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A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
2 participantes
NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS :: Os que Renunciaram O Ministério a favor da CCB a favor :: RENATO Noticias evangélicas..clic aqui
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A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação
na justiça, 17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra.”
2 Pedro 1.20-21
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação
na justiça, 17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra.”
2 Pedro 1.20-21
Você irmão em Cristo é do conhecimento eu acredito de todos que, a nossa Biblia ,em que os evangelicos usam contém 66 livros que são considerados canonicos ,inspirado por Deus ,pois a biblia é um conjunto de livros ,escritos por homens ,por decadas e a milhares de anos , para entender melhor coloco este artigo ,e opine, se você acredita que a Biblia é verdadeira ,e que a carta de Tiago foi revelada pelo Espirito Santo ? opine
No meu caso a denominação que eu pertenço faz confissão de Fé das escrituras ,mas em alguns casos tem o tropeço de em crer na inteira biblia como infalivel palavra de Deus ou contem a infalivel palavra de Deus ,opine sobre isto ela é a palavra como um todo ou apenas contem ,?
1.
Nós cremos na inteira Bíblia e aceitamo-la como infalível
Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é
única e perfeita guia a nossa fé e conduta, e a Ela nada se pode
acrescentar ou d'Ela diminuir. É, também, o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê. (II Pedro, 121, II Tim.,
3:16,17; Rom. 1:16).
O que é o Cânon da Bíblia?
Pergunta: "O que é o Cânon da Bíblia?"
Resposta:
Essa é uma pergunta muito importante porque Cristianismo não começa por
definir Deus, Jesus Cristo ou salvação. A base do Cristianismo é
encontrada na autoridade das Escrituras. Se não podemos identificar o
que é Escritura, então não podemos distinguir corretamente verdade de
erro teológico.
A palavra "cânon" significa régua, e em relação à Bíblia, significa a
regra usada para determinar se um certo livro podia ser medido
satisfatoriamente de acordo com um padrão. No entanto, é importante
ressaltar que os manuscritos bíblicos eram canônicos no momento em que
foram escritos. Escritura era Escritura quando a caneta tocou o
pergaminho.
De acordo com a regra ou padrão usado para determinar quais livros
deviam ser classificados como Escritura, um versículo chave para
entender o processo, propósito e talvez até o momento no qual as
Escrituras nos foram dadas é Judas 3, o qual diz que a fé de um Cristão
“uma vez por todas foi entregue aos santos.” Já que nossa fé é definida
pelas Escrituras, Judas está essencialmente dizendo que Escritura nos
foi dada de uma vez por todas para o proveito de todos os Cristãos. Não é
maravilhoso saber que não há nenhum manuscrito perdido ou escondido
ainda esperando ser descoberto, não há nenhum livro secreto que é
conhecido apenas por alguns, e que não há ninguém vivo que tem revelação
especial exigindo que viajássemos para cima de uma montanha no Himalaia
para ser iluminado?!! Podemos ter confiança de que Deus não nos deixou
sem uma testemunha. O mesmo poder supernatural que Deus usou para
produzir Sua palavra também foi usado para preservá-la.
Salmos 119:160 diz que a Palavra de Deus como um todo é verdade.
Começando com essa premissa, podemos comparar manuscritos que não fazem
parte do cânon das Escrituras para ver se eles passam o teste. Como um
exemplo, a Bíblia afirma que Jesus Cristo é Deus (Isaías 9:6-7; Mateus
1:22-23; João 1:1, 2, 14; 20:28; Atos 16:31, 34; Filipenses 2:5-6;
Colossenses 2:9; Tito 2:13; Hebreus 1:8; 2 Pedro 1:1). No entanto,
muitos textos que não fazem parte da Bíblia mas afirmam ser Escritura
argumentam que Jesus não é Deus. Quando contradições tão claras assim
existem, a Bíblia como estabelecida hoje é para ser confiada, deixando
os outros documentos fora de sua esfera.
Nos primeiros séculos da igreja, Cristãos às vezes eram executados por
possuírem cópias das Escrituras (naqueles tempos, os livros da Bíblia
eram encontrados em pergaminhos individuais, não eram combinados em um
só livro como hoje). Por causa dessa perseguição, a seguinte pergunta
logo surgiu: "Vale a pena morrer por quais livros?" Talvez alguns livros
continham alguns dizeres de Jesus, mas eram inspirados do jeito que 2
Timóteo 3:16 descreve? O conselho da igreja foram importantes em
reconhecer o cânon das Escrituras em público, mas muitas vezes uma
igreja individual ou grupos de igrejas reconheciam um livro como sendo
inspirado pelo jeito que foi escrito (ex: Colossenses 4:16; 1
Tessalonicenses 5:27). Durante os primeiros séculos da igreja, poucos
livros eram disputados e a lista foi basicamente estabelecida em volta
de 303 D.C.
Quanto ao Velho Testamento, eles tinham que considerar três fatos
importantes: 1) O Novo Testamento cita ou se refere a todos os livros do
Velho Testamento, com exceção de apenas dois. 2) Jesus efetivamente
endossou o cânon hebreu em Mateus 23:35 quando Ele citou uma das
primeiras narrativas e uma das últimas das Escrituras de Seu tempo. 3)
Os judeus eram muito meticulosos ao preservar as Escrituras do Velho
Testamento, e eles tinham poucas controvérsias sobre quais partes
pertenciam ou não ao cânon. Os livros apócrifos da igreja católica
romana não passaram no teste canônico, ficaram de fora da definição de
Escritura, e nunca foram aceitos pelos judeus.
A maioria das perguntas sobre quais livros faziam parte da Bíblia era
relacionada com os manuscritos da época de Cristo adiante. A igreja
primitiva tinha critérios bem específicos para que os livros fossem
considerados parte do Novo Testamento. Esses critérios incluíam: O livro
foi escrito por alguém que era testemunha ocular de Cristo? O livro
passou o "teste da verdade"? (quer dizer, o livro concordava com algum
outro, que já era visto como parte das Escrituras?). Os livros do Novo
Testamento que foram aceitos naquela época têm ultrapassado o teste do
tempo e a Ortodoxia Cristã tem aceito esses livros, com pouco desafio,
por séculos.
Confiança na aceitação desses livros específicos vem desde os
recipientes do primeiro século, os quais ofereceram testemunho de
primeira mão sobre sua autenticidade. Além disso, o assunto dos fins dos
tempos encontrado no livro de Apocalipse, e a proibição de adicionar às
palavras daquele livro em 22:18, argumentam fortemente a favor do cânon
ser fechado na época em que o livro de Apocalipse foi escrito (95
D.C.).
Há um importante ponto teológico que não podemos deixar de mencionar.
Deus tem usado Sua palavra por milênios para um propósito principal –
revelar a Si mesmo e Se comunicar com a humanidade. No fim das contas, o
conselho das igrejas não decidiu se um livro era Escritura; Deus
decidiu isso quando o autor humano foi escolhido por Ele para escrever.
Para poder realizar o resultado almejado, incluindo a preservação de Sua
palavra através dos séculos, Deus guiou os conselhos da igreja
primitiva no seu reconhecimento do cânon.
A aquisição de conhecimento sobre certos assuntos, tais como a natureza
verdadeira de Deus, a origem do universo e vida, o propósito e
significado da vida, as maravilhas da salvação e eventos futuros
(incluindo o destino da humanidade) vão muito além da capacidade humana
natural e científica de observação. A valiosa palavra de Deus que já nos
foi entregue tem sido adotada por Cristãos por séculos, é suficiente
para nos explicar tudo que precisamos saber sobre Jesus Cristo (João
5:18; Atos 18:28; Gálatas 3:22; 2 Timóteo 3:15) e para nos ensinar e
corrigir em toda justiça (2 Timóteo 3:16).
http://www.gotquestions.org/Portugues/canon-da-Biblia.html
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação
na justiça, 17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra.”
2 Pedro 1.20-21
“Toda a Escritura é inspirada por Deus e
útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação
na justiça, 17 a fim de que o homem de Deus seja perfeito e
perfeitamente habilitado para toda boa obra.”
2 Pedro 1.20-21
Você irmão em Cristo é do conhecimento eu acredito de todos que, a nossa Biblia ,em que os evangelicos usam contém 66 livros que são considerados canonicos ,inspirado por Deus ,pois a biblia é um conjunto de livros ,escritos por homens ,por decadas e a milhares de anos , para entender melhor coloco este artigo ,e opine, se você acredita que a Biblia é verdadeira ,e que a carta de Tiago foi revelada pelo Espirito Santo ? opine
No meu caso a denominação que eu pertenço faz confissão de Fé das escrituras ,mas em alguns casos tem o tropeço de em crer na inteira biblia como infalivel palavra de Deus ou contem a infalivel palavra de Deus ,opine sobre isto ela é a palavra como um todo ou apenas contem ,?
1.
Nós cremos na inteira Bíblia e aceitamo-la como infalível
Palavra de Deus, inspirada pelo Espírito Santo. A Palavra de Deus é
única e perfeita guia a nossa fé e conduta, e a Ela nada se pode
acrescentar ou d'Ela diminuir. É, também, o poder de Deus para
salvação de todo aquele que crê. (II Pedro, 121, II Tim.,
3:16,17; Rom. 1:16).
O que é o Cânon da Bíblia?
Resposta:
Essa é uma pergunta muito importante porque Cristianismo não começa por
definir Deus, Jesus Cristo ou salvação. A base do Cristianismo é
encontrada na autoridade das Escrituras. Se não podemos identificar o
que é Escritura, então não podemos distinguir corretamente verdade de
erro teológico.
A palavra "cânon" significa régua, e em relação à Bíblia, significa a
regra usada para determinar se um certo livro podia ser medido
satisfatoriamente de acordo com um padrão. No entanto, é importante
ressaltar que os manuscritos bíblicos eram canônicos no momento em que
foram escritos. Escritura era Escritura quando a caneta tocou o
pergaminho.
De acordo com a regra ou padrão usado para determinar quais livros
deviam ser classificados como Escritura, um versículo chave para
entender o processo, propósito e talvez até o momento no qual as
Escrituras nos foram dadas é Judas 3, o qual diz que a fé de um Cristão
“uma vez por todas foi entregue aos santos.” Já que nossa fé é definida
pelas Escrituras, Judas está essencialmente dizendo que Escritura nos
foi dada de uma vez por todas para o proveito de todos os Cristãos. Não é
maravilhoso saber que não há nenhum manuscrito perdido ou escondido
ainda esperando ser descoberto, não há nenhum livro secreto que é
conhecido apenas por alguns, e que não há ninguém vivo que tem revelação
especial exigindo que viajássemos para cima de uma montanha no Himalaia
para ser iluminado?!! Podemos ter confiança de que Deus não nos deixou
sem uma testemunha. O mesmo poder supernatural que Deus usou para
produzir Sua palavra também foi usado para preservá-la.
Salmos 119:160 diz que a Palavra de Deus como um todo é verdade.
Começando com essa premissa, podemos comparar manuscritos que não fazem
parte do cânon das Escrituras para ver se eles passam o teste. Como um
exemplo, a Bíblia afirma que Jesus Cristo é Deus (Isaías 9:6-7; Mateus
1:22-23; João 1:1, 2, 14; 20:28; Atos 16:31, 34; Filipenses 2:5-6;
Colossenses 2:9; Tito 2:13; Hebreus 1:8; 2 Pedro 1:1). No entanto,
muitos textos que não fazem parte da Bíblia mas afirmam ser Escritura
argumentam que Jesus não é Deus. Quando contradições tão claras assim
existem, a Bíblia como estabelecida hoje é para ser confiada, deixando
os outros documentos fora de sua esfera.
Nos primeiros séculos da igreja, Cristãos às vezes eram executados por
possuírem cópias das Escrituras (naqueles tempos, os livros da Bíblia
eram encontrados em pergaminhos individuais, não eram combinados em um
só livro como hoje). Por causa dessa perseguição, a seguinte pergunta
logo surgiu: "Vale a pena morrer por quais livros?" Talvez alguns livros
continham alguns dizeres de Jesus, mas eram inspirados do jeito que 2
Timóteo 3:16 descreve? O conselho da igreja foram importantes em
reconhecer o cânon das Escrituras em público, mas muitas vezes uma
igreja individual ou grupos de igrejas reconheciam um livro como sendo
inspirado pelo jeito que foi escrito (ex: Colossenses 4:16; 1
Tessalonicenses 5:27). Durante os primeiros séculos da igreja, poucos
livros eram disputados e a lista foi basicamente estabelecida em volta
de 303 D.C.
Quanto ao Velho Testamento, eles tinham que considerar três fatos
importantes: 1) O Novo Testamento cita ou se refere a todos os livros do
Velho Testamento, com exceção de apenas dois. 2) Jesus efetivamente
endossou o cânon hebreu em Mateus 23:35 quando Ele citou uma das
primeiras narrativas e uma das últimas das Escrituras de Seu tempo. 3)
Os judeus eram muito meticulosos ao preservar as Escrituras do Velho
Testamento, e eles tinham poucas controvérsias sobre quais partes
pertenciam ou não ao cânon. Os livros apócrifos da igreja católica
romana não passaram no teste canônico, ficaram de fora da definição de
Escritura, e nunca foram aceitos pelos judeus.
A maioria das perguntas sobre quais livros faziam parte da Bíblia era
relacionada com os manuscritos da época de Cristo adiante. A igreja
primitiva tinha critérios bem específicos para que os livros fossem
considerados parte do Novo Testamento. Esses critérios incluíam: O livro
foi escrito por alguém que era testemunha ocular de Cristo? O livro
passou o "teste da verdade"? (quer dizer, o livro concordava com algum
outro, que já era visto como parte das Escrituras?). Os livros do Novo
Testamento que foram aceitos naquela época têm ultrapassado o teste do
tempo e a Ortodoxia Cristã tem aceito esses livros, com pouco desafio,
por séculos.
Confiança na aceitação desses livros específicos vem desde os
recipientes do primeiro século, os quais ofereceram testemunho de
primeira mão sobre sua autenticidade. Além disso, o assunto dos fins dos
tempos encontrado no livro de Apocalipse, e a proibição de adicionar às
palavras daquele livro em 22:18, argumentam fortemente a favor do cânon
ser fechado na época em que o livro de Apocalipse foi escrito (95
D.C.).
Há um importante ponto teológico que não podemos deixar de mencionar.
Deus tem usado Sua palavra por milênios para um propósito principal –
revelar a Si mesmo e Se comunicar com a humanidade. No fim das contas, o
conselho das igrejas não decidiu se um livro era Escritura; Deus
decidiu isso quando o autor humano foi escolhido por Ele para escrever.
Para poder realizar o resultado almejado, incluindo a preservação de Sua
palavra através dos séculos, Deus guiou os conselhos da igreja
primitiva no seu reconhecimento do cânon.
A aquisição de conhecimento sobre certos assuntos, tais como a natureza
verdadeira de Deus, a origem do universo e vida, o propósito e
significado da vida, as maravilhas da salvação e eventos futuros
(incluindo o destino da humanidade) vão muito além da capacidade humana
natural e científica de observação. A valiosa palavra de Deus que já nos
foi entregue tem sido adotada por Cristãos por séculos, é suficiente
para nos explicar tudo que precisamos saber sobre Jesus Cristo (João
5:18; Atos 18:28; Gálatas 3:22; 2 Timóteo 3:15) e para nos ensinar e
corrigir em toda justiça (2 Timóteo 3:16).
http://www.gotquestions.org/Portugues/canon-da-Biblia.html
Re: A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
A Bíblia católica também é inspirada por Deus e tem mais verdade que a evangélica porque tem mais livros,mas também tem o livro do engano,o do Tiago que foi durante muitos anos o suporte da doutrina católica,por causa da eficácia das obras para dar vida á Fé(mentiras de católico)mas que agora foram adotadas pelos evangélicos!!
VitorA- Mensagens : 340
Pontos : 350
Data de inscrição : 04/06/2012
Re: A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
Antes de dar a minha opinião ,sobre a biblia católica os 7 livros a mais vamos pesquisar sobre este assunto ,e claro vou adiantando creio só nos 66 livros ,os demais não mas vamos conhecer esta história !!
Por que as Bíblias católicas são diferentes das outras? Se comparar uma Bíblia católica com outras Bíblias, perceberá muitas semelhanças. Basicamente tudo que se encontra em outras Bíblias está nas Bíblias católicas. Mas, há diferenças: As Bíblicas católicas contêm sete livros no Antigo Testamento que não se encontram em outras Bíblias (chamadas por alguns de “Bíblias protestantes” ou “Bíblias de crentes”). Alguns livros (Ester e Daniel) nas Bíblias católicas contêm trechos que não se encontram em outras Bíblias. Os nomes de alguns livros são diferentes. Algumas divisões de capítulos e versículos são diferentes. Não precisamos nos preocupar com esses últimos dois itens, mas, por que diferenças de conteúdo, até de livros inteiros? Tanto católicos como protestantes têm apresentado argumentos fracos ou inválidos para responder a essa pergunta. Alguns católicos afirmam que Martinho Lutero removeu esses livros e trechos da Bíblia sem base nenhuma. Seria mais acurado dizer que ele não aceitou sete livros que nunca foram considerados iguais aos outros, e que tinha motivos históricos para isso. Sugerem que Jesus e os apóstolos, ao citar a versão grega do Antigo Testamento, automaticamente aprovaram esses livros extras. Tal afirmação vai além das evidências. Por outro lado, alguns não-católicos fazem alegações exageradas, dando a impressão que esses livros apareceram do nada 1.500 anos depois de Cristo, no concílio de Trento. Afirmam, às vezes, que Jesus e os apóstolos jamais citaram os livros questionáveis. Seria melhor dizer que não há citação exata, nem que mencione o nome de um desses livros, mas não pode negar que vários trechos do Novo Testamento têm paralelos nos livros chamados deuterocanônicos (pelos católicos) ou apócrifos (pelos que adotaram a palavra usada por Martinho Lutero). Um dos exemplos mais nítidos é Tiago 1:19 (“Vocês já sabem, meus queridos irmãos: cada um seja pronto para ouvir, mas lento para falar, e lento para ficar com raiva”) comparado a Eclesiastico 5:11 (“Esteja pronto para ouvir e lento para dar a resposta”). [Citações da Bíblia Sagrada, Edição Pastoral.] De onde vieram os livros diferentes? Tradutores católicos Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin explicam: “Para entender isso é preciso conhecer um pouco a história do texto do Antigo Testamento. Ele, inicialmente, só existia em hebraico. Quando os judeus se espalharam pelo mundo, sentiram necessidade de traduzi-lo para uma língua mais universal naquela época: o grego. Acontece que no Antigo Testamento traduzido foram colocados alguns livros que não estavam na Bíblia hebraica e que eram mais recentes.... Os protestantes consideram como Palavra de Deus só os livros do Antigo Testamento que fazem parte da Bíblia hebraica, enquanto que a Igreja católica considera também alguns que foram acrescentados na tradução grega feita pelos judeus. Essa é a diferença entre a Bíblia católica e a protestante. O Novo Testamento é igualzinho. Portanto, se você tem uma Bíblia protestante não precisa rasgá-la ou queimá-la. Basta você estar ciente que faltam esses livros, que você poderá ler numa Bíblia católica.” Como devemos enxergar estas diferenças? Uma análise dos argumentos e evidências oferecidas pelos dois lados revela vários fatos importantes: A diferença não é apenas uma briga do Século XVI (entre Martinho Lutero e o Concílio de Trento), mas certamente chegou a seu auge na época da Reforma Protestante. Quando Lutero adotou apenas os livros do Antigo Testamento que aparecem nas Escrituras hebraicas e chamou os outros de “apócrifos” (livros não inspirados por Deus), a Igreja Católica reagiu com uma declaração do Concílio de Trento (em 1546), oficialmente incluíndo na Bíblia esses livros que chamaram de “deuterocanônico” (que vem depois do cânone, ou seja, depois do “conjunto dos livros considerados de inspiração divina” - Houaiss). Devemos observar que Lutero traduziu os livros que considerava apócrifos, mas separados dos livros que julgava inspirados. O fato de um livro não ser citado por nome no Novo Testamento não prova, por si só, que o mesmo não seja canônico. Como os católicos freqüentemente observam, vários livros do Antigo Testamento, aceitos geralmente em todas as Bíblias, não são mencionados por nome no Novo Testamento. A diferença não é meramente um desacordo entre católicos e protestantes. Os judeus morando na Palestina 2.000 anos atrás aceitaram, geralmente, 39 livros que foram escritos em hebraico (embora dividissem em 22 ou 24 livros). Para eles, as Escrituras terminaram com as histórias relatadas em Esdras e Neemias, aproximadamente 400 anos antes da vinda de Jesus. Uma tradução do Antigo Testamento foi feito no Egito no período entre os Testamentos. É conhecida como a Septuaginta ou pela abreviatura LXX; a mesma tradução é chamada de versão Alexandrina ou “cânon comprido” (porque inclui mais livros do que o Velho Testamento geralmente aceito na Palestina). Os católicos tendem a basear a sua fé na autoridade da Igreja Católica, a suposta fonte da Bíblia. Felipe de Aquino diz: “Se não fosse a Igreja Católica, não existiria a Bíblia como a temos hoje, com os 73 livros canônicos, isto é, inspirados pelo Espírito Santo. Foi num longo processo de discernimento que a Igreja, desde o tempo dos Apóstolos, foi ‘berçando’ a Bíblia, e descobrindo os livros inspirados. Se você acredita no dogma da infalibilidade de Igreja, então pode acreditar na Bíblia como a Palavra de Deus.” Os autores inspirados do Novo Testamento, porém, afirmaram que as Escrituras foram entregues à igreja, e não que foram produzidas pela igreja. A fé (a revelação de Deus) foi “...uma vez por todas entregue aos santos” (Judas 3). Pedro concorda: “Visto como, pelo seu divino poder, nos têm sido doadas todas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo conhecimento completo daquele que nos chamou para a sua própria glória e virtude, pelas quais nos têm sido doadas as suas preciosas e mui grandes promessas...” (2 Pedro 1:3-4). A igreja de Deus não é a fonte da Bíblia, e sim o resultado dela. Embora houvesse discussões durante os séculos posteriores sobre a autenticidade de alguns livros, as Escrituras já existiam e eram reconhecidas no primeiro século. Paulo disse: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra” (2 Timóteo 3:16-17). Pedro incluiu as cartas de Paulo entre as Escrituras: “...e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles” (2 Pedro 3:15-16). Os livros acrescentados na LXX e, posteriormente, nas Bíblias católicas, não são da mesma qualidade dos livros aceitos geralmente no Velho Testamento. Considere estas ilustrações: (a) A Edição Pastoral da Bíblia católica, publicada em 1990 pela Editora Paulus, trata alguns desses livros como novelas, descrevendo-os como ficção (528). (b) Livros como os dos Macabeus são muito interessantes, e fornecem informações valiosas em termos da História entre o Velho e o Novo Testamentos, mas claramente não alegam ser livros inspirados por Deus. 2 Macabeus 2:19-32 contém a explicação do autor, dizendo que tentava resumir informações de vários outros livros. Ele não alega ser inspirado por Deus. Citações no Novo Testamento da versão grega (LXX) não são afirmações da autenticidade de todos os livros incluídos nela. É verdade que alguns cristãos do primeiro século usaram a versão grega. Este fato até serve para defender nosso uso de traduções na nossa própria língua. Alguns versículos no Novo Testamento são realmente parecidos com trechos dos livros deuterocanônicos. Mas uma citação não é um ato de aprovação de tudo que se inclui na mesma versão. Paulo citou poetas da Grécia (Atos 17:28) e um “profeta” de Creta (Tito 1:12), mas não afirmou a inspiração das obras deles. Judas repetiu uma frase falada por Enoque (Judas 14) e relatada num livro judaico com o nome do mesmo, mas não pediu a inclusão do livro inteiro no catálogo das Escrituras. Não devemos ficar surpresos ao encontrar possíveis citações dos livros deuterocanônicos no Novo Testamento. Ainda não é prova de sua inspiração. Citações depois do Novo Testamento, também, não servem como provas da inspiração desses livros. Defensores dos deuterocanônicos, freqüentemente, referem-se a citações feitas nos primeiros dois ou três séculos da época cristã como provas da aceitação e inspiração destes livros. Se citações no Novo Testamento já não são provas de inspiração (como explicado acima), certamente não podemos nos basear em algumas citações de homens que escreveram no período pós-apostólico. A própria Igreja Católica sempre considerava esses livros diferentes, e demorou para oficialmente incluí-los no seu catálogo de livros bíblicos. Alguns defensores de tradição católica fazem afirmações ousadas sobre a aceitação geral desses livros pelos cristãos primitivos. Para ser justos, devemos reconhecer que nem todos aceitaram esses livros. Houve acirrados debates sobre a validade dos deuterocanônicos já no segundo e terceiro séculos. No final do século IV, Agostinho defendeu esses livros e Jerônimo discordou. Mesmo não os considerando livros inspirados, este foi obrigado a incluir os deuterocanônicos na Vulgata, a sua tradução em latim. A boa parte desses livros duvidosos foi copiada de uma anterior versão (Ítala Antiga). A distinção entre os livros canônicos e esses outros, apresentados pelo valor para leitura, foi mantida até os meados do século XVI. Por que tanta controvérsia? Por que a Igreja Católica oficialmente elevou esses livros ao nível de Escrituras mais de 1500 anos depois da morte de Jesus? Como devemos enxergar esses livros hoje? O nosso propósito é de entender a verdade revelada por Deus e aplicá-la em nossas vidas. Para isso, devemos abordar questões como essas com equilíbrio e justiça. Todos admitem que a controvérsia, pelo menos da época da Reforma Protestante até hoje, envolve questões doutrinárias, especialmente a doutrina católica de purgatório. Os católicos citam 2 Macabeus12 para defender a idéia de purgatório. Neste capítulo, Judas mandou enterrar os corpos de soldados judeus que morreram numa batalha. Foram descobertos nos corpos objetos dedicados a ídolos, assim deixando claro que esses homens morreram no seu pecado de idolatria. Judas e seus homens fizeram uma coleta para oferecer um sacrifício pelo pecado dos mortos, e rezaram (oraram) que estes “fossem libertados do pecado”. Agora que chegamos ao ponto crítico do debate, vamos observar alguns fatos: O livro de 2 Macabeus não alega ser inspirado, e não apresenta nenhuma revelação de Deus autorizando tal sacrifício e oração. Mesmo se esse ato de Judas tivesse a autorização de Deus, ainda não seria motivo para praticar tal coisa hoje em dia. Judas era judeu e viveu na época da Lei de Moisés. Nós vivemos sob o Novo Testamento. É o sacrifício de Jesus, não o de animais, que nos traz perdão hoje (Hebreus 10:10-12). É o arrependimento por parte do próprio pecador que Deus exige hoje (Atos 17:30). Depois da morte, vem o juízo (Hebreus 9:27). O Novo Testamento não fala de purgatório, nem de orações pelos pecados dos mortos, nem de pagar pelos próprios pecados para entrar no céu. A nossa salvação depende do sacrifício e da graça de Jesus. O caso de 2 Macabeus 12 apresenta um problema grave para os católicos. Ironicamente, esse exemplo de sacrifício e orações pelos pecados dos mortos não se encaixa bem na doutrina católica. A idolatria sempre é apresentada nas Escrituras como um dos mais graves de pecados, chamada de abominação diante de Deus. Se os soldados de 2 Macabeus 12 morreram sem confessar um pecado mortal, o que adianta fazer sacrifício e “rezar” pelos pecados deles? Será que um dos livros oficialmente aceitos pelo Concílio de Trento contradiz a doutrina do mesmo concílio, que exige a confissão dos pecados graves a um sacerdote? Se livros como 2 Macabeus fizessem parte do Antigo Testamento, apresentariam problema também em relação à Lei dada através de Moisés, que exigia sacrifícios feitos pelo próprio pecador. De fato, um dos critérios usados pelos judeus da época para julgar esses livros foi a própria Lei. Rejeitavam livros que contradiziam a Lei já revelada. Hoje, o que devemos pensar sobre as Bíblias católicas? Quando estudo a Bíblia com pessoas católicas, eu sugiro que a pessoa acompanhe o estudo usando sua própria Bíblia, pois os ensinamentos essenciais do Novo Testamento são os mesmos. Podemos até apreciar o valor histórico de alguns dos livros deuterocanônicos, mas não temos motivo para elevá-los à posição de Escrituras. É nesse sentido que podem ser corretamente descritos como livros apócrifos. –por Dennis Allan ESTUDOS BÍBLICOS PESQUISAR NO SITE MENSAGENS EM ÁUDIO MENSAGENS EM VÍDEO ESTUDOS TEXTUAIS ANDANDO NA VERDADE O QUE ESTÁ ESCRITO? O QUE A BIBLIA DIZ? O Que Esta Escrito? ©1994, ©1995, ©1996, ©1997, ©1998, ©1999, ©2000, ©2001, ©2002, ©2003, ©2004, ©2005, ©2006, ©2007, ©2008, ©2009 Redator: Dennis Allan, C.P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970. Andando na Verdade ©1999, ©2000, ©2001, ©2002, ©2003, ©2004, ©2005, ©2006, ©2007, ©2008 Redator: Dennis Allan, C.P. 60804, São Paulo, SP, 05786-970 Estudos Bíblicos estudosdabiblia.net ©2011 Karl Hennecke, USA |
Re: A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
Merecem confiança os livros apócrifos? Por Paulo Cristiano A Constituição Dogmática sobre Revelação Divina, o Concílio Vaticano II, declarou que “Ela (a igreja) sempre considerou as Escrituras junto com a tradição sagrada como a regra suprema de fé, e sempre as considerará assim”. Nós, cristãos evangélicos, rejeitamos a tradição como regra de fé. Quando a Igreja Católica Romana se refere ao cânon do Velho Testamento inclui uma série de livros chamados “Apócrifos”, os quais não aparecem nas versões evangélica e hebraica da Bíblia. O resultado disto foi que, na opinião popular dos católicos, existem duas Bíblias: uma católica e outra protestante. Mas semelhante asseveração não é certa. Só existe uma Bíblia, uma Palavra (escrita) de Deus. Apócrifos, o que significa? No grego clássico, a palavra apocrypha significava “oculto” ou “difícil de entender”. Posteriormente, tomou o sentido de “esotérico” ou algo que só os iniciados podem entender; não os de fora. Na época de Irineu e de Jerônimo (séculos III e IV), o termo apocrypha veio a ser aplicado aos livros não-canônicos do Antigo Testamento, mesmo aos que foram classificados previamente como “pseudepígrafos”. Como os apócrifos foram aprovados A Igreja Romana aprovou os apócrifos em 8 de Abril de 1546 para combater a Reforma protestante. Nessa época, os protestantes se opunham violentamente às doutrinas romanistas do purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras etc. A primeira edição da Bíblia católico-romana com os apócrifos deu-se em 1592, com autorização do papa Clemente VIII. Os reformadores protestantes publicaram a Bíblia com os apócrifos, colocando-os entre o Antigo e o Novo Testamentos, não como livros inspirados, mas bons para a leitura e de valor literário histórico. Isto continuou até 1629. A famosa versão inglesa King James (Versão do Rei Tiago) de 1611 ainda os trouxe. Mas, após 1629, as igrejas reformadas excluíram totalmente os apócrifos das suas edições da Bíblia, e “induziram a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, sob pressão do puritanismo escocês, a declarar que não editaria Bíblias que tivessem os apócrifos, e de não colaborar com outras sociedades que incluíssem esses livros em suas edições”. Melhor assim. Tinham em vista evitar confusão entre o povo simples, que nem sempre sabe discernir entre um livro canônico e um apócrifo. Há várias razões porque rejeitamos os apócrifos. Eis algumas delas: Não temos nenhum registro de alguma controvérsia entre Jesus e os judeus sobre a extensão do cânon. Jesus e os autores do Novo Testamento citam, mais de 295 vezes, várias partes das Escrituras do Antigo Testamento como palavras autorizadas por Deus, mas nem uma vez sequer mencionam alguma declaração extraída dos livros apócrifos ou qualquer outro escrito como se tivesse autoridade divina. Historicidade A conquista da Palestina por Alexandre, o Grande, ocasionou uma nova dispersão dos judeus por todo o império greco-macedônico. Morrendo Alexandre, seu domínio dividiu-se em quatro ramos, ficando o Egito sob a dinastia dos Ptolomeus. O segundo deles, Ptolomeu Filadelfo, preocupou-se em enriquecer a famosa biblioteca que seu pai havia fundado. Muitos livros foram traduzidos para o grego. Segundo um relato de Josefo, o sumo sacerdote de Jerusalém, Eleazar, enviou, a pedido de Ptolomeu Filadelfo, uma embaixada de 72 tradutores a Alexandria, com um valioso manuscrito do Velho Testamento, do qual traduziram o Pentateuco. A tradução continuou depois, não se completando senão no ano 150 antes de Cristo. Essa tradução, que se conhece com o nome de Septuaginta ou Versão dos Setenta, foi aceita pelo Sinédrio judaico de Alexandria; mas, não havendo tanto zelo ali como na Palestina e devido às tendências helenistas contemporâneas, os tradutores alexandrinos fizeram adições e alterações e, finalmente, sete dos livros apócrifos foram acrescentados ao texto grego como apêndice do Velho Testamento. Mas os judeus da Palestina nunca os aceitaram no cânon de seus livros sagrados. Depois de referir-se aos cinco livros de Moisés, aos treze livros dos profetas e aos demais escritos (os quais “incluem hinos a Deus e conselhos pelos quais os homens podem pautar suas vidas”), ele continua afirmando: “Desde Artaxerxes (sucessor de Xerxes) até nossos dias, tudo tem sido registrado, mas não tem sido considerado digno de tanto crédito quanto aquilo que precedeu a esta época, visto que a sucessão dos profetas cessou. Mas a fé que depositamos em nossos próprios escritos é percebida através de nossa conduta; pois, apesar de ter-se passado tanto tempo, ninguém jamais ousou acrescentar coisa alguma a eles, nem tirar deles coisa alguma, nem alterar neles qualquer coisa que seja”. Testemunho dos pais da Igreja ORÍGENES: No terceiro século a.D., Orígenes (que morreu em 254) deixou um catálogo de vinte e dois livros do Antigo Testamento, preservado na História Eclesiástica de Eusébio, VI: 25. Inclui a mesma lista do cânone de vinte e dois livros de Josefo (e do Texto Massorético), inclusive Ester, mas nenhum dos apócrifos é declarado canônico, e se diz explicitamente que os livros de Macabeus estão “fora desses [livros canônicos]”. TERTULIANO: Tertuliano (160-250 d.C.) era aproximadamente contemporâneo de Orígenes. Declara que os livros canônicos são vinte e quatro. HILÁRIO: Hilário de Poitiers (305-366) os menciona como sendo vinte e dois. ATANÁSIO: De modo semelhante, em 367 d.C., o grande líder da igreja, Atanásio, bispo de Alexandria, escreveu sua Carta Pascal e alistou todos os livros do nosso atual cânon do Novo Testamento e do Antigo Testamento, exceto Ester. JERÔNIMO: Jerônimo (340-420. a.D.) fez a seguinte citação: “Este prólogo, como vanguarda, com capacete das Escrituras, pode ser aplicado a todos os livros que traduzimos do hebraico para o latim, de tal maneira que possamos saber que tudo quanto é separado destes deve ser colocado entre os apócrifos. Portanto, a sabedoria comumente chamada de Salomão, o livro de Jesus, filho de Siraque, e Judite e Tobias e o Pastor (supõe-se que seja o Pastor de Hermas), não fazem parte do cânon. Descobri o Primeiro Livro de Macabeus em hebraico; o Segundo foi escrito em grego, conforme testifica sua própria linguagem”. MELITO: A mais antiga lista cristã dos livros do Antigo Testamento que existe hoje é a de Melito, bispo de Sardes, que escreveu em cerca de 170 d.C. “Quando cheguei ao Oriente e encontrei-me no lugar em que essas coisas foram proclamadas e feitas, e conheci com precisão os livros do Antigo Testamento, avaliei os fatos e os enviei a ti. São estes os seus nomes: cinco livros de Moisés, Gênesis, Êxodo, Números, Levítico, Deuteronômio, Josué, filho de Num, Juízes, Rute, quatro livros dos Reinos, os dois livros de Crônicas, os Salmos de Davi, os Provérbios de Salomão e sua Sabedoria, Eclesiastes, o Cântico dos Cânticos, Jó, os profetas Isaías, Jeremias, os doze num único livro, Daniel, Ezequiel, Esdras”. É digno de nota que Melito não menciona aqui nenhum livro dos apócrifos, mas inclui todos os nossos atuais livros do Antigo Testamento, exceto Ester. Mas as autoridades católicas passam por cima de todos esses testemunhos para manter, em sua teimosia, os apócrifos! As heresias dos apócrifos TOBIAS - (200 a.C.) - É uma história novelística sobre a bondade de Tobiel (pai de Tobias) e alguns milagres preparados pelo anjo Rafael. Apresenta: • justificação pelas obras – 4.7-11; 12.8. • mediação dos Santos – 12.12 • superstições – 6.5, 7-9,19 • um anjo engana Tobias e o ensina a mentir – 5.16 a 19 JUDITE - (150 a.C.) É a história de uma heroína viúva e formosa que salva sua cidade enganando um general inimigo e decapitando-o. Grande heresia é a própria história onde os fins justificam os meios. BARUQUE - (100 a.D.) - Apresenta-se como sendo escrito por Baruque, o cronista do profeta Jeremias, numa exortação aos judeus quando da destruição de Jerusalém. Mas é de data muito posterior, quando da segunda destruição de Jerusalém, no pós-Cristo. Traz, entre outras coisas, a intercessão pelos mortos – 3.4. ECLESIÁSTICO - (180 a.C.) - É muito semelhante ao livro de Provérbios, não fosse as tantas heresias: • justificação pelas obras – 3.33, 34. • trato cruel aos escravos – 33.26 e 30; 42.1 e 5. • incentiva o ódio aos samaritanos – 50.27 e 28 SABEDORIA DE SALOMÃO - (40 a.D.) - Livro escrito com finalidade exclusiva de lutar contra a incredulidade e idolatria do epicurismo (filosofia grega na era Cristã). Apresenta: • o corpo como prisão da alma – 9.15 • doutrina estranha sobre a origem e o destino da alma – 8.19 e 20 • salvação pela sabedoria – 9.19 1 MACABEUS - (100 a.C.) - Descreve a história de três irmãos da família “Macabeus”, que no chamado período interbíblico (400 a.C. 3 a.D) lutam contra inimigos dos judeus visando a preservação do seu povo e terra. 2 MACABEUS - (100 a.C.) - Não é a continuação de 1 Macabeus, mas um relato paralelo, cheio de lendas e prodígios de Judas Macabeu. Apresenta: • a oração pelos mortos – 12.44 - 46 • culto e missa pelos mortos – 12.43 • o próprio autor não se julga inspirado –15.38-40; 2.25-27. • intercessão pelos santos – 7.28 e 15.14 Adições a Daniel: Capítulo 13 - A história de Suzana - segundo esta lenda Daniel salva Suzana num julgamento fictício baseado em falsos testemunhos. Capítulo 14 - Bel e o Dragão - Contém histórias sobre a necessidade da idolatria. Capítulo 3.24-90 - o cântico dos três jovens na fornalha. Lendas, erros e outras heresias: 1. Histórias fictícias, lendárias e absurdas - Tobias 6.1-4 - “Partiu, pois, Tobias, e o cão o seguiu, e parou na primeira pousada junto ao rio Tigre. E saiu a lavar os pés, e eis que saiu da água um peixe monstruoso para o devorar. À sua vista, Tobias, espavorido, clamou em alta voz, dizendo: Senhor, ele lançou-se a mim. E o anjo disse-lhe: Pega-lhe pelas guelras, e puxa-o para ti. Tendo assim feito, puxou-o para terra, e o começou a palpitar a seus pés”. 2. Erros históricos e geográficos Esses livros contêm erros históricos, geográficos e cronológicos, além de doutrinas obviamente heréticas; eles até aconselham atos imorais (Judite 9.10,13). Os erros dos apócrifos são freqüentemente apontados em obras de autoridade reconhecida. Por exemplo: o erudito bíblico DL René Paehe comenta: “Exceto no caso de determinada informação histórica interessante (especialmente em 1 Macabeus) e alguns belos pensamentos morais (por exemplo, Sabedoria de Salomão). Tobias contém certos erros históricos e geográficos, tais como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1.15) em vez de Sargão II, e que Nínive foi tomada por Nabucodonosor e por Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares... Judite não pode ser histórico porque contém erros evidentes... [Em 2 Macabeus]. Há também numerosas desordens e discrepâncias em assuntos cronológicos, históricos e numéricos, os quais refletem ignorância ou confusão.” 3. Ensinam artes mágicas ou de feitiçaria como método de exorcismo Tobias 6.5-9 - “Então disse o anjo: Tira as entranhas a esse peixe, e guarda, porque estas coisas te serão úteis. Feito isto, assou Tobias parte de sua carne, e levaram-na consigo para o caminho; salgaram o resto, para que lhes bastassem até que chegassem a Ragés, cidade dos Medos. Então Tobias perguntou ao anjo e disse-lhe: Irmão Azarias, suplico-lhe que me digas de que remédio servirá estas partes do peixe, que tu me mandaste guardar: E o anjo, respondendo, disse-lhe: Se tu puseres um pedacinho do seu coração sobre brasas acesas, o seu fumo afugenta toda a casta de demônios, tanto do homem como da mulher, de sorte que não tornam mais a chegar a eles. E o fel é bom para untar os olhos que têm algumas névoas, e sararão”. Este ensino de que o coração de um peixe tem poder para expulsar toda espécie de demônios contradiz tudo o que a Bíblia diz sobre superstição. 4. Ensinam que esmolas e boas obras limpam os pecados e salvam a alma a) Tobias 12.8, 9 - “É boa a oração acompanhada do jejum, dar esmola vale mais do que juntar tesouros de ouro; porque a esmola livra da morte (eterna), e é a que apaga os pecados, e faz encontrar a misericórdia e a vida eterna”. b) Eclesiástico 3.33 - “A água apaga o fogo ardente, e a esmola resiste aos pecados”. A salvação por obras destrói todo o valor da obra vicária de Cristo em favor do pecador. 5. Ensinam o perdão dos pecados através das orações Eclesiástico 3.4 - “O que ama a Deus implorará o perdão dos seus pecados, e se absterá de tornar a cair neles, e será ouvido na sua oração de todos os dias”. O perdão dos pecados não está baseado na oração que se faz pedindo o perdão, não é fé na oração, e sim fé naquele que perdoa o pecado. 6. Ensinam a oração pelos mortos 2 Macabeus 12.43-46 - “e tendo feito uma coleta, mandou 12 mil dracmas de prata a Jerusalém, para serem oferecidas em sacrifícios pelos pecados dos mortos, sentindo bem e religiosamente a ressurreição (porque, se ele não esperasse que os que tinham sido mortos, haviam um dia de ressuscitar, teria por uma coisa supérflua e vã orar pelos defuntos); e porque ele considerava que aos que tinham falecido na piedade estava reservada uma grandíssima misericórdia. É, pois, um santo e salutar pensamento orar pelos mortos, para que sejam livres dos seus pecados”. É nesse texto de um livro não canônico que a Igreja Católica Romana baseia sua doutrina do purgatório. 7. Ensinam a existência de um lugar chamado purgatório Sabedoria 3.1-4 - “As almas dos justos estão na mão de Deus, e não os tocará o tormento da morte. Pareceu aos olhos dos insensatos que morriam; e a sua saída deste mundo foi considerada como uma aflição, e a sua separação de nós como um extermínio; mas eles estão em paz (no céu). E, se eles sofreram tormentos diante dos homens, a sua esperança está cheia de imortalidade”. A Igreja Católica baseia a doutrina do purgatório na última parte desse texto. Afirmam os católicos que o tormento em que o justo está é o purgatório que o purifica para entrar na imortalidade. Isto é uma deturpação do próprio texto do livro apócrifo. 8. Tobias 5.15-19 “E o anjo disse-lhe: Eu o conduzirei e to reconduzirei. Tobias respondeu: Peço-te que me digas de que família e de que tribo és tu? O anjo Rafael disse-lhe: Procuras saber a família do mercenário, ou o mesmo mercenário que vá com teu filho? Mas para que te não ponhas em cuidados, eu sou Azarias, filho do grande Ananias. E Tobias respondeu-lhe: Tu és de uma ilustre família. Mas peço-te que te não ofendas por eu desejar conhecer a tua geração”. Um anjo de Deus não poderia mentir sobre a sua identidade sem violar a própria lei santa de Deus. Todos os anjos de Deus foram verdadeiros quando lhes perguntado a sua identidade. Veja Lucac 1.19. Decisão polêmica e eivada de preconceito Resumindo todos esses argumentos, essa postura afirma que o amplo emprego dos livros apócrifos por parte dos cristãos desde os tempos mais primitivos é evidência de sua aceitação pelo povo de Deus. Essa longa tradição culminou no reconhecimento oficial desses livros, no Concílio de Trento, como se tivessem sido inspirados por Deus. Mesmo não-católicos, até o presente momento, conferem aos livros apócrifos uma categoria de paracanônicos, o que se deduz do lugar que lhes dão em suas Bíblias e em suas igrejas. O cânon do Antigo Testamento até a época de Neemias compreendia 22 (ou 24) livros em hebraico, que, nas Bíblias dos cristãos, seriam 39, como já se verificara por volta do século IV a.C. Foram os livros chamados apócrifos, escritos depois dessa época, que obtiveram grande circulação entre os cristãos, por causa da influência da tradução grega de Alexandria. Visto que alguns dos primeiros pais da igreja, de modo especial no Ocidente, mencionaram esses livros em seus escritos, a igreja (em grande parte por influência de Agostinho) deu-lhes uso mais amplo e eclesiástico. No entanto, até a época da Reforma esses livros não eram considerados canônicos. A canonização que receberam no Concílio de Trento não recebeu o apoio da história. A decisão desse Concílio foi polêmica e eivada de preconceito. Que os livros apócrifos, seja qual for o valor devocional ou eclesiástico que tiverem, não são canônicos, o que se comprova pelos seguintes fatos: 1. A comunidade judaica jamais os aceitou como canônicos. 2. Não foram aceitos por Jesus, nem pelos autores do Novo Testamento. 3. A maior parte dos primeiros grandes pais da igreja rejeitou sua canonicidade. 4. Nenhum concílio da igreja os considerou canônicos senão no final do século IV. 5. Jerônimo, o grande especialista bíblico e tradutor da Vulgata, rejeitou fortemente os livros apócrifos. 6. Muitos estudiosos católicos romanos, ainda ao longo da Reforma, rejeitaram os livros apócrifos. 7. Nenhuma igreja ortodoxa grega, anglicana ou protestante, até a presente data, reconheceu os apócrifos como inspirados e canônicos, no sentido integral dessas palavras. Em virtude desses fatos importantíssimos, torna-se absolutamente necessário que os cristãos de hoje jamais usem os livros apócrifos como se fossem Palavra de Deus, nem os citem em apoio autorizado a qualquer doutrina cristã. Com efeito, quando examinados segundo os critérios elevados de canonicidade estabelecidos, verificamos que aos livros apócrifos faltam: 1. Os apócrifos não reivindicam ser proféticos. 2. Não detêm a autoridade de Deus. O prólogo do livro apócrifo Eclesiástico (180 a.C.) diz: “Muitos e excelentes ensinamentos nos foram transmitidos pela Lei, pelos profetas, e por outros escritores que vieram depois deles, o que torna Israel digno de louvor por sua doutrina e sua sabedoria, visto não somente os autores destes discursos tiveram de ser instruídos, também os próprios estrangeiros se podem tomar (por meio deles) muito hábeis, tanto para falar como para escrever. Por isso, Jesus, meu avô, depois de se ter aplicado com grande cuidado à leitura da Lei, dos profetas e dos outros livros que nossos pais nos legaram, quis também escrever alguma coisa acerca da doutrina e sabedoria... Eu vos exorto, pois, a ver com benevolência, e a empreender esta leitura com uma atenção particular e a perdoar-nos, se algumas vezes parecer que, ao reproduzir este retrato da soberania, somos incapazes de dar o sentido (claro) das expressões”. Este prólogo é um auto-reconhecimento da falibilidade humana. (grifo acrescentado) Diante de tudo isso, perguntamos: “Merecem confiança os livros Apócrifos?” A resposta obvia é: NÃO! Natureza e número dos apócrifos do Antigo Testamento Há quinze livros chamados apócrifos (quatorze, se a Epístola de Jeremias se unir a Baruque, como ocorre nas versões católicas de Douai). Com exceção de 2 Esdras, esses livros preenchem a lacuna existente entre Malaquias e Mateus e compreendem especificamente dois ou três séculos antes de Cristo. Significado das palavras cânon e canônico CÂNON - (de origem semítica, na língua hebraica “qãneh” em Ez 40.3; e no grego: “kanón”, em Gl 6.16") tem sido traduzido em nossas versões em português como “regra”, “norma”. Literalmente, significa vara ou instrumento de medir. CANÔNICO - Que está de acordo com o cânon. Em relação aos 66 livros da Bíblia hebraica e evangélica. Significado da palavra Pseudoepígrafado Literalmente significa “escritos falsos” - Os apócrifos não são necessariamente escritos falsos, mas, sim, não-canônicos, embora também contenham ensinos errados ou hereges. Diferença entre as Bíblias hebraicas, protestantes e católicas 1. Bíblia hebraica [a Bíblia dos judeus] a) Contém somente os 39 livros do VT b) Rejeita os 27 do NT como inspirado, assim como rejeitou Cristo. c) Não aceita os livros apócrifos incluídos na Vulgata (versão Católica Romana). 2. Bíblia protestante a) Aceita os 39 livros do VT e também os 27 do N.T. b) Rejeita os livros apócrifos incluídos na Vulgata, como não canônicos. 3. Bíblia católica a) Contém os 39 livros do VT e os 27 do N.T. b) Inclui, na versão Vulgata, os livros apócrifos ou não canônicos que são: Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de Macabeus, seis capítulos e dez versículos acrescentados no livro de Ester e dois capítulos de Daniel. A seguir, a lista dos que se encontravam na Septuaginta: 1. 3 Esdras 2. 4 Esdras 3. Oração de Azarias 4. Tobias 5. Adições a Ester 6. A Sabedoria de Salomão 7. Eclesiástico (Também chamado de Sabedoria de Jesus, filho de Siraque). 8. Baruque 9. A Carta de Jeremias 10. Os acréscimos de Daniel 11. A Oração de Manassés 12. 1 Macabeus 13. 2 Macabeus 14. Judite Bibliografia: 1. Merece Confiança o Antigo Testamento?, Gleason L. Archer. Jr. Ed. Vida Nova. 2. Introdução Bíblica, Norman Geisler e William Nix. Ed. Vida. 3. Panorama do Velho Testamento, Ângelo Gagliardi Jr. Ed. Vinde. 4. O Novo Comentário da Bíblia vol I, vários autores. Ed. Vida Nova. 5. Evidência Que Exige um Veredicto vol I, Josh McDowell. Ed. Candeia. 6. Os Fatos sobre “O Catolicismo Romano”, John Ankerberg e John Weldon. Ed. Chamada da Meia-Noite. 7. O Catolicismo Romano, Adolfo Robleto. Ed. Juerp. 8. Estudos particulares de, Pr. José Laérton - IBR Emanuel - (085) 292-6204.(internet) 9. Estudos particulares de, Paulo R. B. Anglada.(internet) 10. Teologia Sistemática, Green. Ed. Vida Nova. 11. Anotações particulares do autor. |
Re: A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
sabado, 17 de setembro de 2011
Porque a "Bíblia Católica" possui mais livros do que a "Protestante"?
A charge acima foi retirada de um site católico e afirma que Lutero e
os reformadores simplesmente arrancaram páginas da Bíblia ao acaso. Isso
é, de fato, o que muitos católicos pensam, mas, como os cristãos de
Beréia faziam (Atos 17.11), também precisamos perguntar: será que as
coisas são mesmo assim?
Em meio a tantos livros escritos, como a Igreja Cristã selecionava quais livros eram de fato inspirados por Deus?
Para que um livro fosse aceito como parte da Escritura, um livro
inspirado por Deus, fazia-se um exame das evidencias que revelam que ele
foi escrito por um profeta (no caso do Antigo Testamento), apóstolo ou
alguém debaixo da autoridade apostólica (no caso do Novo Testamento - a
partir deste ponto usaremos a sigla NT e AT), além de confrontar seu
conteúdo com o dos livros já aceitos, se ele os contradissesse não seria
recebido.
Os sete livros que a igreja católica possui a mais em sua Bíblia,
Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, sabedoria, Baruque e Eclesiástico, além
de alguns acréscimos no livro de Daniel e no livro de Ester, não são
aceitos, pelos Protestantes ou Evangélicos, como livros bíblicos,
inspirados por Deus, infalíveis e inerrantes; são, portanto, chamados de
apócrifos (que quer dizer "oculto", "escondido", termo usado para se referir aos livros "duvidosos").
Ressaltamos que a diferença está somente nestes sete livros, e que o
restante da Bíblia, tanto do AT quanto todo o NT é absolutamente o
mesmo na Católica e Protestante.
Várias são as razões para tal rejeição; as quais listamos abaixo em dois grandes grupos:
1ª Razão – evidências externas
1 – Os judeus,
que foram, nas palavras de Paulo, os guardiões dos Oráculos de Deus
(cf. Romanos 3.2), só reconheciam, como o fazem até ao dia de hoje, os
mesmos livros, que embora em ordem diferente, correspondem aos 39 que os
protestantes reconhecem. Os judeus conheciam os apócrifos, mas os
rejeitavam e não os aceitavam como inspirados por Deus.
Como prova da afirmação feita acima, citamos o maior historiador Judeu do primeiro século, Flávio Josefo (nascido no ano 37 depois de Cristo), que diz: “desde Artaxerxes [ou seja, desde o ano 423 antes de Cristo] até os nossos dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas”.
A afirmação de Josefo é que em seus dias, e portanto nos dias em que
Cristo esteve na terra, os Judeus não aceitavam quaisquer livros que
tivessem sido escritos depois de 423 a.C., o último livro que eles
reconheceram como bíblico era Malaquias (escrito em 435 a.C.). Vale
lembrar que todos os livros que hoje chamamos de apócrifos foram
escritos após esta data. Josefo, em sua obra, ainda enumera como
Escrituras hebraicas os mesmos livros que adotamos; ele ainda diz: "Só temos 39 livros, os quais temos justa razão para crermos que são divinos". (Resposta a Ápio, livro I, .
Filo, um mestre judeu alexandrino (20 a.C.- 40 d.C.), citava
o AT abundantemente, utilizando quase todos os livros canônicos, mas
nunca citou os apócrifos como inspirados.
Os judeus realizaram um concílio no ano 90 A.D., que ficou conhecido como Concílio de Jâmnia,
que referendou o AT com os 39 livros, não incluindo os apócrifos: "os
estudiosos concordam que o concílio não determinou quais livros
pertenciam ao Antigo Testamento. Ele confirmou oficialmente o que a
maioria vinha reconhecendo a várias gerações. Em outras palavras, o
concílio deu o endosso oficial a certos livros, apenas confirmando o que
criam ter sido sempre verdade" (Descobrindo o AT, Cultura Cristã, pg
23).
Que os judeus não aceitavam estes sete livros, é fato reconhecido mesmo pela Igreja Católica: Os judeus "só aceitam como inspirados o cânon hebraico de 39 livros. Eles rejeitam os sete livros tidos como deuterocanônicos." (Bíblia do Pontífice de Roma, pág. 6).
Escritos dos rabinos daquela época, dizem que: “após a morte dos
últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo
afastou-se de Israel”; portanto, fica claro que os judeus não
reconheciam, como não reconhecem até ao dia de hoje, os apócrifos, pois
haviam sido escritos depois de Malaquias. Se a revelação do AT foi dada
aos judeus, devemos crer que a estes também foi dada a percepção de
quais livros eram ou não inspirados.
2 – Jesus e os Apóstolos censuraram
os judeus por sua desobediência às Escrituras do Antigo Testamento, mas
nunca por não reconhecerem algum livro que deveria fazer parte delas.
Esse silêncio de Jesus e dos Apóstolos demonstra que eles concordavam
com os judeus quanto a este assunto.
Jesus e os apóstolos, não apenas não entraram em conflito com os
judeus sobre a extensão do AT, mas, em suas palavras e escritos, fizeram
mais de 295 citações de quase todos os livros do AT, mas, nem uma vez,
fizeram citações de qualquer um dos livros apócrifos. Porque Jesus e os
apóstolos nunca citaram os apócrifos? A resposta é uma só: Porque eles
não os reconheciam como fazendo parte da Bíblia. Além disso, Jesus cita
as divisões abrangidas nas Escrituras judaicas: Lei, Profetas e Salmos,
divisões que incluem apenas os 39 livros do AT (Lc 24.44; Jo 5.39); o
mesmo fazem os apóstolos (2Tm 3.15-16).
3 – A Igreja Primitiva, seguindo os passos dos judeus, de Jesus e dos Apóstolos, não reconheceu os livros apócrifos.
A mais antiga lista cristã das Escrituras do Antigo Testamento, foi feita por Melito, bispo de Sardes, no ano 170 depois de Cristo; essa lista não inclui nenhum dos apócrifos.
A versão síriaca (Peshita) da Bíblia, do século II d.C, não continha os apócrifos.
Hilário de Poitiers (305-366 d.C.), da mesma forma, não reconheceia os apócrifos.
Atanásio,
bispo de Alexandria e grande líder da Igreja, no ano 367 d.C, listou,
em sua Carta Pascal, os livros que faziam parte do AT e citou alguns dos
apócrifos (Sabedoria, Judite e Tobias) com a observação de que não
faziam parte da Escritura.
Podemos citar, ainda, Jerônimo, que terminou no ano 404 d.C
uma tradução da Bíblia para o Latim, conhecida como a Vulgata Latina.
Esta tradução é até hoje aceita pela Igreja Católica. Jerônimo incluiu
os livros apócrifos em sua tradução, mas disse expressamente que não
deveriam ser aceitos como parte da Escritura; eram apenas livros úteis e
proveitosos para os crentes. Ele diz: "Portanto,
a Sabedoria (...) Judite e Tobias (...) não fazem parte do cânon
(...). a igreja lê Judite e Tobias e Macabeus mas não os recebe entre
as Escrituras canônicas (...) [são] livros úteis para a edificação do
povo, mas não para estabelecer doutrinas da Igreja." (Merece confiança o AT, G.L, Archer Jr. Edições Vida Nova, Pg 76).
Parece que a única autoridade antiga que defendia que estes livros fossem incluídos no Canon foi Agostinho
(e dois concílios regionais, com pouquíssimos representantes, dominados
por ele). Mas o próprio Agostinho, apesar de defender a inclusão deles
na Bíblia, não os considerava realmente canônicos (inspirados por Deus),
como deixa claro em disputa com um antagonista que apelou para um texto
de 2º Macabeus; Agostinho responde que “sua causa era deveras fraca se tivesse de recorrer a um livro que não era da mesma categoria daqueles que eram recebidos e aceitos pelos judeus” (Merece confiança o AT, G.L, Archer Jr. Pg 79).
O Concílio Geral de Calcedônia, em 451 DC, negou que estes livros fizessem parte do Canon.
GREGÓRIO,O GRANDE, papa em 600 D.C., citando 1 Macabeus falou que não era um livro canônico.
A própria Igreja
católica reconhece que os grandes Pais da igreja, tais como Atanásio,
Gregório, Hilário, Rufino e Jerônimo, adotaram o cânon dos 39 livros
hebraicos, excluindo os apócrifos. (Bíblia do Pontífice de Roma, pág. 6).
Portanto, fica claro que a Igreja dos primeiros séculos não
reconhecia os livros apócrifos como parte da Escritura. E mesmo no
século 16, são abundantes os exemplos de líderes católicos que
rejeitavam os apócrifos:
O cardeal Ximenis em sua Poliglota Complutense (1514-1517) afirma que os livros apócrifos não faziam parte do cânon.
O cardeal Cajetan,
que fez oposição ao reformador Martinho Lutero em 1518, publicou em
1532, uma lista dos livros do AT, que não incluia os apócrifos.
2ª Razão – evidências internas
Além das evidências que já apresentamos para rejeitarmos totalmente
os apócrifos, temos, ainda, as evidências dos próprios livros
apócrifos, que são:
1 – Falta de autoridade;
os livros apócrifos não possuem a autoridade que os livros inspirados
possuem. Os seus autores não falam com a autoridade de quem fala em nome
de Deus.
Este é o caso de Macabeus; que demonstra que quando o livro
foi escrito já não havia nenhum profeta em Israel há muitos anos (1º
Macabeus 9.27). Ora, o AT foi escrito pelos profetas, se não há profeta,
também não há autoridade para se escrever como tal. No 2º livro dos
Macabeus, o autor termina a sua narrativa pedindo desculpas por
quaisquer erros que possam ser encontrados em seus escritos e que os
mesmos podem ter ficado medíocres, e se justifica dizendo que não pode
fazer nada melhor (2º Macabeus 15.37). Esta não é a postura de alguém
que escreve inspirado por Deus, pois ele sabe que o que ele escreveu é a
Palavra de Deus inerrante e infalível e tem a autoridade do próprio
Deus falando; Deus que não pode errar nem mentir.
2 – Erros: nos livros apócrifos encontramos erros históricos, cronológicos, geográficos e teológicos:
Judite 1.5 diz que Nabucodonosor foi rei de Nínive, quando na verdade foi rei de Babilônia;
Baruc diz que foi escrito por Baruc o cronista do profeta Jeremias, quando se sabe que é mentira, ele é de data muito posterior.
Baruc 6:2 diz que os judeus serviriam na Babilônia por sete
gerações (o que daria 210 anos), enquanto Jeremias 25:11 nos diz que
foram apenas 70 anos.
Macabeus: Antíoco morre de três maneiras diferentes nos registros dos livros de Macabeus: 1 Macabeus 6:16; 2 Macabeus 1:16 e 9:28.
2 Mac 15:40: diz que beber sempre água sem estar misturada com vinho é nocivo à saúde.
Tobias... contém certos erros históricos e geográficos, tais
como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1.15) em
vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por
Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares...
Eclesiástico 12:4-7 diz que se deve negar o pão aos ímpios e
não lhes fazer nenhum bem. Isto contradiz claramente Provérbios
25:21-22, que diz que devemos sim lhes dar pão e água (veja também
Mateus 5:44-48).
Eclesiástico ensina ainda:
o trato cruel aos escravos – 33.28 e 30: “para o escravo
malévolo a tortura e os grilhões”, “Se ele não te obedecer, submete-o
com grilhões”; 42.5 diz que não se deve envergonhar de “golpear até
sangrar as costas de um escravo ruim”;
desprezo pela mulher - 25.17-36;
incentiva o ódio aos samaritanos
– 50.27 e 28: diz que abomina os samaritanos e que eles nem sequer
devem ser vistos como um povo. Isto contraria todo o ensino e exemplo de
Jesus no trato com os samaritanos.
Tobias 12:9 e Eclesiástico 3:30 ensinam que dar esmola purifica do
pecado. O apóstolo Pedro ensina claramente que dinheiro não compra o
perdão: 1 Pedro 1:18-19
Os erros destes livros provam que não são inspirados, pois Jesus disse que a Escritura não pode falhar (Jo 10.35).
3 – Superstições: superstições são
crendices populares que não possuem fundamento nem lógica; é o oposto de
fé. No livro de Tobias encontramos o ensino de que se pode por em fuga
os demônios queimando-se coração e fígado de peixe (Tobias 6.8 e 19).
Resumindo podemos dizer que rejeitamos os apócrifos porque: (1)
os judeus, Jesus e os Apóstolos, bem como a Igreja Primitiva rejeitaram
tais livros. (2) esses livros contêm erros, superstições, contradições
entre eles mesmos e os ensinos da Bíblia, e não possuem autoridade
bíblica.
Surge então a pergunta: Como estes livros foram parar na Bíblia Católica?
A resposta é que a Igreja Católica Romana incluiu estes livros na
Escritura em Abril de 1546, no Concílio de Trento. Ela fez isto apesar
de todas as evidências em contrário, num ato de desobediência direta a
Deus que proibiu-nos de acrescentar ou subtrair qualquer coisa à
Escritura (Apocalipse 22.18-19).
Por qual motivo a ICAR fez isto?
A principal razão é que ela encontrou base nestes livros para defender
certas doutrinas católicas que eram contestadas pelos protestantes: Ex: a
oração pelos mortos defendida com base em 2 Macabeus 12.45-46.
Outros apócrifos que faziam parte do mesmo conjunto e preenchiam os
mesmos requisitos que estes sete foram rejeitados por contrariarem tais
doutrinas: 2 Esdras foi rejeitado porque condenava as orações aos
mortos (2 Esdras 7.105).
Concluindo: Não foram os
protestantes que retiraram livros da Bíblia (até porque quando aconteceu
a Reforma em 1517 estes livros nem faziam parte das Escrituras). Foi a
ICAR que os acrescentou à Bíblia em 1546.
Alguns católicos contra-argumentam que antes do concílio de Trento,
as edições bíblicas já traziam os apócrifos. Isso é verdade; acontecia
desde que Jeronimo traduziu a Vulgata, e mesmo as edições antigas dos
protestantes traziam os apócrifos. Mas como já mostramos, nem os
protestantes nem a ICAR reconhecia estes livros. Eles eram tidos por
úteis para o estudo da história do judeus, mas não eram considerados
inspirados. Usar este argumento para dizer que eram reconhecidos antes
de Trento, é como dizer que as igrejas que lançam Bíblias com hinário
num só volume consideram seus hinários como canônicos (isso é absurdo,
pois nenhuma igreja considera seus hinos como inspirados.) Portanto,
permanece a verdade de que a ICAR os incluiu na Bíblia em 1546.
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Maurício de Almeida Soares
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Porque a "Bíblia Católica" possui mais livros do que a "Protestante"?
A charge acima foi retirada de um site católico e afirma que Lutero e
os reformadores simplesmente arrancaram páginas da Bíblia ao acaso. Isso
é, de fato, o que muitos católicos pensam, mas, como os cristãos de
Beréia faziam (Atos 17.11), também precisamos perguntar: será que as
coisas são mesmo assim?
Em meio a tantos livros escritos, como a Igreja Cristã selecionava quais livros eram de fato inspirados por Deus?
Para que um livro fosse aceito como parte da Escritura, um livro
inspirado por Deus, fazia-se um exame das evidencias que revelam que ele
foi escrito por um profeta (no caso do Antigo Testamento), apóstolo ou
alguém debaixo da autoridade apostólica (no caso do Novo Testamento - a
partir deste ponto usaremos a sigla NT e AT), além de confrontar seu
conteúdo com o dos livros já aceitos, se ele os contradissesse não seria
recebido.
Os sete livros que a igreja católica possui a mais em sua Bíblia,
Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, sabedoria, Baruque e Eclesiástico, além
de alguns acréscimos no livro de Daniel e no livro de Ester, não são
aceitos, pelos Protestantes ou Evangélicos, como livros bíblicos,
inspirados por Deus, infalíveis e inerrantes; são, portanto, chamados de
apócrifos (que quer dizer "oculto", "escondido", termo usado para se referir aos livros "duvidosos").
Ressaltamos que a diferença está somente nestes sete livros, e que o
restante da Bíblia, tanto do AT quanto todo o NT é absolutamente o
mesmo na Católica e Protestante.
Várias são as razões para tal rejeição; as quais listamos abaixo em dois grandes grupos:
1ª Razão – evidências externas
1 – Os judeus,
que foram, nas palavras de Paulo, os guardiões dos Oráculos de Deus
(cf. Romanos 3.2), só reconheciam, como o fazem até ao dia de hoje, os
mesmos livros, que embora em ordem diferente, correspondem aos 39 que os
protestantes reconhecem. Os judeus conheciam os apócrifos, mas os
rejeitavam e não os aceitavam como inspirados por Deus.
Como prova da afirmação feita acima, citamos o maior historiador Judeu do primeiro século, Flávio Josefo (nascido no ano 37 depois de Cristo), que diz: “desde Artaxerxes [ou seja, desde o ano 423 antes de Cristo] até os nossos dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas”.
A afirmação de Josefo é que em seus dias, e portanto nos dias em que
Cristo esteve na terra, os Judeus não aceitavam quaisquer livros que
tivessem sido escritos depois de 423 a.C., o último livro que eles
reconheceram como bíblico era Malaquias (escrito em 435 a.C.). Vale
lembrar que todos os livros que hoje chamamos de apócrifos foram
escritos após esta data. Josefo, em sua obra, ainda enumera como
Escrituras hebraicas os mesmos livros que adotamos; ele ainda diz: "Só temos 39 livros, os quais temos justa razão para crermos que são divinos". (Resposta a Ápio, livro I, .
Filo, um mestre judeu alexandrino (20 a.C.- 40 d.C.), citava
o AT abundantemente, utilizando quase todos os livros canônicos, mas
nunca citou os apócrifos como inspirados.
Os judeus realizaram um concílio no ano 90 A.D., que ficou conhecido como Concílio de Jâmnia,
que referendou o AT com os 39 livros, não incluindo os apócrifos: "os
estudiosos concordam que o concílio não determinou quais livros
pertenciam ao Antigo Testamento. Ele confirmou oficialmente o que a
maioria vinha reconhecendo a várias gerações. Em outras palavras, o
concílio deu o endosso oficial a certos livros, apenas confirmando o que
criam ter sido sempre verdade" (Descobrindo o AT, Cultura Cristã, pg
23).
Que os judeus não aceitavam estes sete livros, é fato reconhecido mesmo pela Igreja Católica: Os judeus "só aceitam como inspirados o cânon hebraico de 39 livros. Eles rejeitam os sete livros tidos como deuterocanônicos." (Bíblia do Pontífice de Roma, pág. 6).
Escritos dos rabinos daquela época, dizem que: “após a morte dos
últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo
afastou-se de Israel”; portanto, fica claro que os judeus não
reconheciam, como não reconhecem até ao dia de hoje, os apócrifos, pois
haviam sido escritos depois de Malaquias. Se a revelação do AT foi dada
aos judeus, devemos crer que a estes também foi dada a percepção de
quais livros eram ou não inspirados.
2 – Jesus e os Apóstolos censuraram
os judeus por sua desobediência às Escrituras do Antigo Testamento, mas
nunca por não reconhecerem algum livro que deveria fazer parte delas.
Esse silêncio de Jesus e dos Apóstolos demonstra que eles concordavam
com os judeus quanto a este assunto.
Jesus e os apóstolos, não apenas não entraram em conflito com os
judeus sobre a extensão do AT, mas, em suas palavras e escritos, fizeram
mais de 295 citações de quase todos os livros do AT, mas, nem uma vez,
fizeram citações de qualquer um dos livros apócrifos. Porque Jesus e os
apóstolos nunca citaram os apócrifos? A resposta é uma só: Porque eles
não os reconheciam como fazendo parte da Bíblia. Além disso, Jesus cita
as divisões abrangidas nas Escrituras judaicas: Lei, Profetas e Salmos,
divisões que incluem apenas os 39 livros do AT (Lc 24.44; Jo 5.39); o
mesmo fazem os apóstolos (2Tm 3.15-16).
3 – A Igreja Primitiva, seguindo os passos dos judeus, de Jesus e dos Apóstolos, não reconheceu os livros apócrifos.
A mais antiga lista cristã das Escrituras do Antigo Testamento, foi feita por Melito, bispo de Sardes, no ano 170 depois de Cristo; essa lista não inclui nenhum dos apócrifos.
A versão síriaca (Peshita) da Bíblia, do século II d.C, não continha os apócrifos.
Hilário de Poitiers (305-366 d.C.), da mesma forma, não reconheceia os apócrifos.
Atanásio,
bispo de Alexandria e grande líder da Igreja, no ano 367 d.C, listou,
em sua Carta Pascal, os livros que faziam parte do AT e citou alguns dos
apócrifos (Sabedoria, Judite e Tobias) com a observação de que não
faziam parte da Escritura.
Podemos citar, ainda, Jerônimo, que terminou no ano 404 d.C
uma tradução da Bíblia para o Latim, conhecida como a Vulgata Latina.
Esta tradução é até hoje aceita pela Igreja Católica. Jerônimo incluiu
os livros apócrifos em sua tradução, mas disse expressamente que não
deveriam ser aceitos como parte da Escritura; eram apenas livros úteis e
proveitosos para os crentes. Ele diz: "Portanto,
a Sabedoria (...) Judite e Tobias (...) não fazem parte do cânon
(...). a igreja lê Judite e Tobias e Macabeus mas não os recebe entre
as Escrituras canônicas (...) [são] livros úteis para a edificação do
povo, mas não para estabelecer doutrinas da Igreja." (Merece confiança o AT, G.L, Archer Jr. Edições Vida Nova, Pg 76).
Parece que a única autoridade antiga que defendia que estes livros fossem incluídos no Canon foi Agostinho
(e dois concílios regionais, com pouquíssimos representantes, dominados
por ele). Mas o próprio Agostinho, apesar de defender a inclusão deles
na Bíblia, não os considerava realmente canônicos (inspirados por Deus),
como deixa claro em disputa com um antagonista que apelou para um texto
de 2º Macabeus; Agostinho responde que “sua causa era deveras fraca se tivesse de recorrer a um livro que não era da mesma categoria daqueles que eram recebidos e aceitos pelos judeus” (Merece confiança o AT, G.L, Archer Jr. Pg 79).
O Concílio Geral de Calcedônia, em 451 DC, negou que estes livros fizessem parte do Canon.
GREGÓRIO,O GRANDE, papa em 600 D.C., citando 1 Macabeus falou que não era um livro canônico.
A própria Igreja
católica reconhece que os grandes Pais da igreja, tais como Atanásio,
Gregório, Hilário, Rufino e Jerônimo, adotaram o cânon dos 39 livros
hebraicos, excluindo os apócrifos. (Bíblia do Pontífice de Roma, pág. 6).
Portanto, fica claro que a Igreja dos primeiros séculos não
reconhecia os livros apócrifos como parte da Escritura. E mesmo no
século 16, são abundantes os exemplos de líderes católicos que
rejeitavam os apócrifos:
O cardeal Ximenis em sua Poliglota Complutense (1514-1517) afirma que os livros apócrifos não faziam parte do cânon.
O cardeal Cajetan,
que fez oposição ao reformador Martinho Lutero em 1518, publicou em
1532, uma lista dos livros do AT, que não incluia os apócrifos.
2ª Razão – evidências internas
Além das evidências que já apresentamos para rejeitarmos totalmente
os apócrifos, temos, ainda, as evidências dos próprios livros
apócrifos, que são:
1 – Falta de autoridade;
os livros apócrifos não possuem a autoridade que os livros inspirados
possuem. Os seus autores não falam com a autoridade de quem fala em nome
de Deus.
Este é o caso de Macabeus; que demonstra que quando o livro
foi escrito já não havia nenhum profeta em Israel há muitos anos (1º
Macabeus 9.27). Ora, o AT foi escrito pelos profetas, se não há profeta,
também não há autoridade para se escrever como tal. No 2º livro dos
Macabeus, o autor termina a sua narrativa pedindo desculpas por
quaisquer erros que possam ser encontrados em seus escritos e que os
mesmos podem ter ficado medíocres, e se justifica dizendo que não pode
fazer nada melhor (2º Macabeus 15.37). Esta não é a postura de alguém
que escreve inspirado por Deus, pois ele sabe que o que ele escreveu é a
Palavra de Deus inerrante e infalível e tem a autoridade do próprio
Deus falando; Deus que não pode errar nem mentir.
2 – Erros: nos livros apócrifos encontramos erros históricos, cronológicos, geográficos e teológicos:
Judite 1.5 diz que Nabucodonosor foi rei de Nínive, quando na verdade foi rei de Babilônia;
Baruc diz que foi escrito por Baruc o cronista do profeta Jeremias, quando se sabe que é mentira, ele é de data muito posterior.
Baruc 6:2 diz que os judeus serviriam na Babilônia por sete
gerações (o que daria 210 anos), enquanto Jeremias 25:11 nos diz que
foram apenas 70 anos.
Macabeus: Antíoco morre de três maneiras diferentes nos registros dos livros de Macabeus: 1 Macabeus 6:16; 2 Macabeus 1:16 e 9:28.
2 Mac 15:40: diz que beber sempre água sem estar misturada com vinho é nocivo à saúde.
Tobias... contém certos erros históricos e geográficos, tais
como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1.15) em
vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por
Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares...
Eclesiástico 12:4-7 diz que se deve negar o pão aos ímpios e
não lhes fazer nenhum bem. Isto contradiz claramente Provérbios
25:21-22, que diz que devemos sim lhes dar pão e água (veja também
Mateus 5:44-48).
Eclesiástico ensina ainda:
o trato cruel aos escravos – 33.28 e 30: “para o escravo
malévolo a tortura e os grilhões”, “Se ele não te obedecer, submete-o
com grilhões”; 42.5 diz que não se deve envergonhar de “golpear até
sangrar as costas de um escravo ruim”;
desprezo pela mulher - 25.17-36;
incentiva o ódio aos samaritanos
– 50.27 e 28: diz que abomina os samaritanos e que eles nem sequer
devem ser vistos como um povo. Isto contraria todo o ensino e exemplo de
Jesus no trato com os samaritanos.
Tobias 12:9 e Eclesiástico 3:30 ensinam que dar esmola purifica do
pecado. O apóstolo Pedro ensina claramente que dinheiro não compra o
perdão: 1 Pedro 1:18-19
Os erros destes livros provam que não são inspirados, pois Jesus disse que a Escritura não pode falhar (Jo 10.35).
3 – Superstições: superstições são
crendices populares que não possuem fundamento nem lógica; é o oposto de
fé. No livro de Tobias encontramos o ensino de que se pode por em fuga
os demônios queimando-se coração e fígado de peixe (Tobias 6.8 e 19).
Resumindo podemos dizer que rejeitamos os apócrifos porque: (1)
os judeus, Jesus e os Apóstolos, bem como a Igreja Primitiva rejeitaram
tais livros. (2) esses livros contêm erros, superstições, contradições
entre eles mesmos e os ensinos da Bíblia, e não possuem autoridade
bíblica.
Surge então a pergunta: Como estes livros foram parar na Bíblia Católica?
A resposta é que a Igreja Católica Romana incluiu estes livros na
Escritura em Abril de 1546, no Concílio de Trento. Ela fez isto apesar
de todas as evidências em contrário, num ato de desobediência direta a
Deus que proibiu-nos de acrescentar ou subtrair qualquer coisa à
Escritura (Apocalipse 22.18-19).
Por qual motivo a ICAR fez isto?
A principal razão é que ela encontrou base nestes livros para defender
certas doutrinas católicas que eram contestadas pelos protestantes: Ex: a
oração pelos mortos defendida com base em 2 Macabeus 12.45-46.
Outros apócrifos que faziam parte do mesmo conjunto e preenchiam os
mesmos requisitos que estes sete foram rejeitados por contrariarem tais
doutrinas: 2 Esdras foi rejeitado porque condenava as orações aos
mortos (2 Esdras 7.105).
Concluindo: Não foram os
protestantes que retiraram livros da Bíblia (até porque quando aconteceu
a Reforma em 1517 estes livros nem faziam parte das Escrituras). Foi a
ICAR que os acrescentou à Bíblia em 1546.
Alguns católicos contra-argumentam que antes do concílio de Trento,
as edições bíblicas já traziam os apócrifos. Isso é verdade; acontecia
desde que Jeronimo traduziu a Vulgata, e mesmo as edições antigas dos
protestantes traziam os apócrifos. Mas como já mostramos, nem os
protestantes nem a ICAR reconhecia estes livros. Eles eram tidos por
úteis para o estudo da história do judeus, mas não eram considerados
inspirados. Usar este argumento para dizer que eram reconhecidos antes
de Trento, é como dizer que as igrejas que lançam Bíblias com hinário
num só volume consideram seus hinários como canônicos (isso é absurdo,
pois nenhuma igreja considera seus hinos como inspirados.) Portanto,
permanece a verdade de que a ICAR os incluiu na Bíblia em 1546.
Postado por
Maurício de Almeida Soares
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53 comentários:
Alexandre, pós-evangélico, católico3 de novembro de 2011 09:58vc precisa ler mais sobre a formação do cânon e ler o que Jerônimo escreveu
Sua
visão do cânon não é baseada em fatos históricos, é baseada no
anticatolicismo, só que seu anticatolicismo não contava que as Igrejas
cristãs anteriores ao concílio de Trento, anteriores a Reforma
Protestante, e que são independentes da Igreja Romana, todas elas tem os
livros que vocês mutilaram da Bíblia.
Jerônimo foi um tradutor
da Bíblia a pedido do papa Dâmaso, já existiam traduções em latim
anteriores a Jerônimo, como a Vetus Latina, a posição isolada de um
historiador, de um Pai da Igreja, de um Doutor da Igreja, não representa
toda a Sagrada Tradição, devido a limitação histórico e geografica
desses indivíduos, e Jerônimo apoia sim todo o cânon como está, e nunca
os chamou de apócrifos ou não canônicos:
Que pecado eu cometi
se segui o julgamento das igrejas? Mas ele que traz acusações contra mim
por relatar as objeções a que os judeus estavam acostumados a levantar
contra a história de Susana, o Cântico dos Três crianças, e a história
de Bel e o dragão, que não são encontrados nos volumes hebraicos, provam
que ele é apenas um bajulador insensato. Pois eu não estava relatando
minha própria visão, mas sim as observações que eles [os judeus] estão
acostumados a fazer contra nós. Jerônimo (Contra Rufinus, 11:33 [402 d.C.]).http://revmauricio.blogspot.com.br/2011/09/porque-biblia-catolica-possui-mais.html
Re: A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
Lourival
Que tinhas vocação de Fariseu já sabia,agora doutor das escrituras ainda não,qual é a tua conclusão acerca das duas Bíblias,qual a mais verdadeira??
Ou vais tu agora começar a excluir livros da Bíblia,teu sobrenome não é Ferreira de Almeida,pois não??
È que foi Ele que excluiu os outros livros,era evangélico, só podia ser, agora para se redimirem agarram-se ao do Tiago,mas o erro já está feito há muito tempo, nós aceitamos os livros todos da Bíblia católica e tu??
Até o de Tiago,mesmo sendo mentira se está na Bíblia é por vontade de Deus!!
Que tinhas vocação de Fariseu já sabia,agora doutor das escrituras ainda não,qual é a tua conclusão acerca das duas Bíblias,qual a mais verdadeira??
Ou vais tu agora começar a excluir livros da Bíblia,teu sobrenome não é Ferreira de Almeida,pois não??
È que foi Ele que excluiu os outros livros,era evangélico, só podia ser, agora para se redimirem agarram-se ao do Tiago,mas o erro já está feito há muito tempo, nós aceitamos os livros todos da Bíblia católica e tu??
Até o de Tiago,mesmo sendo mentira se está na Bíblia é por vontade de Deus!!
VitorA- Mensagens : 340
Pontos : 350
Data de inscrição : 04/06/2012
Re: A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
VitorA escreveu:Lourival
Que tinhas vocação de Fariseu já sabia,agora doutor das escrituras ainda não,qual é a tua conclusão acerca das duas Bíblias,qual a mais verdadeira??
Ou vais tu agora começar a excluir livros da Bíblia,teu sobrenome não é Ferreira de Almeida,pois não??
È que foi Ele que excluiu os outros livros,era evangélico, só podia ser, agora para se redimirem agarram-se ao do Tiago,mas o erro já está feito há muito tempo, nós aceitamos os livros todos da Bíblia católica e tu??
Até o de Tiago,mesmo sendo mentira se está na Bíblia é por vontade de Deus!!
Caro VitorA ,estou preoculpado com você....... está se sentindo bem mesmo ? estou assustado com a sua atitude parece me meia paranoica ,eu até agora não critiquei ninguém obs .neste tópico especificamente ,me chama de fariseu ,eu não sei porque ,agora eu não sei o que responder eu não sabia que você era coroinha e Beato católico ,não quero atacar os católicos pois meus pais eram católicos e eu me casei na igreja católica ,fiz até um cursinho de Noivo ,e foi me muito ultil ,mas depois tomei outra decisão para minha vida em crença ,me tornei um crente e Cristão ,eu colo0quei o assunto da Biblia de uma forma de conhecimento ,e não para atacar crença deste ou daquele , eu coloquei os estudos sobre o assunto para analize ,dos visitantes do forúm ,serve para conhecimento ,veja eu não sabia desta história ,da briga dos Livros entre Lutero o reformista e a igreja católica ,sabia das indulgencias ,agora ,como podemos aceitar as cartas depois dos pais da igreja ,quem pode afirmar que cartas da biblia feita de pois dos anos 200 em diantes tem estevalor de inspiração ,no meu modo de ver ,a biblia tem que se rezumir até os dias dos pais da igreja entre 70 ou 80 DCfica calminho ai e deixemos as pessoas meditar no que esta postado ,deixa esse negocio de Fariseu e Beato para lá ,acalme o seu coração ,homem clame a Cristo ,e vai orar homem pois está precisando !!
Re: A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
Lourival soldado cristão escreveu:VitorA escreveu:Lourival
Que tinhas vocação de Fariseu já sabia,agora doutor das escrituras ainda não,qual é a tua conclusão acerca das duas Bíblias,qual a mais verdadeira??
Ou vais tu agora começar a excluir livros da Bíblia,teu sobrenome não é Ferreira de Almeida,pois não??
È que foi Ele que excluiu os outros livros,era evangélico, só podia ser, agora para se redimirem agarram-se ao do Tiago,mas o erro já está feito há muito tempo, nós aceitamos os livros todos da Bíblia católica e tu??
Até o de Tiago,mesmo sendo mentira se está na Bíblia é por vontade de Deus!!
Caro VitorA ,estou preoculpado com você....... está se sentindo bem mesmo ? estou assustado com a sua atitude parece me meia paranoica ,eu até agora não critiquei ninguém obs .neste tópico especificamente ,me chama de fariseu ,eu não sei porque ,agora eu não sei o que responder eu não sabia que você era coroinha e Beato católico ,não quero atacar os católicos pois meus pais eram católicos e eu me casei na igreja católica ,fiz até um cursinho de Noivo ,e foi me muito ultil ,mas depois tomei outra decisão para minha vida em crença ,me tornei um crente e Cristão ,eu colo0quei o assunto da Biblia de uma forma de conhecimento ,e não para atacar crença deste ou daquele , eu coloquei os estudos sobre o assunto para analize ,dos visitantes do forúm ,serve para conhecimento ,veja eu não sabia desta história ,da briga dos Livros entre Lutero o reformista e a igreja católica ,sabia das indulgencias ,agora ,como podemos aceitar as cartas depois dos pais da igreja ,quem pode afirmar que cartas da biblia feita de pois dos anos 200 em diantes tem estevalor de inspiração ,no meu modo de ver ,a biblia tem que se rezumir até os dias dos pais da igreja entre 70 ou 80 DCfica calminho ai e deixemos as pessoas meditar no que esta postado ,deixa esse negocio de Fariseu e Beato para lá ,acalme o seu coração ,homem clame a Cristo ,e vai orar homem pois está precisando !!
O Fariseu é por causa de defender tanto as obras contra a Graça,mas não é um ataque é só para implicar contigo Lourival!!
Mas falando sério, muitos do livros da Bíblia católica que não estão na evangélica,como o da SABEDORIA E ECLESIÁSTICO são inspirados por Deus,se ainda não leu devia,porque vale a pena o tempo!!
VitorA- Mensagens : 340
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Re: A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
VitorA escreveu:Lourival soldado cristão escreveu:VitorA escreveu:Lourival
Que tinhas vocação de Fariseu já sabia,agora doutor das escrituras ainda não,qual é a tua conclusão acerca das duas Bíblias,qual a mais verdadeira??
Ou vais tu agora começar a excluir livros da Bíblia,teu sobrenome não é Ferreira de Almeida,pois não??
È que foi Ele que excluiu os outros livros,era evangélico, só podia ser, agora para se redimirem agarram-se ao do Tiago,mas o erro já está feito há muito tempo, nós aceitamos os livros todos da Bíblia católica e tu??
Até o de Tiago,mesmo sendo mentira se está na Bíblia é por vontade de Deus!!
Caro VitorA ,estou preoculpado com você....... está se sentindo bem mesmo ? estou assustado com a sua atitude parece me meia paranoica ,eu até agora não critiquei ninguém obs .neste tópico especificamente ,me chama de fariseu ,eu não sei porque ,agora eu não sei o que responder eu não sabia que você era coroinha e Beato católico ,não quero atacar os católicos pois meus pais eram católicos e eu me casei na igreja católica ,fiz até um cursinho de Noivo ,e foi me muito ultil ,mas depois tomei outra decisão para minha vida em crença ,me tornei um crente e Cristão ,eu colo0quei o assunto da Biblia de uma forma de conhecimento ,e não para atacar crença deste ou daquele , eu coloquei os estudos sobre o assunto para analize ,dos visitantes do forúm ,serve para conhecimento ,veja eu não sabia desta história ,da briga dos Livros entre Lutero o reformista e a igreja católica ,sabia das indulgencias ,agora ,como podemos aceitar as cartas depois dos pais da igreja ,quem pode afirmar que cartas da biblia feita de pois dos anos 200 em diantes tem estevalor de inspiração ,no meu modo de ver ,a biblia tem que se rezumir até os dias dos pais da igreja entre 70 ou 80 DCfica calminho ai e deixemos as pessoas meditar no que esta postado ,deixa esse negocio de Fariseu e Beato para lá ,acalme o seu coração ,homem clame a Cristo ,e vai orar homem pois está precisando !!
O Fariseu é por causa de defender tanto as obras contra a Graça,mas não é um ataque é só para implicar contigo Lourival!!
Mas falando sério, muitos do livros da Bíblia católica que não estão na evangélica,como o da SABEDORIA E ECLESIÁSTICO são inspirados por Deus,se ainda não leu devia,porque vale a pena o tempo!!
É agora eu sei porque as suas intrepretações são conflitantes ,olha eu gosto muitos dos católicos ,e principalmente do Padre Marcelo rossi ,,e vamos lá erguei as mãos e dai gloria...bom eu vou ter contrariar ,eu não creio nos sete livros apocrifos ,da Igreja católica Romana ,,só espero que o mesmo não seja um congregado Mariano , caramba os predestinados pode ser beatos católicos ,defendem a grande meretriz ,agora é demais ,lá vai eu deabter com o livros eclesiatico ,e macabeus ,os feitos pela força de muitos que se achavam Cristão é por isso que você é Fan de Nazista no caso Hitler ,mas tudo bem você não aceita o Livre arbitrio ,agora eu entendo nasceuu salvo e morrera salvo ,é o famoso Crente Gabriela ...eu nasci assim eu morrer assim Gabriela !!
opa!!
O Fariseu é por causa de defender tanto as obras contra a Graça,mas não é um ataque é só para implicar contigo Lourival!!
obs ,é só para implicar contigo também que eu escrevi ai em cima !!
Re: A biblia Evangelica é inspirado por Deus ?
Lourival soldado cristão escreveu:sabado, 17 de setembro de 2011
Porque a "Bíblia Católica" possui mais livros do que a "Protestante"?
A charge acima foi retirada de um site católico e afirma que Lutero e
os reformadores simplesmente arrancaram páginas da Bíblia ao acaso. Isso
é, de fato, o que muitos católicos pensam, mas, como os cristãos de
Beréia faziam (Atos 17.11), também precisamos perguntar: será que as
coisas são mesmo assim?
Em meio a tantos livros escritos, como a Igreja Cristã selecionava quais livros eram de fato inspirados por Deus?
Para que um livro fosse aceito como parte da Escritura, um livro
inspirado por Deus, fazia-se um exame das evidencias que revelam que ele
foi escrito por um profeta (no caso do Antigo Testamento), apóstolo ou
alguém debaixo da autoridade apostólica (no caso do Novo Testamento - a
partir deste ponto usaremos a sigla NT e AT), além de confrontar seu
conteúdo com o dos livros já aceitos, se ele os contradissesse não seria
recebido.
Os sete livros que a igreja católica possui a mais em sua Bíblia,
Tobias, Judite, 1 e 2 Macabeus, sabedoria, Baruque e Eclesiástico, além
de alguns acréscimos no livro de Daniel e no livro de Ester, não são
aceitos, pelos Protestantes ou Evangélicos, como livros bíblicos,
inspirados por Deus, infalíveis e inerrantes; são, portanto, chamados de
apócrifos (que quer dizer "oculto", "escondido", termo usado para se referir aos livros "duvidosos").
Ressaltamos que a diferença está somente nestes sete livros, e que o
restante da Bíblia, tanto do AT quanto todo o NT é absolutamente o
mesmo na Católica e Protestante.
Várias são as razões para tal rejeição; as quais listamos abaixo em dois grandes grupos:
1ª Razão – evidências externas
1 – Os judeus,
que foram, nas palavras de Paulo, os guardiões dos Oráculos de Deus
(cf. Romanos 3.2), só reconheciam, como o fazem até ao dia de hoje, os
mesmos livros, que embora em ordem diferente, correspondem aos 39 que os
protestantes reconhecem. Os judeus conheciam os apócrifos, mas os
rejeitavam e não os aceitavam como inspirados por Deus.
Como prova da afirmação feita acima, citamos o maior historiador Judeu do primeiro século, Flávio Josefo (nascido no ano 37 depois de Cristo), que diz: “desde Artaxerxes [ou seja, desde o ano 423 antes de Cristo] até os nossos dias foi escrita uma história completa, mas não foi julgada digna de crédito igual ao dos registros mais antigos, devido à falta de sucessão exata dos profetas”.
A afirmação de Josefo é que em seus dias, e portanto nos dias em que
Cristo esteve na terra, os Judeus não aceitavam quaisquer livros que
tivessem sido escritos depois de 423 a.C., o último livro que eles
reconheceram como bíblico era Malaquias (escrito em 435 a.C.). Vale
lembrar que todos os livros que hoje chamamos de apócrifos foram
escritos após esta data. Josefo, em sua obra, ainda enumera como
Escrituras hebraicas os mesmos livros que adotamos; ele ainda diz: "Só temos 39 livros, os quais temos justa razão para crermos que são divinos". (Resposta a Ápio, livro I, .
Filo, um mestre judeu alexandrino (20 a.C.- 40 d.C.), citava
o AT abundantemente, utilizando quase todos os livros canônicos, mas
nunca citou os apócrifos como inspirados.
Os judeus realizaram um concílio no ano 90 A.D., que ficou conhecido como Concílio de Jâmnia,
que referendou o AT com os 39 livros, não incluindo os apócrifos: "os
estudiosos concordam que o concílio não determinou quais livros
pertenciam ao Antigo Testamento. Ele confirmou oficialmente o que a
maioria vinha reconhecendo a várias gerações. Em outras palavras, o
concílio deu o endosso oficial a certos livros, apenas confirmando o que
criam ter sido sempre verdade" (Descobrindo o AT, Cultura Cristã, pg
23).
Que os judeus não aceitavam estes sete livros, é fato reconhecido mesmo pela Igreja Católica: Os judeus "só aceitam como inspirados o cânon hebraico de 39 livros. Eles rejeitam os sete livros tidos como deuterocanônicos." (Bíblia do Pontífice de Roma, pág. 6).
Escritos dos rabinos daquela época, dizem que: “após a morte dos
últimos profetas, Ageu, Zacarias e Malaquias, o Espírito Santo
afastou-se de Israel”; portanto, fica claro que os judeus não
reconheciam, como não reconhecem até ao dia de hoje, os apócrifos, pois
haviam sido escritos depois de Malaquias. Se a revelação do AT foi dada
aos judeus, devemos crer que a estes também foi dada a percepção de
quais livros eram ou não inspirados.
2 – Jesus e os Apóstolos censuraram
os judeus por sua desobediência às Escrituras do Antigo Testamento, mas
nunca por não reconhecerem algum livro que deveria fazer parte delas.
Esse silêncio de Jesus e dos Apóstolos demonstra que eles concordavam
com os judeus quanto a este assunto.
Jesus e os apóstolos, não apenas não entraram em conflito com os
judeus sobre a extensão do AT, mas, em suas palavras e escritos, fizeram
mais de 295 citações de quase todos os livros do AT, mas, nem uma vez,
fizeram citações de qualquer um dos livros apócrifos. Porque Jesus e os
apóstolos nunca citaram os apócrifos? A resposta é uma só: Porque eles
não os reconheciam como fazendo parte da Bíblia. Além disso, Jesus cita
as divisões abrangidas nas Escrituras judaicas: Lei, Profetas e Salmos,
divisões que incluem apenas os 39 livros do AT (Lc 24.44; Jo 5.39); o
mesmo fazem os apóstolos (2Tm 3.15-16).
3 – A Igreja Primitiva, seguindo os passos dos judeus, de Jesus e dos Apóstolos, não reconheceu os livros apócrifos.
A mais antiga lista cristã das Escrituras do Antigo Testamento, foi feita por Melito, bispo de Sardes, no ano 170 depois de Cristo; essa lista não inclui nenhum dos apócrifos.
A versão síriaca (Peshita) da Bíblia, do século II d.C, não continha os apócrifos.
Hilário de Poitiers (305-366 d.C.), da mesma forma, não reconheceia os apócrifos.
Atanásio,
bispo de Alexandria e grande líder da Igreja, no ano 367 d.C, listou,
em sua Carta Pascal, os livros que faziam parte do AT e citou alguns dos
apócrifos (Sabedoria, Judite e Tobias) com a observação de que não
faziam parte da Escritura.
Podemos citar, ainda, Jerônimo, que terminou no ano 404 d.C
uma tradução da Bíblia para o Latim, conhecida como a Vulgata Latina.
Esta tradução é até hoje aceita pela Igreja Católica. Jerônimo incluiu
os livros apócrifos em sua tradução, mas disse expressamente que não
deveriam ser aceitos como parte da Escritura; eram apenas livros úteis e
proveitosos para os crentes. Ele diz: "Portanto,
a Sabedoria (...) Judite e Tobias (...) não fazem parte do cânon
(...). a igreja lê Judite e Tobias e Macabeus mas não os recebe entre
as Escrituras canônicas (...) [são] livros úteis para a edificação do
povo, mas não para estabelecer doutrinas da Igreja." (Merece confiança o AT, G.L, Archer Jr. Edições Vida Nova, Pg 76).
Parece que a única autoridade antiga que defendia que estes livros fossem incluídos no Canon foi Agostinho
(e dois concílios regionais, com pouquíssimos representantes, dominados
por ele). Mas o próprio Agostinho, apesar de defender a inclusão deles
na Bíblia, não os considerava realmente canônicos (inspirados por Deus),
como deixa claro em disputa com um antagonista que apelou para um texto
de 2º Macabeus; Agostinho responde que “sua causa era deveras fraca se tivesse de recorrer a um livro que não era da mesma categoria daqueles que eram recebidos e aceitos pelos judeus” (Merece confiança o AT, G.L, Archer Jr. Pg 79).
O Concílio Geral de Calcedônia, em 451 DC, negou que estes livros fizessem parte do Canon.
GREGÓRIO,O GRANDE, papa em 600 D.C., citando 1 Macabeus falou que não era um livro canônico.
A própria Igreja
católica reconhece que os grandes Pais da igreja, tais como Atanásio,
Gregório, Hilário, Rufino e Jerônimo, adotaram o cânon dos 39 livros
hebraicos, excluindo os apócrifos. (Bíblia do Pontífice de Roma, pág. 6).
Portanto, fica claro que a Igreja dos primeiros séculos não
reconhecia os livros apócrifos como parte da Escritura. E mesmo no
século 16, são abundantes os exemplos de líderes católicos que
rejeitavam os apócrifos:
O cardeal Ximenis em sua Poliglota Complutense (1514-1517) afirma que os livros apócrifos não faziam parte do cânon.
O cardeal Cajetan,
que fez oposição ao reformador Martinho Lutero em 1518, publicou em
1532, uma lista dos livros do AT, que não incluia os apócrifos.
2ª Razão – evidências internas
Além das evidências que já apresentamos para rejeitarmos totalmente
os apócrifos, temos, ainda, as evidências dos próprios livros
apócrifos, que são:
1 – Falta de autoridade;
os livros apócrifos não possuem a autoridade que os livros inspirados
possuem. Os seus autores não falam com a autoridade de quem fala em nome
de Deus.
Este é o caso de Macabeus; que demonstra que quando o livro
foi escrito já não havia nenhum profeta em Israel há muitos anos (1º
Macabeus 9.27). Ora, o AT foi escrito pelos profetas, se não há profeta,
também não há autoridade para se escrever como tal. No 2º livro dos
Macabeus, o autor termina a sua narrativa pedindo desculpas por
quaisquer erros que possam ser encontrados em seus escritos e que os
mesmos podem ter ficado medíocres, e se justifica dizendo que não pode
fazer nada melhor (2º Macabeus 15.37). Esta não é a postura de alguém
que escreve inspirado por Deus, pois ele sabe que o que ele escreveu é a
Palavra de Deus inerrante e infalível e tem a autoridade do próprio
Deus falando; Deus que não pode errar nem mentir.
2 – Erros: nos livros apócrifos encontramos erros históricos, cronológicos, geográficos e teológicos:
Judite 1.5 diz que Nabucodonosor foi rei de Nínive, quando na verdade foi rei de Babilônia;
Baruc diz que foi escrito por Baruc o cronista do profeta Jeremias, quando se sabe que é mentira, ele é de data muito posterior.
Baruc 6:2 diz que os judeus serviriam na Babilônia por sete
gerações (o que daria 210 anos), enquanto Jeremias 25:11 nos diz que
foram apenas 70 anos.
Macabeus: Antíoco morre de três maneiras diferentes nos registros dos livros de Macabeus: 1 Macabeus 6:16; 2 Macabeus 1:16 e 9:28.
2 Mac 15:40: diz que beber sempre água sem estar misturada com vinho é nocivo à saúde.
Tobias... contém certos erros históricos e geográficos, tais
como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmaneser (1.15) em
vez de Sargão II, e que Nínive foi tomado por Nabucodonosor e por
Assuero (14.15) em vez de Nabopolassar e por Ciáxares...
Eclesiástico 12:4-7 diz que se deve negar o pão aos ímpios e
não lhes fazer nenhum bem. Isto contradiz claramente Provérbios
25:21-22, que diz que devemos sim lhes dar pão e água (veja também
Mateus 5:44-48).
Eclesiástico ensina ainda:
o trato cruel aos escravos – 33.28 e 30: “para o escravo
malévolo a tortura e os grilhões”, “Se ele não te obedecer, submete-o
com grilhões”; 42.5 diz que não se deve envergonhar de “golpear até
sangrar as costas de um escravo ruim”;
desprezo pela mulher - 25.17-36;
incentiva o ódio aos samaritanos
– 50.27 e 28: diz que abomina os samaritanos e que eles nem sequer
devem ser vistos como um povo. Isto contraria todo o ensino e exemplo de
Jesus no trato com os samaritanos.
Tobias 12:9 e Eclesiástico 3:30 ensinam que dar esmola purifica do
pecado. O apóstolo Pedro ensina claramente que dinheiro não compra o
perdão: 1 Pedro 1:18-19
Os erros destes livros provam que não são inspirados, pois Jesus disse que a Escritura não pode falhar (Jo 10.35).
3 – Superstições: superstições são
crendices populares que não possuem fundamento nem lógica; é o oposto de
fé. No livro de Tobias encontramos o ensino de que se pode por em fuga
os demônios queimando-se coração e fígado de peixe (Tobias 6.8 e 19).
Resumindo podemos dizer que rejeitamos os apócrifos porque: (1)
os judeus, Jesus e os Apóstolos, bem como a Igreja Primitiva rejeitaram
tais livros. (2) esses livros contêm erros, superstições, contradições
entre eles mesmos e os ensinos da Bíblia, e não possuem autoridade
bíblica.
Surge então a pergunta: Como estes livros foram parar na Bíblia Católica?
A resposta é que a Igreja Católica Romana incluiu estes livros na
Escritura em Abril de 1546, no Concílio de Trento. Ela fez isto apesar
de todas as evidências em contrário, num ato de desobediência direta a
Deus que proibiu-nos de acrescentar ou subtrair qualquer coisa à
Escritura (Apocalipse 22.18-19).
Por qual motivo a ICAR fez isto?
A principal razão é que ela encontrou base nestes livros para defender
certas doutrinas católicas que eram contestadas pelos protestantes: Ex: a
oração pelos mortos defendida com base em 2 Macabeus 12.45-46.
Outros apócrifos que faziam parte do mesmo conjunto e preenchiam os
mesmos requisitos que estes sete foram rejeitados por contrariarem tais
doutrinas: 2 Esdras foi rejeitado porque condenava as orações aos
mortos (2 Esdras 7.105).
Concluindo: Não foram os
protestantes que retiraram livros da Bíblia (até porque quando aconteceu
a Reforma em 1517 estes livros nem faziam parte das Escrituras). Foi a
ICAR que os acrescentou à Bíblia em 1546.
Alguns católicos contra-argumentam que antes do concílio de Trento,
as edições bíblicas já traziam os apócrifos. Isso é verdade; acontecia
desde que Jeronimo traduziu a Vulgata, e mesmo as edições antigas dos
protestantes traziam os apócrifos. Mas como já mostramos, nem os
protestantes nem a ICAR reconhecia estes livros. Eles eram tidos por
úteis para o estudo da história do judeus, mas não eram considerados
inspirados. Usar este argumento para dizer que eram reconhecidos antes
de Trento, é como dizer que as igrejas que lançam Bíblias com hinário
num só volume consideram seus hinários como canônicos (isso é absurdo,
pois nenhuma igreja considera seus hinos como inspirados.) Portanto,
permanece a verdade de que a ICAR os incluiu na Bíblia em 1546.
Postado por
Maurício de Almeida Soares
às
01:10
Marcadores:
Apologética,
Apócrifos,
Igreja Católica
53 comentários:
Alexandre, pós-evangélico, católico3 de novembro de 2011 09:58vc precisa ler mais sobre a formação do cânon e ler o que Jerônimo escreveu
Sua
visão do cânon não é baseada em fatos históricos, é baseada no
anticatolicismo, só que seu anticatolicismo não contava que as Igrejas
cristãs anteriores ao concílio de Trento, anteriores a Reforma
Protestante, e que são independentes da Igreja Romana, todas elas tem os
livros que vocês mutilaram da Bíblia.
Jerônimo foi um tradutor
da Bíblia a pedido do papa Dâmaso, já existiam traduções em latim
anteriores a Jerônimo, como a Vetus Latina, a posição isolada de um
historiador, de um Pai da Igreja, de um Doutor da Igreja, não representa
toda a Sagrada Tradição, devido a limitação histórico e geografica
desses indivíduos, e Jerônimo apoia sim todo o cânon como está, e nunca
os chamou de apócrifos ou não canônicos:
Que pecado eu cometi
se segui o julgamento das igrejas? Mas ele que traz acusações contra mim
por relatar as objeções a que os judeus estavam acostumados a levantar
contra a história de Susana, o Cântico dos Três crianças, e a história
de Bel e o dragão, que não são encontrados nos volumes hebraicos, provam
que ele é apenas um bajulador insensato. Pois eu não estava relatando
minha própria visão, mas sim as observações que eles [os judeus] estão
acostumados a fazer contra nós. Jerônimo (Contra Rufinus, 11:33 [402 d.C.]).http://revmauricio.blogspot.com.br/2011/09/porque-biblia-catolica-possui-mais.html
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