas não Lhe dão mais que magra atenção. Nós devemos ser
testemunhas da Sua graça salvadora e levar vidas santas marcadas pela oraçãoe serviço. Os crentes nominais que apenas Lhe dão uma aceitação mental sem
dedicação do coração, hão-de verificar que se enganaram a si mesmos: “Nem todos
os que Me dizem Senhor, Senhor, vão entrar no reino do céu, mas sim aqueles que
fazem a vontade de Meu Pai que está no céu” (Mat. 7:21).


Através do poder do Espírito Santo é possível
fazer a vontade do Pai e viver uma vida agradável a Deus. Se uma pessoa não se
deleita em fazer a Sua vontade na Terra, como é que essa pessoa vai ser feliz
no céu, onde apenas a Sua vontade é feita?


O trabalho que nós fazemos para o Senhor, não
é feito como esfôrço para sermos salvos, mas sim porque estamos salvos.
Jesus disse: “Da mesma maneira que o Pai Me enviou, assim Eu vos envio também”
(João 20:21). Aqueles que são capazes e estão dispostos a isso, Êle envia a
todas as partes do mundo a levar a boa nova do evangelho a todas as gentes. O
Espírito Santo dá-nos o poder para levar a cabo esta obra vitalmente
importante. Está o leitor pronto e disposto a isso?


7. Glorificação



O passo final na salvação completa é a
glorificação. Ela tem lugar na primeira ressurreição, quando todos os
verdadeiros cristãos vão receber corpos ressurrectos, glorificados e imortais:
“Olhai, Eu digo-vos aqui um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas
todos seremos transformados – num momento, num abrir e fechar de olhos, ao soar
a última trombeta. Pois a trombeta soará, os mortos ressuscitarão
incorruptíveis e nós seremos transformados” (1 Cor. 15:51-52).


Os pormenores completos do nosso estado de
glorificados no céu aínda não nos foram revelados, mas nós sabemos que, quando
Jesus aparecer em todo o Seu explendor, nós seremos como Êle. Êle é o Noivo da
Sua igreja e o Rei dos Reis e nós partilharemos da Sua glória.


“A nossa cidadania é no céu, de onde
ardentemente esperamos pelo Salvador, o Senhor Jesus Cristo, que transformará o
nosso pobre corpo, para ser conforme o Seu glorioso corpo” (Fil. 3:20-21).


“Amados, agora somos filhos de Deus, e aínda
não nos foi revelado o que vamos ser, mas sabemos que, quando Êle for revelado,
seremos como Êle, porque O veremos como Êle é. E todo aquele que tem esta
esperança n’Êle purifica-se, mesmo como Êle é puro (1 João 3:2-3).


Em antecipação da nossa glorificação, agora
nós devemos estar preparados para a próxima vida no céu, sendo puros e santos
em toda a nossa conduta. O nosso estado espiritual presente, determina a nossa
futura posição. Além de sermos nascidos de novo, devemos viver vidas de
dedicação ao Senhor cheias do Espírito. Receberemos recompensas pelos nossos
labores pelo Senhor a quando do julgamento do assento de Cristo (2 Cor. 5:10).
A Bíblia menciona as coroas seguintes, para nos encorajar a níveis mais altos
de serviço cristão:


·
A coroa incorruptível para uma vida santa e
vitoriosa (1Cor. 9:24-25)


·
A coroa da alegria para os que ganham almas (1Tess.
2:19).


·
A coroa de glória para os bons pastores (1Pedro
5:2-4).


·
A coroa da vida para os mártires cristãos (Apocal.
2:10).


·
A coroa da justiça para os que amaram a vinda do
Senhor (2Tim. 4:Cool.


Irá o leitor apresentar-se de mãos vasias
nesse dia, salvo como pelo fôgo? (1Cor. 3:15), ou será declarado servo fiel do
seu Mestre? Será digno nesse dia de palavras do Senhor como estas: “O seu
Senhor disse-lhe: Bem te vai servo bom e fiel; foste fiel em algumas coisas,
sôbre muitas coisas te colocarei. Entra no gôzo do teu Senhor (Mat. 25:21).


Torna-se claro que o Senhor Jesus Cristo veio
não só para nos salvar do inferno, como também para fazer de nós Seus
discípulos. Êle deseja ser o nosso Salvador e Messias, mas também o nosso
Amigo, Pastor, Mestre, Senhor, Rei e Noivo Celestial. “Vós sois uma geração
escolhida… para poderdes proclamar os louvores d’Aquele que vos chamou da
escuridão para a Sua luz maravilhosa” (1Pedro 2:9). Depois da nossa salvação,
somos chamados e dedicados a servir Cristo, participando em trabalho evangélico
tanto em casa como no estrangeiro, para sermos membros eficientes da Sua igreja
na Terra e colaboradores de Deus e de Jesus Cristo (1 Cor. 3:9).


Durante esta vida estamos também a ser preparados
para o nosso papel futuro de governar como reis com o Senhor Jesus no Seu
próximo reino. A igreja glorificada cantará ao Cordeiro: “Fôste morto e
redimiste nos para Deus, com o Teu sangue, de todos…os povos… e reinaremos na
Terra” (Apocal. 5:9-10). Em antecipação dêste papel, agora nós devemos
sobrepôr-nos ao pecado nas nossas vidas. Devemos também travar batalha contra
Satanás no vil mundo presente, e obter vitórias em Nome de Jesus. Não devemos
contentar-nos apenas com estar salvos, mas devemos dedi car-nos por inteiro à
Sua causa e segui’Lo e servi’Lo enquanto Êle permitir que aqui estejamos.


A mentalidade mundana e a baixa
espiritualidade de muitas igrejas modernas, estão muito longe das normas de
conduta e santidade do Senhor. A maior parte dos cristãos mostra-se satisfeita
com a sua pobre condição espiritual e não consegue viver de harmonia com “o
alto chamamento de Deus em Jesus Cristo” (Fil- 3:14). A razão dêste estado de
coisas, é que muitos de tais cristãos não são verdadeiramente nascidos de novo,
enquanto que alguns que são não vivem vidas vitoriosas de vencedores no
Espírito Santo (Actos 1:8; Efés. 6:10-11; Apocal. 3:11-12, 21). Os cristãos
cheios do Espírito devem servir o Senhor activamente. Produzimos nós fruto
próprio do arrependimento e usamos nós os talentos que Deus nos deu ao serviço
do Senhor?


Desejo desafiar-vos a avaliar a fundo a vossa
vida espiritual à luz da Palavra de Deus. Examinai as vossas fundações
espirituais para verdes se estais de verdade na fé (2 Cor. 13:5). Na
secção seguinte vamos discutir uma série de falsas fundações em que muitas
pessoas baseiam as suas vidas, enganando-se a si mesmas e pensando que são
cristãos nascidos de novo. Nós não podemos dar-nos ao luxo de ter dúvidas
àcerca da nossa condição espiritual, pois o nosso destino eterno depende dela.


FUNDAÇÕES FALSAS



Há várias fundações falsas que o inimigo das
nossas almas e seus cúmplices oferecem às pessoas, quando elas desejam
tornar-se cristãs. O seu primeiro objectivo é evitar que elas decidam acreditar
no Senhor Jesus para nascerem verdadeiramente de novo. No entanto, se não
consegue bons resultados com o Plano A, êle não abandona os seus
esforços mas experimenta o Plano B, que inclui toda a espécie de
espertamente delineados estratagemas para enganar os novos convertidos com
mundanismo e ignorância das verdades bíblicas, que os impedem de se tornar
cristãos maduros cheios do Espírito.O que segue são algumas das fundações
falsas à base das quais muitas pessoas constroiem as suas vidas, aderindo assim
a uma forma de Cristianismo não-bíblico, concebido pelo homem e que é
destituido de verdadeira vida espiritual.


A ausência de um chamamento claro



Como resultado de uma prègação deficiente e de
livros cheios de mensagens pobres, muitas pessoas não recebem um chamamento
claro para se reconciliarem com o Senhor. Os prègadores conduzem as
congregações a um estado de sonolência espiritual, deixando-as com a impressão
de que são cristãs por serem membros de uma igreja e por concordarem com a sua
profissão de fé. Os membros não são encorajados a desejar um relacionamento
pessoal com o Senhor, e contentam-se com uma semelhança de rectidão exterior.


Moralização



É muitas vezes instilada nas pessoas que vão à
igreja, a ideia que são bôas pessoas por obedecerem a uma norma que se espera
ser seguida por cristãos. Sendo elogiadas por esta ideia, elas não sentem a
convicção do pecado nem a necessidade do arrependimento e da fé em Cristo como
Salvador. Não com preendem que estão perdidas. Agarram-se a crer nas suas vidas
como moralmente irrepreensíveis e por isso esforçam-se por fazer bôas obras na
esperança de obter a aprovação da sociedade e de Deus. Tràgicamente, estas
bôas pessoas estão a caminho do inferno se não se arrependerem.
Lourival soldado cristão
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O Plano De Deus Para a Salvação Empty Re: O Plano De Deus Para a Salvação

Mensagem por Lourival soldado cristão 12th agosto 2012, 3:15 pm

Regeneração batismal



Muitos milhares de pessoas que vão à igreja
baseiam as suas vidas na fundação falsa da chamada ”regeneração batismal”. Elas
acreditam que o batismo de infantes lhes garante a segurança eterna. Agarram-se
à ideia enganadora, que as cerimónias do batismo e da confirmação numa igreja
lhes garantem a salvação. Depois de tais ritos, é-lhes dito que, com êles, estabelecem
um acôrdo eterno com Deus. Pensam que através do batismo nasceram de novo e
estão a caminho do céu. A Bíblia afirma que a religiosidade, não precedida do arrependimento
e da fé na obra de redenção culminada em Cristo, não nos livrará do julgamento
de Deus e do inferno (Hebr. 4:2; 2 Tim. 3:5).


Conceitos alterados



A religião de muitas pessoas consiste apenas
numa mudança de conceitos. Muita da prègção é caracterizada por “palavras
persuasivas de sabedoria humana”e não em “demonstração do Espírito e de poder”
(1 Cor. 2:4). Como resultado disso, a mentes dos que ouvem enchem-se de
argumentos teológi cos frios, destituidos de algo que mova as suas almas em
resposta ao Senhor Jesus. Os ouvintes podem confessá-LO com a bôca, mas os seus
corações estão longe d’Êle (Mat. 15:Cool. Os seus corações não sofreram
alteração, mas sim apenas os seus conceitos mentais, o que os confunde e os
leva a pensar que são cristãos guiados pelo Espírito Santo, o que pode não ser
verdade. A auto-rectidão de nada vale: “Vós sois daqueles que se justificam a
si mesmos perante os homens, mas Deus donhece os vossos corações. Porque aquilo
que é altamente estimado entre os homens é uma abominação aos olhos de Deus”
(Lucas 10:15). Tais pessoas nunca sentiram a santa tristeza que leva ao
arrependimento pelos seus pecados (2 Cor. 7:10). Não podem verdadeiramente
testemunhar que estão salvas e nascidas de novo, pois registou-se apenas uma
mudança superficial nas suas vidas.


O arrependimento emocional



Muitas pessoas são tocadas pela mensagem do
evangelho apenas emocionalmente. Decidem-se por Cristo, não em fé e
arrependidas, mas movidas apenas pela emoção. Porque as emoções vêm e vão, tais
decisões muitas vezes não duram muito. “Mas aquele que recebeu a semente em
lugar pedregoso, é aquele que escuta a palavra e a recebe imediatamente com
alegria; no entanto, não tem raiz em si, e aguenta-se apenas algum tempo. Pois
quando as tribulações ou perseguição chegam por motivo da palavra, êle logo
tropeça” (Mat. 13:20-21). Notemos que a pessoa a que nos referimos recebeu a
Palavra de Deus com alegria – uma emoção que não se deve confundir com verdadeira
fé. Uma resposta emocional e superficial, não constitui verdadeiro e profundo
arrependimento dos nossos pecados, nem fé no Senhor Jesus como Salvador e como
único caminho para a salvação – pode ser um arrependimento falso. Algumas
pessoas podem até mencionar a data em que receberam o Senhor com alegria, mas
sem arrependimento e fé em Cristo não foram verdadeiramente salvas.


Apenas acreditar



Outra versão dos ensinamentos de uma graça
barata, é que uma pessoa necessita apenas de acreditar – e o céu está
garantido, nada mais há a fazer! Franze-se o nariz às obras incluindo ao
arrependimento do pecado. Os professores falsos que tal ensinam referem-se ao
seguinte: “Pois pela graça fostes salvos através da fé, e isso não de vós
mesmos, isso é dádiva de Deus, não pelas obras, para que ninguém se
vanglorie” (Efésios 2:8-9). Embora isso seja verdade, continuamos a não poder
ser salvos pela graça através da fé sem que primeiro nos arrependamos
profunda e genuìnamente de todos os nossos pecados conhecidos, confessando-os a
Deus, abandonando o pecado e contando com a Sua compaixão. Se fomos salvos pela
graça, devemos começar prontamente a viver uma vida de serviço a Deus com bôas
obras– não para obter a salvação, pois já a temos – mas sim
para agradar a Deus ao obedecermos à Sua Palavra. A seguir ao verso acima
mencionado, o verso seguinte friza as bôas obras que devem seguir a
salvação: “Pois nós somos a Sua obra, criados em Jesus Cristo para bôas obras,
que Deus preparou de antemão para que caminhemos nelas” (Efésios 2:10).


A vida cristã requere de nós a nossa cooperação
consistente e dedicada com Deus, na aplicação do Seu plano para as nossas vidas
e para o mundo, tornando-nos assim Seus colaboradores (1 Cor.3:9).
Isto exige um acto disciplinado da nossa vontade, confiando ao mesmo tempo na
fôrça abundante e graaça de Deus através de Jesus Cristo. Paulo afirma que a
graça do Senhor lhe tornou possível trabalhar com ardor no cumprimento do seu
ministério (1 Cor. 15:10).


Impróprias palavras de confôrto



Os pecadores acordados sob a convicção do
pecado, procuram muitas vezes conselho entre outros cristãos para o seu
profundo sentimento de culpa. É pouco sábio dizer a essas pessoas que não são
tão más como julgam. Membros de família fazem isso muitas vezes, para as ajudar
a diminuir tal sentimento. Tal atitude pode destruir o trabalho de convicção do
Espírito Santo sôbre o pecado para as levar à salvação. Elas devem ser ajudadas
a compreender que todo o pecado é tão mau, que merece o castigo eterno no
inferno. A bôa nova do evangelho, é que Deus providenciou a solução ideal para
o problema, isto é, que o Senhor Jesus foi castigado na cruz pelos nossos
pecados, e que, acreditando, podemos obter um perdão gratuito e a dádiva da
vida eterna. Êle veio para destruir as obras do diabo (1 João 3:Cool, e para nos
libertar de todos os nossos pecados e do castigo para eles.


Auto-comiseração



Nós sentimos muitas vezes pena de nós mesmos,
quando graves acontecimentos ocorrem nas nossas vidas e pensamos que não
tivemos culpa disso. Nada de bom pode resultar de tal sentimento, pois “a
tristeza do mundo produz a morte” (2 Cor. 7:10). A tristeza que vem da
convicção do pecado é a obra do Espírito Santo para nos levar ao arrependimento
e a acreditar na obra de redenção de Cristo ao morrer por nós na cruz. A
auto-comiseração leva-nos a apresentar desculpas e a procurar simpatia (e
soluções humanas) para os nossos problemas. Isto leva-nos também rua abaixo ao
desastre e não ao arrependimento e à vitória sôbre os nossos pecados. Devemos
ler a Bíblia e passar pela verdadeira convicção do Espírito Santo, que nos levará
por sua vez a pedir a Deus a Sua compaixão, perdão e ajuda. Os nossos problemas
são aliviados no Calvárío, onde o preço pelos nossos pecados já foi
inteiramente pago.


Sinais e maravilhas



Uma grave forma de decepção emergente em
algumas igrejas, é a ideia que Deus revela-se através de sinais e maravilhas
pelas actividades do Espírito Santo. Isto deu origem a uma teologia de
manifestações físicas dramáticas em que se acredita que, se os sinais não são
evidentes, é sinal que Deus não está presente. Muitas pessoas convencem-se que
são cristãs, porque tiveram determinada experiência dramática, e não por terem
tido a convicção dos seus pecados e se terem arrependido deles. Algumas caiem
ao chão e têm ataques de riso, uma visão, ou são curadas, e por isso
acreditam que Deus as tocou e salvou devido a tais experiências.


Milhões de pessoas são enganadas desta
maneira, alimentando a sua fé emocional em serviços de viva adoração
acompanhados de música rítmica, aliviando assim as suas consciências e
levantando os seus espíritos durante alguns dias, para depois deles
necessitarem de nova dose emocionalmente estimulante do mesmo. Tais pessoas
deviam ler as suas Bíblias e compreender sèriamente que, quando se
apresentarem diante do trono do Senhor, de nada lhes valerá dizer-Lhe: “Senhor,
Senhor, não…fizemos nós muitas maravilhas em Teu nome?” Pois Êle lhes dirá “Nunca
vos conheci, afastai-vos de Mim…” (Mat. 7:22-23). E nessa altura será demasiado
tarde para nos arrependermos e obtermos a verdadeira e única vida que nos pode
transformar em discípulos do Senhor Jesus.


“Todos os cristãos são cheios do Espírito”



Há também fundações falsas para uma vida de
Santidade. Uma presunção muito comum é que, uma vez que todos os cristãos são
nascidos de novo pelo Espírito Santo, êles também estão cheios do Espírito.
Muitos crentes afirmam que, porque o Espírito Santo é uma pessoa que não pode
ser diminuída ou acrescentada, nós não necessitamos de ser cheios de novo com o
Espírito à medida que crescemos em graça (2 Pedro 3:18).


Esta afirmação é contrária ao que a Bíblia
ensina, e priva muitos cristãos de uma vida vitoriosa e cheia do Espírito. O
facto é que a nossa velha natureza deve ser negada e crucificada, antes da
completa autoridade do Espírito Santo ser estabelecida nas nossas vidas. Os
cristãos carnais de 1 Coríntios 3:1-3 por certo que não eram cristãos
cheios do Espírito, e tinham grande necessidade da experiência da santificação.
Todos os crentes necessitam saber que o Espíriton Santo reside neles e que
devem ser guiados por Êle. O Senhor Jesus disse: “Quando… o Espírito da verdade
vier, Êle vos guiará em toda a verdade” (João 16:13).


O evangelho não-ofensivo



Muitas das falsas fundações discutidas acima
convergem no movimento moderno para o crescimento da igreja. Os pastores são
encorajados por um espírito humanista de pensamento positivo e de sucesso, que
os leva a apresentar o evangelho do Senhor Jesus como não-ofensivo, e tão
agradável ao mundo quanto possível. Isto é feito para atrair largas multidões
de seguidores populares de Jesus Cristo. E, nesta maneira positivista de apresentar
o evangelho, não se faz qualquer menção das coisas “negativas”, como por
exemplo das pessoas não-salvas serem pecadoras, do julgamento do pecado por
Deus, da existência de falsos profetas, do Anticristo etc. Tais prègadores
também evitam falar da cruz e do sangue de Cristo, por essas coisas estarem
relacionadas com o julgamento de Deus sôbre o pecado.


É um evangelho sem alma, em que se dizem
muitas coisas bôas àcerca do Senhor Jesus, mas em que se oferecem as Suas
bênçãos a toda a gente sem se mencionarem as consequências destruidoras do pecado
e o futuro dos pecadores no contexto da ira de Deus sôbre êles, o que não traz
qualquer benefício real. Aínda mais, tal evangelho não conduz a uma apreciação
sã da natureza da morte de Cristo na cruz para perdão dos nossos pecados, e
falta-lhe valor prático como directiva para a nossa vida, pois todos os
aspectos negativos como a decepção espiritual não são mencionados e são
deliberadamente ignorados. Desta maneira, a mensagem verdadeira do evangelho é
rebaixada e eventualmente silenciada. Por meio de prègação desta natureza,
incluindo programas de dedicação de 40 dias, as pessoas são privadas das armas
espirituais necessárias a fazer frente às artimanhas do diabo (Efésios
6:10-12).


COMO CRESCER EM GRAÇA



A vida cristã deve ser uma peregrinação de
santificação enquanto caminhamos na luz da presença de Deus, comunicando com o
Senhor Jesus e sendo contìnuamente lavados de todo o pecado pelo Seu sangue (1
João 1:7): “O caminho do justo é como o Sol brilhante, que brilha cada
vez mais para um dia perfeito” (Prov. 4:18). Exige-se dedicação: “… ponhamos de
lado todo o pêso e o pecado que tão fàcilmente nos enreda, e corramos
com perseverança a corrida que está à nossa frente” (Hebr. 12:1).


A seguir até ao fim dêste livrinho, damos um
sumário de um guia para crescer em graça, pelo conhecido prègador revivalista
Charles Finney, tirado dos seus livros “Preleções sôbre reavivamento” e “Poder
das alturas”
. Estas directivas foram dadas a novos convertidos que
aceitaram Cristo como Salvador, durante as suas campanhas de reavivamento: “Mas
crescei em graça e no conhecimento de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo” (2
Pedro 3:18).


Graça é favor. Na Bíblia, a palavra graça significa
muitas vezes uma prenda gratuita. Assim, a graça de Deus é um favor de
Deus, a Sua prenda gratuita para nós.


O comando para crescermos em graça não quere
dizer que devemos abandonar gradualmente o pecado. Estranhamente, algumas
pessoas pensam que é êsse o significado. Mas a Bíblia em lugar algum nos
comanda que abandonemos o pecado pouco a pouco. Pelo contrário, cada palavra
exige de nós que o abandonemos por completo e de imediato. Nós devemos crescer
no favor de Deus, na Sua estima por nós, na Sua satisfação connosco e em
procurar merecer o Seu favor.


Condições para o crescimento espiritual



O que se segue são algumas das condições
básicas a que devemos obedecer, se quizermos crescer em graça: -


Já devemos estar em graça. Da mesma maneira que o crescimento ou aumento de qualquer coisa
implica um comêço, o crescimento no favor de Deus implica que já obtivemos
favor a Seus olhos. Já estamos em dívida pela graça recebida; na qualidade de
um dos favoritos de Deus, já estamos em graça.


Os nossos pecados foram abandonados e
perdoados.
O crescimento em graça pressupõe que já nos
arrependemos dos nossos pecados, que, na prática, já abandonámos todo o pecado
conhecido. Ser aprovado por Deus implica que fomos perdoados e favorecidos por
Êle por amor ao nosso Senhor, Jesus Cristo. O Seu favor pressupõe que
renunciámos à rebelião contra Deus. Nós nunca podemos manter-nos no favor de
Deus se conscientemente pecarmos contra Êle.


Crescimento contínuo. Quando a graça começa, passa a haver lugar em nós para um crescimento
eterno. À medida que conhecermos melhor Deus, seremos capazes de O amar mais,
mostrando uma confiança mais vasta e profunda n’Êle. Deus revela-Se-nos em
Jesus Cristo, e n’Êle descobrimos a verdadeira personalidade do Deus infinito.
O texto diz portanto: “Crescei na graça e no conhecimento de nosso
Senhor e Salvador Jesus Cristo”. Quanto mais amarmos, acreditarmos e
conhecermos Deus – se nos conformarmos com êste conhecimento – mais Deus se
agradará de nós; e, quanto mais nos elevarmos no Seu favor, mais Êle nos
abençoará e usará ao Seu serviço.


Completa dedicação a Deus. Para crescer em graça devemos aumentar o conhecimento que temos do
significado de nos termos entregado completamente a Deus. A verdadeira
conversão inclui a nossa consagração a Deus com tudo quanto possuimos. Os novos
crentes não se apercebem de tudo quanto as mais elevadas formas de consagração
exigem: A entrega completa de tudo quanto somos, possuimos, desejamos e amamos
logo que qualquer dêstes elementos entre na nossa mente, e que é uma das
condições do crescimento no favor de Deus. À medida que recebemos nova luz, a
nossa consagração deve alargar-se cada dia e cada hora, para o nosso
crescimento não parar. Quando não colocamos tudo no
altar da consagração, nesse mesmo instante paramos de crescer. Que esta verdade
entre fundo nos nossos corações.



Conformidade com o ensino do Espírito Santo. Uma nova condição para o crescimento é a constante conformidade com os
ensinamentos do Espírito Santo. Nós temos de aprofundar a nossa prática cristã,
procurando luz espiritual através da iluminação do Espírito Santo. Não
ganharemos qualquer conhecimento espiritual efectivo, senão através do ensino
interior do Espírito Santo. Devemos orar constante e instantemente pelo Seu
ensino, e evitarmos resistir-Lhe e ofendê-LO, continuando sempre na atitude de
um discípulo de Cristo. Êle não nos ensinará através do Espírito Santo, se não
renunciarmos ao eu, não vivermos sempre submetidos a Êle, e não seguirmos as
Suas instruções na Bíblia.


Inabalável fé em Deus. Uma fé em Deus cada vez mais implícita conduz ao crescimento.
Nós necessitamos de uma confiança tão profunda no carácter de Deus, que
confiamos n’Êle tanto nas trevas como na luz, tanto quando compreendemos os
Seus caminhos e exigências como quando não compreendemos. A fé implícita é uma
fé firme e inquestionável, um estado mental baseado em Deus, nas Suas
promessas, na Sua fidelidade e no Seu amor – independentemente do grau de
dificuldade e aparente falta de senso que os seus comandos e circunstâncias
orientadoras nos possam parecer.


Completa santificação. Uma alma mais profundamente santificada – o centro dos nossos desejos,
amizades, emoções, sentimentos, apetites e paixões – é outra das condições para
o crescimento no favor de Deus. Na sua condição depravada, a natureza humana é
horrenda no todo. Embora a vontade esteja submetida a Deus, a alma pode
continuar a ser desagradável àqueles que podem ver o seu desejo, paixão e
concupiscência. E é através da alma que a tentação nos ataca. A vontade batalha
contra êstes apetites para os manter sujeitos à vontade de Deus, e se a vontade
humana mantiver a sua integridade e se agarrar à vontade de Deus, o pecado não
acontece. No entanto, estas tendências rebeldes prejudicam a vontade, no
serviço de Deus: “Porque a carne é contra o Espírito e o Espírito contra a
carne; e êstes opõem-se um ao outro, de forma que vós não fazeis as coisas que
desejais” (Galatas 5:17). Quando a alma se torna cada vez mais entregue e em
harmonia com a devoção da vontade a Deus, nós ficamos livres para prestar
serviço desimpedido a Deus. E assim, quanto mais completa fôr a santificação da
alma, mais completamente nós estaremos no favor de Deus.


Cheios com o Espírito Santo. Crescer em Deus depende de uma crescente presença do Espírito Santo.
Cada passo na vida do cristão deve ser dado sob a orientação do Espírito Santo,
de maneira a sermos guiados em todas as coisas pelo Espírito de Deus.
“Caminhai no Espírito e não seguireis a concupiscência da carne” (Gal. 5:16).
Lembremo-nos que para crescer em graça devemos crescer na plenitude do Espírito
Santo.


Um conhecimento mais íntimo de Cristo. Antes do crescimento em graça, devemos obter um conhecimento e
experiência pessoais mais profundos de Cristo, e da maneira como Êle opera e se
relaciona connosco. A Bíblia apresenta-nos Cristo como uma Pessoa viva. O que
nos é dito sôbre Êle deve levar-nos a procurar intimidade com Êle, visto que
com um relacionamento pessoal com Cristo, Deus faz-nos como Êle. Conheçamo-LO
na Sua plenitude, apropriando-nos pessoalmente de Cristo pela fé, em todas as
áreas do nosso relacionamento com Êle. Devemos vestir-nos com Cristo, tomando-O
como nosso , pois Êle é a nossa sabedoria, a nossa rectidão, santificação e
redenção, o nosso Profeta para nos ensinar, o nosso Rei para nos governar, o
nosso Sumo Sacerdote para nos reconciliar, o nosso Mediador, o nosso Advogado,
a nossa fôrça, o nosso Salvador, o nosso esconderijo, a nossa tôrre alta, o
nosso Capitão e Chefe, o nosso escudo, a nossa defesa, o nosso prémio.
Conheçamo-LO pessoalmente em cada uma destas áreas, apropriando-nos d’Êle pela
fé. Isto é uma condição indispensável para o crescimento no Seu favor.


Sinais falsos de crescimento em graça



Há um número de coisas que nos podem levar
erradamente a pensar que estamos a crescer em graça, quando não estamos. Tais
coisas são sinais falsos de progresso espiritual:


·
Crescer em conhecimentos não constitui evidência
conclusiva de crescimento em graça. Os conhecimentos são indispensáveis para caminhar
no favor de Deus e são uma das condições para o crescimento em graça. Mas os
cocnhecimentos em si não são graça. Uma pessoa pode explodir em conhecimentos,
e no entanto não estar de facto em graça. O conhecimento da Bíblia deve levar a
uma dedicação mais profunda a Deus e ser assim transformado em riqueza
espiritual.


·
O crescimento em dons não é prova de que uma pessoa
esteja a viver mais perto de Deus. Uma pessoa que professa Cristo pode orar com
mais fluência, prègar com mais eloquência e exortar com mais poder, sem no
entanto ser mais santa. É comum acontecer pessoas que não têm qualquer favor de
Deus, serem excelentes em práticas religiosas exteriores.


·
Apenas por uma pessoa pensar que está a crescer
espiritualmente, não quere dizer que de facto esteja. Uma pessoa pode estar
impressionada com o seu crescimento espiritual, ao passo que outras pessoas
estão a ver claramente o seu declínio. Uma pessoa que esteja a apodrecer
espiritualmente, raramente dá conta disso. Isso é natural. A consciência de uma
pessoa em declínio espiritual torna-se cada vez mais endurecida à medida que
resiste à luz. Essa pessoa pensa que está a progredir, precisamente porque tem
um menor sentido do pecado. E enquanto a sua consciência dorme, ela pode
continuar a ser vítima de fatal ilusão.


Provas de crescimento em graça



Existem também várias provas de que estamos a
viver no favor de Deus e a progredir na nossa vida espiritual:


·
Se nós verificamos que estamos a exercer mais
completa e mais infantil confiança em Deus, isso prova que estamos a crescer em
graça. Quando a nossa vida, atitude e espírito manifestam esta sempre crescente
fé em Deus, nós demonstramos a toda gente que estamos a crescer no Seu favor.


·
Se estivermos separados do mundo e das suas
tentações, crescemos em graça. Uma alma crucificada para o mundo mostra
progresso espiritual.


·
Uma resistência menor ao sermos chamados a exercer
auto-negação, também revela crescimento em graça e isso mostra-nos que os
sentimentos do crente são menos despóticos, que a sua vontade está a ganhar
domínio sôbre êles e que a alma está a harmonizar-se com a intenção da vontade
e com os ditames da mente.


·
Uma menor tentação para pecar por omissão é outro
sinal de crescimento. Uma menor tentação para nos afastarmos da cruz, de
responsabilidades desagradáveis, da oração, da leitura das Escrituras, das
devoções pessoais e em família, mostra da mesma forma crescimento.


·
Uma intensidade mais profunda e firmeza de zêlo
para com as causas de Deus, revelam crescimento no favor de Deus. Às vezes o
zêlo de um cristão arrefece, outras vezes aumenta; umas vezes é dedicado,
outras é instável e passageiro. À medida que os cristãos crescem em devoção, o
seu zêlo torna-se profundo, intenso e firme.


·
Uma baixa na auto-consciência e respeito pelo “eu”
em todas as acções da vida, revelam crescimento no favor de Deus. Algumas
pessoas mostram-se tão cheias de si mesmas em tudo quanto dizem e fazem, que
prejudicam a sua vida cristã. Os novos cristãos, por exemplo, não podem falar,
orar, ou fazer algo em público, sem se sentirem ou orgulhosos ou envergonhados por
terem agido na frente de outros. Mas ao abandonarem o ”eu” e consistentemente
trabalharem para a glória de Deus, crescem no Seu favor.


·
Impermeabilidade à lisonja ou à condenação,
significa crescimento em graça. Paulo considerou coisa pouca o ser julgado por
outros. Êle apenas procurava a aprovação de Deus. Uma crescente bôa disposição
na aceitação de toda a vontade de Deus, revela crescimento espiritual. Algumas
pessoas rebelam-se contra a Sua vontade ou o Seu contrôlo dos acontecimentos.
Mas os cristãos que estão a crescer em graça abraçam toda a Sua revelada
vontade com um amor cada vez maior.


·
Calma no meio das adversidades demonstra
crescimento. Ela mostra que a alma está firmemente ancorada em Cristo, e asssim
apta a fazer frente às tempestades da vida.


·
A tranquilidade perante súbitos e esmagadores
desastres e perdas. Quanto mais tranquila está a alma quando as tempestades de
circunstâncias repentinamente a assolam, levando os seus queridos e destruindo as
suas esperanças terrenas, maior é a prova de que está no favor de Deus.


·
Paciência perante a provocação e uma menor
tendência para a preocupação.


·
Quando não só toleramos mas aceitamos a vontade de
Deus quando sofremos, e podemos aguentar pacientemente e com alegria, isso
mostra que estamos a crescer no favor de Deus.


·
Um aumento na impermeabilidade a todas as coisas
que o mundo nos oferece e a todas as suas ameaças.


·
Uma menor tendência para focar a atenção nos nossos
problemas e falar deles aos outros, mostra que pensamos menos em nós e
aceitamos tais problemas com uma maior submissão a Deus.


·
Pensarmos menos nas faltas e incapacidades dos
outros, virando-nos para as soluções bíblicas dos problemas.


·
Uma oratória amável em vez de sarcástica, severa ou
menos caridosa e uma maior delicadeza e ternura ao falarmos das faltas reais ou
supostas dos outros.


·
Uma maior relutância em tratar ou pensar em alguém
como inimigo, a par de uma maior facilidade em tratar êsse alguém com bondade,
orando do coração com essa pessoa e fazendo-lhe bem.


·
Uma habilidade para perdoar em vez de guardar
ressentimentos, e não desejarmos vingar-nos das injúrias recebidas.


·
A conformidade com Deus e o crescimento na Sua
graça, estão claramente patentes num crescente ciume pela honra de Deus e pelo
desejo de ver a pureza da igreja num mundo corrupto.


Fortalecermo-nos na fé



Nós podemos crescer em graça cumprindo as
condições do cresimento espiritual mencionadas nas discussões acima. Devemos
lembrar-nos que cada passo no crescimento espiritual deve ser dado pela fé e
não pelas obras. Alguns bons cristãos fizeram êrros verdadeiramente espantosos
a êste respeito. Muitos ensinam que o caminho para a santificação está em
trabalharmos para isso, chamam à santificação pela fé um absurdo e descrevem o
crescimento em graça como a formação de hábitos de obediência a Deus. Isto é
surpreendente. O facto é que cada passo de progresso na vida cristã é dado por
meio de una nova e mais completa possessão de Cristo pela fé, um enchimento
mais profundo do Espírito Santo. Como as nossas fraquezas, enfermidades e
renovados pecados são revelados pelas circunstâncias que enfrentamos, o nosso
único auxílio para lhes fazermos frente está em Cristo. Nós só crescemos se
passo a passo nos apoderarmos d’Êle mais completamente e nos ”vestirmos mais
com Êle”. Nós só amadurecemos quanto mais depressa nos despirmos da nossa
auto-dependência, renunciarmos a qualquer esperança de formar hábitos santos
através da nossa obediência, se pela fé participarmos em cada vez mais fundos
enchimentos do Espírito Santo, e se mais completamente nos vestirmos com o
Senhor Jesus Cristo. Somos santificados pela fé, tão certo como somos
justificados pela fé.


Digo-o entristecido: Os ensinamenos
de muitos
pastores são uma pedra de tropêço para a igreja. Sob a sua instrução, os
convertidos nunca são estabelecidos em graça, e nunca se tornam úteis ou
vivem
vidas que honrem Cristo. Tais professores não sabem êles mesmos como
crescer. Para instruir convertidos e manter a igreja a caminhar em
santidade, o
próprio pastor deve caminhar em frente. Êle deve ser um verdadeiro e
vital
cristão em crescimento. As igrejas deviam recusar-se a ordenar ou chamar
um
pastor que não tenha mostrado progresso na experiência cristã e que não
possua
a habilidade espiritual necessária a manter a igreja acordada.


Muitas igrejas em muitas localiddes
lamentam-se por falta de devoção viva e crescimento nos seus pastores. Os seus
ministérios são intelectuais, literários, filosóficos e teológicos no ensino,
mas tristemente deficientes em unção, com pouco poder com Deus ou junto do
povo. Ensinam o intelecto mas não o coração, porque pregam um evangelho
inteletual e não espiritual.


É óbvio porque tantas pessoas se rebelam
(voltam ao antigo). A razão de ser disto é a falta de apropriada e oportuna
instrução sôbre a santificção e o discipulado. Mas, para ser apropriada e
oportuna, a instrução deve ser ungida pelo Espírito Santo, de maneira a que as
pessoas possam ser dotadas com poder das alturas (Lucas 24:49). Os novos
convertidos devem ser guiados em coisas espirituais que os tornem estáveis e
eficientes no trabalho de Deus. E esta é a única maneira de ser vestido com
Cristo e de prestar serviço eficiente no Seu reino” (Fim da contribuição de
Finney).


O fim da viagem



O destino da peregrinação do cristão das
trevas para a luz, é a nossa morada eterna no céu – na Nova Jerusalém, onde o
Senhor Jesus está a preparar um lugar para nós (João 14:2-3). Durante os dias
difíceis das nossas vidas na Terra, em que somos estrangeiros num mundo vil, a
fé em Deus e a garantia do nosso futuro maravilhoso dão-nos a fôrça necessária
a resistir às tentações e a perseverar em santidade até ao fim.


A esperança na vinda de Cristo e na nossa
glorificação, constituem uma âncora forte e digna de confiança para as nossas
almas, ligando-nos a Deus no Seu trono de graça (Hebr. 6:19). O próprio Senhor
Jesus é a nossa âncora. Nós sabemos que o nosso futuro está seguro nas Suas
mãos, e que Êle nos guiará ao longo da estrada. “Portanto não perdemos coragem.
Mesmo que o nosso homem exterior esteja a perecer, o homem interior está a ser
renovado dia a dia” (2 Cor. 4:16).


Infelizmente, há aqueles que perdem a coragem
e arrefecem no seu amor (Mat.24:12). Em Eféso, a maior parte dos crentes
abandonou o seu primeiro amor, mas mantiveram-se membros devotos da
congregação. Não é de forma alguma aceitável ao Senhor Jesus, que a Sua igreja
na Terra se transforme numa organização apenas com uma semelhança de rectidão,
em que Êle é adorado não só de maneira nominal, mas em que é de facto posto de
lado por dirigentes, estruturas eclesiásticas e organizações humanas. Êle
claramente exprime o seu desagrado com tal estado de coisas e afirma que se
êles continuarem com a sua rebelião, lhes retirará o candelabro do seu meio:


“Eu tenho isto contra ti, que abadonaste o teu
primeiro amor. Portanto lembra-te de onde caíste; arrepende-te e faz as
primeiras obras, ou então Eu virei a ti ràpidamente e removerei o teu
candelabro do seu lugar – a não ser que te arrrependas” (Apocal. 2:4-5).


Dispamos as roupas sujas da rectidão humana
(Isa. 64:6), ajoelhemos junto à cruz e confessemos toda a acção pecadora e
atitude que nos separam do Senhor Jesus. Renovemos a nossa confissão de fé e
rendamo-nos incondicionalmente ao Salvador, Àquele que nos ama com um amor
eterno.


A lavagem contínua com o sangue do Cordeiro e
o poder sustentador do Espírito Santo, levar-nos-ão a caminhar cada vez com
mais ânimo no caminho do Senhor. Se nos tornarmos fortes no Senhor, e no poder
da Sua fôrça (Efes. 6:10), nunca seremos contados entre os cristãos carnais,
fracos e retrógrados. Enquanto crescermos em direcção à estatura da plenitude
de Cristo, aperfeiçoaremos sentidos treinados no discernimento do bem e do mal
(Efes. 4:13; Hebr. 5:14). E então progrediremos ràpidamente no caminho do
Senhor, ao dedicarmo-nos a fazer obras de valor eterno.


APÊNDICE



Sítio na rêde – www.bibleguidance.co.za


No nosso sítio na rêdehá muitos livros
e artigos em cinco línguas, Inglês, Afrikaans, Português, Russo e Swahili.
Estes manuscritos podem ser computerizados gratuitamente.


É importante saber e acreditar na Palavra de
Deus, uma vez que estamos a viver numa época de apostasia espiritual e declínio
moral em larga escala. A Palavra de Deus é a única verdade que nos pode
libertar (João 8:32; 17:17). Jesus Cristo é a Palavra, que se tornou carne
(João 1:14) de forma a cumprir as Suas promessas de salvação e julgamento. Todo
o joelho se vai dobrar à Sua frente (Fil. 2:10-11). Nós podemos fazê-lo ou
voluntàriamente ao dobrarmo-nos perante o Seu trono da graça para O aceitar
como Salvador ou, se continuarmos em rebelião, um dia compareceremos perante o
grande trono branco para sermos julgados e condenados por Êle. É muito melhor
aceitar o Seu convite agora para irmos até Si para a salvação, do que
não ligarmos importância e seguirmos um caminho em que finalmente teremos de O
enfrentar como Juiz.


Sôbre o autor



Johan Malan é um professor aposentado da
Escola de Ciências Sociais da Universidade de Limpopo, (dantes com o nome de
Universidade do Norte), perto de Polokwane, na província do Limpopo na África
do Sul. Êle e sua esposa Wilma têm um ministério cristão inter-denominacional,
e muitos dos seus livros e artigos encontram-se no seu sítio da rêde na
Internet.http://www.bibleguidance.co.za/Portarticles/Salvation.htm
Lourival soldado cristão
Lourival soldado cristão

Mensagens : 11341
Pontos : 25169
Data de inscrição : 23/12/2009
Idade : 66
Localização : Sao paulo

http://ccbsemcensurasnaspeg.forumeiros.com/

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