NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS


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O LUGAR DA MULHER NA OBRA DE DEUS

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Mensagem por Lourival soldado cristão 20th novembro 2012, 12:28 pm

O LUGAR DA MULHER


NA OBRA DE DEUS






CONTEÚDO


A ORDEM DIVINA DOS SEXOS – página 2
Por: C. D. Cole




SERÁ QUE AS MULHERES DEVEM PREGAR? – página 7
Por: Wayne Camp





UMA IGREJA BATISTA DEVE ORDENAR DIACONISAS? – página 13

Por: Laurance A. Justice





VÉU DA MULHER – página 17

Por: H. B. Taylor





MULHERES BATISTAS “EXALTADAS” – página 19

Por: Mark W. Fenison















A ORDEM DIVINA DOS SEXOS
Por: C. D. Cole



INTRODUÇÃO

A Igreja Batista de Bryan Station de Lexington, Kentucky, tomou sobre si a responsabilidade de imprimir os escritos do Dr. C. D. Cole de Mortons Gap, Kentucky. O Dr. Cole é o autor do livro Definição de Doutrina. É um homem de grande mente doutrinária e o Senhor o abençoou ao fazê-lo colocar estas doutrinas por escrito. O material escrito pelo Dr. Cole tem sido uma bênção e grande ajuda para mim, como pastor e tenho certeza que todos quantos o lerem serão também fortalecidos e ajudados. Todas as obras impressas fazem parte da obra missionária de nossa igreja.


Pastor Alfred M. Gormley - Igreja Batista de Bryan Station


A ORDEM DIVINA DOS SEXOS

Há uma ordem divina dos sexos. Negar esta ordem é negar a Bíblia. Negar a Bíblia é mergulhar no mar da experiência humana sem a mínima chance de sobreviver. Porém, muitos estão dispostos a se arriscar, só para ser popular para com o mundo. Muito da Bíblia é letra morta para o membro da igreja em geral. Ele faz tanto uso dela como regra de fé e prática quanto um porco tem por calças. Que conta muitos terão que prestar a Deus por terem, em arrogância, deixado Sua Santa Palavra de lado como se fosse impraticável e fora de moda!

De acordo com a ordem divina, a mulher é submissa ao homem. Isto pode ser estabelecido por muitas passagens das Escrituras. “Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos” ( Efésios 5:23-24). “Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, casta, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada” (Tito 2:4-5). Ver também: Gênesis 3:16, I Coríntios 11:3, 14:34-35, I Timóteo 2:11-12, I Pedro 3:1-6.


A NATUREZA DESTA SUBMISSÃO

Esta submissão não envolve caráter pessoal. Não implica na inferioridade pessoal da mulher ao homem. O autor não hesita em dizer que em muitas coisas ela é superior: nas qualidades nobres que formam o caráter, na paciência e perseverança, na gentileza, no altruísmo, em ministrar aos que sofrem, no amor – ela é superior ao homem.

Esta submissão também não toca o que diz respeito à salvação, pois: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28). Citar este versículo num esforço de destruir a doutrina da submissão da mulher ao homem é ignorar o contexto e opor Escritura com Escritura. Este versículo ensina que todos são salvos do mesmo jeito, isto é, pela fé em Cristo Jesus (Gálatas 3:26).

Não é uma questão de capacidade. Geralmente há mulheres que dizem que são hábeis oradoras. Não negamos isto, mas capacidade não é critério para o que é certo. Pode-se ser exímio jogador, mas esta não é uma razão porque deve ter licença para jogar. O sucesso que as mulheres têm no púlpito engana e afasta a muitos da fé. Por tal analogia de raciocínio, pode-se provar que Moisés fez bem em ferir a rocha (Números 20:11). Ele conseguiu a água, mas desobedeceu a Deus, perdendo assim, o privilégio de entrar na terra prometida. Será através de um sucesso maravilhoso que o anti-cristo ordenará a adoração dos homens. Leia II Tessalonicenses 2:1-11 e Apocalipse 13.

Esta submissão da mulher ao homem é uma questão de posição. É inferioridade de posição e não de pessoa. O presidente de um país é superior a qualquer outro homem em posição e autoridade, mas isto não significa necessariamente que ele seja superior a todos os outros em caráter e capacidade. A mulher é submissa ao homem em relação à autoridade e sua obrigação correspondente. Perdemos o alvo completamente quando falamos sobre os direitos da mulher. Não é uma questão de direitos iguais, mas de tarefas idênticas. Quer seja no estado, no lar ou na igreja, a mulher tem que ocupar um lugar de submissão. Isto significa que o homem tem uma medida maior de responsabilidade diante de Deus. Esta é a parte da questão da responsabilidade e menos dos tão-chamados direitos da mulher, e seria melhor para todos se fosse entendido e obedecido.

Na adoração pública a responsabilidade de falar e ensinar não é colocada sobre a mulher, mas sim sobre o homem. “As vossas mulheres estejam caladas nas igrejas; porque não lhes é permitido falar; mas estejam sujeitas, como também ordena a lei. E, se querem aprender alguma coisa, interroguem em casa a seus próprios maridos; porque é vergonhoso que as mulheres falem na igreja” (I Coríntios 14:34-35). “A mulher aprenda em silêncio, com toda sujeição. Não permito, porém, que a mulher ensine, nem use autoridade sobre o marido, mas que esteja em silêncio” (I Timóteo 2:11-12). Que responsabilidade há para os homens de nossas igrejas perceberem que a responsabilidade principal pela condição das igrejas estão sobre os ombros deles! E não podem escapar desta responsabilidade! O se entregar o trabalho da igreja às mulheres e crianças, como geralmente muitos fazem, é contrário à Palavra de Deus. Deixe-me fazer algumas observações. Deus nunca fez provisão para que uma mulher ocupasse o trono de Israel. Elas não tinham parte no ministério sacerdotal do tabernáculo nem do templo. Deus nunca fez uma aliança com uma mulher. Quando o governo de Israel se desfez, Deus descreveu as condições de maneira figurada dizendo: “Os opressores do meu povo são crianças, e mulheres dominam sobre ele” (Isaías 312). O mesmo princípio se aplica às mulheres na nova dispensação. Cristo nunca chamou uma única mulher para ser apóstolo. Ele nunca chamou mulher nenhuma para pregar Seu evangelho. Todos os diáconos da igreja em Jerusalém eram homens. Se Cristo chamasse mulheres para exercerem um ministério público, como explicaríamos sua espera de 2000 anos antes de fazê-lo? Até há pouco tempo, nenhuma mulher reivindicava tal chamado. A prática de mulheres falando em assembléia mistas, nas Igrejas Batistas, é uma inovação vituperada por homens tais como Broadus, Eaton, Carroll, Lorimer, Harvey e Hawthorne e muitos outros a serem mencionados. O ensinamento dos batistas, de Paulo a Boyce Taylor, é praticamente unânime em sua oposição e esta inovação.

No lar, o lugar de autoridade é dado ao homem. Dizer que há uma mesma autoridade entre marido e esposa é tolice total. Autoridade igual é o mesmo que não haver autoridade. Ela deve ser colocada ou no homem ou na mulher. Onde Deus a colocou? Com o marido ou com a mulher? A Bíblia diz que foi com o marido. O pai é mais responsável pela conduta dos filhos do que a mãe. “E vós, pais, não provoqueis à ira a vossos filhos, mas criai-os na doutrina e admoestação do Senhor” (Efésios 6:4). No hino de gratidão, após receber mais 15 anos de vida, Ezequias disse: “O pai aos filhos fará notório a tua verdade”. Isaías 38:19. O Senhor disse sobre Abraão: “ Porque eu tenho conhecido, e sei que ele há de ordenar a seus filhos e à sua casa depois dele”. Gênesis 18:19. O pai, não a mãe, é o principal responsável pelo vestir, para onde vai, pelas pessoas com quem anda, da filha. A responsabilidade do marido e pai, à luz da Palavra de Deus é um assunto tremendamente solene. E esta responsabilidade é o resultado da autoridade divinamente ordenada.


A RAZÃO PARA ESTA SUBMISSÃO

A submissão da mulher ao homem tem sua origem e base na criação. “Porque primeiro foi formado Adão, depois Eva”. II Timóteo 2:13. O homem e a mulher não foram criados simultaneamente. O homem foi criado primeiro, e a mulher foi criada para o homem. (I Coríntios 11:9). Outra razão dada está no fato da mulher ter sido enganada na transgressão. (I Timóteo 2:14). Estas são as únicas razões encontradas na Bíblia sobre o assunto da sujeição da mulher ao homem. Falar sobre condições locais em Corinto ou qualquer outro lugar como base para a ordem que as mulheres fiquem caladas nas igrejas é aumentar o que está escrito na Palavra de Deus. É caso do sábio ser pai do pensamento.

Já se usou muita habilidade hoje, num esforço para se deixar de lado os ensinamentos claros da Bíblia. Quem defende com convicção este assunto sofre zombaria e intimidação. São chamados de machistas e taxados de não cooperarem por não apoiarem o que se opõe de maneira tão óbvia à Palavra de Deus. As ordens encontradas na Bíblia podem ser classificadas como morais e positivas. Uma ordem moral é aquela em que se pode ver uma razão moral, tal como: “Não matarás” e “Não furtarás”, etc. Uma ordem positiva é aquela onde não há razão moral aparente. Ela se baseia no prazer soberano de Deus. A ordem que Deus deu a Moisés de falar à rocha, em vez de ferí-la, é uma ordem positiva. A proibição de tocar na arca, que Uzá fez perdendo a vida, é uma ordem positiva. A ordem para batizar é positiva. E a ordem para as mulheres ficarem caladas nas igrejas também é positiva. A única razão que pode se dar em se obedecer a ordens positivas é que Deus as deu. A maior prova de espiritualidade não é a obediência a ordens morais, pois até os que não são salvos podem cumprí-las. Mas cumprir as ordens positivas de Deus é andar pela fé.


O SÍMBOLO DA SUBMISSÃO

A verdade da sujeição da mulher ao homem tem um símbolo divinamente designado, o qual é a mulher usar cabelo cumprido e, quando na igreja, cobrir a cabeça, que é sinal de liderança. Liderança significa autoridade. O cabelo cumprido é o sinal pelo qual a esposa reconhece a autoridade do marido, que é seu cabeça natural; um véu ou chapéu, usado na igreja, tornam reconhecida a autoridade do homem em questões religiosas. Vamos examinar I Coríntios 11:3: “Mas quero que saibais que Cristo é a cabeça de todo o homem, e o homem a cabeça da mulher; e Deus a cabeça de Cristo”. Este versículo nos diz que ordem e submissão permeiam o universo inteiro. A mulher é submissa a e sob a autoridade do homem; o homem é submisso a e sob a autoridade de Cristo e Cristo, em Seu caráter de Mediador, é submisso a e sob a autoridade de Deus.

“Todo o homem que ora ou profetiza, tendo a cabeça coberta, desonra a sua própria cabeça. Mas toda a mulher que ora ou profetiza com a cabeça descoberta, desonra a sua própria cabeça, porque é como se estivesse rapada”. I Coríntios 11:4-5. O quinto versículo, às vezes é dado como autorização para que as mulheres façam oração em público e falem na igreja. Replicamos a isto dizendo que, quando o Espírito Santo inspirou Paulo a escrever estas palavras, Ele sabia o que ia fazer para movê-lo a escrever o que lemos no capítulo 14, versículo 34. Paulo se refere aqui a orar e profetizar sem aprovar nem condenar. O objetivo aqui é condenar a falha em se simbolizar a verdade da autoridade. É minha crença pessoal, contudo, que a adoração pública neste caso é expressa através da oração e profecia. Os homens devem adorar com a cabeça descoberta, ao passo que as mulheres devem cobrí-la. Deixar que a mulher não use véu ou chapéu é o mesmo como se estivesse rapada. “Portanto, se a mulher não se cobre com véu, tosquie-se também. Mas, se para a mulher é coisa indecente tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu”. I Coríntios 11:6. A palavra “se” aqui não expressa dúvida. Não abre brechas para debate. Apenas tem o significado com o qual frequentemente é usado no Novo Testamento. “Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima”. Colossenses 3:1. O mesmo se aplica ao versículo 6. Assim significa: “Já que é uma coisa indecente para a mulher tosquiar-se ou rapar-se, que ponha o véu”. Paulo, nos versículos 14-15, declara que é uma desonra para o homem usar cabelo comprido, mas para a mulher é honroso. “Ou não ensina a mesma natureza que é desonra para o homem ter cabelo crescido? Mas ter a mulher cabelo crescido lhe é honroso, porque o cabelo lhe foi dado em lugar do véu”. Observa que Paulo não apelou ao costume, mas à natureza. A lei de Deus sobre a questão está em harmonia com a lei da natureza. A fim de que o leitor não o descubra por se mesmo, deixa-me dizer, que nesta passagem diante de nós, há dois tipos de véu em vista. Isto se torna claro no versículo 6. No original a palavra traduzida véu no versículo 15 é diferente da que foi traduzida véu nos outros versículos. No versículo 15 é o véu natural (o cabelo) que é usado dia a dia, nos outros versículos é o véu que a mulher mesma põe na cabeça em cima do cabelo.

“O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem”. I Coríntios 11:7. Eis a exatidão das Escrituras! Não diz aqui que o homem é a semelhança de Deus, mas sim a imagem de Deus. Há diferença entre imagem e semalhança. Imagem é representação, semelhança significa aparência. O homem foi originalmente criado à imagem e semelhança de Deus. (Gênesis 3:26). Na queda, o homem perdeu esta semelhança, mas ainda é à imagem ou representação de Deus – ele ocupa o lugar de autoridade como representante de Deus. Este significado da palavra “imagem” é reforçado no que diz em Mateus 22:20: “E ele diz-lhes: De quem é esta efígie (imagem) e esta inscrição”? Os judeus haviam perguntado a Cristo se era lícito pagar tributo a César. Jesus respondeu pedindo uma moeda. Ao recebê-la, pergunta que imagem ou autoridade ela representa. Os judeus responderam que a moeda representa César. Já que uma cabeça coberta era sinal de submissão, o homem, por estar em posição de autoridade, não deve ter tal sinal sobre a cabeça. A mulher, contudo, por estar em lugar de submissão, deve ter este sinal; cabelo longo, que é o sinal permanente – mostrando a liderança do homem e o véu ou chapéu, quando na igreja – mostrando a liderança do homem na adoração pública.

“Portanto, a mulher deve ter sobre a cabeça sinal de poderio, por causa dos anjos”. I Coríntios 11:10. Isto abre um campo de estudo, no qual não podemos entrar por falta de espaço. É uma conclusão clara de que os anjos assistem os cultos nas igrejas, na esperança de aprenderem os mistérios da redenção do homem. Leia I Pedro1:12 e Efésios 3:10.

O que Deus designa é o melhor. A obediência à ordem divina em relação aos sexos, resultará em bênção, tanto para os homens como para as mulheres. À medida que o espírito de deixar a verdade bíblica aumenta, a palavra submissão se torna mais e mais desprezada. Muitos a associam com a idéia de degradação. Diz-se que a mulher é inferiorizada pela posição que Paulo lhe dá. O ateísmo, a esta altura, faz um lance de apoio à mulher, buscando fazer com que ela crie preconceitos contra o cristianismo.

Cito agora da “Bíblia na Balança”, por Charles Smith, Presidente da Associação Americana para o Avanço do Ateísmo: “Elizabeth Cady Stantor: Não conheço nenhum outro livro que ensine de modo tão completo, a submissão e inferiorização da mulher“.

Helen Gardner: As mulheres devem sua emancipação hoje de uma posição de inferiorização sem esperança, não à religião nem a Jeová, mas à justiça e honra de homens que rejeitaram ousadamente as ordens de Deus. Se não se rebaixa hoje ao lugar onde Paulo tentou prendê-la, deve-o a homens grandes e corajosos que ignoraram o que Paulo diz e se erguem acima de Deus”. (Homens, Mulheres e Deuses, página 30).

Que coisa horrível é se tornar aliado do ateísmo! Mas é exatamente isto o que os Batistas estão fazendo ao tentarem deixar de lado os ensinamentos claros da Bíblia Sagrada em relação à posição das mulheres em nossas igrejas e assembléias religiosas.

A mulher recebeu este lugar de submissão, não para ser inferiorizada, mas como honra e proteção. Uma segurança e felicidade estão no fato de aceitar este lugar. Em Romanos 13, todos os crentes recebem a ordem de se submeterem às autoridades civis. São, então, inferiorizados por isto? Quem, a não os anarquistas dirão sim? Em Efésios 5:24 lemos que a igreja deve se submeter a Cristo. A igreja é assim inferiorizada? Mil vezes não! A relação entre marido e esposa é ilustrada no relacionamento que existe entre Cristo e a igreja. “Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela”. Efésios 5:25. Uma mulher é inferiorizada ao se sujeitar ao homem que a ama tanto a ponto de morrer por ela? E a mulher que prometeu se submeter a outro homem qualquer como seu marido deve ser digna de lástima. Nenhuma mulher deve se casar com um homem a quem não possa prometer obedecer.



























































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O  LUGAR  DA  MULHER     NA  OBRA  DE  DEUS Empty Re: O LUGAR DA MULHER NA OBRA DE DEUS

Mensagem por helena petini 20th novembro 2012, 9:33 pm

eu entendi,e até concordo que se é uma ordem de DEUS devemos acatar,mas não consigo sentir alegria nisso, pois me sinto menos importante pra DEUS do que o homen,porque com essas ordens DEUS nos deixou sujeitas aos homens.AI voce diz que a mulher não é inferiorizada por se sujeitar ao seu marido que a ama tanto que daria a vida por ela como JESUS fez ,mas JESUS é justo já os homens...duvido muito que exista algum que faria isso,muito pelo contrario,ai com isso tudo os homens se aproveitam disso.Venho de uma familia de mulheres trabalhadeiras tanto fora de casa ajudando o marido quanto dentro de casa sem a ajuda do marido e ainda temos que nos sujeitar a eles.não quero ir contra a palavra de DEUS,só me parece injusto isso,só queria entender porque DEUS fez isso com as mulheres.

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O  LUGAR  DA  MULHER     NA  OBRA  DE  DEUS Empty Re: O LUGAR DA MULHER NA OBRA DE DEUS

Mensagem por helena petini 20th novembro 2012, 9:50 pm

ah,eu quero deixar bem claro que não estou descordando de voce pois voce me provou na biblia que esta certo,mas é por isso mesmo ,quanto mais aprendo da biblia mais eu acho que DEUS se importa apenas com os homens,e que as mulheres só foram criadas para satisfazer os homens, é como voce ter um filho voce o ama tanto que tudo que voce faz é de presente para esse filho e presente não tem valor quem tem é o presenteado,é assim que estou me sentindo...espero que DEUS me perdoe,pois sei que preciso DELE e o temo.não estou querendo ser desobediente só estou desabafando o que sinto,porque não adianta dizer que não estou triste com isso pois DEUS conhece meu coração.que DEUS me ajude.

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O  LUGAR  DA  MULHER     NA  OBRA  DE  DEUS Empty Re: O LUGAR DA MULHER NA OBRA DE DEUS

Mensagem por Lourival soldado cristão 20th novembro 2012, 10:37 pm

helena petini escreveu:ah,eu quero deixar bem claro que não estou descordando de voce pois voce me provou na biblia que esta certo,mas é por isso mesmo ,quanto mais aprendo da biblia mais eu acho que DEUS se importa apenas com os homens,e que as mulheres só foram criadas para satisfazer os homens, é como voce ter um filho voce o ama tanto que tudo que voce faz é de presente para esse filho e presente não tem valor quem tem é o presenteado,é assim que estou me sentindo...espero que DEUS me perdoe,pois sei que preciso DELE e o temo.não estou querendo ser desobediente só estou desabafando o que sinto,porque não adianta dizer que não estou triste com isso pois DEUS conhece meu coração.que DEUS me ajude.

A paz de Deus !!
Calma irmã ,Deus ama as mulheres igual aos homens todos nós somos criação dele ,e o seu amor é ´perfeito 28 Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. As passagens de Jesus na biblia prova isso ,Jesus pede agua a mulher , a mulher adultera ,a mulher com o fuxo de sangue , etc etc etc para que não fique magoada ,temos mulheres e mulheres ,como temos homens e homens ,existe diferença ,sim ,não é o sexo que nos faz superiores ,e sim a capacidade de servir a Deus ,para Deus não adianta ter só calças ,tem que saber usalas ,da mesma forma as mulher ,não adianta ter só saia e o adorno em volta do corpo , tem que ser uma mulhrer verdadeira em Cristo , não é apenas só diferenças de sexos , uma hora você vai entender ,tem pessoas que não é uma pessoa comum igual as outras , e temos homens também assim ,pois no exercicio da fé somos iguais ,sim se agirmos da mesma forma ,a Biblia fala muito em costume e condições de epocas mas veja o que é uma mulher verdadeira na bioblia veja a linda estória de Sara mulher virtuosa que salvou toda uma nação ...... Rute a Moabita ,quando ela disse o seu Deus é o meu Deus ela se tornou uma mulher difernte estrangeira ,e foi umas da sucessoras até a Cristo tem uma linda história .......








A mulher na visão bíblica
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PiorMelhor





Quando
se discute sobre a mulher na Bíblia, especialmente no Velho Testamento o
debate se torna calorosos e polemico. Muitos consideram a bíblia como
um livro, cujo conteúdo é machista. Segundo esta linha de pensamentos a
mulher é colocada a margem de tudo no relato bíblico.

O
que se evidencia no contexto histórico da antiguidade, no qual se
desenvolveu o relato do Velho Testamento, é o fator cultural daquela
época onde os costumes e as praticas de vida determinavam o meio com sua
vivencia social. Portanto a cultura de uma época influenciou a muitas
gerações.


Segundo
a cronologia do processo histórico secular, a mulher começou o seu
longo e continuo processo de libertação das opressões após a Revolução
Industrial que eliminou em parte a divisão sexual do trabalho. Para
operar maquinas e gerar lucro valiam homens e mulheres. Entretanto essa
aparente igualdade se deu em função do lucro e não pelo espírito de
conscientização e de fraternidade.


A
mulher vem de muitas lutas e conquistas que com o passar do tempo
ganhou espaço e respeito e conquistou lugar no mundo pela sua capacidade
de comover e sensibilizar a sociedade. Ao contrario do homem que ainda
carrega consigo a herança da imposição, da força, do grito, da violência
e do autoritarismo. A mulher possui uma capacidade extraordinária de
promover mudanças e transformar o meio sem causar transtornos e
estragos.


Entretanto
é a partir do relado bíblico que a mulher ganha espaço, como algo
essencial na criação. Sem a presença da mulher a criação seria
incompleta e o homem estaria solitário. Assim a mulher é parte
integrante da criação da historia e da sociedade. Homem e mulher quer
queira ou não depende um do outro para a perpetuação da raça humana.
Nesta perspectiva vê se a mulher na historia como instrumento de Deus
agindo na dispensação da graça. Como agente ativa e direta no propósito
de Deus; e não como um apêndice á parte ou excluída do seu projeto.


A
expressão bíblica de Gêneses 1:24 “e serão ambos uma só carne”, declara
que não há inferioridade entre homem e mulher, há uma celebração de
unidade e igualdade. Assim não há nenhuma afirmação ou ordem colocando o
homem em posição superior a mulher no relato da criação. Assim no
propósito de Deus não existe predominância masculina e nem subordinação
feminina.



Portanto, o homem não participou da criação da mulher e nem foi
consultado sobre a formação da mesma. A origem da vida é um mistério no
qual homem e mulher deve a sua vida. A inferioridade da mulher é algo
deturpado e degenerado. No plano da criação homem e mulher são sócios no
aspecto biológico sexual, social, moral e espiritual. A diferença
estabelecida por Deus entre o homem e mulher, está na delegação de
responsabilidade. O homem possui uma hierarquia de compromissos. Na hora
de responder e dar conta Deus cobra primeiro dele. E chamou o Senhor
Deus ao homem e lhe perguntou: onde estás? (Gêneses 3:9). Neste sentido é
o homem que principalmente tem que responder a voz de Deus. Entretanto a
mulher também tem logo em seguida a mesma responsabilidade. Deus fala
com a mulher e exige respostas. (Gêneses 3:13). Russel Shedd afirma:
“homem e mulher tem os mesmos direitos socialmente, são diferentes
biologicamente e são iguais espiritualmente”.


MULHERES EM DESTAQUE


Débora,
mulher de Lapidote, profetiza e juíza, mulher destemida e determinada
que juntamente com Baraque no monte Tabor libertou Israel da opressão
dos Cananeus. Débora exercia a liderança política, militar e religiosa.
Débora era uma líder que transmitia confiança inclusive entre os homens
(Juízes 4:Cool. Miriã, irmão de Moisés e Arão é a primeira mulher na
bíblia a ser chamada de profetiza. A mesma liderou o povo de Deus no
cântico de vitoria e livramento da opressão egípcia. Foi um gesto de
liderança de uma mulher que glorificou o seu Deus diante de um fato
fenomenal. (Êxodo 15:20). Em Atos 21: 8-9, fala das filhas de Filipe que
profetizavam. Paulo menciona mulheres orando e profetizando (I
Coríntios 11:5).




Hoje, muitos cristãos não permitem a participação da mulher na igreja.
Um dos argumentos está no conselho de Paulo as cristãos da cidade de
Corinto (1 Cor. 14:34). O fato é que o apostolo Paulo ao escrever suas
cartas considerava o contexto social. As mulheres de coríntios eram
sensuais e seguiam uma filosofia liberal em que cada mulher tinha sua
libertade. Não estavam portanto obrigadas ao lar, ao casamento e nem á
religião. Por sua vez era uma cidade libertina, carnal e idolatra. Daí
porque o apostolo Paulo aplicou esse conselho naquele contexto social.
“As mulheres estejam caladas na Igreja”. No entanto essa mesma
expressão, Paulo não usou em Gálatas, em Éfeso, nem em Filipos ou para
qualquer outra Ibgreja. A liderança feminina foi exercida nas igrejas da
Macedonia e de Roma. O mesmo Paulo que restrigiu a participação da
mulher na Igreja de Corinto foi o mesmo que reconheceu a participação de
mulheres como: Priscila – Romanos 16:3, Trifena e Trifosa – Romanos 16:
12, Evodia e Sintique – Filipenses 4:2 e Febe – Romanos 16:1.


Pr. Machado


Última edição por Lourival soldado cristão em 20th novembro 2012, 10:59 pm, editado 1 vez(es)
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O  LUGAR  DA  MULHER     NA  OBRA  DE  DEUS Empty Re: O LUGAR DA MULHER NA OBRA DE DEUS

Mensagem por Lourival soldado cristão 20th novembro 2012, 10:41 pm

Jesus e as Mulheres: A Mulher nos Evangelhos Sin�ticos

Estudo de Odalberto Domingos Casonatto, em 06/03/2011

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Leia mais sobre Mulher
Prof. Dr. Odalberto Domingos Casonatto
Prof a. Dr a. Rosalir Viebrantz



No Antigo Testamento encontramos muitas mulheres exercendo forte
liderança. Elas envolviam-se com a defesa, permanência e a formação da
consciência do povo hebreu. As mulheres estão presentes onde a vida está
fragilizada e ameaçada. O riso de Sara, no livro do Gênesis nos revela
sua participação na constituição do povo ao gerar um filho. Os cânticos
de Míriam, Débora e Ana revelam a alegria da mulher, fazendo sua parte
na história da salvação. Rute é o exemplo de solidariedade da mulher
oprimida. As parteiras no Egito, com coragem e astúcia tramam um novo
projeto de sociedade. Nesta nova sociedade a vida deve ser defendida e
preservada. Jael e Judite são exemplos de firmeza na luta de
resistência. Ester com determinação expõe a própria vida pela salvação
de seu povo. A mãe dos Macabeus dá testemunho de fé e foi fiel ao
Projeto de Javé. Outras grandes profetizas como Débora e Hulda não
podemos esquecer. A tradição de fé em Israel tem marcas da atuação
feminina. Lá onde a capacidade de resistência do povo parecia se
esgotar, sempre aparece uma mulher forte.

O Novo Testamento, não é diferente do Antigo Testamento, quanto a
participação feminina na caminhada do Povo de Deus. Encontramos Maria a
mãe de Jesus e as outras mulheres, as discípulas que permaneceram com
Jesus ao pé da Cruz.

Jesus interfere na ordem da sociedade patriarcal, desperta a
potencialidade da mulher, a chama para serem também suas discípulas e
isto aconteceu.

Jesus tem outra visão sobre a mulher do seu tempo. Ele altera o
relacionamento homem - mulher. Numa sociedade que dava privilégios ao
homem Ele procura tirar estes privilégios. Um exemplo podemos citar em
Mt 19,7-12, que trata a questão do divórcio.

Jesus apresenta outra atitude em relação ao Homem e Mulher, para ele deve existir igualdade entre ambos, nem mais e nem menos.

Nos evangelhos encontramos muitas mulheres que seguiam Jesus desde a
Galiléia, e tornaram-se suas discípulas (Mc 15,41; Lc 8,1-13; Lc
8,43-49).

Para Jesus não havia distinção no revelar os seus segredos, ele falava
tanto para os homens e mulheres que o seguiam e aceitavam a sua
proposta.



A SITUAÇÃO DA MULHER NO JUDAÍSMO NO TEMPO DE JESUS



O Judaísmo segundo suas tradições encara a mulher de uma forma bem
diferente do homem. A constituição familiar no Judaísmo foi sempre
patriarcal. Tudo girava em torno das decisões masculinas e ao homem se
voltava. A religião judaica tem como rito de iniciação à circuncisão.
Este rito é essencialmente masculino. Existem dentro do Judaísmo alguns
princípios que tentam segurar a consistência do ser Judeu. Assim Judeu é
aquele que nasce de mãe judia (chamada por eles a “lei do ventre”), não
existe outra possibilidade. É, portanto, a mãe, não o pai, que
determina a identidade judaica do filho; é a mãe a principal responsável
pela educação dos filhos, pela manutenção do espírito judaico, da
cultura e das tradições familiares. No âmbito da formação do lar judaico
a Mãe representa uma peça fundamental.

Esta forma de pensar vem embasada na tradição bíblica, Deus se revela
na pessoa humana. Mulher e Homem como pessoas distintas, iguais, livres
em comunhão recíproca, desde a criação, representam igualmente a imagem
de Deus sobre a terra.

Apesar deste pensamento divino de igualdade entre homem e a mulher no
Antigo Testamento já se observa a discriminação da mulher:

- geralmente sem nome, pertencente ao pai;

- depois do casamento propriedade do marido, ele governava como senhor absoluto;

- sem autonomia, não era nem contada entre os habitantes;

- se estéril, era relegada ou substituída, pela escrava;

- sua participação era passiva somente para procriação;

- convivia com a poligamia do marido, sem poder reclamar, pois a poligamia era aceita.

No tempo de Jesus a situação da mulher era desprezível e não foi muito diferente das épocas anteriores.

Vejamos a mulher no judaísmo no contexto: social, político, econômico e religioso.



A participação da mulher na sociedade judaica

A mulher era marginalizada pelo simples fato de ser mulher. Vivia no
silêncio e na obscuridade. Não era elencada como partícipe da sociedade.
Ela só estava sujeita aos mandamentos da Lei.

O lugar da mulher é na sua própria casa

A mulher devia permanecer em casa, no gineceu (a parte destinada às mulheres).

Às jovens solteiras cabia ainda o pior: “A filha era para o pai uma
preocupação secreta, e o cuidado por ela tirava o sono dele..”(Eclo
42,9-14).

A esposa, e as filhas tinham o dever de lavar o rosto, as mãos e os pés do pai.

O homem podia ter várias mulheres, mas a esposa tinha que conviver com
as concubinas em sua própria casa. (privilégio dos ricos).

A noiva que tivesse relações com outro homem era considerada como
adúltera, podendo ser castigada com a morte e pedradas; se fosse casada,
o castigo era de estrangulamento. Para o homem não tinha castigo.



A mulher fora de casa.

Só podiam mostrar-se em público com o rosto velado, coberto com dois
véus que não se pudessem distinguir os traços de seu rosto.

Se a mulher saía à rua sem cobrir a cabeça e o rosto ofendia os bons
costumes. Por esse motivo o marido tinha o direito e o dever (religioso)
de expulsá-la de casa e divorciar-se dela, sem estar obrigado a
pagar-lhe o valor contratado no matrimônio;

Se a mulher perdesse seu tempo na rua, falando com outras pessoas, ou
mesmo se ficasse na porta de sua casa, podia o marido repudiá-la sem
qualquer compensação econômica;

Uma mulher não podia estar sozinha no campo, e um homem não devia conversar com uma estranha (Jo 4,27).

A mulher era vista como superficialidade, sexo, perigo e tratavam de cuidar-se dela.



A participação da mulher na política da sociedade judaica

As leis não protegiam em nada a mulher, ao contrário as faziam
dependerem das leis e estas as escravizavam. Desde o nascimento eram
“mal acolhidas”. Passavam a contar apenas como objeto e propriedade de
outros. Vejamos: É propriedade do marido, se casada; propriedade do pai,
se solteira, propriedade do cunhado solteiro, se viúva sem filhos.
Assim pertencendo ao seu dono, não podia dispor dos salários do seu
trabalho.

As filhas mulheres só aumentavam o patrimônio do dono, uma vez que
podiam ser vendidas, não eram herdeiras. Vendidas por dinheiro, ou por
contrato. A mulher pertencia ao seu senhor - marido e tem que assumir
todas as tarefas; não pode aproveitar-se nem dos rendimentos do seu
trabalho.

Essa pobreza da mulher aparece no relato da viúva que “depositou tudo o
que tinha para viver” no tesouro do templo, e eram “duas pequenas
moedas” (Mc 12,41-44).

A mulher também não podia votar. Não participava na vida pública.

A mulher judaica, no tempo de Jesus era em tudo, considerada inferior ao homem.



A participação da mulher na economia da sociedade judaica.

A mulher judaica trabalhava duramente em casa e no campo. Plantava,
colhia, moía o trigo, a cevada e outros cereais. Preparava o pão,
cozinhava, buscava água nas fontes e poços. Fiava e tecia o linho e a lã
para fazer as roupas. Cuidava da família e educava os filhos.



A participação da mulher na religião judaica

Também para a religião oficial a mulher pouco contava.

A mulher judaica não tinha direito ao culto religioso. Tanto no Templo
como na Sinagoga a mulher não participava, ficava atrás dos homens ou em
lugares separados, em segundo plano, isto é, em lugares inferiores e
secundários. Se não houvesse ao menos dez homens judeus, o culto não era
celebrado, mesmo que estivessem presentes mais de cem mulheres, pois
elas não contavam, por mais numerosas que fossem, pois, eram julgadas
impuras, pecadoras, adúlteras enquanto o homem não.

Não tinha obrigações com a lei nem com as rezas diárias. Não eram aptas
a pronunciar a ação de graças à mesa, nas refeições, nem quaisquer
outras orações ou oferecer sacrifícios.

Não precisava participar das festas em Jerusalém. Não precisava rezar
três vezes ao dia como todo judeu homem. Todo judeu piedoso elevava a
Deus três vezes por dia esta prece: “Eu te bendigo, Senhor nosso Deus,
porque não me fizeste mulher”.

A mulher era obrigada a cumprir todas as proibições da lei religiosa e
submetida ao rigor da legislação civil e penal, inclusive a pena de
morte (Jo 8,1-5).

A mulher sofria discriminação fisiológica, pois era considerada impura
nos dias da menstruação. Nesse período, a mulher não só ficava impura,
mas tornava impuro tudo o que tocasse. Depois do parto permanecia impura
por quarenta dias se a criança fosse varão e o dobro do tempo se fosse
mulher. Depois de dar à luz, tinha de oferecer em sacrifício no Templo
para serem “purificadas” (Lc 2,22; Lv 12,1-Cool. Não era impureza moral
(com um pecado), era uma espécie de tabu.

Quando uma mulher casada perguntava alguma coisa, a resposta deveria
ser o mais breve possível. Na presença de hospedes em casa, a mulher não
pode participar do banquete. Não pode servir a comida (apenas toma
parte no sábado e no banquete da Páscoa). Isso, por que temiam que a
mulher ouvisse as conversas e não fosse discreta.



JESUS E AS MULHERES DO SEU TEMPO



Jesus inaugura uma experiência do Reino que recupera as pessoas, restituindo-lhe sua integridade e sua dignidade.

Por atitudes, Jesus estabelece novas características à comunidade:
igualdade e participação de homens e mulheres juntos, pois o amor de
Deus é para ambos. Jesus se posicionou contrário a opressão e a
marginalização da mulher bem como dos outros excluídos (cegos, mudos,
leprosos, pecadoras públicas, coxos, paralíticos).

Ele não apenas convive, mas acolhe e promove os desprezados pela
religião e pelo governo. Jesus oferece um lugar na convivência humana,
acolhe como irmã e irmão aos que eram rotulados e relegados:

- imorais: prostitutas e pecadoras (Mt 21,31-32; Mc 2,15; Lc 7,37-50);

- hereges: pagãos e samaritanos (Lc 7,2-10; 17,16; Mc 7,24-30);

- marginalizados: mulheres, crianças e doentes (Mc 1,32; Mt 8,17; 19,13-15; Lc 8,2);

- colaboradores: publicanos e soldados (Lc 18,9-14; 19,1-10);

- pobres: o povo da terra e os pobres sem poder (Mt 5,3; Lc 6,20-24; Mt 1 1,25-26).

Olhando o Evangelho encontramos muitos textos expressivos que falam da
mulher. Na atividade evangelizadora de Jesus a mulher adquire outro
patamar, muito diferente do Judaísmo e do Império Romano. Para Jesus a
mulher ganha o seu devido valor e toma seu lugar na sociedade. Dois
textos nos ajudarão a ver como Jesus recebe a mulher do seu tempo e
tenta salvá-la: o caso da mulher pecadora e da viúva:



- A Mulher Pecadora – A gratidão demonstra o perdão (Lc 7,36-50):

O texto de Lucas Lc 7,36-50, a mulher pecadora, mostra a atitude de Jesus em relação às mulheres de seu tempo.

A mulher pecadora é recebida por Jesus que de maneira humilde suplica e
confia na misericórdia de Cristo. Aqui se confirma a fidelidade do
serviço, visto a mulher passar à frente do anfitrião (um fariseu) omisso
ou que pretensiosamente esqueceu os gestos orientais de boas vindas e
cumpre, no lugar dele, os ritos de hospitalidade.

No seu gesto de molhar os pés de Jesus com as lágrimas, secar com os
cabelos, cobri-los de beijos e os ungir com o perfume, os presentes,
vêem a pecadora (certamente uma prostituta bem conhecida) praticar atos
de arrependimento. Mas, dá testemunho, de Jesus, com esse seu gesto de
maneira profética. Anuncia a Morte e Ressurreição. As imagens que a
narrativa nos apresenta lembram os últimos momentos de Jesus. A dor
estampada em suas lágrimas; os cuidados do corpo nos cabelos que enxugam
e o envolvem como num sudário; os beijos com que o cobre prefiguram as
mulheres que na ressurreição, lançar-se-ão aos pés de Jesus; a unção do
perfume evocando tanto o rito fúnebre de sepultamento, quanto a difusão
da boa - nova, propagado através do mundo.

Em contrapartida, a cena mostra que o fariseu somente o convida a comer
com ele. Mas, a presença de Jesus não altera o seu modo de ser: pouco
observa em Jesus; homenageia-o pouco; recebe-o mal, da boca para fora. A
pecadora se distingue pela capacidade de comunicação, mesmo sem ser
convidada: lágrimas, cabelos, perfume, beijos.

O fariseu é mesquinhez e isolamento. A mulher é o espírito do mundo reconciliado, a fé num Deus de amor.

Conforme os evangelhos podemos constatar a atitude sempre amistosa de
Jesus para com todos, especialmente à Mulher. Muitos outros exemplos nos
evangelhos mostram o respeito, a consideração e a misericórdia de Jesus
para com as mulheres. Elas foram os primeiros não - judeus se tornarem
membros do Movimento de Jesus. Foram responsáveis pela extensão deste
movimento a não - israelitas.

O texto mostra que para Jesus as mulheres eram as suas seguidoras, como
o eram os homens. Para o Reinado de Deus, anunciado por Jesus, todos
são convidados: as mulheres e os homens, as prostitutas, os samaritanos e
os piedosos fariseus. Ninguém é excluído. A mulher tem a mesma
dignidade, categoria e direitos que o homem. Pela participação da mulher
no seu grupo Jesus rejeita as leis e costumes discriminatórios que
menosprezam essa dignidade, categoria e direitos e, arrisca o seu
prestígio e a sua vida em favor da mulher. Esta atitude de Jesus gera
uma nova comunidade sobre um novo mandamento: a igualdade, a
participação de mulheres e homens juntos, pois Deus ama a todos
igualmente.

Jesus afirma: “Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos, e
muitos que agora são os últimos, serão os primeiros” (Mc 10,31; Mt
19,30; 20,16), aplica-se também às mulheres e à sua situação de
inferioridade nas estruturas dominadas pelos homens, nas estruturas da
sociedade patriarcal.

Fazendo a proclamação do Reino para os pobres e fracos, Jesus queria
abranger as pobres mulheres judias, e todas as outras, proclamando os
direitos dos pobres e a justiça de Deus.

Jesus tem uma proposta em relação à mulher: Ele acaba com as exigências
da família patriarcal e constitui uma nova comunidade familiar,
comunidade que não inclui os “pais” enquanto se conservassem na
estrutura de uma sociedade patriarcal. Na família cristã, marido e
mulher, pais e mães, filhos e filhas, irmãos e irmãs são essencialmente
filhos de Deus, irmãos em Cristo, próximos.

Essa promoção das mulheres, é um aspecto particular do Evangelho no que
tem de mais essencial: a Boa Nova anunciada aos pobres, libertados com
prioridade, por Jesus.

Quando Jesus “salva” uma mulher, muitas vezes assim o faz como desafio
lançado à grupo dirigente. A inocência que defende, com o apoio do
milagre, contesta a legitimidade dos poderes estabelecidos, protesta
contra o arbitrário das reprovações coletivas.



- A Viúva de Naim – Deus veio visitar o seu povo (Lc 7,11-17):

Na porta de entrada da cidade de Naim encontra-se um grupo de pessoas que vão enterrar um defunto.

A descrição do episódio é rápida: era filho único, e sua mãe era viúva” (7,12). Jesus olhando a cena fica movido de compaixão.

A mulher viúva segundo o Antigo Testamento situava-se em um dos três
estados de carência total. Somente uma mulher, talvez, poderia carregar
este peso de dor e solidão. A viúva do relato era Judia e mulher: sua
vida era a família e a família agora com a perda de seu filho
desaparece. O filho da viúva se foi. Esta imagem da viúva destituída de
filho é o arquétipo do infortúnio levado ao extremo.

Diante desta imagem do nada Jesus comove-se até as entranhas, conforme
diz o texto. Em meio a tanta gente, Jesus apenas enxerga a solidão: a
mãe. Entre todas as mulheres que encontrou, esta é a mais distanciada da
esperança, da fé e da oração. E Jesus comove-se, com aquela piedade que
a Cananéia implorava em vão. Ela precisava da fé e Jesus dá a ordem:
“Não chores!” E entregou o filho que se levantou à sua mãe. Hei-la de
novo, de fato mãe, e com este filho ao qual lhe é entregue uma
infinidade de bens que são a paz, o futuro, o amor, o relacionamento, a
dignidade do ser, sua perseverança e o sentido da vida. A mãe ressuscita
com o filho.

A mulher é apenas citada, mas permanece o pivô do relato, sóbrio combate em que a fé viva supera a incredulidade do luto.

Vimos o relato de duas figuras de mulheres, emblemáticas do desespero
humano. Uma, rejeitada pela lei dos homens: a mulher pecadora, Lc
7,36-50; a segunda, pela perda do marido e do filho: a viúva de Naim.

Estas mulheres não agem por si mesmas. O Evangelho apresenta-as em sua
solidão tormentosa, mas o tríplice destino da condenação, da enfermidade
e da morte inflama a misericórdia de Cristo.

No Novo Testamento encontramos muitos outros texto que ilustram a nova
proposta que Jesus em relação a mulher, lembramos outros:

- A Mulher Encurvada – Lc 13,10-17:

- A Mulher Sírio - Fenícia – Mc 7,24-30; Mt 15,21-28 :

- A filha de Jairo e a A Mulher Hemorroíssa – Mt 9,18-26; Lc 8,40-56; Mc 5,21-43.



MINISTÉRIO DAS MULHERES



- As discípulas de Jesus:

Jesus criou um movimento novo, rompeu uma série de preconceitos
culturais e entre suas inovações está o discipulado feminino. No seu
discipulado, eram admitidas mulheres, em igualdade de condições com os
homens. Jesus convive com elas, conversa, quer em particular, quer em
público, procura escutá-las. elas participam ativamente e são
beneficiadas com milagres e curas. Quebra os preconceitos da impureza,
deixa-se tocar pela hemorroíssa. Ele mesmo toca o cadáver da filha de
Jairo conforme (Mc 5,25-43).

Jesus não se esquiva de ser tachado de imoral e escandaloso, pelos
fariseus, enquanto desafia os preceitos legais e entra em casa de
mulheres sozinhas, como a de Marta e Maria (Lc 10,38-42).

Outra prática inconcebível para um rabino da época seria ter um grupo
de mulheres que abandonassem seus lares para seguí-lo, viajando com Ele
(Lc 8,1-3). Mas, a atitude de Jesus, com relação às mulheres é em muitos
sentidos inovadora, até mesmo revolucionária.

Para ser discípulo de Jesus precisava: chamado, seguimento, serviço,
visão, escuta e missão. As mulheres preenchem esses requisitos e se
inserem nessa missão, desde a Galiléia até Jerusalém (Mc 15,40-41).

Quando Jesus foi preso e condenado, os discípulos fogem. As mulheres
arriscaram suas próprias vidas, permaneceram ao pé da cruz, foram ao
sepulcro, creram e difundiram a ressurreição. Elas participam, portanto,
de todos os fatos e acontecimentos.

Jesus chama as mulheres: no caso do seu discipulado, há um chamado por
parte dele, isto é, o mestre toma a iniciativa, costume diferente de
outros filósofos e rabinos. Jesus rompe as discriminações e chama os
“impuros”, como o publicano Levi, zelotes, como Simeão e mulheres como
Maria Madalena, Maria mãe de Tiago e Salomé.

As mulheres com gratuidade e prontidão dão resposta e tem presença
marcante no discipulado de Jesus. As mulheres seguiam e serviam Jesus,
conforme Mc 15,41. O mesmo Evangelista em 14,3-9 diz que uma mulher
anônima unge a cabeça de Jesus com perfume de nardo puro (óleo
perfumado, muito caro por causa de sua escassez). Essa era uma prática
típica dos profetas, quando ungiam os reis: sinal de que as discípulas
perceberam, na convivência com Jesus, o seu messianismo.

Essa mulher é Maria Madalena que foi a primeira a ser enviada para
anunciar a Ressurreição, foi a primeira a ser “ordenada” para o serviço
da evangelização. Portanto houve mulheres discípulas e apóstolas que
exerceram seus ministérios.

Maria Madalena se destacou entre os homens e mulheres que seguiam Jesus
rompendo preconceitos, superou barreiras para chegar até Jesus
ungindo-lhe os pés. Assim, Jesus aprova esse gesto de amor e confirma
“em verdade vos digo que, onde quer que venha a ser proclamado o
evangelho, a todo mundo, também o que ela fez será contado em sua
memória” (Mc 14,9). Ela que padeceu aos pés da Cruz, foi compensada com a
Boa Nova da Ressurreição e a anunciou aos onze e a todos os outros (Lc
24,9).

Marta e Maria foram amigas e discípulas de Jesus, cada uma ao seu modo.

Maria é elogiada pelo próprio Cristo dizendo: “ela escolheu a melhor
parte, que não lhe será tirada” (Lc 10,42), isto é, porque ficou sentada
aos pés do Senhor escutando-lhe a Palavra (Lc 10,39). Era assim que um
rabino formava os seus discípulos, sentados aos seus pés, escutando sua
palavra. Aqui Jesus aplica essa prática a uma discípula mulher.

Marta, sua irmã, não fica para trás em termos de discipulado. Na morte
de Lázaro, ao chegar Jesus, ela corre ao seu encontro e confessa a sua
fé e aguarda a atitude de Jesus. O milagre consumado ela sai proclamando
para todos. Foi considerada diaconisa.

Marta e Maria representam a acolhida da mulher para com os seus
hóspedes onde o próprio Jesus era recebido com alegria e amizade após
suas peregrinações e exaustivas pregações.

- MARIA DE NAZARÉ, a Mulher - Quando falamos da mulher, sob o ponto de
vista bíblico, temos que falar em Maria: a mulher Maria de Nazaré. Ela
viveu num tempo e num espaço, num contexto determinado, inserida em
estruturas familiares, sociais, econômicas, políticas e religiosas.

Maria é apresentada como modelo para a mulher cristã. Vive na passagem
do Antigo e o Novo Testamento, experimenta o que quer dizer ser mulher
no judaísmo patriarcal, ao mesmo tempo em que participa e saboreia o
gosto da Boa Nova trazida por Jesus. Ela toca na vivência a nova
experiência comunitária libertadora que seu Filho inaugura, tratando as
mulheres como iguais e integrando-as no projeto salvador do Reino de
Deus. Sem deixar de viver, portanto, toda a imensa riqueza do Judaísmo e
da reflexão de fé de seu povo, Maria é portadora, de uma nova esperança
e um novo modo de ser mulher.

Maria é para a mulher uma nova perspectiva de crer, de falar, de
esperança e caminhos. Ela não é apresentada como estilo de mulher
alienada, passiva e submissa, mas alguém que foi plenamente mulher de
seu tempo, integrada na esperança e na luta de seu povo, participando
com o melhor de sua força no projeto histórico do Reino de Deus.

Deus criou homem e mulher para a igualdade entre eles. Na pessoa de
Maria de Nazaré, Deus fez a plenitude de suas maravilhas. É na carne e
na pessoa de uma mulher que a humanidade pode ver, então, sua vocação e
seu destino levados a bom termo, a criação chegada à sua meta. Maria com
seu SIM a Deus, disse NÃO a tudo que se opunha ao plano de Deus,
deixando assim, às mulheres um exemplo de luta para essa igualdade da
criação. Em Maria, as mulheres encontram um reforço e uma ajuda na sua
caminhada e na sua dura luta em direção à igualdade e à libertação.



A Mulher na época de Jesus e hoje:



A participação da mulher na sociedade vem sofrendo profundas
transformações. A mulher está mais consciente, busca igualdade sem
perder o que é próprio seu. Hoje, mais do que nunca, a mulher vai à
luta, está se encontrando como agente social, não é mais anônima, dá
opinião e age com segurança frente as mais diversas situações. Acredita
no que faz se sente importante. Não age por que alguém está cobrando ou
por modismo. Na luta pela igualdade a mulher deve conhecer seus limites,
pois não basta ser somente igual em seus direitos ou deveres, não basta
mudar a linguagem, é preciso mudar, transformar as relações, as
atitudes, a consciência, a mentalidade.

A participação da mulher na sociedade não deve ser encarada como
complemento na vida. É preciso ter equilíbrio entre o espaço “público”
(trabalho) e o espaço “privado” (o lar, a família).

Hoje é comum, moderno, o uso da linguagem integradora, porém, isso não é
sinônimo de transformação, pois na realidade, no dia a dia a mulher se
depara com os gestos e atitudes opressivas, patriarcais, excludentes.



REFERÊNCIAS

STORNIOLO, Ivo. Como ler o Evangelho de Lucas. Os pobres constroem a nova história. São Paulo: Paulus, 1992.

MEYERS, Carol, As raízes da restrição - As mulheres no Antigo Israel,
em Estudos Bíblicos, Petrópolis, Editora Vozes, vol.20, 1990, p.9-25.
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Mensagem por Lourival soldado cristão 20th novembro 2012, 10:51 pm

Lourival comenta ,não estou aqui dizendo que a mulher deve se impor em alguns sistemas denominacional ,pois temos muitas denominações ,em que a mulher não tem muitas liberdades ,mas já em outras igrejas denominacional ,elas podem exercer cargos ,vai da visão do povo desta comunidade ,se as mulheres que se destacaram na biblia ficasem caladas e omissas ,não teriamos essas valentes mulheres da biblia ,ao mesmo tempo que a biblia fala que a mulher fique calada .ela conta os feitos de muitas ,é por isso que eu digo temos mulheres e mulheres ,homens e homens ,fisicamente são iguais o sexo de cada um e ao mesmo tempo difrentes ,mesmo sendo do mesmo sexo será que você entendeu ??
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Mensagem por helena petini 21st novembro 2012, 10:55 am

queria agradecer a todos pelas respostas,mas principalmente ao Pr Machado aos Prof.Dr. Odalberto Domingos Casonato a Prof a. Dr a.Rosalir Viebrantz, pelo esclarecimento.meu coração está muito confortado agora,na verdade agradeço a DEUS por voces terem lido esse desabafo e ter repondido,pois eu estava me sentindo muito mal por estar revoltada com DEUS,vou pedir perdão e pedir discernimento da sua palavra,agradeço a DEUS pela vida de voces.que DEUS os abençoe.

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