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A IGREJA ENTRE OS GENTIOS

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A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Empty A IGREJA ENTRE OS GENTIOS

Mensagem por Lourival soldado cristão 4th novembro 2012, 11:15 am

A IGREJA ENTRE OS GENTIOS






Por
decisão do concílio realizado em Jerusalém, a igreja ficou com liberdade para
iniciar uma obra de maior vulto, destinada a levar todas as pessoas, de todas
as raças, e de todas as nações para o reino de Jesus Cristo. Supunha-se que os
judeus, membros da igreja, continuassem observando a lei judaica, muito embora
as regras fossem interpretadas de forma ampla por alguns dirigentes como Paulo.
Contudo, os gentios podiam pertencer à
igreja cristã, mediante a fé em Cristo e uma vida reta, sem
submeterem-se às exigências da lei.






Durante
aqueles anos, três dirigentes se destacaram na igreja. O mais conhecido foi
Paulo, o viajante in­cansável, o obreiro indômito, o fundador de igrejas e o
eminente teólogo. Depois de Paulo, aparece Pedro cujo nome apenas consta dos
registros, porém foi reconhecido por
Paulo como uma das "colunas". A tradição diz que Pedro esteve algum
tempo em Roma, dirigiu a igreja nessa cidade, e, por fim, morreu como mártir no
ano 67. O terceiro dos grandes nomes dessa época foi Tiago, um irmão mais moço do
Senhor, e dirigente da igreja de Jerusalém. Tiago era fiel conservador dos
costumes judaicos. Era reconhecido como dirigente dos judeus cristãos; todavia
não se opunha a que o evangelho fosse pregado aos gentios. A epístola de Tiago
foi escrita por ele. Tiago foi morto no Templo, cerca do ano 62. Assim, todos
os três líderes desse período, entre muitos outros menos proeminentes perderam
suas vidas como mártires da fé que abraçaram. O registro desse período,
conforme se encontra nos 13 últimos capítulos de Atos, refere-se somente às
atividades do apóstolo Paulo. Entretanto, nesse período outros missionários
devem ter estado em atividade, pois logo após o fim dessa época mencionam-se
nomes de igrejas que Paulo jamais visitou. A primeira viagem de Paulo através
de algumas províncias da Ásia Menor já foi mencionada em capítulo anterior.
Depois do concílio de Jerusalém Paulo empreendeu a segunda viagem missionária.
Tendo por companheiro Silas ou Silvano, deixou Antioquia da Síria e visitou,
pela terceira vez, as igrejas do continente, estabelecidas na primeira via­gem.
Foi até às costas do Mar Egeu, a Trôade, antiga cidade de Tróia, e embarcou
para a Europa, levando, assim, o evangelho a esse continente. Paulo e Silas
estabeleceram igrejas em Filipos, Tessalônica e Beréia, na província de
Macedônia. Fundaram um pequeno núcleo na culta cidade de Atenas e estabeleceram
forte congregação em Corinto, a metró­pole comercial da Grécia. Da cidade de
Corinto, Paulo escreveu duas cartas à igreja de Tessalônica, sendo essas as
suas primeiras epístolas.






Entretanto,
após haver cruzado a província de Fri­gia, em lugar de seguir rumo norte, para
Trôade, foi para o Sul, rumo a Efeso, a metrópole da Ásia Menor. Na cidade de
Éfeso permaneceu por mais de dois anos, o período mais longo que Paulo passou
em um só lugar, durante todas as suas viagens. Seu ministério teve êxito não
apenas na igreja em Éfeso mas também na propagação do evangelho em toda a
província. As sete igrejas da Ásia, foram fundadas quer direta, quer
indiretamente por Paulo. De acordo com seu método de voltar a visitar as
igrejas que estabelecera, Paulo navegou de Éfeso para a Macedônia, visitou os
discípulos em Filipos, Tessalônica, Beréia e bem assim aqueles que estavam na
Grécia. Depois disso sentiu que devia voltar pelo mesmo trajeto, para fazer uma
visita final àquelas igrejas. Navegou para Trôade e dessa cidade passou pela
costa da Ásia Menor. De Mileto, o porto de Éfeso, mandou chamar os anciãos da
igreja de Éfeso, e despediu-se deles com emocionante exortação. Recomeçou a
viagem para Cesaréia, e subiu a montanha até Jerusalém. Nesta cidade Paulo
terminou a terceira viagem missionária, quando foi atacado pela multidão de
judeus no templo, aonde fora adorar. Os soldados romanos protegeram o apóstolo
da ira do populacho, e o recolheram à fortaleza de Marco António.






Durante
mais de cinco anos, após sua prisão, Paulo esteve prisioneiro; algum tempo em
Jerusalém, três anos em Cesaréia e pelo menos dois anos em Roma. Podemos
considerar a acidentada viagem de Cesaréia a Roma, como a quarta viagem de
Paulo, pois, mesmo preso, era ele um intrépido missionário que aproveitava
todas as oportunidades para anunciar o evangelho de Cristo. O motivo da viagem
de Paulo foi a petição que ele fez. Na qualidade de cidadão romano apelou para
ser julgado pelo imperador, em Roma. Seus companheiros nessa viagem foram Lucas
e Aristarco, os quais talvez tenham viajado como seus auxiliares. Havia, a
bordo do navio em que viajavam, criminosos confessos que eram levados para Roma
a fim de serem mortos nas lutas de gladiadores. Havia, também, soldados que
guardavam os presos que viajavam no navio. Podemos estar certos de que toda
essa gente que participou da longa e perigosa viagem, ouviu o evangelho
anunciado pelo apóstolo. Em Sidom, Mirra e Creta, onde o navio aportou, Paulo
proclamou a Cristo. Em Melita (Malta) onde estiveram durante três meses após o
naufrágio, também se converteram muitas pessoas.






Podemos,
sem dúvida, considerar os três ou quatro anos de liberdade de Paulo, como a
continuação de sua quarta viagem missionária. Notamos alusões ou esperanças de
Paulo, de visitar Colossos ou Mileto. Se es­tava tão próximo de Éfeso, como o
estavam os dois mencionados lugares, parece certo que visitou esta úl­tima cidade.
Visitou, também, a Ilha de Creta, onde deixou Tito responsável pelas igrejas, e
esteve em Nicópolis no Mar Adriático, ao norte da Grécia. A tradição declara
que neste lugar Paulo foi preso e enviado outra vez para Roma, onde foi
martirizado no ano 68. A este último período podem pertencer estas três
epístolas: Primeira a Timóteo, Tito e Segunda a Timóteo, sendo que a última foi
escrita na prisão, em Roma.






Na
época do concílio de Jerusalém, no ano 50, não havia sido escrito nenhum dos
livros do Novo Testamento. A igreja, para conhecimento da vida e dos ensi­nos
do Salvador, dispunha tão-somente das memórias dos primitivos discípulos.
Entretanto, antes do final deste período, 68 a. D., grande parte dos livros do
Novo Testamento já estavam circulando, inclusive os evan­gelhos de Mateus,
Marcos e Lucas e as epístolas de Paulo, Tiago, 1 Pedro e talvez 2 Pedro, embora
ques­tões tenham sido levantadas quanto a autoria dessa última. Deve-se lembrar
que é provável que a epístola aos Hebreus tenha sido escrita depois da morte de
Paulo, não sendo, portanto, de sua autoria.

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A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Empty Re: A IGREJA ENTRE OS GENTIOS

Mensagem por Lourival soldado cristão 4th novembro 2012, 11:23 am



JUDEUS E GENTIOS NA IGREJA DO I SÉCULO

Por Marcelo Miranda Guimarães


(extraído do Livro: Trazendo a Igreja de Volta às suas Raízes Bíblicas e Judaicas)


É
impressionante como a mente de uma pessoa se abre quando começamos a
voltar para nossas raízes judaicas. Como nossa interpretação bíblica
volta a ficar aguçada para o contexto judaico, na qual as escrituras
foram escritas. Como exemplo do que já escrevemos até agora,
apresentarei abaixo o texto escrito por um jovem de 21 anos, que não
tinha sido criado no judaísmo messiânico, mas que com pouco tempo,
começou absorver rapidamente o pensamento e o entendimento judaico das
escrituras. Este texto foi escrito pelo meu filho Matheus quando
estagiava em Jerusalém-Israel.


" As vezes, deparamo-nos com uma
situação que é muito comum hoje em dia entre as igrejas evangélicas : a
variedade de doutrinas. Pergunto-me, então, como pode isto acontecer se
temos uma só bíblia, um só ensinamento, e um nosso Senhor de todos. Em
muitas igrejas da atualidade, vemos tradições e costumes que, se
comparados com a Palavra, estão totalmente fora da vontade de D-us. E se
tentamos nos levantar contra tais tradições, com base nas Escrituras,
para levar a verdade aos que estão enganados, somos quase "apedrejados"
pelos mesmos. A Igreja criou raízes fortes em terra contaminada.
Doutrinas estranhas fazem parte do cotidiano de nossas vidas como
seguidores de Cristo, e nós nem sequer percebemos. A Igreja de Jesus se
desviou muito dos planos e dos ensinamentos que lhe foram dados, e
precisa ser restaurada. Apenas voltando ao início, ao princípio e às
origens da Igreja ) os quais são relatados no Livro de Atos dos
Apóstolos e nas Cartas de Paulo) é que podemos restaurar a mesma, sem
desmerecer o evangelho do próprio Jesus, claro! Retorno este que só é
possível quando procuramos conhecer e entender as escrituras sem a
influência de fora. Nossa fé perdeu suas origens com o passar dos
séculos. Os ensinamentos doutrinários de Roma, denominados cristãos,
desviaram-se muito da verdade das Escrituras. Nossa fé, meus irmãos, não
teve sua origem em Roma, Nova York, ou Coréia. Ela veio de Jerusalém,
de Sião! Não de missionários americanos, grandes pregadores coreanos ou
teólogos europeus; mas, sim, de Abraão, Isaque e Jacó; do Salvador e
seus Apóstolos, do D-us de Israel. E é para lá que temos de nos voltar
novamente e, urgente.


Judeus e Gentios


De Jerusalém
veio a salvação dos judeus, e, por meio da rejeição deles, a salvação a
todos os povos. O que não significa que a igreja gentílica tenha tomado o
lugar de Israel(povo judeu) escolhido segundo os planos e as promessas
de D-us. Jamais! Somos a eles devedores! Se por meio da sua queda
alcançamos a riqueza da salvação, quanto mais na sua plenitude, diz a
palavra. D-us mesmo endureceu-lhes o coração (não de todo o povo) para
que não cressem, a fim de que, mais tarde, alcançassem misericórdia. Se
os judeus são nossos inimigos porque pregamos a Yeshua e Seu Reino,
também são amados por nós, pois através de seus patriarcas veio a nossa
fé. E eles, primeiro do que nós, já se relacionavam com o Criador.
Israel é a oliveira de D-us, onde todos aqueles que recebem a Cristo são
também enxertados ( Rm 11).


Com fruto deste enxerto, gentios e
judeus passam a conviver juntos, em amor e comunhão, fazendo ambos
parte da Igreja de Yeshua. Lamentavelmente, nos dias de hoje, este
relacionamento encontra-se muito deteriorado e fora dos princípios e
padrões que Yeshua e seus apóstolos estipularam. Vejamos, então, o que
nos dizem as Escrituras em relação a este problema que também existiu na
Igreja do primeiro século.


Os Gentios e A Lei de Moisés


Paulo
declara aos gentios que de nada lhes vale passar a cumprir a lei com a
intenção de serem justificados ou salvos, ou com a intenção de fazerem
parte do "povo de D-us", tornando-se assim herdeiros das promessas. A
única virtude ou meio pelo qual poderão ser justificados é através da
fé, que opera por meio do amor manifestado através de Yeshua ( Gal
5:2-6).Em todo o capítulo 5 de sua carta aos Gálatas, assim como no
capítulo 4 a partir do verso 21, Paulo lida com o problema de gentios
que desejavam cumprir a Lei para se tornarem merecedores das bençãos e
das promessas de Abraão, bem como para alcançarem salvação...."aqueles
(gentios) que tentam se justificar pela lei, já estão separados de
Cristo, e da graça tem se afastado. Porque nós, judeus, apesar de
cumprirmos a lei, não esperamos nela salvação, mas sim, no espírito da
fé." ( Gal 5:4-5 - traduzido direto do grego). Se analisarmos bem os
ensinamentos de Paulo e dos Apóstolos com relação à conduta moral e
social dos gentios, podemos ver que a lei de Moisés serve como base para
tais ensinamentos. Temos o melhor exemplo disto quando Tiago, em Atos
15;20, estipula mandamentos ou leis às quais os gentios devem seguir (
São as chamadas leis Noéticas, que foram dadas à humanidade antes da Lei
de Moisés)..." Mas escreve-lhes (aos gentios) que se abstenham das
contaminações dos ídolos, da prostituição, do que é sufocado, e do
sangue." Estas quatro observâncias para os gentios são nada mais que uma
síntese das leis, que são uma só, mas podem ser agrupadas em morais,
sociais e cerimoniais de Moisés. É visto aqui que a Lei está sendo
claramente utilizada pelos apóstolos não para trazer a salvação aos
gentios, mas sim para sua santificação, como povo escolhido de D-us por
meio ,agora, da graça. Tiago também, no verso 21, demonstra que se o
gentio quiser saber e aprender mais a respeito da Torah, que o mesmo vá
onde a lei é ensinada aos judeus, ou seja, na sinagogas, já que Moisés
tem quem o ensine desde os tempos antigos em cada cidade em cada
sinagoga: ..." Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem um em cada
cidade que o pregue, e cada Sábado, é lido nas sinagogas."


Isto
faz a observação de outros aspectos da Lei uma opção pessoal para o
gentio, já que Tiago não proíbe o restante da Lei aos mesmos. Ao
contrário disto, ele ainda ensina o que o gentio deve fazer se o mesmo
quiser aprender mais a respeito da Lei, desde que isto não seja feito
com a intenção de justificação (salvação), mas sim de entendimento,
qualificação pessoal e santificação.


Os judeus crentes e a Lei de Moisés


Notemos
que o mesmo tratamento não é dado aos judeus. A eles, Paulo ensina que,
primeiro, não se deve obrigar o gentio a cumprir a Lei, pois os mesmos
fazem parte das promessas de Abraão não pela circuncisão (lei), mas pela
fé. .." Ora tendo as Escrituras previsto que D-us havia de justificar
os gentios pela fé, anunciou primeiro o evangelho para Abraão, dizendo:
todas as nações serão benditas em ti. De fato que, se são justificados
pela fé, são benditos ( gentios) como o crente Abraão." ( Efésios
3;8-9). Se voltarmos ao capítulo 15 de Atos, podemos verificar que os
chamados Mandamentos Universais forma feitos especificamente para os
gentios, determinando o "mínimo" da Lei de Moisés que os mesmo deveriam
observar com o intuito de serem santificados e qualificados. Por que não
foram estabelecidos também mandamentos específicos para os judeus da
primeira igreja? A resposta é: porque a Lei de Moisés era cumprida
dentre os judeus da igreja primitiva, e o problema que estava em questão
era se os gentios também deveriam cumpri-la como os judeus. Um outro
exemplo que prova que os judeus crentes continuavam a cumprir a Lei está
em Atos 21:20, em que os anciãos da Igreja de jerusalém, argumentando
com Paulo dizem:..." Bem vês, irmão, quanto milhares de judeus há que
crêem, e todos são zeladores da Lei."


Ao longo de todo o
capítulo 21 do livro de Atos, vemos Paulo sendo acusado de pregar aos
judeus crentes que os mesmos não precisariam cumprir a lei: ..." E já
acerca de ti (Paulo) fomos informados de que ensinas a todos os judeus
que estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés, dizendo que não
devem circuncidar seus filhos, nem andar segundo o costume da Lei." (
verso21). Os anciãos(líderes) da Igreja, então, orientam Paulo para
realizar um cerimonial público de purificação no Templo de quatro homens
que haviam feito voto de nazireu, para que todos pudessem ver que os
rumores a respeito dele eram falsos, e que ele mesmo era observante da
Lei: "...Tomas estes contigo, e santifica-te com eles, e fazes com eles
os gastos para que raspem a cabeça, e todos ficarão sabendo que nada há
daquilo que foram informados acerca de ti, mas que também tu mesmo andas
guardando a Lei" (verso 24). E foi exatamente o que Paulo fêz, mesmo
sabendo que seria preso por isto: ..." Entrou Paulo, tomando consigo
aqueles varões, entrou no dia seguinte no templo, já santificado com
eles, anunciando serem já cumpridos os dias da purificação, e ficou alí
até se oferecer por cada um deles a oferta!" (verso26).


Este
exemplo da Igreja de Jerusalém e de Paulo deixa claro que o judeu que
aceita a Yeshua como seu Senhor e Salvador, não deve abandonar a
observância da lei de Moisés. Como pode um judeu deixar de ser judeu por
acreditar que um outro judeu é o Filho de D-us? Muitos crentes (judeus e
gentios) argumentam contra esta ordenação citando textos do próprio
Paulo nas cartas aos Gálatas e aos Efésios. Ora, aos que usam de tais
textos para provar que os judeus em Yeshua não precisam cumprir mais a
lei, eu lhes pergunto: Porventura D-us é um deus de confusão? Porventura
o Espírito Santo de D-us é falho por inspirar a mesma pessoa (Paulo) a
Ter duas opiniões diferentes sobre um esmo assunto? A resposta é : não! O
que acontece é que tais pessoas não entendem as diferentes situações as
quais estes textos foram escritos por Paulo. Como exemplo, temos o
capítulo 3 da carta aos Gálatas. Devemos entender que Paulo estava
argumentando diretamente com os judeus que estavam obrigando os gentios
ao cumprimento da lei, e além de tudo, legalisticamente. Seus
argumentos, então, seguem para provar a tais judeus que a dádiva da
salvação e do Espírito Santo não provém da Lei, mas sim da fé. Em vão,
então, é para o gentio o cumprimento da Lei para sua salvação. Ele tenta
provar para os judeus que a Lei não é importante para salvar, sendo
assim, absurdo oprimir o gentio à observância da mesma. Paulo, em
momento algum, deseja que os JUDEUS deixem de cumprir a Lei, mas sim,
que não obriguem e oprimam os gentios por causa da Lei. Se ele assim o
fizesse, estaria sendo falso e hipócrita com base em seu testemunho em
Atos, capítulo 21. Já no capítulo 4 de sua carta aos Gálatas (verso21 e
seguintes) e no capítulo 5, Paulo argumenta com gentios que estavam
pregando o guardar a lei com o intuito de alcançarem a salvação e a
justificação, para fazerem parte do "povo de D-us". Seguem-se, então,
fortes argumentos para provar a tais gentios que o importante para eles
não é se colocarem sob o jugo da lei, mas sim serem guiados pelo
Espírito. Eles fazem parte das promessas de Abraão não pela observância
da Lei, mas pela graça do Sangue de Cristo. Paulo diz;..."Se vos
deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará"(capítulo 5:2).


Em
ambas as situações, Paulo deixa claro para judeus e gentios que a
justificação dos pecados e a salvação do homem só é possível através do
Sangue do Cordeiro. E a Lei não tem poder em si mesma para remissão. Mas
ele jamais sugeriu que os judeus não precisariam mais observar a Lei,
como tentaram acusá-lo naquele tempo ( ver Atos-21) e muitos que se
dizem cristãos, nos dias de hoje, tentam fazê-lo novamente. Tanto para
seus acusadores no passado, quanto para seus acusadores nos dias atuais,
Paulo deu testemunho público - como nos mostra o capítulo 21 de Atos -
de que o judeu não deve deixar de ser judeu (isto é, deixar de cumprir a
Lei) por crer em Yeshua, estando debaixo da graça.


A situação atual da Igreja


As
Escrituras nos deixam claro que a Igreja de Cristo é composta de judeus
e gentios. Tanto os crentes judeus quanto os crentes gentios fazem
parte do mesmo Corpo, e tem como Salvador o mesmo Senhor: "...Há um só
D-us, Pai de todos (judeus e gentios), o qual é sobre todos, por todos e
em todos..."... Há um só Corpo e um só Espírito". ( Ef 4:4-6). Todas
esta exortações de Paulo, ao longo de suas cartas, têm um objetivo:
manter unida a Igreja de Cristo em amor. Nos dias de hoje, a Igreja de
Cristo se defronta com os mesmos problemas da Igreja do primeiro século:


- Gentios pregando que judeus devem deixar a Lei;


- Judeus pregando que gentios devem se tornar judeus;


- Gentios desprezando os judeus e a Israel, dizendo que "a igreja substituiu Israel nos planos de D-us;


-
Judeus desprezando gentios, afirmando que os mesmo não são mais
participantes dos planos de D-us com Seu povo, e outros absurdos mais.


Minha
pergunta é: Por que ? Se estamos tendo os mesmo problemas da Igreja
Primitiva, temos, pois, acesso a todas as soluções e explicações, pois
assim nos ensinaram os apóstolos. Por que a Igreja se fecha e se recusa a
buscar na Palavra os verdadeiros ensinamentos? Por que doutrinas de
homens têm mais importância e valor do que a doutrina dos apóstolos e
dos profetas? Por que o povo que se diz cristão não checa na palavra
aquilo que lhes é ensinado? Por que a Igreja dá mais importância a
interpretações pessoais dos textos bíblicos do que aos próprios textos
bíblicos? Por que divergimos tanto entre nós, se temos a mesma Bíblia?
Por que?


Se nos conformarmos com esta situação, a Igreja
continuará distante dos ensinamentos de Cristo e sem comunhão. Os judeus
continuarão esquecidos e desprezados pelos que se dizem "filhos de
D-us". Doutrinas de homens continuarão a tomar o lugar da doutrina dos
apóstolos e dos profetas, e o Corpo continuará vivendo no "casa um por
si e D-us por nós!" Isto está errado ! Essa não é a vontade de D-us.
Voltemos, meus irmãos, ao princípio! Façamos, novamente, da maneira que
era antes, da maneira como foi criado, do modo como nos foi ensinado. A
Palavra de D-us é simples e eficaz. Comparemos a realidade de nossas
"igrejas" com o que nos foi ensinado por Jesus e Seus apóstolos. Era
assim, no início? Era assim, nas cartas de Paulo e no livro de Atos?
Não! O Corpo encontra-se contaminado com doutrinas e tradições pagãs que
não provêm de D-us e de Seus ensinamentos. E parte dqueles que se dizem
"crentes", continuam ignorantes nas escrituras e recém-nascidos na fé.
E, como a água que escorre, são levados a acreditar em qualquer louco
que lhes pregue qualquer absurdo! Muitos buscam seus próprios interesses
e se esquecem do maior de todos os mandamentos:..."Ama ao teu próximo
como a ti mesmo..."


Pecamos, meus irmãos, por não conhecermos a
D-us a quem servimos. Achamos que estamos fazendo a vontade de D-us, e
estamos seguindo os Seus planos, mas Ele está longe de nós. Ou melhor,
nós escolhemos estar longe Dele por não seguirmos o que diz a sua
Palavra. Mas, o Pai, por misericórdia aos Seus, ainda assim nos abençoa e
transforma tudo o que é maldição em benção. Que esta eterna
misericórdia de D-us em nossas vidas não nos torne acomodados a ponto de
aceitarmos a situação em que vivemos; mas que ela nos abra os olhos, a
fim de enxergarmos a verdadeira vontade de D-us para o Seu povo. Que a
Igreja de Jesus se arrependa, e volte-se novamente para Sua face,
seguindo a Sua Palavra e cumprindo os Seus propósitos. Que os
ensinamentos para a Igreja contidos no livro de Atos e nas cartas de
Paulo, e, principalmente, no evangelho do nosso Messias, sejam
realidades em nossas vidas nos dias de hoje - com a mesma unção, a mesma
simplicidade, a mesma doutrina, o mesmo amor e, principalmente , o
mesmo D-us.


..." E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na
comunhão, e no partir do pão, e nas orações. E em toda a alma havia
temor, e muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos. E todos
os que criam estavam juntos, e tinham tudo em comum. E vendiam suas
propriedades e fazendas, e repartiam com todos, segundo a necessidade de
cada um. E perseverando unânimes todos os dias no Templo, e partindo o
pão em casa, comiam juntos com alegria e singeleza de coração. Louvando a
D-us, e caindo na graça de todo o povo. E todos os dias acrescentava o
Senhor à Igreja aqueles que se haviam de salvar."(Atos 2:42-47)http://www.lideranca.org/cgi-bin/index.cgi?action=forum&board=atualidades&op=display&num=446
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A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Empty Paulo e o Evangelho entre os Gentios

Mensagem por Lourival soldado cristão 4th novembro 2012, 11:28 am


Paulo e o Evangelho entre os Gentios










A IGREJA ENTRE OS GENTIOS 10_paulo_apostolo_nacoes“... e isto lhes agradeço, não somente eu, mas também todas
as igrejas dos gentios” (Rm 16.4)

O
Senhor, nosso Deus, não faz acepção de pessoas (Dt 10.17; At 10.34; Rm
2.11; Ef 6.9). Criou tudo e todos e preserva-os pela sua gloriosa
bondade e justiça (Sl 36.6; 68.19; 103.13-19; 104.9-31; At 17.25-28).
Ele ama a todos indistintamente e deseja a salvação de toda humanidade
(Jo 3.16; At 17.30,31; Rm 1.16; Tt 2.11), através de seu Filho, Jesus
(Mt 1.21; At 4.12; Rm 3.24; 2 Co 5.18).

OS GENTIOS NO ANTIGO TESTAMENTO


1. As nações descendentes de Noé (Gn 9.18,19). Toda
a raça humana descende de um casal criado à imagem e semelhança de Deus
(Gn 1.27; 5.2; Mc 10.6; At 17.25,26). O homem foi criado santo, justo e
bom para a glória do nome santo do Senhor (Gn 5.1; Sl 115.1; Ec 7.29;
Is 43.7). Todavia, com a Queda e o crescimento da maldade no mundo (Gn
4.8,23; 6.11,12), Deus enviou o Dilúvio, salvando apenas a família do
justo Noé (Gn 6 – 9; Hb 11.7; 1 Pe 3.20; 2 Pe 2.5). De seus
descendentes, Jafé (Gn 10.2-5), Cam (Gn 10.6-20), e Sem (Gn 10.21-31),
formaram-se as nações com suas respectivas geografias (Gn 10 – 11).
Entretanto, os homens continuavam desobedecendo a Deus (Gn 11.1-9),
apesar dos justos que sempre se mantiveram fiéis ao Deus verdadeiro em
todas as gerações (Gn 4.26; 5.22; Gn 7.1). Do interior desse cenário
pecador, Deus chama um descendente de Sem, Abraão, para que dele uma
nova nação fosse formada (Gn 12.1-3).


2. A exclusividade dos descendentes de Abraão (Gn 15.5,6; Dt 14.2).
Ao chamar Abraão para que de seus descendentes fosse constituído uma
nova nação ou povo eleito, o Senhor começa uma nova história: A do povo
de Israel (Gn 12.1-3; 13.14-17; 15.4-7,17-21). O propósito de Deus para a
nação judaica (Gn 18.18; 22.18) era torná-la propriedade peculiar,
reino sacerdotal e povo santo (Êx 19.5,6). Israel fora constituída uma
nação peculiar e distinta dos outros povos, pois Deus a escolhera para
si (Is 44.1-2; Ez 20.5). A partir de então, todas as etnias, raças, ou
povos que não fossem descendentes de Abraão ou israelitas eram
considerados gôyim, cujo significado básico é “nações”, “estrangeiros”,
“gentios” ou “pagãos” (Gn 15.18-21). Essas nações são conhecidas pela
idolatria, depravação (Lv 18.22-24), e perversidade com que tratavam os
seus filhos (Lv 18.21; 20.2-5). Contudo, a nação de Israel não fora
apenas eleita para ser o instrumento pelo qual o Senhor alcançaria os
gentios que respondessem positivamente à salvação oferecida pelo Deus de
Israel (Gn 12.3; 22.16-18; Sl 67.2-4), mas também o povo pelo qual o
Eterno destruiria os gentios rebeldes (Gn 12.3; 15.16; ver Dt 7 – 8; Gl
3.Cool.


3. A salvação dos gentios anunciada no Antigo Testamento.
Apesar de o Senhor estabelecer e amar a Israel, a nação desobedecia-o
perversa e continuamente (2 Rs 21.2; 2 Cr 28.3; 36.14; Is 1.1-30; 30.9;
65.1-7; Rm 10.21). Contudo, Deus prosseguiria com seu plano santo para
oferecer aos gentios a redenção (Rm 11.25-310). Já ao crente Abraão Deus
prometera que os gentios que o abençoassem seriam abençoados, e nele,
todas as famílias da terra seriam benditas (Gn 12.3; Gl 3.8,9,13,14; Rm
4.17). Várias passagens das Escrituras revelam o amor de Deus
manifestado gratuitamente aos gentios que exerceram fé no Santo de
Israel, como por exemplo, Raabe (Js 6.1-27); Rute (Rt 1– 4 ); Naamã (2 Rs 5.1-19), e os ninivitas
(Jn 3.1-10). Se isso não bastasse, o Senhor prometera tornar os gentios
o seu povo (Is 11.1,10; 421-5; 52.15; 65.1; compare com Mt 12.18-21; At
15.14-18; Rm 9.25-30; 10.19-21; 15.8-12, 19-21).

4. A salvação dos gentios interpretada pelo apóstolo Paulo. Em nossa mais recente obra, Igreja: Identidade e Símbolos,
discutimos exaustivamente o tema da igreja entre os gentios, a
interpretação de Paulo a respeito da conversão dos pagãos, e o
estabelecimento de uma comunidade de redimidos entre eles. A expressão ekklēsiai tōn ethnōn,
em Rm 16.4, quer dizer “igreja dos gentios”. Todavia não é impróprio
traduzir a expressão por “igrejas das nações”, ou ainda “igrejas
étnicas”.

No leitmov paulino ta ethnē corresponde aos gentios
em diversas perícopes ( vide Rm 2.14; 9.30; 15.9-11,12,16,27; Gl
2.8,9,14; 3.8,14; Ef 2.11; 3.6; 4.17; 1 Ts 4.5; 1 Tm 4.17; ver ainda Mt
6.32; 12.21; Lc 12.30; At 10.45), aos pagãos (1 Co 12.2), ou às nações não-judaicas (Rm 16.26; cf. Mt 25.32; 28.19; Mc 13.10; Lc 21.24). Em qualquer um desses textos ta ethnē corresponde aos pagãos, aos gentios, às nações não-judaicas, e também às igrejas e cristãos gentílicos.


Especificamente,
a perícope paulina de Romanos 15.9-27, apresenta o caráter escatológico
da igreja dos gentios desde o Antigo Testamento. As citações do Salmo
18.49 no versículo 9, de Deuteronômio 32.43 no versículo 10, do Salmo
117.1 no versículo 11, e de Isaías 11.1 no versículo 12 (entre outros)
fundamentam a realidade histórico-escatológica das igrejas dos gentios
como projeto histórico-redentor de Deus na História. Com muita
perspicácia, Paulo cita textos da Torá, dos Profetas e dos Escritos a
fim de enfatizar, conforme J.J.Pilch, “que toda a Escritura hebraica
anunciou que os pagãos se tornariam parte do plano de Deus e se
juntariam ao povo escolhido”.


Na
primeira referência veterotestamentária, Davi refere-se às nações
gentílicas que habitavam nos limítrofes e até mesmo em Israel, conforme a
citação de Tiago em Atos 15.16,17. Paulo mantém a tônica dos ensinos de
Romanos 9 – 11 em que a salvação dos gentios está relacionada
intrinsecamente ao paradoxo da rejeição e salvação de Israel: “Como
também diz em Oseias: Chamarei meu povo, ao que não era meu povo; e
amada, à que não era amada. E sucederá que no lugar em que lhes foi
dito: Vós não sois meu povo, aí serão chamados filhos do Deus vivo” (Rm
9.25,26). Deus, portanto, não chamou à igreja apenas dentre os judeus,
mas também dentre os gentios (Rm 9.24), e, segundo Bultmann, como
“comunidade escatológica e povo de Deus dos tempos finais”.


Na segunda incursão nos textos hebraicos (v.10), Paulo traduz o hebraico gôy, “nação”, “povo”, mas principalmente “pagãos”, “gentios” por panta ta ethnē, todas as nações, conforme a LXX. Desde os primórdios da tradição patriarcal, os gôyim
(plural), apesar da incredulidade e paganismo, participariam, desde que
cressem, das bênçãos divinas prometidas a Abraão e a seus descendentes
no futuro (Gn 12.1-3).

A ênfase e a estrutura poética de
Deuteronômio 32.21 clamam por uma abordagem específica. Contudo,
interessa-nos, por enquanto, o vaticínio profético da sentença. A
idolatria de Israel provocara a ira do Senhor, e, por conseguinte (ação e
reação), Deus provocaria o povo de Israel com “os que não são povo; com
nação louca” os despertaria à ira. (ver Dt 31.17,18).

A
explicação etno-soteriológica em Paulo entende que se trata
insofismavelmente dos gentios. Essa interpretação é reforçada pela
leitura paulina do Salmo 117. 1, no versículo 11 de Romanos 15. O plural
hebraico gôyim é traduzido, como já afirmamos, por panta ta ethnē
pela LXX, opção também seguida por Paulo. Portanto, escreve Paulo à
igreja de Roma (1.7), “abundeis em toda esperança pela virtude do
Espírito Santo” (Rm 15.13). Não há qualquer restrição à igreja dos
gentios a respeito do Pneumatos Hagios. Eles devem “transbordar” (perisseuo) na esperança (elpis), na alegria (khara), na paz (eirene) pelo poder (en dynamei)
do Espírito. Contudo, a igreja dos e entre os gentios trazia sua
própria identidade antropocultural, muito embora conservasse os
principais fundamentos da fé veterotestamentária e possuísse a virtude
do Espírito (

OS GENTIOS EM O NOVO TESTAMENTO

1. Nos Evangelhos.
Nos Evangelhos encontramos referências aos gentios em Mateus (6.7,32;
12.18; 18.17, etc.), Marcos (10.33) e Lucas (12.30; 18.32; 21.24;
22.25). Na maioria das vezes, os gentios são descritos com suspeição (Mt
20.19; Mc 10.33), no entanto, Mateus 12.18-21 destaca a missão
profética do Messias entre os gentios (Is 42.1-4), enquanto Mateus 10.18
o testemunho dos apóstolos entre eles. Embora o objetivo da missão de
Cristo e dos Doze fosse anunciar o Reino dos céus às “ovelhas perdidas
da casa de Israel” (Mt 12.6; 15.24), muito gentios, assim como no Antigo
Testamento, foram alcançados pela graça de nosso Senhor Jesus, como por
exemplo, a mulher cananeia (Mt 15.21-28), e o centurião (Lc 7.1-10).
João afirma que Jesus veio para os judeus, mas eles o rejeitaram (Jo
1.11-13) e crucificaram-no (Jo 19.13-16). Todavia, após a ressurreição,
Jesus comissionou os apóstolos para que anunciassem o evangelho a todos
os gentios (Mt 28.19,20; Mc 16.15,16), e não somente aos judeus.


2. Nos Atos dos Apóstolos.
A primeira menção aos gentios em Atos refere-se ao conluio entre judeus
e gentios para crucificar o Messias (At 4.27). Embora Atos 1.8
estabelecesse a missão dos apóstolos entre os gentios, somente em Atos
9.15, com a conversão de Paulo, é que se declara enfaticamente a
evangelização dos gentios (ver At 13.44-47). Todavia, a resistência dos
apóstolos em evangelizá-los (At 10.9-16) é vencida quando Cornélio e os
demais recebem o dom do Espírito Santo (At 10.44-48). O fato trouxe
perturbações (At 11.1-3,18), mas após a justificativa de Pedro (At
11.4-17 ver 15.7-11), a igreja glorificou a Deus pelo arrependimento dos
gentios (At 10.45; 11.18; 15.3,12). Porém, manteve-se anunciando o
evangelho somente aos judeus (At 11.19), e, posteriormente,
constrangendo os gentios crentes à circuncisão (At 15.1).


3. Missão e Salvação entre os Gentios.
Se Pedro e o evangelho da circuncisão são proeminentes nos capítulos 1 a
12 de Atos, dos capítulos 13 ao 28 serão Paulo e o evangelho da
incircuncisão (Gl 1.7). O primeiro diz respeito aos judeus, e o segundo
aos gentios (At 13.44-47). Paulo estava consciente que fora chamado por
Deus para anunciar o evangelho aos gentios (At 9.15; 13.47; 22.21; Rm
15.16; Ef 3.Cool, sem os entraves da lei (At 15.19, 28, 29; Rm 4.9-16).
Diferentemente dos judeus incrédulos (At 13.46, 50; 14.2) muitos gentios
converteram-se ao Senhor (At 11.1,18; 13.20-23), e se interessaram em
ouvir o evangelho (At 13.42). Alguns receberam com alegria o evangelho
(At 13.48), mas outros, incitados pelos judeus, resistiram (At 14.1-6;
17.13). Contudo, Deus “abrira aos gentios a porta da fé” (At 14.27), e
nem mesmo os entraves do legalismo dos crentes judeus impediriam a
salvação dos gentios (At 15.20-31; Rm 3.29), como profetizado desde o
Antigo Testamento (Rm 16.25-27).

4. As Atividades Evangelísticas entre os Gentios. Em nossa obra Igreja: Identidade e Símbolos,
comentamos que F.F.Bruce afirma que durante dez anos, de 47-57 d.C.,
Paulo realizou intensa atividade missionária nos territórios que
margeiam o Mar Egeu. O labor paulino foi dirigido especificamente às
províncias romanas da Galácia, Macedônia, Grécia, Acaia e Ásia. Contudo, uma leitura despretensiosa do livro de Atos dos Apóstolos revelará as incursões missionárias:


  • nas cidades das três províncias litorâneas do Mediterrâneo (Lícia, Panfília, Cilícia),


  • das três do litoral do Mar Egeu (Mísia, Lidia, Caria),


  • das três litorâneas ao Mar Negro (Ponto, Bitínia, Paflagônia), e,


  • nas províncias do interior (Galácia, Capadócia, Licaônia, Pisídia, Frígia).

Entre
as muitas cidades que foram alvos da missão salvífica do apóstolo,
destacam-se: Éfeso, Tessalônica, Corinto, Galácia, Pérgamo, Tiatira,
Atenas, Filadélfia, Esmirna, Troade, Mileto, Laodiceia, Colossos, Sardes
entre outras. As igrejas edificadas nessas localidades foram citadas
direta e indiretamente por Paulo em vários textos de suas epístolas.

A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Segunda%2Bviagem


Fonte: http://geografia-biblica.blogspot.com/2010/06/segunda-viagem-missionaria.html



5. A Formação da Igreja entre os Gentios. Ainda em nossa obra Igreja: Identidade e Símbolos,
explicamos a formação da igreja gentílica, referindo-nos ao fato de que
Paulo faz várias referências à igreja gentílica como uma comunidade
local ou doméstica:“igreja que está em Cencreia”; “igreja que está em
sua casa”; “em cada igreja” (Rm 16.1.5; 1 Co 4.17). “Em cada igreja” é,
por extensão, “toda a igreja” (Rm 16.23; 1 Co 4.17). Febe servia a Deus
na comunidade cristã citadina de Cencreia, cidade portuária oriental de
Corinto. Provavelmente, a igreja mencionada não se reunia em templos,
mas em casa, como atesta o versículo 5 de Romanos 16, a respeito da
comunidade cristã que se reunia na casa de Prisca e Áquila (1 Co 16.19).

As ekklēsiai tōn ethnōn,
do versículo 4 (Rm 16), são as igrejas gentílicas da Ásia Menor que
agradecem ao casal Priscila e Áquila pelo esforço sacrifical a favor de
Paulo. Estas igrejas eram “comunidades paulinas”, compostas por cristãos
de várias etnias que viviam na Ásia. Entre eles, o Apóstolo dos Gentios
destaca o irmão Epêneto, “que é as primícias da Ásia para Cristo”
(v.5). Este cristão, a quem Paulo chama de agapētón mou,
“meu amado”, fora um dos primeiros convertidos ao evangelho na Ásia
Menor. “As primícias da Ásia para Cristo”, refere-se à fundação das
igrejas citadinas na Ásia.

JUDEUS E GENTIOS UNIDOS POR DEUS MEDIANTE A CRUZ

1. A igreja de Deus. Pedro
em defesa do evangelho entre os gentios afirmou que “Deus visitou os
gentios, para tomar deles um povo para o seu nome” (At 15.14). Esse novo
povo é a Igreja, formada por judeus e gentios convertidos a Cristo (Rm
9.29). De ambos os povos, judeus e gentios, Cristo fez apenas um,
“derribando a parede de separação que estava no meio”, e, pela cruz,
“reconciliou ambos com Deus em um corpo” (Ef 2.14-16). Assim, o Espírito
Santo revela a Paulo (Ef 3.4,5), que os gentios não são mais
estrangeiros (gôyim),
nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos, da família de Deus (Ef
2.11-22; 1 Pe 2.5), co-herdeiros e participantes da promessa em Cristo
pelo evangelho (Ef 3.6).


2. Expansão da igreja entre os gentios.
Através das viagens missionárias de Paulo, o apóstolo dos gentios (Rm
11.13; Ef 3.7), o evangelho propagou-se entre os povos, raças e culturas
que estavam ao alcance dele naqueles dias (Rm 15.19,20). Em várias
regiões foram estabelecidas igrejas formadas principalmente por gentios
(Rm 16.4). Essas comunidades de redimidos auxiliaram a igreja da Judeia,
composta em sua maioria por judeus, em suas necessidades (Rm 15.25-33; 2
Co 8 – 9). O Senhor Jesus estava preservando os cristãos judeus por
meio da riqueza da igreja gentílica.


3. A tarefa inacabada. A
tarefa de evangelização dos gentios ainda é uma das maiores
responsabilidades da igreja moderna. Quando Israel falhou em anunciar a
salvação do Senhor entre as nações pagãs, Deus levantou a igreja,
formada por gentios e judeus crentes em Jesus. Mas se nós, a igreja do
Senhor, não anunciarmos o evangelho aos povos, quem irá? Deus o chama para ser atalaia nesse mundo perverso (Mc 16.15-18).

CONCLUSÃO

A
salvação dos gentios sempre foi propósito do Senhor. Ele deseja que
todos os homens sejam salvos, pois ama a todos indistintamente. Em pleno
século 21, muitos ainda não ouviram falar do evangelho de Jesus. Não
queres hoje ir aos gentios e anunciar-lhes a salvação em Cristo?

Se
você gostou desse artigo, não se esqueça de adquirir nossa obra Igreja:
Identidade e Símbolos, onde tratamos de vários outros detalhes a
respeito do estabelecimento e formação da igreja entre os gentios.


http://teologiaegraca.blogspot.com.br/2011/03/paulo-e-o-evangelho-entre-os-gentios.html
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A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Empty Artigos e estudos O relacionamento entre judeus e gentios na igreja

Mensagem por Lourival soldado cristão 4th novembro 2012, 11:32 am


Artigos e estudos






O relacionamento entre judeus e gentios na igreja do primeiro século


Introdução

As vezes nos deparamos com uma situação que e muito comum hoje em dia
, entre as chamadas “igrejas evangélicas” : a variedade de doutrinas.
Me pergunto então como pode isto ser sendo um só o nosso ensinamento ,
uma só a nossa bíblia e um só o nosso Senhor . Em muitas igrejas da
atualidade vemos tradições e costumes que , se comparados com a palavra ,
estão totalmente fora da vontade de D-us. E se tentamos nos levantar
contra tais tradições , com base nas escrituras , para levar a verdade
para os que estão enganados, somos quase “apedrejados” pelos mesmos. A
igreja criou raízes fortes em terra contaminada. Doutrinas estranhas
fazem parte do cotidiano de nossas vidas como seguidores de Cristo e nos
nem se quer percebemos. A Igreja de Cristo se desviou muito dos planos e
dos ensinamentos que lhe foram dados, e precisa ser restaurada . Apenas
voltando ao inicio, ao principio e as origens da Igreja (os quais são
relatados no Livro de Atos dos Apóstolos e nas Cartas de Paulo) ,
podemos restaurar a mesma. Retorno este que só e possível quando
procuramos conhecer e entender as escrituras sem influencia de fora
.Nossa fé perdeu suas origens com o passar dos séculos . Os ensinamentos
doutrinários de Roma , do catolicismo e do protestantismo , nos desviou
muito da verdade das escrituras. Nossa fé , meus irmãos , não teve sua
origem em Roma , Nova Iorque ou Corea .Ela veio de Jerusalém , de Sião !
Não de missionários americanos , grandes pregadores coreanos ou
teólogos europeus , mas sim de Abraão , Isaque e Jacó ; do Salvador e
seus apóstolos , do D-us de ISRAEL . E para lá temos de nos voltar
novamente!


Judeus e Gentios

De Jerusalém veio a salvação dos Judeus, e, por meio da rejeição
deles, a salvação de todos os povos. O que não significa que a igreja
gentílica tomou o lugar de Israel(povo Judeu),nos planos e nas promessas
de D-us . Jamais ! Somos a eles devedores !Se por meio da sua queda
alcançamos a riqueza da salvação do criador ,quanto mais na sua
plenitude . D-us mesmo os endureceu o coração(não de todo o povo) para
que não cressem , para que mais tarde , alcançassem misericórdia. Se os
judeus são nossos inimigos porque pregamos a Yeshua e seu reino, também
são amados por nos, pois através dos seus patriarcas veio a nossa fé ,e
eles , primeiro do que nos , já se relacionavam com o Criador. Israel e a
oliveira de D-us, onde todos aqueles que recebem a Cristo, nela são
enxertados . (Rom 11)


Como fruto deste enxerte , gentios e judeus passam a conviver juntos ,
em amor e comunhão , fazendo ambos parte da Igreja de Nosso Senhor
Yeshua. Lamentavelmente este relacionamento nos dias de hoje se encontra
muito deteriorado, e fora dos princípios e padrões em que Yeshua e seus
apóstolos estipularam. Vejamos então o que nos diz as escrituras com
relação a este problema que também existiu na igreja do primeiro sec.


Os gentios e a Lei de Moisés

Para os Gentios , Paulo declara que de nada vale para os mesmos,
passarem a cumprir a lei, com a intenção de serem justificados ou salvos
, ou com a intenção de fazerem parte do “povo de D-us” , sendo assim
herdeiros das promessas. A única virtude ou meio pelo qual poderão ser
justificados, e através da fé que opera por meio do amor , manifestado
através de Yeshua.(Gal 5:2-6).Todo o cap 5 ,e o Cap4 a partir do verso
21 da carta de Gálatas, Paulo lida com o problema de Gentios querendo
cumprir a Lei para se tornarem merecedores das bênçãos e das promessas
de Abraão , bem como para alcançarem a salvação . “…aqueles(gentios) que
tentam se justificar pela lei , já estão separados de Cristo , e da
graça tem se afastado . Porque nos ,judeus, apesar de cumprirmos a lei ,
não esperamos nela a salvação , mas sim , no espirito da FE”.(Gal 5:4,5
traduzido do Heb).


Se analisarmos bem os ensinamentos de Paulo e dos Apóstolos com
relação a conduta moral e social dos gentios, podemos ver que a Lei de
Moisés serve como base para tais ensinamentos. Temos o melhor exemplo
disto quando Tiago , no capitulo 15 vers.20 do Livro de Atos , estipula
mandamentos ou leis , as quais os gentios devem seguir: “Mas
escreve-lhes (aos gentios), que se abstenham das contaminações dos
ídolos, da prostituição, do que e sufocado ,e do sangue”. Estas quatro
observâncias para os gentios são nada mais que uma síntese das leis
morais , sociais e cerimoniais de Moisés . E visto aqui que a Lei esta
sendo claramente utilizada pelos apóstolos , não para trazer a salvação
para os gentios , mas sim para sua santificação como povo escolhido de
D-us por meio da graça. Tiago também , no vers 21 , demostra que se o
gentio quiser saber e aprender mais a respeito da Torah, que o mesmo vá
onde a Lei e ensinada aos judeus (sinagogas), já que Moisés tem quem o
ensine desde os tempos antigos em cada cidade e em cada sinagoga: “Poque
Moisés , desde os tempos antigos , tem um em cada cidade quem o pregue,
e cada sábado e lido nas sinagogas.” Isto faz da observação de outros
aspectos da Lei , uma opção pessoal para o gentio , já que Tiago não
proíbe o restante da lei aos mesmos. Ao contrario disto , ele ainda
ensina o que o gentio deve fazer se o mesmo quiser aprender mais a
respeito da Lei ;desde que isto não seja feito com intenção de
justificação(salvação) , mas sim de entendimento , qualificação pessoal e
santificação.


Os Judeus crentes e a Lei de Moisés

Notemos que o mesmo tratamento não e dado aos judeus. Para eles,
Paulo ensina que, primeiro , não se deve obrigar o gentio a cumprir a
lei pois os mesmos fazem parte das promessas de Abraão não pela
circuncisão (lei) , mas pela fé.”…Ora , tendo as escrituras previsto que
D-us havia de justificar os gentios pela fé, anunciou primeiro o
evangelho para Abraão , dizendo :Todas as nações serão benditas em ti.
De fato que se são justificados pela fé, são benditos(gentios) como o
crente Abraão.”(Ef 3:8,9) .


Se voltarmos ao cap 15 de Atos , podemos verificar que os Chamados
Mandamentos Universais foram feitos especificamente para os gentios,
especificando o “mínimo” da lei de Moisés que os mesmos deveriam
observar, com o intuito de serem santificados(separados) e qualificados .
Porque não foram estabelecidos também Mandamentos específicos para os
Judeus da primeira Igreja ? A resposta é porque a Lei de Moisés era
cumprida dentre os judeus da Igreja primitiva , e o problema que estava
em questão era se os gentios também deveriam cumpri-la, como os Judeus.
Um outro exemplo que prova que os judeus crentes continuavam a cumprir a
Lei esta em Atos 21:20 em que os anciãos da Igreja de Jerusalém ,
argumentando contra Paulo dizem : “…Bem vê , irmão , quantos milhares de
judeus ha que crêem , e todos são zeladores da LEI.” Ao longo de todo o
Capitulo 21 do livro de Atos , vemos Paulo sendo acusado de pregar para
os judeus crentes que os mesmos não precisariam cumprir a lei:. “E já
acerca de ti(Paulo), fomos informados de que ensinas todos os judeus que
estão entre os gentios a apartarem-se de Moisés , dizendo que não devem
circuncidar seus filhos nem andar segundo o costume da LEI.” (Ver21).


Os anciãos (lideres) da Igreja , então , orientam Paulo para realizar
um cerimonial publico de purificação no Templo de quatro homens que
haviam feito voto de Narzireu , para que todos pudessem ver que os
rumores a respeito dele eram falsos, e que ele mesmo era observante da
LEI : “Tomas estes contigo , e santifica-se com eles , e fazem com eles
os gastos para que raspem a cabeça , e todos ficarão sabendo que nada ha
daquilo que foram informados acerca de ti , mas que também tu mesmo
andas guardando a Lei.”(Ver 24).E foi exatamente o que Paulo fez , mesmo
sabendo que seria preso por isto : “Então Paulo , tomando consigo
aqueles varões , entrou no dia seguinte no templo, já santificado com
eles , anunciando serem já cumpridos os dias da purificação ; e ficou
ali ate se oferecer por cada um deles a oferta.” (Ver 26).


Este exemplo da Igreja de Jerusalém e de Paulo nos deixa claro que o
judeu que aceita a Yeshua como seu Senhor e salvador não deve abandonar a
observância da lei de Moisés . Como pode um Judeu , deixar de ser judeu
, por acreditar que um outro judeu e o Filho de D-us ? Muitos crentes
(judeus e gentios) argumentam contra esta ordenação citando textos do
próprio Paulo nas cartas de Gálatas e Efésios. Ora , os que usam de tais
textos para provar que os judeus em Yeshua não precisam cumprir mais a
lei , eu digo : Por ventura D-us é um deus de confusão ? Porventura o
Espirito Santo de D-us éfalho por inspirar a mesma pessoa (Paulo) a ter
duas opiniões diferentes sobre um mesmo assunto ? A resposta e NÃO . O
que acontece é que tais pessoas não entendem as diferentes situações em
que tais textos foram escritos por Paulo . Como exemplo temos o Cap 3 da
carta de Gálatas. Devemos entender que Paulo estava argumentando
diretamente com judeus , que estavam obrigando aos gentios o cumprimento
da Lei . Seus argumentos então seguem para provar a tais judeus que a
dádiva da salvação e do espirito santo não provem da Lei , mas sim da fé
. Em vão então é para o gentio o cumprimento da lei para sua salvação .
Ele então tenta provar para os judeus que a lei é impotente para salvar
, sendo então absurdo , oprimir o gentio a observância da mesma . Paulo
em momento algum deseja que os JUDEUS deixem de cumprir a lei , mas
sim, que não obriguem e oprimam os gentios por causa da Lei. Se ele isto
fizesse , estaria sendo falso e hipócrita com base em seu testemunho em
atos cap. 21 .


Já no Cap 4 da Carta aos Gálatas (cap 21 em diante) e no Cap 5 ,
Paulo argumenta com gentios que estavam pregando o guardar da lei para
alcançarem a salvação e a justificação, e para fazerem parte do “povo de
D-us” . Seguem-se então fortes argumentos para provar a tais gentios
que o importante para eles não é se colocarem sob o julgo da lei , mas
sim serem guiados pelo Espirito . Eles fazem parte das promessas de
Abraão não pela observância da Lei , mas pela graça do Sangue de Cristo .
Paulo diz : ” …se vos deixardes circuncidar , Cristo de nada vos
aproveitara.” (cap5:2). Em ambas as situações , Paulo deixa claro para
judeus e gentios que a justificação dos pecados e a salvação do homem só
é possível através do Sangue do Cordeiro , e a mesma(lei), não tem
poder em si para remissão . Mas ele jamais sugeriu que os judeus não
precisariam mais observar a Lei , como tentaram o acusar no cap 21 ver
21 do livro de Atos e muitos que se dizem crentes , nos dias de hoje,
tentam faze-lo novamente . Tanto para seus acusadores no passado ,
quanto para seus acusadores nos dias de hoje , Paulo deu testemunho
publico , como nos mostra o cap 21 de Atos, que o Judeu não deve deixar
de ser judeu (isto e, deixar de cumprir a lei) por crer em Yeshua ,
mesmo estando debaixo da Graça .


A situação atual da Igreja

As escrituras nos deixam claro , que a Igreja de Cristo é composta de
judeus e gentios. Tanto os crentes judeus , quanto os crentes gentios
fazem parte do mesmo corpo , e tem como Salvador o mesmo Senhor : “Ha um
só D-us , Pai de todos (judeus e gentios), o qual e sobre todos, por
todos e em todos…. ” Ha um só Corpo e um só Espirito”.(Ef4:4 e 6)


Todas estas exortações de Paulo ao longo de suas cartas tem um
objetivo: manter unida a Igreja de Cristo em amor . Nos dias de hoje, a
Igreja de Cristo se defronta com os mesmos problemas da Igreja do
primeiro século:


Gentios pregando que judeus devem deixar a Lei,Judeus pregando que
gentios devem se tornarem judeus,Gentios desprezando os judeus e a
Israel dizendo que a “Igreja substituiu Israel” nos planos de
D-us,Judeus desprezando gentios afirmando que os mesmos não são
participantes nos planos de D-us com seu povo , e outros absurdos mais .
Etc ….


Minha pergunta é: Pôr que ? Se estamos tendo os mesmos problemas da
Igreja Primitiva , temos pois acesso a todas as soluções e explicações
pois assim nos ensinaram os apóstolos . Pôr que a Igreja se fecha e se
recusa a buscar na palavra os verdadeiros ensinamentos ? Pôr que
doutrinas de homens tem mais importância e valor do que a doutrina dos
apóstolos e dos profetas ? Pôr que o povo que se diz crente não checa
com a palavra aquilo que lhes e ensinado ? Pôr que a Igreja da mais
importância a interpretações pessoais de textos bíblicos , do que os
próprios textos bíblicos ? Pôr que divergimos tanto entre nos se temos a
mesma Bíblia ? Pôr que ?


Se nos conformamos com esta situação , a Igreja continuará distante
dos ensinamentos de Cristo e sem comunhao. Os judeus continuarão
esquecidos e desprezados pelos que se dizem “filhos de D-us” . Doutrinas
de homens continuarão a tomam o lugar da doutrina dos apóstolos e dos
profetas , e o Corpo continuará vivendo no “cada um por si e D-us por
nós!” Isto está errado ! Não é vontade de D-us ! Voltemos , meus irmãos ,
ao princípio ! Façamos novamente da maneira que era antes , da maneira
que foi criado , da maneira com que nos foi ensinado . A palavra de D-us
é simples e eficaz . Comparemos a realidade de nossas “Igrejas” com os
que nos foi ensinado por Jesus e seus apóstolos . Era assim no início ?
Era assim nas cartas de Paulo e no Livro de Atos ? Não ! O Corpo se
encontra contaminado com doutrinas e tradições pagãs e que não provem do
nosso D-us e de Seus ensinamentos . Os que se dizem “crentes” continuam
ignorantes nas escrituras e recém-nacidos na fé , e como a água que
escorre , são levados a acreditar em qualquer louco que lhes preguem
qualquer absurdo ! Todos buscam seus próprios interesses e se esquecem
do maior mandamento : Amar o teu próximo como a ti mesmo . Pecamos meus
irmãos , por não conhecermos o D-us a quem servimos . Achamos que
estamos fazendo a vontade de D-us e que estamos seguindo os seus planos ,
mas Ele esta longe de nós . Ou melhor , nós é que escolhemos estar
longe D’Ele por não seguirmos o que diz a Sua palavra . Mas o Pai , por
misericórdia aos seus , ainda assim nos abençoa e transforma o que é
maldição em benção .


Que esta eterna Misericórdia de D-us em nossas vidas não nos faça
acomodar e aceitar a situação em que vivemos , mas sim que nos abra os
olhos para enxergarmos a verdadeira vontade de D-us para o Seu povo .
Que a Igreja de Cristo se arrependa , e se volte novamente para Sua
face, e siga a Sua palavra e cumpra os Seus propósitos . Que os
ensinamentos para a igreja contidos no livro de Atos e nas cartas de
Paulo, sejam realidades em nossas vidas nos dias de hoje ; com a mesma
unção , a mesma simplicidade, a mesma doutrina , o mesmo amor e
principalmente , o mesmo D-us .


” E perseveravam na doutrina dos apóstolos , e na comunhão , e no
partir do pão , e nas orações. E em toda alma havia temor, e muitas
maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos . E Todos que criam
estavam Juntos , e tinham tudo em comum . E vendiam suas propriedades e
fazendas , e repartiam com todos , segundo a necessidade de cada um . E
Perseverando unanimes todos os dias no Templo , e partindo o pão em casa
, comiam juntos com alegria e singeleza de coração . Louvando a D-us , e
caindo na graça de todo o povo . E todos os dias acrescentava o Senhor
`a Igreja aqueles que se haviam de Salvar .” (Atos 2:42-47)


Na Paz e no Amor de Cristo , nosso Senhor e Salvador ,

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A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Empty "Eu Edificarei a Minha Igreja"

Mensagem por Lourival soldado cristão 4th novembro 2012, 11:37 am

A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Igreja

Cristo nasceu
"Rei dos Judeus" (Mateus 2.2), foi chamado "Rei de Israel"
e "Rei dos Judeus" (Mateus 27.11; Marcos 15.2, etc.), e admitiu tanto
um como outro título (João 1.49-50; 12.12-15). Não abdicou
o direito ao trono de Davi, embora seu próprio povo (como fora predito
pelos profetas), O "desprezasse e rejeitasse" (Isaías 53.3),
e O crucificasse (Salmos 22.12-18; Isaías 53.5, 8-10; Zacarias 12.10).
Os quatro evangelhos declaram que a epígrafe "O Rei dos Judeus"
foi a acusação colocada na cruz (Mateus 27.37; Marcos 15.26; Lucas
23.38; João 19.19). Eis como Marcos relata a rejeição de
seu Rei pelo povo de Israel e lhe reclama a crucificação: "E
Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que eu vos solte o rei dos judeus?...
Mas estes incitaram a multidão no sentido de que lhes soltasse, de preferência,
Barrabás. Mas Pilatos lhes perguntou: Que farei, então, deste
a quem chamais o rei dos judeus? Eles, porém, clamavam: Crucifica-o!"
(Marcos 15.9-13).


Os profetas
hebreus profetizaram que Cristo ressurgiria dos mortos e que viria estabelecer
o reino que jamais teria fim (1 Reis 2.45; 9.5; Isaías 9.7; 53.10; Jeremias
17.25; Daniel 2.34-35; 44-45; 7.14, etc.). Ao ressurgir dos mortos e ascender
à mão direita do Pai, Cristo cumpriu somente a primeira parte
das profecias, e se o restante delas deve ser cumprido (e isso tem de acontecer,
pois Deus não mente), então haverá uma restauração
futura do Reino de Israel, como os discípulos acreditavam (Atos 1.6),
como afirmou Pedro (Atos 3.19-26) e mesmo Cristo o admitiu (Atos 1.6-7). As
Escrituras predizem com freqüência o arrependimento, a redenção
e a restauração de Israel (Ezequiel 39; Zacarias 12,13,14; Atos
5.31, etc.). Paulo orou pela salvação de Israel (Romanos 10.1)
e declarou que "Todo o Israel será salvo" (Romanos 11.26).


Se os muçulmanos
e demais nações do mundo compreendessem as profecias concernentes
ao direito de Israel à sua terra, respeitando-as e honrando a Deus que
lhe concedeu a terra, haveria paz no Oriente Médio e também no
mundo. Mas, ao contrário disso, eles insistem no desejo de varrer Israel
da face da terra, o que levará Cristo a intervir dos céus para
socorrer Israel no Armagedom e destruir o anticristo, seus seguidores e seu
reino. Até mesmo Israel, em sua maioria não crê que Deus
lhe tenha dado a terra e está negociando-a através de uma "paz"
falsa com um inimigo que jurou exterminá-lo.


Cristo
edifica Sua Igreja



A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Igreja01
Sabendo que
Israel O rejeitaria e O crucificaria, Cristo disse que edificaria uma nova entidade,
a Igreja.



Sabendo que
Israel O rejeitaria e O crucificaria, Cristo disse que edificaria uma nova entidade,
a Igreja. A palavra "igreja" ou "igrejas" (ekklesia no grego,
significa "chamados para fora"), ocorre cerca de 114 vezes no Novo
Testamento. Não há no Velho Testamento palavra hebraica traduzida
por "igreja". Referindo-se a Israel, as palavras mais comparáveis
no hebraico são edah, mowed e qahal, cuja tradução
é "assembléia" ou "congregação".
Enquanto Atos 7.38 refere-se "à ‘igreja’ [congregação
de Israel] no deserto", a Bíblia faz uma clara distinção
entre Israel e a Igreja do Novo Testamento, constituída tanto de gentios
como de judeus e que não existia antes da morte e da ressurreição
de Cristo. Foi estabelecida por Ele e para Ele que, mesmo até agora,
continua a edificá-la: "Edificarei a minha igreja, e as portas do
inferno não prevalecerão contra ela" (Mateus 16.18).


Temos aqui
uma óbvia reivindicação de Cristo de que Ele é Deus.
Israel foi escolhido por Deus. Quem, então, senão Deus mesmo,
poderia estabelecer uma outra congregação de crentes em acréscimo
a, e distinta de Israel? A afirmação de Cristo em relação
à Igreja é semelhante ao que Ele disse aos judeus "que creram
nele", e tem as mesmas implicações sérias: "Se
vós permanecerdes na minha palavra, sois verdadeiramente meus discípulos;
e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará" (João
8.31-32).


Os judeus devem
ter ficado pasmos. Como Ele ousara dizer termos tais como: "minha palavra",
"meus discípulos", ou afirmar ter poder para libertar os Seus
seguidores? Não era a palavra de Deus que eles deveriam seguir, e não
eram eles discípulos de Moisés? Com estas prerrogativas, não
queria Ele ser maior que Moisés ou até mesmo igual a Deus? Qualquer
que fosse o sentido dos termos "Seu discípulo", Ele estava,
obviamente, começando algo novo.


Distinções
entre Israel e a Igreja



1.
A Igreja não substitui Israel



Entretanto,
ninguém imaginava que este operador de milagres tivesse em vista prescindir
de Israel e o substituir por uma outra entidade. Essa heresia provém
do catolicismo romano, e muitos reformadores foram incapazes de se libertar
dela, apesar de compreenderem claramente a salvação pela graça
através da fé. A crença de que a Igreja substitui Israel
continua ainda hoje entre os católicos romanos, mas também entre
muitos evangélicos.


No seu início
a Igreja era composta só de crentes judeus. Eles tinham dificuldade de
acreditar que os gentios também podiam ser salvos por Cristo e fazer
parte da Igreja, mesmo tendo os profetas do Velho Testamento feito tal afirmação
(Salmos 72.11, 17; Isaías 11.10; 42.1-6; 49.6; Malaquias 1.11, etc.).
Até mesmo depois de compreendido o "mistério" revelado
por Paulo de "que os gentios são co-herdeiros, membros do mesmo
corpo e co-participantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho"
(Efésios 3.6), alguns deles tentaram sujeitar os gentios às
suas leis judaicas. Na verdade, estavam erroneamente fazendo da Igreja uma extensão
de Israel (Atos 15.1).


Os gentios
são "separados da comunidade de Israel e estranhos às
alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no
mundo" (Efésios 2.12). Quando um gentio é salvo e acrescentado
por Cristo como uma "pedra viva" à Igreja em construção
(1 Pedro 2.5), não está sob as leis judaicas e os costumes da
Antiga Aliança. E quando um judeu é salvo e acrescentado à
Igreja, está livre da lei judaica ("lei do pecado e da morte")
e de suas penalidades (Romanos 8.1). Tanto um como o outro, que pela fé
entraram para a Igreja, estão dali em diante sob uma lei superior "a
lei do Espírito da vida, em Cristo Jesus" (Romanos 8.2). De
fato, Cristo tornou-se sua vida, expressando através deles este novo
padrão de sã conduta – algo desconhecido de Israel, até
mesmo de seus grandes profetas (1 Pedro 1.10-12).


2.
A Igreja – Corpo de Cristo



A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Igreja02
As pedras vivas, que Cristo está juntando umas às
outras para formar o templo eterno, não desabam e nem se desintegram
de sua estrutura.



Ninguém
pode por si mesmo introduzir-se nesse templo sagrado; só Cristo poderá
fazê-lo. As pedras vivas, que Ele está juntando umas às
outras para formar o templo eterno, não desabam e nem se desintegram
de sua estrutura. Estamos em Cristo e eternamente seguros.


A Igreja é
o corpo de Cristo e por Ele é nutrida. Os crentes são chamados
de ramos na videira verdadeira num fluir contínuo da vida dEle para os
crentes. Cristo é a cabeça do corpo, que é, portanto, por
Ele dirigido e não por um sacerdócio ou qualquer outra hierarquia
de homens em sedes na terra. A sede da Igreja está nos céus. No
entanto, as denominações (e demais seitas) de hoje têm as
suas sedes e as suas tradições e tornaram-se em organizações,
ao invés de se contentarem em fazer parte do organismo, o corpo de Cristo.


Na Igreja "não
pode haver judeu nem grego [gentio]... porque todos vós sois um
em Cristo" (Gálatas 3.28). Os gentios não se tornam judeus,
mas judeu e gentio tornaram-se "um novo homem" (Efésios
2.15). Na cruz, Cristo "aboliu" as "ordenanças"
que separavam judeu e gentio. Daí podermos afirmar com toda certeza que
os gentios não têm de se submeter àquelas "ordenanças".
Tentar fazê-lo é abominação e forçar algo
que Deus aboliu.


3.
Fé no Sacrifício de Cristo –– Meio de Salvação



A carta de
Paulo aos Gálatas foi escrita com o intuito de corrigir o erro de que
a salvação é em parte por Cristo e em parte pelas obras.
A salvação por obras é o erro de toda e qualquer seita,
e o catolicismo romano desenvolveu ao máximo o seu sistema de ritual
religioso e também das obras. Em todas as suas epístolas, Paulo
volta ao tema de que a salvação é totalmente pela graça
e nenhum pouco por obras. Nisto reside a principal diferença entre Israel
e a Igreja: para o primeiro, a vida eterna seria obtida pela observância
da lei, e para a Igreja, vem unicamente pela fé.


Na Antiga Aliança,
a vida era oferecida ao justo que guardava a lei: "faça isto e viverá"
(Deuteronômio 8.1; Lucas 10.28). Entretanto, ninguém conseguiu
guardar a lei, pois todos pecaram (Romanos 3.23). Sob a Nova Aliança
(disponível desde Adão), "ao que não trabalha,
porém crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé
lhe é atribuída como justiça" (Romanos 4.5). Por
orgulho o homem insiste em se tornar justo por si próprio – uma tarefa
impossível. Paulo lamentava o fato de que, embora o seu povo Israel "tivesse
zelo por Deus", todavia, "desconhecendo a justiça de Deus
e procurando estabelecer a sua própria, não se sujeitaram à
que vem de Deus" (Romanos 10.3) pela Nova Aliança. O mesmo acontece
com todas as seitas. O catolicismo romano, por exemplo, tenta (através
dos sacramentos, das penitências e das obras), tornar os seus membros
justos o bastante para entrar nos céus. É o mesmo pecado do fariseu
que se julgava justo diante de Deus, e não foi ouvido; enquanto que o
publicano, reconhecendo o seu vil estado, foi justificado (Lucas 18.10-14).


Para ser salvo
(com algumas exceções), ter-se-ia que pertencer a Israel, mas
para pertencer à Igreja é preciso ser salvo (sem exceção).
A Igreja não é um veículo de salvação. Crer
que ela o seja constitui-se em erro crucial, e a maioria das seitas assim o
afirma, como os mórmons e católicos romanos. Pois, para eles,
é através da sua igreja que vem a salvação. Na realidade,
a salvação é para os que estão fora da Igreja e
só então poderá alguém tornar-se parte dela.


A salvação
sempre foi, e ainda é, a mesma para judeus como para gentios. Mas os
planos de Deus para Israel são diferentes dos para a Igreja. Os judeus
(como os gentios), que crerem em Cristo antes de Sua segunda vinda (quando Ele
se fizer conhecido a Israel, o qual será todo salvo), fazem parte da
Igreja. Os judeus que virem a crer em Cristo quando Ele aparecer e os livrar
no meio do Armagedom, continuarão na terra no reino milenar e Cristo
reinará sobre eles no trono de Davi. Muitos gentios também serão
salvos nessa época, mas "todo o Israel será salvo"
(Romanos 11.26).


O problema
da igreja da Galácia continua (em variados graus) dentro de alguns grupos
denominados hebraico-cristãos ou congregações messiânicas.
Há uma freqüente tendência (até mesmo entre os gentios),
de se imaginar que um retorno aos costumes judaicos contribui para maior santidade.
Reverencia-se tradições extra-bíblicas, como por exemplo,
a cerimônia seder na páscoa, como se fossem inspiradas por Deus.
Somente as Escrituras devem ser o nosso guia, a ponto de excluir as tradições
humanas condenadas por Cristo (Mateus 15.1-9; Marcos 7.9-13), e também
pelos apóstolos (Gálatas 1.13-14; Colossenses 2.8; 1 Pedro 1.18).
Tanto dentro do catolicismo como do protestantismo, as tradições
têm se desenvolvido no curso dos séculos e levado a um erro maior.


A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Igreja03
Devemos nos
lembrar de que Cristo sempre pretendeu que a Igreja fosse algo novo e diferente
de Israel. Ela não partilharia e nem interferiria nas promessas divinas
concernentes a Seu povo aqui na terra, e tais promessas serão cumpridas
no devido tempo.



Devemos nos
lembrar de que Cristo sempre pretendeu que a Igreja fosse algo novo e diferente
de Israel. Ela não partilharia e nem interferiria nas promessas divinas
concernentes a Seu povo aqui na terra, e tais promessas serão cumpridas
no devido tempo. As ordenanças religiosas feitas a Israel seriam também
separadas da Igreja. Aqui, novamente as seitas se desviaram.


O mormonismo,
por exemplo, alega ter tanto o sacerdócio araônico como o de Melquisedeque.
O catolicismo romano, por sua vez, advoga ter um sacerdócio sacrificial
em que Cristo continua a ser oferecido como sacrifício no altar. Na Igreja,
ao contrário disso, cada crente é um sacerdote (1 Pedro 2.9),
e os sacrifícios oferecidos são "sempre sacrifícios
de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o seu nome" e "a prática do bem" (Hebreus 13.15-16).


Na verdade,
não há mais qualquer sacrifício propiciatório a
ser oferecido para o perdão dos pecados. Isto foi possibilitado à
Igreja pelo sacrifício único de Cristo na cruz; o qual não
mais se repete porque Ele pagou por completo a penalidade que a justiça
de Deus exigia, e isto foi possível por ser Deus "justo e o justificador
daquele que tem fé em Jesus" (Romanos 3.26). Conseqüentemente, "já não há oferta pelo pecado" (Hebreus 10.18).


Israel rompeu
a aliança que Deus tinha feito com ele, demonstrando assim que "ninguém
será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que
pela lei vem o pleno conhecimento do pecado" (Romanos 3.20). Seu sistema
de sacrifício não podia remover pecados, mas apontava para o único "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo" (João 1.29),
e predizia o estabelecimento de "uma nova aliança" com Israel
(Jeremias 31.31). O sacrifício de animais abria o caminho para o sumo
sacerdote judeu no santuário terreno e este santuário foi feito
conforme o modelo da realidade celestial (Hebreus 9.1-10). Quando Cristo morreu
na cruz, "o véu do santuário rasgou-se em duas partes,
de alto a baixo" (Marcos 15.38), pondo fim ao sacrifício de
animais. Agora temos "Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote
que penetrou os céus" (Hebreus 4.14), que, "pelo seu
próprio sangue... [obteve] eterna redenção"
(Hebreus 9.12,24).


4.
As promessas a Israel diferem das promessas para a Igreja



Israel recebeu
a terra (Gênesis 12.1; 13.15; 15.18-21; 17.7-8; 26.3-4; 28.13-14; Levítico
20.24; 25.23, etc.), à qual seu destino está ligado e jamais deixará
de existir (Jeremias 31.35-40). Numerosas profecias prometem a Israel a restauração
na sua terra, com o Messias reinando no trono de Davi por ocasião de
Sua volta (2 Samuel 7.10-16; 1 Reis 9.5; Isaías 9.6-7; Ezequiel 34.23-24;
37.24-25; Lucas 1.31-33, etc.). É clara a promessa de que Deus derramará
do Seu Espírito sobre o Seu povo escolhido que, depois disso, jamais
manchará novamente o Seu santo nome, e Ele não mais esconderá
de Israel o Seu rosto (Ezequiel 39.7; 22, 27-29; Zacarias 8.13-14).


Israel deve
permanecer para sempre (Jeremias 31.35-38), caso contrário as profecias
bíblicas e as promessas de Cristo não se cumpririam. Cristo faz
menção da existência das cidades de Israel ainda por ocasião
de Sua segunda vinda (Mateus 10.23), o que prova que a Igreja não substituiu
Israel. Além dessas provas, uma outra (ainda que desnecessária),
é que Cristo prometeu aos Seus discípulos que eles reinariam com
Ele sobre Israel no Seu reino milenar (Mateus 19.28; Lucas 23.30). A Igreja
não pode cumprir as profecias que foram feitas a Israel; ela nunca pertenceu
a uma terra específica de onde tenha sido deportada ou para a qual tenha
retornado. Ao contrário, a Igreja é formada "de toda tribo,
língua, povo e nação" (Apocalipse 5.9). A sua
esperança é ser arrebatada ao céu (João 14.3; 1
Tessalonicenses 4.16-17; etc.), onde estaremos diante do "tribunal de
Cristo" (Romanos 14.10; 2 Coríntios 5.10) e então, desposados
com o nosso Senhor (Apocalipse 19.7-9), estaremos eternamente com Ele (João
14.3; 1 Tessalonicenses 4.17).


Sendo assim,
em amor para com o Noivo e desejosos de vê-lO face a face, menos ocupados
com as coisas terrenas, não seguindo homens ou organizações,
vivamos para a eternidade. Pela fé, agradeçamos a Cristo, permitindo-Lhe,
como Cabeça da Igreja, alimentar-nos, suster-nos, dirigir-nos e viver
a Sua vida através de nós para a Sua glória. (Dave Hunt,
TBC - http://www.chamada.com.br)
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A IGREJA ENTRE OS GENTIOS Empty Os Discípulos Aceitam os Gentios

Mensagem por Lourival soldado cristão 4th novembro 2012, 11:38 am




Lição 12
Os Discípulos Aceitam os Gentios

(Atos 11:1-30)







Pedro Defende sua Ação de Pregar aos
Gentios (11:1-18)



-
Quando Pedro
voltou a Jerusalém, alguns discípulos judeus questionaram o porquê ele
pregou aos gentios (11:1-3)


-
Pedro contou a
história dos acontecimentos dos dias anteriores (11:4-17)


<blockquote>
-
Ele teve a
visão, mostrando que Deus tinha purificado as coisas comuns (11:4-10)


-
Ele obedeceu
o Espírito e foi com os mensageiros para a casa de Cornélio, levando
consigo seis homens judeus (11:11-12)


-
Quando Pedro
chegou, Cornélio explicou como um anjo tinha falado com ele, dizendo que
Pedro falaria sobre a salvação (11:13-14)


-
Enquanto
Pedro pregava, os gentios receberam o batismo com o Espírito Santo
(11:15-16). Observe aqui:



- Pedro não
falou do batismo com o Espírito Santo como coisa que acontecia todos os
dias. O que aconteceu na casa de Cornélio foi algo extraordinário, e
Pedro fez a ligação entre esta manifestação do Espírito Santo e o
batismo no Espírito Santo que foi concedido "no princípio"
(Atos 2:1-4) para cumprir a promessa feita aos apóstolos (Atos 1:5)


- É evidente
que o batismo com o Espírito Santo que aconteceu nos capítulos 2 (os
apóstolos) e 10 (Cornélio e os outros gentios) não foi a mesma coisa
que aconteceu quando pessoas foram batizadas (Atos 2:38-39) ou quando os
apóstolos impuseram as mãos e assim concederam dons miraculosos do
Espírito Santo (Atos 6:5-6,8; 8:5-7,14-19)



-
Pedro
entendeu que Deus tinha dado aos gentios a mesma oportunidade de serem
salvos que os judeus receberam (11:17)


-
Os judeus
aceitaram a explicação de Pedro, e glorificaram a Deus por causa da
salvação dos gentios (11:18)


Perguntas:

1. Quando Pedro voltou a Jerusalém, seus irmãos judeus questionaram o quê?


2. No
relato que Pedro fez para responder, ele citou quantas vezes que Deus tinha
mostrado a sua vontade de que ele pregasse a Cornélio?


3. Quantos judeus foram com Pedro a Cesaréia?



4.
Para explicar a manifestação do Espírito
Santo na casa de Cornélio, Pedro citou qual outra manifestação?



5.
Como os discípulos em Jerusalém reagiram a
esta explicação?



6.
Desafios Adicionais:


a. O batismo com o Espírito Santo foi prometido a quais pessoas?

b. Todos os cristãos no livro de Atos foram batizados no Espírito
Santo? Justifique sua resposta.






A Igreja em Antioquia Cresce (11:19-26)


-
Os cristãos
dispersos por causa da perseguição por parte de Saulo tinham pregado somente
aos judeus, mas depois da conversão de Cornélio, pregaram aos gentios
também. Muitas pessoas foram convertidas ao Senhor (11:19-21)


-
A igreja em
Jerusalém enviou Barnabé até Antioquia, e ele ajudou no trabalho lá
(11:22-24)


-
Barnabé foi
para Tarso procurando Saulo, que ficou por um ano em Antioquia (11:25-26)


-
Os discípulos
foram chamados de cristãos pela primeira vez em Antioquia (11:26)


Perguntas:


1. Como mudou
o trabalho dos discípulos depois da conversão de Cornélio?


2. Este
trecho enfatiza o trabalho da igreja em qual cidade? Observe que, na primeira
parte do livro de Atos, Pedro é o homem mais prominente, e Jerusalém é a
igreja mais importante no relato. No restante do livro, preste atenção para
ver qual homem e qual igreja são enfatizados.


3.
Os discípulos foram chamados de cristãos pela
primeira vez em qual cidade?



4. Quais os dois pregadores que trabalharam juntos em
Antioquia por um ano? Mostre como o trabalho de Saulo começou a cumprir a
profecia de Atos 9:15.





Os Gentios Ajudam os Irmãos Judeus
Necessitados (11:27-30)


-
Ágabo
profetizou sobre um período de fome (11:27-28)


-
Os cristãos em
Antioquia enviaram socorro aos irmãos na Judéia (11:29-30)


-
É interessante
observar que os gentios receberam ajuda espiritual dos judeus, e deram ajuda
material


Perguntas:


1. Quem
profetizou a grande fome que causou sofrimento entre os discípulos na
Judéia?


2. Como
reagiram os cristãos em Antioquia a esta profecia?


3. Descreva os detalhes de como os cristãos em
Antioquia ajudaram os outros irmãos.








SA



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Lourival soldado cristão
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