Tudo sobre o sono da alma ....

Pergunta: "O que a Bíblia diz sobre o sono da alma?"

Resposta:
O conceito do "sono da alma" não é uma doutrina bíblica. Quando a Bíblia
diz que uma pessoa está "dormindo" em relação à morte (Lucas 8:52; 1
Coríntios 15:6), não significa um “sono” literal. Dormir é só uma forma
de descrever a morte porque um corpo morto aparenta estar dormindo. A
Bíblia nos diz que no momento que morremos, somos levados ao céu ou ao
inferno, dependendo de se colocamos nossa fé em Cristo para a nossa
salvação. Para os Cristãos, estar ausente do corpo é estar presente com o
Senhor (2 Coríntios 5:6-8; Filipenses 1:23). Para os incrédulos, a
morte significa punição eterna no inferno (Lucas 16:22-23). No momento
que morremos, temos que encarar o julgamento de Deus (Hebreus 9:27). Até
à ressurreição, no entanto, há um céu temporário chamado de “Paraíso”
(Lucas 23:43; 2 Coríntios 12:4) e um inferno temporário chamado no grego
de “Hades” (Apocalipse 1:18; 20:13-14).

De certa forma, o corpo de uma pessoa está “dormindo” enquanto sua alma
está no Paraíso ou Hades. Esse corpo então é “acordado” e transformado
em um corpo eterno que essa pessoa possuirá por toda a eternidade. Esses
corpos eternos são o que possuiremos por toda a eternidade, quer
estejamos no céu ou no inferno. Aqueles que estavam no Paraíso serão
enviados ao novo céu e nova terra (Apocalipse 21:1). Aqueles que estavam
no Hades serão lançados no lago de fogo (Apocalipse 20:11-15). Esses
serão os dois destinos finais de todas as pessoas – baseado
completamente em se aquela pessoa confiou apenas em Jesus Cristo para a
salvação de seus pecados ou não.

Grupos atuais que defendem a doutrina do sono da alma são a Igreja
Adventista do Sétimo Dia, as Testemunhas de Jeová, os Cristadelfianos e
outros.http://www.gotquestions.org/Portugues/sono-da-alma.html

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010









O SONO DA ALMA, DURMA COM UM BARULHO DESSE!







Olá
amigos leitores, apresento-lhes o segundo post sobre a IGREJA
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA. O objetivo desse é expor as divergências
teológicas que separam esse movimento do ramo protestante histórico.
Antes, porém, para fazermos justiça, é necessário algumas observações
preliminares. (1) Boa parte dos fundamentos teológicos essenciais da fé
cristã é defendido e ensinado pelos adventistas. Eles crêem na Trindade,
no criacionismo bíblico, na salvação mediante a fé no sacrifício de
Jesus Cristo na cruz, na necessidade de fé e arrependimento, na vida
eterna e nas Escrituras Sagradas como regra de fé e prática. (2) É
inegável a contribuição social que a IASD tem promovido para a
sociedade. As escolas adventistas têm contribuído significamente para a
melhoria e qualificação do ensino no nosso país e, além disso, mantém
hospitais que servem a coletividade com dedicação e fraternidade.
Podemos citar também campos de repouso e casas de recuperação de
viciados. Porém, apesar dessas qualificações, é necessário considerar o
outro lado da moeda. É justamente esse lado, estranho e obscuro, que me
proponho a considerar nesse segundo artigo.

O que nos afasta desse segmento religioso? Vejamos:


Os
adventistas do sétimo dia ensinam que após a morte a alma entra em um
estado de total inconsciência. Na realidade eles apregoam o sono da
alma. Segundo eles a alma só acordará no dia da ressurreição. Para tal
citam Eclesiastes 9.5 como comprovação bíblica dessa doutrina.
REFUTAÇÃO BÍBLICA:


“Então,
formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o
fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente”. (Gênesis 2.7).


• A Palavra de Deus claramente ensina que a alma do homem é imortal, invisível e, além disso, foi criada pelo próprio Deus.

“Depois
destas coisas, vi, e eis grande multidão que ninguém podia enumerar, de
todas as nações, tribos, povos e línguas, em pé diante do trono e diante
do Cordeiro, vestidos de vestiduras brancas, com palmas nas mãos; e
clamavam em grande voz, dizendo: Ao nosso Deus, que se assenta no trono,
e ao Cordeiro, pertence a salvação.” (Apocalipse 6. 9,10).

• Esse texto apresenta as almas
daqueles que foram martirizados por causa da pregação do Evangelho do
Senhor Jesus. O estado dessas almas é de total consciência a tal ponto
que adoram e glorificam ao Cordeiro de Deus.

“Seis dias
depois, tomou Jesus consigo a Pedro e aos irmãos Tiago e João e os
levou, em particular, a um alto monte. E foi transfigurado diante deles;
o seu rosto resplandecia como o sol, e as suas vestes tornaram-se
brancas como a luz. E eis que lhes apareceram Moisés e Elias, falando
com ele. Então, disse Pedro a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se
queres, farei aqui três tendas; uma será tua, outra para Moisés, outra
para Elias. Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e
eis, vindo da nuvem, uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em
quem me comprazo; a ele ouvi. Ouvindo-a os discípulos, caíram de bruços,
tomados de grande medo. Aproximando-se deles, tocou-lhes Jesus,
dizendo: Erguei-vos e não temais! Então, eles, levantando os olhos, a
ninguém viram, senão Jesus” (Mt 17.1-.

• Conforme você pode perceber nem
Moisés e nem Elias estavam no estado de inconsciência. Eles
historicamente morreram, apesar de reconhecermos as circunstâncias
anormais e diferenciadas, porém antes da ressurreição dos mortos
encontramos as suas mentes conscientes conversando com Jesus Cristo.


“Ora,
havia certo homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e
que, todos os dias, se regalava esplendidamente. Havia também certo
mendigo, chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; e
desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os
cães vinham lamber-lhe as úlceras. Aconteceu morrer o mendigo e ser
levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi
sepultado. No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao
longe a Abraão e Lázaro no seu seio. Então, clamando, disse: Pai Abraão,
tem misericórdia de mim! E manda a Lázaro que molhe em água a ponta do
dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em
tua vida, e Lázaro igualmente, os males; agora, porém, aqui, ele está
consolado; tu, em tormentos. E, além de tudo, está posto um grande
abismo entre nós e vós, de sorte que os que querem passar daqui para vós
outros não podem, nem os de lá passar para nós. Então, replicou: Pai,
eu te imploro que o mandes à minha casa paterna, porque tenho cinco
irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de não virem também para este
lugar de tormento. Respondeu Abraão: Eles têm Moisés e os Profetas;
ouçam-nos. Mas ele insistiu: Não, pai Abraão; se alguém dentre os mortos
for ter com eles, arrepender-se-ão. Abraão, porém, lhe respondeu: Se
não ouvem a Moisés e aos Profetas, tampouco se deixarão persuadir, ainda
que ressuscite alguém dentre os mortos”.


•
Nenhum outro texto das Escrituras aborda mais sobre a questão da vida
após a morte do que esse. Esse é o texto básico que responde a pergunta
crucial – o dilema dos homens: O que acontece após essa vida? Mesmo numa
rápida leitura do texto claramente você percebe que o rico no Inferno
está exercendo plenamente as suas faculdades mentais. Ele entra em
diálogo com Abraão e lembra da sua vida espiritualmente miserável na
terra. Poderia haver um exemplo mais claro que a alma não dorme do que
esse?


Ora,
há muitos outros texto que sem sombra de dúvida mostra que após a morte
há apenas dois caminhos: Ceu ou Inferno. Ao fecharmos os olhos nessa
terra imediatamente abriremos os mesmos na vida eterna.


Eu
sei que às vezes a Bíblia se utiliza do termo dormir para designar a
morte (Ex.: João 11.11). É necessário entendermos que essa expressão é
uma figura de linguagem para descrever o estado feliz dos servos de Deus
após a morte. A expressão dormir denota uma idéia de descanso, de paz e
de consolação. Nunca, porém, incosnciência!


O ensino do sono da alma ou
estado de inconsciência da alma é desumana; pois agride a estrutura
básica do homem que é formada de alma e corpo. É uma doutrina
inconsistente com as Escrituras Sagradas. Não caia nesse erro! Não durma
no ponto! Abra bem os seus olhos nessa terra! Nem aqui na Bahia se
admite essa idéia (rsrsrsr).


No próximo post analisaremos
outro falso ensino divulgado pelos Adventistas: Aniquilamento dos
Ímpios. É isso mesmo - eles ensinam que não haverá a punição eterna dos
incrédulos. Até lá!http://vozesdareforma.blogspot.com.br/2010/12/o-sono-da-alma-durma-com-um-barulho.html

O SONO DA ALMA
















INTRODUÇÃO




O que acontece conosco após a morte? Nossa
existência interrompe até a ressurreição, ou nossa alma/espírito continua em
uma outra dimensão?

No que diz respeito a teologia cristã, este
debate ainda subsiste nos dias de hoje. O pensamento comum na doutrina cristã é
que na morte há uma separação do corpo, sendo assim a alma/espírito continua
sua existência de forma consciente. Mas há uma minoria que nega tal doutrina,
esses são denominados de “psicopaniquianos” .

Em suma, esse grupo ensina que uma alma/espírito
não sobrevive fora do corpo e só podo voltar a existência após a ressurreição.

Nosso objetivo é mostrar que trata-se de um
ensino equivocado, com referências bíblicas fora de contexto mal uso de algumas
palavras no seu sentido original.

Vale lembrar também que a igreja em toda a sua
história sempre foi firme no ensino da subsistência da alma/espírito e o
contrário tem sido ensinado por uma minoria, alguns pequenos grupos surgiam com
esse conceito que hoje é defendido por organizações como as Testemunhas de
Jeová e os Adventistas.




ALGUNS
ARGUMENTOS USADOS PELO PSICOPANIQUIANOS







Argumento da
alma mortal






Diz-se que A palavra “alma” aparece na Bíblia
aproximadamente 1600 vezes, e em nenhum caso refere-se a uma entidade fora do
corpo, ou que seja “imortal”.




Refutação




Alma “nephesh hb.””psyche” gr. A palavra alma na bíblia tem amplo significado e
varia de acordo com cada texto que sempre nos dá o sentido correto. Em alguns
casos essa palavra indica a pessoa como um todo, em outros um pronome pessoal e
em outros uma existência distinta do corpo.




E
canela, e perfume, e mirra, e incenso, e vinho, e azeite, e flor de farinha, e
trigo, e gado, e ovelhas; e cavalos, e carros, e corpos e almas
de homens. Ap 18.13




Amado,
desejo que te vá bem em todas as coisas, e que tenhas saúde (bem estar do corpo),
assim como bem vai a tua alma (Bem estar da alma). 3Jo 1.2




Em
Ap 6.9 diz: E, havendo aberto o quinto selo, vi debaixo do altar as almas
dos que foram mortos por amor da palavra de Deus e por amor do testemunho que
deram. Estas almas estavam dentro ou fora do corpo? Vejamos a seguir: v,10 E
clamavam com grande voz, dizendo: Até quando, ó verdadeiro e santo Dominador,
não julgas e vingas o nosso sangue dos que habitam sobre a terra? Estas
almas também não estavam na terra, será que foram ressuscitados? Prossigamos; v
11 E foram dadas a cada um compridas vestes brancas e foi-lhes dito que
repousassem ainda um pouco de tempo, até que também se completasse o número de
seus conservos e seus irmãos, que haviam de ser mortos como eles foram. Até
aqui sabemos que foram mortos, não estão na terra e são chamados de “almas”,
estão em “repouso” e conscientes pois clamavam ao Senhor. Ap 20.4,5: E vi
tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi as
almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de
Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam o sinal em
suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com Cristo durante mil anos.
Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a
primeira ressurreição. As almas de Ap 6 que estavam repousando são vistas
novamente. Posições escatológicas a parte, o grande debate aqui seria se essas
almas estão dentro ou ainda fora do corpo.

Algumas considerações:

No Cap. 6 Essas almas aguardavam a vingança

No Cap 20 A vingança havia chegado.

No Cap. 6 Elas deviam aguardar um pouco de
tempo, pois haviam outros a serem mortos.

No Cap. 20 Elas viveram e reinaram com Cristo no
milênio.

Para desenvolvermos a questão em estudo, ficam
algumas interrogações:

Porque João disse que estas almas viveram no
Cap. 20 2 não no Cap. 6?

João viu as almas que foram mortas ou as almas
dos que foram mortos?

O que ele estava dizendo quando no contexto diz:
“Mas os outros mortos não reviveram...”?

Mais um versículo para reflexão que será
explorado posteriormente:

Mt
10.28 E não temais os que matam o corpo e não podem matar a alma; temei antes
aquele que pode fazer perecer no inferno a alma e o corpo.




Argumento do espírito mortal




Diz-se que O termo espírito, em todas as vezes que aparece
nas escrituras referindo-se ao ser humano, não expressa o conceito de que o
mesmo seja uma entidade imaterial consciente capaz de sobreviver fora do corpo.

E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a
Deus, que o deu. Ec 12.7




Refutação




Ao
contrário, a Bíblia indica que o espírito é a própria vida saindo do corpo na
morte. A palavra espírito “ruach”hb. “pneuma”gr. “spiritus” lat. É
usada tanto para se referir ao espírito humano como para se referir a espíritos
maus(demônios) assim como ao Espírito Santo. A própria palavra já sugere uma
substancia imaterial e independente do corpo. Ao contrário do que foi dito
acima, não há nenhuma referência na bíblia que indique mortalidade a um
espírito.

Lucas
8.55 E o seu espírito voltou, e ela logo se levantou; e Jesus mandou que lhe
dessem de comer.
Aqui não diz que o espírito reviveu, mas sim que ele voltou.

At
7.59 E apedrejaram a Estevão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o
meu espírito. Se o espírito não sobrevive fora do corpo, porque Jesus
receberia algo morto e porque Estevão
viu o céu aberto?

Tg
12.26 Porque, assim como o corpo sem o espírito está morto, assim também a fé
sem obras é morta. O
corpo morre sem o espírito ou com o espírito?




O argumento da luz




Digamos que você tenha uma lâmpada e não tenha
eletricidade, terá luz? Certamente não. Agora suponhamos que você tenha a
eletricidade, mas não tenha a lâmpada. Terá luz? Também não. Para haver a luz ,
terá de ter a lâmpada e a eletricidade; apenas uma delas não bastará. O mesmo
se dá com a vida. Para existir vida, temos de ter o corpo e o espírito (fôlego
de Deus). Caso contrário, não temos vida; somos inconscientes.




Refutação




Esse argumento só é lógico na ciência humana, mas não o é
na ciência divina, vejamos porque:

Gn
1.3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

Gn
1.14-19 E disse Deus: Haja luminares na expansão dos céus, para haver separação
entre o dia e a noite; e sejam eles para sinais e para tempos determinados e
para dias e anos. E sejam para luminares na expansão dos céus, para iluminar a
terra; e assim foi. E fez Deus os dois grandes luminares: o luminar maior para
governar o dia, e o luminar menor para governar a noite; e fez as estrelas. E Deus os pôs na expansão dos céus para
iluminar a terra, E para governar o dia
e a noite, e para fazer separação entre a luz e as trevas; e viu Deus que era
bom. E foi a tarde e a manhã, o dia quarto.

Deus
fez a luz antes das luminares, havia luz independente assim como pode haver
alma independente do corpo.




O
argumento de Deuteronômio 10.22.




Espírito
é o fôlego de vida proveniente de Deus;
alma é a união do corpo com o fôlego de vida, ou seja, a pessoa como um todo.
Isto é apoiado pelo texto de DT 10.22.





Refutação






Há
uma certa razão neste comentário, pois muitas vezes a palavra alma na bíblia é
citada no aspecto físico e outras vezes no aspecto espiritual(imaterial). Isso
mostra que a alma está ligada tanto ao corpo quanto ao espírito, mas também não
podemos negar sua distinção:

1Ts 5.23 E o mesmo Deus
de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam
plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso SENHOR Jesus
Cristo.

Hb 4.12 Porque a palavra
de Deus é viva e eficaz, e mais penetrante do que espada alguma de dois gumes,
e penetra até à divisão da alma e do espírito, e das juntas e medulas, e é apta
para discernir os pensamentos e intenções do coração.

Quanto
ao texto de Dt 10.22:

Com setenta almas teus
pais desceram ao Egito; e agora o SENHOR teu Deus te pôs como as estrelas dos
céus em multidão.

Não
há nenhum problema em pessoas serem chamadas de almas enquanto estão no corpo,
pois mesmo estando em um corpo somos almas.




O
argumento de Lázaro




Assim
falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas vou despertá-lo
do sono. Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme, estará
salvo. Mas Jesus dizia isto da sua
morte; eles, porém, cuidavam que falava do repouso do sono. Então Jesus disse-lhes
claramente: Lázaro está morto. Jo 11.11-14

Cristo
comparou a morte a um sono, confirmando assim o que diz Salomão:

Porque
os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem
tampouco terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao
esquecimento. Também o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já
não têm parte alguma para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.
Ec 9.5,6




Reputação




Esse argumento é insuficiente, pois quando a bíblia fala
acerca dos que dormem, não é para indicar inconsciência e sim a certeza de que
retornarão fisicamente, Jesus usou essa linguagem pra dizer que traria Lázaro
de volta, Paulo falava acerca dos que já dormem para expressar a esperança da
ressurreição que é uma ressurreição física e não espiritual.

At
7.59,60 E apedrejaram a Estevão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe
o meu espírito.E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes
imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.

Estevão
entrega a Jesus o seu espírito “meu espírito” depois adormeceu, portanto o
espírito saiu e o corpo adormeceu.

Mt
27.52 E abriram-se os sepulcros, e muitos corpos de santos que dormiam foram
ressuscitados. Aqui diz que os corpos desses santos foram ressuscitados.





O argumento da árvore da
vida






Diz que a árvore da vida perpetua a existência com os
seguintes textos:

Então
disse o SENHOR Deus: Eis que o homem é como um de nós, sabendo o bem e o mal;
ora, para que não estenda a sua mão, e tome também da árvore da vida, e coma e
viva eternamente, O SENHOR Deus, pois, o lançou fora do jardim do Éden, para
lavrar a terra de que fora tomado. E havendo lançado fora o homem, pôs
querubins ao oriente do jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao
redor, para guardar o caminho da árvore da vida. Gn 3.22-24

Eu,
eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu para que temas o homem que é
mortal, ou o filho do homem, que se tornará em erva? Is 51.12.

Segue-se
o comentário: Se já fôssemos imortais, não haveria necessidade de Adão ter
comido da árvore da vida, e nós de a comermos no céu.

E
ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás
livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás;
porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás. Gn 2.16,17.

No
meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que
produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são
para a saúde das nações. Ap 22.2

Bem-aventurados
aqueles que guardam os seus mandamentos, para que tenham direito à árvore da
vida, e possam entrar na cidade pelas portas. Ap 22.14

Continua
o comentário: Se já tivéssemos uma alma ou espírito imortal, não haveria
necessidade disto. Se o espírito ou alma já estivesse no céu (vivendo de um
modo imaterial), porque Jesus iria vir nos buscar? Na haveria necessidade disto
se já estivéssemos lá em cima.





Refutação






Os
versículos citados acima estão ignorando completamente o contexto para que o
sentido seja claro. Usando de algumas perguntas vamos refletir e buscar
fundamento nas afirmações citadas.

1- Em Ap 22 a bíblia se
refere realmente a comermos da árvore da vida no céu?

2- Jesus vem nos buscar
para ficarmos com ele no céu?

3- Se as folhas são para a
saúde das nações, diz respeito a nossa estadia no céu?




ALGUMAS
OBSERVAÇÕES




1- Ap 22 fala do novo céu e
da nova terra, portanto temos um mundo físico restaurado como foi antes da
queda.

2- Á arvore da vida não
estará no céu, mas na terra, pois ela estará na nova Jerusalém que desce do céu.
E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém, que de Deus descia do
céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu marido. Ap 21.2

E levou-me em espírito a
um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a santa Jerusalém, que de
Deus descia do céu. Ap 21.10

E as nações dos salvos
andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua glória e honra.Ap
21.24

No meio da sua praça, e
de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que produz doze frutos,
dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são para a saúde das
nações. Ap 22.2

3- O propósito da
ressurreição não é levar no céu, mas trazer na terra:

Porque, se cremos que
Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem, Deus os
tornará a trazer com ele. 1Ts 4.14

Os justos ressuscitarão para reinar fisicamente com Cristo.

Bem-aventurado e santo
aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a
segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil
anos. Ap 20.6




VERSÍCULOS
USADOS COMO BASE PARA O PSICOPANIQUISMO




Aqui
analisaremos cada versículo usado como base para defender a “Psicopaniquia”
(sono da alma).




Dt
31.16 E disse o SENHOR a Moisés: Eis que dormirás com teus pais; e este
povo se levantará, e prostituir-se-á indo após os deuses estranhos na terra,
para cujo meio vai, e me deixará, e anulará a minha aliança que tenho feito com
ele.

-
Está associado a descansar e não a um estado inconsciente da alma. Ver Ap 6.11




2Sm
7.12 Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais,
então farei levantar depois de ti um dentre a tua descendência, o qual sairá
das tuas entranhas, e estabelecerei o seu reino.

-
idem ao comentário anterior.




Jó
14.12 Assim o homem se deita, e não se levanta; até que não haja mais céus, não
acordará nem despertará de seu sono.

-
Jo analisa a brevidade da vida e fala sobre a morte v,10. Referindo-se ao homem
que se deita é claro que ela fala da morte física e não do sono da alma.




1Rs
11.43 E adormeceu Salomão com seus pais, e foi sepultado na cidade de
Davi, seu pai; e Roboão, seu filho, reinou em seu lugar.

-
É claro que quando alguém morre e seu corpo fica inativo é normal fazer o uso
do verbo adormecer, mas é muito insuficiente para sugerir sono da
alma/espírito.




Sl
6.5 Porque na morte não há lembrança de ti; no sepulcro quem te louvará?

-
É claro que no sepulcro ninguém louva ao Senhor, quanto a não lembrança na
morte veremos posteriormente.




Sl
13.3 Atende-me, ouve-me, ó SENHOR meu Deus; ilumina os meus olhos para que eu
não adormeça na morte.

-Não
diz respeito a inconsciência, mas a morte em si, cujo termo “adormecer” era
comum.




Sl 88.10-12 Mostrarás,
tu, maravilhas aos mortos, ou os mortos se levantarão e te louvarão? ( Selá. )
Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição?
Saber-se-ão as tuas maravilhas nas trevas, e a tua justiça na terra do
esquecimento?

-Todos sabemos que no que diz respeito a essa
vida os mortos não se manifestam nem na sepultura. Isso resume o que o salmista
está expressando.




Sl
115.17 Os mortos não louvam ao SENHOR, nem os que descem ao silêncio.

-
Idem ao comentário anterior.




Is
38.18,19 Porque não te louvará a sepultura, nem a morte te glorificará; nem
esperarão em tua verdade os que descem à cova. O vivente, o vivente, esse te
louvará, como eu hoje o faço; o pai aos filhos fará notória a tua verdade.

-
É verdade que a sepultura não louva ao Senhor nem a morte, e quem desce a cova
é o corpo que literalmente morre e quanto a matéria o homem deixa de ser vivente,
mas não dá nenhuma base para a inesistência do espírito do homem.




Ec 9.5,6 Porque os vivos
sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco
terão eles recompensa, mas a sua memória fica entregue ao esquecimento. Também
o seu amor, o seu ódio, e a sua inveja já pereceram, e já não têm parte alguma
para sempre, em coisa alguma do que se faz debaixo do sol.

V,10
Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque na
sepultura, para onde tu vais, não há obra nem projeto, nem conhecimento, nem
sabedoria alguma.

-
O livro de Eclesiastes é de fácil compreensão, ele fala repetidas vezes da vida
debaixo do sol e quando se morre cessa por completo todas as obras e
pensamentos aqui, portanto dentro do contexto e compreendendo a mensagem do
livro como um todo, o escritor fala apenas da vida terrena em sua brevidade e
contradições.




Dn 12.2 E muitos dos que
dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para vida eterna, e outros para
vergonha e desprezo eterno.

-
O próprio texto já diz tudo: “dormem no pó”. Isso indica que a ressurreição
parte do pó (física).




Lc 14.14 E serás
bem-aventurado; porque eles não têm com que to recompensar; mas recompensado te
será na ressurreição dos justos.

-
Aqui não há nenhuma alusão a sono da alma, partindo da premissa que os salvos
serão galardoados após a ressurreição do corpo.




Jo
5.28,29 Não vos maravilheis disto; porque vem a hora em que todos os que estão
nos sepulcros ouvirão a sua voz. E os que fizeram o bem sairão para a ressurreição
da vida; e os que fizeram o mal para a ressurreição da condenação.

-Texto
semelhante ao de Dn 12.12 que não traz nenhum fundamento para a doutrina do
sono da alma.




Jo 6.40 Porquanto a
vontade daquele que me enviou é esta: Que todo aquele que vê o Filho, e crê
nele, tenha a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia.

-
Os temas tratados aqui são ressurreição e vida eterna, nenhuma alusão que de
suporte ao pscopaniquismo.




Jo
11.11,12 Assim falou; e depois disse-lhes: Lázaro, o nosso amigo, dorme, mas
vou despertá-lo do sono. Disseram, pois, os seus discípulos: Senhor, se dorme,
estará salvo.

-
Repito: Esse argumento é insuficiente, pois quando a bíblia fala acerca dos que
dormem, não é para indicar inconsciência e sim a certeza de que retornarão
fisicamente, Jesus usou essa linguagem pra dizer que traria Lázaro de volta,
Paulo falava acerca dos que já dormem para expressar a esperança da
ressurreição que é uma ressurreição física e não espiritual.




Jo 11.25 Disse-lhe
Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto,
viverá.

- Se
a ressurreição fala do ressurgimento do corpo é claro que não dizia respeito a
uma alma morta.




Jo
14.1-3 NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em
mim. Na casa de meu Pai há
muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos
lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei
para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.

-
O argumento é que só habitaremos com Jesus após a sua volta, sendo impossível
morrer e estar com o Senhor. Mas basta entendermos o que Paulo disse: Por
isso estamos sempre de bom ânimo, sabendo que, enquanto estamos no corpo,
vivemos ausentes do Senhor 2Co 5.6





OBSERVANDO 1Ts 4.13-17






Faremos apontamentos apenas sobre as questões do
tema estudado.




Não
quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem Como já foi dito em
outros comentários, lembremo-nos de que quando o Apóstolo Paulo usava o verbo
dormir para os mortos era para que ficasse entendido que a morte não era um
fim.,
para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. A continuação deixa bem
claro que o retorno dos que partiram era uma questão de tempo. Porque, se
cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem,
Deus os tornará a trazer com ele. Interessante que Paulo diz que Deus
tornará a trazer com Jesus aqueles que nele dormem. Dizemo-vos, pois, isto,
pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor,
não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com
alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em
Cristo ressuscitarão primeiro. Paulo descreve o momento do arrebatamento
onde os vivos e os mortos se reunirão a Cristo com corpos ressurretos e
transformados, agora prontos para reinarem com ele na sua vinda. Depois nós,
os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a
encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. Portanto,
consolai-vos uns aos outros com estas palavras.

Notemos
que o texto é muito claro e até aqui aprendemos que a doutrina do sono da
alma/espírito não tem nenhuma sustentação bíblica.





OBSERVANDO 1Co 15.33-58






Comentaremos
apenas o que este estudo sugere.




Não
vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes. Vigiai justamente
e não pequeis; porque alguns ainda não têm o conhecimento de Deus; digo-o para
vergonha vossa. Mas alguém dirá: Como
ressuscitarão os mortos? E com que corpo virão? Esta interrogação já
mostra um conceito de que é perfeitamente possível a existência de alguém
independente do corpo. Insensato! o
que tu semeias não é vivificado, se primeiro não morrer. E, quando semeias, não semeias o corpo que há
de nascer, mas o simples grão, como de trigo, ou de outra qualquer
semente. Mas Deus dá-lhe o corpo como
quer, e a cada semente o seu próprio corpo. No processo da semeadura
aprendemos que moesmo que a semente morra a vida que está nela permanece, Paulo
usou muito bem esse príncipio para falar acerca da ressurreição do corpo. Nem toda a carne é uma mesma carne, mas uma é
a carne dos homens, e outra a carne dos animais, e outra a dos peixes e outra a
das aves. E há corpos celestes e corpos
terrestres, mas uma é a glória dos celestes e outra a dos terrestres. Uma é a glória do sol, e outra a glória da
lua, e outra a glória das estrelas; porque uma estrela difere em glória de
outra estrela. Assim também a
ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção; ressuscitará em incorrupção.
Semeia-se em ignomínia, ressuscitará em glória. Semeia-se em fraqueza,
ressuscitará com vigor. Semeia-se corpo
natural, ressuscitará corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo
espiritual. Assim está também escrito: O
primeiro homem, Adão, foi feito em alma vivente; o último Adão em espírito
vivificante. Mas não é primeiro o
espiritual, senão o natural; depois o espiritual. Aqui fica claro que nacriaçãoo
termo “alma vivente” diz respeito ao homem natural, ou seja, o homem no que diz
respeito a vida terrena, assim ele se assemelha aos animais em alguns aspectos,
mas o homem não é só natural, ele tem um outro componente imaterial e nisto ele
difere dos animais. O primeiro homem,
da terra, é terreno; o segundo homem, o SENHOR, é do céu. Qual o terreno, tais são também os
terrestres; e, qual o celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do terreno,
assim traremos também a imagem do celestial. E agora digo isto, irmãos: que a
carne e o sangue não podem herdar o reino de Deus, nem a corrupção herdar a
incorrupção. Eis aqui vos digo um
mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos,
ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão
incorruptíveis, e nós seremos transformados. Porque convém que isto que é
corruptível se revista da incorruptibilidade, e que isto que é mortal se
revista da imortalidade. E, quando isto que é corruptível se revestir da
incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então
cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde
está, ó inferno, a tua vitória? Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força
do pecado é a lei. Mas graças a Deus que nos dá a vitória por nosso SENHOR
Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, sede firmes e constantes, sempre
abundantes na obra do Senhor, sabendo que o vosso trabalho não é vão no Senhor.

Paulo
continua falando do mesmo evento de 1Ts 4 e concluímos que apesar do uso destes
dois textos pelo psicopaniquianos, não encontramos referências ao sono ou
extinção da alma.





OBSERVANDO Lc 16.19-31






A passagem do rico e Lázaro também é usada como
trunfo de defesa ou ataque a doutrina do sono da alma.

Não pude deixar de fazer algumas observações a
uma interpretação que visa defender tal doutrina.

O texto está em Lucas 16.19-31

-Compartilho com o
comentarista a idéia de que Jesus de nenhum modo ensino que alguém é condenado
por ser rico ou justificado por ser pobre..

-O comentarista afirma com convicção que o texto
registra uma parábola de Jesus. Pergunto: Tirando o título em negrito, onde diz
que é uma parábola? Não nego a possibilidade, mas não há nenhuma afirmação de
que se trata apenas de uma estória.

-Digamos que fosse uma parábola e tal
interpretação estivesse correta, porque Jesus ensinaria algo usando um conto
que sugere uma falsa doutrina?

-A Negação da veracidade narrada por Jesus não é
aceita pelos psicopaniquianos, pois ela tiraria toda a esperança da crença no
sono da alma, mas digo que ainda que não fosse verdade, a palavra de Deus está
repleta de provas da existência da alma/espírito.

-O Comentarista negando que o caso seja literal
e que ninguém vai ao inferno pergunta, o que fez o rico para ir ao inferno?
Ora! Se ele vivia regaladamente e não atendia a necessidade daquele que estava
a sua porta, no mínimo ele era avarento. Pra onde vão os avarentos?

-Segundo
o comentarista a bíblia não diz que Lázaro era um cumpridor da lei de
Deus, ora, mas também não diz que ele era infiel!

-Mais a frente o comentarista repete a mesma
heresia vivida pelos fariseus e reprovada por Jesus; dizendo o comentarista que
mendicância é prova de desfavor de Deus e usa como base o Sl 37.25. Será que o
comentarista foi fiel usando o contexto para entender o que levou Jesus a
narrar o que chamam de parábola? Os fariseus sendo avarentos tinham a riqueza
como sinal de favor divino, bastar ler o capítulo 16 desde o começo e no
versículo 15 o que diz Jesus? “O que entre os homens é elevado, perante Deus é
abominação” .

-Lázaro não era justo porque mendigava o pão?
Davi disse que o justo não mendiga o pão ou que ele nunca viu um justo mendigar
o pão?

-As tentativas ao combater os que crêem que seja
literal a narração de Jesus são bizarras, usando teses para achar justiça no
rico, medindo o seio de Abraão etc... Não há nada de incomum usar uma figura de
linguagem em uma narração literal.

-O comentarista segue dando a interpretação
dizendo que o rico é Israel e Lázaro os gentios, num outro estudo mostraremos
que é uma interpretação discutível, mas para não sairmos do tema que é o sono
ou imortalidade da alma/espírito, prossigamos.





Respostas a
algumas interrogações dos psicopanianos






P: Se a pessoa ao morrer fosse para o céu ou para
o inferno, que necessidade haveria de Jesus voltar e nos ressuscitar, se já
estivéssemos no céu?




R: Porque seremos participantes de um reino
físico.

Ap
5.9,10 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de
abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus
homens de toda a tribo, e língua, e povo, e nação; E para o nosso Deus os
fizeste reis e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.

Ap 20.4 E
vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar; e vi
as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela
palavra de Deus, e que não adoraram a besta, nem a sua imagem, e não receberam
o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram, e reinaram com
Cristo durante mil anos.

Ap 20.6
Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre
estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e
reinarão com ele mil anos.

Ap 22.5 E ali não haverá mais noite, e não
necessitarão de lâmpada nem de luz do sol, porque o Senhor Deus os ilumina; e reinarão
para todo o sempre.




P: É ilógico Jesus enviar-nos do céu ‘em
espírito’ para a sepultura para depois ter de ressuscitar. Como harmonizar a
doutrina da ressurreição com a doutrina imortalista?.




R: Dentro do que está sendo apresentado até aqui
percebemos que a ressurreição, a transformação do corpo e a imortalidade da
alma/espírito são absolutamente coerentes.




P: Como crer que ao morrermos vamos para o céu se
em Hebreus 11.39 e 40 os heróis da fé inda não obtiveram a concretização da
promessa, pois Deus não quer que sem nós eles sejam aperfeiçoados?




R: Basta termos um conceito correto acerca das
promessas esperadas pelos heróis da fé, o versículo 10 do capítulo 11 de
Hebreus nos dá uma indicação: “Porque esperava a cidade que tem fundamentos,
da qual o artífice e construtor é Deus.” Agora associemos aos textos
citados na resposta da primeira pergunta.

Mais alguns versículos
que mostram qual a concretização da promessa de Deus a seus santos.

Dn 7.18 Mas os santos do Altíssimo receberão o
reino, e o possuirão para todo o sempre, e de eternidade em eternidade.

Dn 7.22 Até que veio o ancião de dias, e fez
justiça aos santos do Altíssimo; e chegou o tempo em que os santos possuíram o
reino.

Dn 7.27 E o reino, e o domínio, e a majestade
dos reinos debaixo de todo o céu serão dados ao povo dos santos do Altíssimo; o
seu reino será um reino eterno, e todos os domínios o servirão, e lhe obedecerão.




P: Como crer na doutrina da imortalidade da alma
sendo que a eternidade do homem era condicional á obediência a Deus, e por
desobedecer, Adão foi privado da árvore da vida para que não se tornasse
imortal como Deus?




R: Voltando a refutação do argumento da árvore da
vida entenderemos que se tratava de imortalidade física.




P: Porque temos que comer da árvore da vida no
céu se o nosso espírito é imortal?




R: Repito esta afirmação:
Á arvore da vida não estará no céu, mas na terra, pois ela está na nova
Jerusalém que desce do céu. E eu, João, vi a santa cidade, a nova Jerusalém,
que de Deus descia do céu, adereçada como uma esposa ataviada para o seu
marido. Ap 21.2

E
levou-me em espírito a um grande e alto monte, e mostrou-me a grande cidade, a
santa Jerusalém, que de Deus descia do céu. Ap 21.10

E as
nações dos salvos andarão à sua luz; e os reis da terra trarão para ela a sua
glória e honra. Ap 21.24

No
meio da sua praça, e de um e de outro lado do rio, estava a árvore da vida, que
produz doze frutos, dando seu fruto de mês em mês; e as folhas da árvore são
para a saúde das nações. Ap 22.2

Então não é no céu que
temos de comer da árvore da vida.




P: Se somos imortais, porque devemos ainda buscar
a imortalidade e a incorruptibilidade (Rm 2.7)?





R: Um
texto fora do seu contexto pode sugerir muitas coisas, mas tendo a bíblia como
um todo entendemos que trata-se do corpo, basta associarmos o que Paulo disse
em 1Co 15.42 “Assim
também a ressurreição dentre os mortos. Semeia-se o corpo em corrupção;
ressuscitará em incorrupção..






P: Porque Jesus disse após sua ressurreição, que
durante a morte “ainda não tinha subido para o Pai? (Jo 20.17)





R:
Jesus não disse que “durante a sua morte” mas disse apenas “ainda”.
Devemos tomar cuidado em fazer afirmações não existentes na bíblia.



Disse-lhe Jesus: Não me detenhas, porque ainda
não subi para meu Pai, mas vai para meus irmãos, e dize-lhes que eu subo para
meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus.

Era uma subida física visível
da pessoa do mediador da terra ao céu, segundo Sua natureza humana. Foi uma
transição local, de um lugar para outro.




P: Como harmonizar a doutrinas da imortalidade da
alma com o texto de Mateus 16.27, no qual
diz que a recompensa será dada quando Jesus voltar? Porque o Filho do
homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um
segundo as suas obras.





R: Uma
pergunta de simples resposta. Recompensa não tem nada a ver com imortalidade da
alma, recompensa diz respeito a merecimento, a salvação e a vida eterna são
imerecidas. Não somos salvos por obras, mas recompensados por elas. Assim como
as más obras, as boas também terão um galardão justo. Portando não há aqui
nenhuma evidência de mortalidade da alma.







Algumas
perguntas aos psicopaniquianos






-
Jesus ao morrer ficou inconsciente? “Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai
este templo, e em três dias o levantarei. Disseram, pois, os judeus: Em quarenta e seis
anos foi edificado este templo, e tu o levantarás em três dias? Mas ele
falava do templo do seu corpo. Quando, pois, ressuscitou dentre os mortos,
os seus discípulos lembraram-se de que lhes dissera isto; e creram na
Escritura, e na palavra que Jesus tinha dito. Jo 2.19-22”.

Como
ele ressuscitaria seu próprio corpo estando inconsciente?




- Mentiram todos os irmãos que relataram
experiências de arrebatamento ou morte momentânea, onde se viram fora do corpo?
Todos, sem exceção nos enganaram?




- O que dizer dos espíritos malignos? Não são
também espíritos? Não estão conscientes mesmo sem corpos?




- Se a alma do homem se refere a uma pessoa como
um todo e é semelhante aos animais, porque Deus não “soprou” nas narinas dos
animais? Porque ele não disse “façamos os animais”?





Bases para a
consciência da alma/espírito






Mas temos confiança e desejamos antes deixar
este corpo, para habitar com o Senhor. 2Co 5.8

É impossível o crente
experimentar um lapso entre sua morte e sua presença com Cristo visto que a
ressurreição é a volta ao corpo(e esse transformado) no qual estaremos sempre
com o Senhor, mas antes, Paulo fala que enquanto estamos no corpo estamos
ausentes do Senhor v,6; logo após ele diz: “desejamos antes deixar este corpo
para habitar com o Senhor.

E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que
hoje estarás comigo no Paraíso. Lc 23.43

Qualquer
tentativa em transformar o ‘hoje” de Jesus em outro dia ou outra época não
passa de mera conjectura. Jesus disse que o ladrão estaria com ele no
“paraíso”. Seria o “paraíso”um estado futuro apenas? Esse paraíso foi
mencionado pelo apóstolo Paulo:

Conheço
um homem em Cristo que há catorze anos ( se no corpo, não sei, se fora do
corpo, não sei; Deus o sabe ) foi arrebatado ao terceiro céu. E sei
que o tal homem ( se no corpo, se fora do corpo, não sei; Deus o sabe )
Foi arrebatado ao paraíso; e ouviu palavras inefáveis, que ao homem não
é lícito falar. 2Co 12.2-4

Paulo
não sabia se estava dentro ou fora do corpo; o que aprendemos com isso? Pelo
menos três coisas. 1. Não era estranho a
Paulo a possibilidade de estar em uma dimensão espiritual fora do corpo
material; 2. O paraíso não era uma promessa após a ressurreição, mas uma
realidade celestial; 3.Que há a possibilidade de, mesmo estando fora do corpo,
ter sensações semelhantes as físicas, visto que ele não sabia se estava dentro
ou fora do corpo. Quem tem experiência com libertação sabe que os espíritos
malignos, mesmo não tendo corpos, tem sensações semelhantes a de um corpo
físico. Sendo assim não há nada de incomum quanto ao que sentia o rico de Lc
16.19-31.

Paulo
chama o paraíso de terceiro céu no versículo 2, assim aprendemos que o paraíso
é uma habitação celestial onde está a outra parte da igreja (os que já dormem
em cristo). Por causa disto me ponho de joelhos perante o Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo, Do qual toda a
família nos céus e na terra toma o nome Ef 3.14,15.

E
ele é a cabeça do corpo, da igreja; é o princípio e o primogênito dentre os
mortos, para que em tudo tenha a preeminência. Porque foi do agrado do Pai que
toda a plenitude nele habitasse, e que, havendo por ele feito a paz pelo sangue
da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto
as que estão na terra, como as que estão nos céus Cl 1.18-20.

De tornar a congregar em
Cristo todas as coisas, na dispensação da plenitude dos tempos, tanto as que estão
nos céus como as que estão na terra. Cl 1.10.

Mas
chegastes ao monte Sião, e à cidade do Deus vivo, à Jerusalém celestial,
e aos muitos milhares de anjos; À universal assembléia e igreja dos
primogênitos, que estão inscritos nos céus, e a Deus, o juiz de todos, e aos espíritos
dos justos aperfeiçoados. Hb 12.22,23

Como
questionar uma revelação tão clara como esta?

Segundo
a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes,
com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu
corpo, seja pela vida, seja pela morte.
Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da
minha obra, não sei então o que deva escolher.
Mas de ambos os lados estou em aperto, tendo desejo de partir, e estar
com Cristo, porque isto é ainda muito melhor. Mas julgo mais necessário, por
amor de vós, ficar na carne. Fp 1.20-24

O
apóstolo Paulo tinha plena certeza de que ao partir ele estaria com Cristo, e
isso não diz respeito a inconsciência, pois estar inconsciente não é desejo de
ninguém e não há nenhum privilégio em estar com Cristo desacordado. Também não
diz respeito a ressurreição física, pois ele faz um paralelo:

Pela
vida – Para mim o viver é cristo – ficar na carne (viver)

Pela
morte – o morrer é ganho – estar com Cristo (morrer)

Ele
fala de um estado no período da morte física e não no pós-ressurreição.




CONCLUSÃO




Portanto
amado leitor, tendo uma visão da bíblia como um todo, entendendo as revelações
progressivas de Deus e seu projeto, aprendemos que a bíblia ensina de uma forma
muito explícita acerca de tudo que o está reservado a nós.

Em
resumo aprendemos que: O homem morre, na morte o espírito se separa do corpo
porque espírito não morre, o espírito dos justos habita com Cristo por isso
Cristo trará com ele na ressurreição, a ressurreição é necessária porque será
dado aos seus santos um Reino físico, tanto no período do milênio quanto ao
estado eterno que João viu um novo céu e uma nova terra e a cidade celestial
que de Deus descia do céu.

A
revelação é clara, a esperança é gloriosa e o Reino dos céus tanto anunciado
pelo Senhor Jesus, pelos apóstolos, profetas e todos seus santos será
eternamente estabelecido.

Quer
dizer que não vamos morar eternamente no céu?Vamos sim! Tudo será céu. Será
como que se a nova terra subisse ao céu ou o céu descesse na terra, será um
estado eterno, onde a morte foi aniquilada; Deus mora com os homens e os homens
moram com Deus.

Teremos
um corpo, mas imortal, celestial e glorioso.




Amados,
agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas
sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque
assim como é o veremos. 1Jo 3.2




Porquanto,
quando ressuscitarem dentre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento, mas
serão como os anjos que estão nos céus. Mc 12.25




Louvado
seja Deus!




Pr.
Edson Cabral





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