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Antes escravos, mas agora filhos Gl 4.1-11

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Mensagem por Lourival soldado cristão 5th março 2013, 2:03 pm



Antes escravos, mas agora filhos Gl 4.1-11



Digo, pois, que durante o tempo em que o herdeiro é menor, em nada difere de escravo, posto que é ele senhor de tudo. 2Mas está sob tuto­res e curadores até ao tempo predeterminado pelo pai. 3Assim tam­bém nós, quando éramos menores, estávamos servilmente sujeitos aos rudimentos do mundo; 4vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus en­viou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, 5para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de fi­lhos. 6E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. 7De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus.



8Outrora, porém, não conhecendo a Deus, servíeis a deuses que por natureza não o são; 9mas agora que conheceis a Deus, ou antes sendo conhecidos por Deus, como estais voltando outra vez aos rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis ainda escravizar-vos? 10Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. 11Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco.



Vimos em Gálatas 3 o apóstolo Paulo contemplando 2.000 anos de história do Antigo Testamento. De modo particular ele mostrou a relação que existe entre as três grandes figuras da história bíblica: Abraão, Moisés e Jesus Cristo. Explicou "como Deus deu a Abraão a promessa de abençoar todas as famílias da terra através de sua descendência; e, depois, como ele deu a Moisés uma lei que, longe de anular a promes­sa, na verdade tornou-a mais necessária e mais urgente. E vimos como a promessa foi cumprida em Cristo, de maneira que todo aquele que a lei leva a Cristo herda a promessa que Deus fez a Abraão.



Agora, em Gálatas 4:1-11, que é a base da lição 09, Paulo repassa a mesma história nova­mente, fazendo um contraste entre a condição do homem sob a lei (ver­sículos 1-3) e a sua condição em Cristo (versículos 4-7), e fundamen­tando nesse contraste um veemente apelo quanto à vida cristã (versícu­los 8-11). Sua seqüência de idéias poderia ser assim resumida: "Antes éramos escravos. Agora somos filhos. Como, então, podemos retor­nar à antiga escravidão?"



1. A Condição do Homem Sob a Lei (vs. 1-3)



Sob a lei, diz Paulo, os homens eram como um herdeiro durante a sua infância ou minoridade. Vamos imaginar um rapaz que é o herdeiro de uma grande propriedade. Um dia tudo será dele. Na verdade, já é seu por promessa, mas não ainda em experiência, pois ele ainda é uma criança. Durante a sua minoridade, embora seja por direito o do­no de toda a propriedade, ele "é tratado como empregado" (BLH). "Está sob tutores e curadores", que agem como "superintendentes de sua pessoa e propriedade". Eles lhe dão ordens, orientam-no e o dis­ciplinam. Está sob restrições. Não tem liberdade. Sendo ele o herdeiro é, de fato, o senhor; mas, enquanto ainda é criança, não está em me­lhores condições do que um escravo. Além disso, vai permanecer nes­sa servidão "até ao tempo predeterminado pelo pai" (versículo 2).



"Assim também nós", continua Paulo (versículo 3). Já no tempo do Antigo Testamento, antes de Cristo vir e quando estávamos debai­xo da lei, éramos herdeiros, herdeiros da promessa que Deus fez a Abraão. Mas ainda não havíamos herdado a promessa. Éramos como crianças durante os anos da minoridade; nossa infância foi uma espé­cie de escravidão.



Que escravidão foi essa? Sabemos, naturalmente, que foi a escra­vidão da lei, pois a lei foi o nosso "aio" (3:24) e precisamos ser dela "resgatados" (4:5). Mas aqui a lei parece estar igualada com "os rudimentos do mundo" (versículo 3). E, no versículo 9, esses "rudimentos" são chamados de "fracos e pobres": "fracos" porque a lei não tem força para nos remir, e "pobres" porque não têm riqueza com que nos abençoar.



O que são esses "rudimentos do mundo"? A palavra grega é stoicheia, "elementos". Falando de maneira ampla, a palavra "elemen­tos" tem dois significados. Primeiro, pode ser usada no sentido de coisas "elementares", as letras do alfabeto, o ABC que aprendemos na esco­la. Neste sentido ela aparece em Hebreus 5:12. Se é o que Paulo quis dizer aqui, então ele está comparando o período do Antigo Testamen­to à educação rudimentar do povo de Deus, que foi completada mais tarde, quando Cristo veio.



A segunda interpretação que se pode dar à palavra "rudimentos" é, como diz a Bíblia na Linguagem de Hoje, os "poderes espirituais que dominam o mundo". No mundo antigo, eles eram geralmente as­sociados com os elementos físicos (terra, fogo, ar e água) ou com os corpos celestes (o sol, a lua e as estrelas), que controlavam os festivais periódicos comemorados na terra. Isto se encaixa com o versículo 8, onde lemos que antes éramos sujeitos " a deuses que por natureza não o são", isto é, demônios ou maus espíritos.



Mas como a servidão da lei pode ser chamada de servidão a maus espíritos? Será que Paulo está dando a entender que a lei foi um plano maligno de Satanás? Claro que não. Ele já nos disse que a lei foi dada a Moisés por Deus e não por Satanás, e foi dada através de anjos (3:19), bons espíritos, não maus. O que Paulo quer dizer é que o diabo tomou essa coisa boa (a lei) e a distorceu para os seus próprios propósitos malignos, a fim de escravizar homens e mulheres. Exatamente como o guar­dião da criança pode maltratá-la durante a sua minoridade, e até mes­mo tiranizá-la de uma forma que seus pais jamais pretendiam, o diabo explorou a boa lei de Deus a fim de tiranizar pessoas da maneira que Deus jamais intentou. Deus pretendia que a lei revelasse o pecado e levasse os homens a Cristo; Satanás usou-a para revelar o pecado e levar os homens ao desespero. Deus pretendia que a lei fosse um passo intermediário na nossa justificação; Satanás usa-a como passo final para a nossa condenação. Deus pretendia que a lei fosse um degrau para a liberdade; Satanás usa-a como um beco sem saída, enganando os sim­plórios e levando-os a crer que não há escape da sua terrível escravidão.



2. A Ação de Deus Através de Cristo (VS. 4-7)



Versículo 4: vindo, porém, a plenitude do tempo... A escravidão do homem sob a lei continuou por cerca de 1.300 anos. Foi uma minoridade longa e árdua. Mas, finalmente, chegou o período da plenitude (cf. Mc 1:15), a data estabelecida pelo Pai para as "crianças" pode­rem desfrutar a maioridade, ficando livres dos seus guardiões e her­dando assim a promessa.



Por que o período da vinda de Cristo é chamado de "a plenitude do tempo"? São diversos os fatores que contribuíram para isso. Por exemplo, foi o período em que Roma conquistou e subjugou o mundo conhe­cido, quando as estradas romanas foram abertas a fim de facilitar as via­gens e quando as legiões romanas as guardavam. Também foi o período em que a língua grega e a sua cultura deram uma certa coesão à socieda­de. Ao mesmo tempo, os antigos deuses mitológicos da Grécia e de Ro­ma começaram a perder a influência sobre o povo comum, de modo que nos corações e mentes em toda parte brotou a fome de uma religião que fosse real e que satisfizesse. Além disso, foi o período em que a lei de Moisés acabou a sua obra de preparar as pessoas para a vinda de Cristo, mantendo-as sob tutela e na prisão, de modo que elas ansiavam ardente­mente pela liberdade com a qual Cristo as libertaria.



Quando chegou essa plenitude do tempo, Deus fez duas coisas.



Primeiro, Deus enviou o seu Filho. Versículos 4, 5: Vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nas­cido sob a lei, para resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos. Observe que o propósito de Deus foi duplo: "resgatar" e "adotar"; e não simplesmente resgatar da escra­vidão, mas transformar os escravos em filhos("A metáfora vem do expediente legal greco-romano (mas não judeu) peto qual um rico homem sem filhos poderia receber na sua família um jovem escravo, o qual, assim, por um grande golpe da sorte, deixava de ser escravo e se tornava filho e herdeiro" (Hunter, pág. 33).). Não somos informa­dos aqui de como a redenção foi alcançada, mas sabemos, lendo Gálatas 1:4, que foi pela morte de Cristo e, em 3:13, que através dessa mor­te ele se fez "maldição em nosso lugar". O que se enfatiza nestes versí­culos é que aquele que Deus enviou para realizar a nossa redenção era perfeitamente qualificado para isso. Era o Filho de Deus. Também nasceu de uma mãe humana; portanto era humano além de divino, o úni­co Deus-homem. E nasceu "debaixo da lei", isto é, de uma mãe judia, na nação judia, sujeito à lei judaica. Durante toda a sua vida ele se submeteu a todas as exigências da lei. Conseguiu vencer onde todos os outros, antes e depois dele, fracassaram: ele cumpriu perfeitamente a justiça da lei. Portanto a divindade, a humanidade e a justiça de Cristo qualificaram-no de maneira especial para ser o redentor do mundo. Se ele não fosse homem, não poderia ter remido os homens. Se não fosse justo, não poderia ter remido os injustos. E, se não fosse o Filho de Deus, não poderia ter remido as pessoas para Deus, tornando-as filhas de Deus.



Segundo, Deus enviou o seu Espírito. Versículo 6: E, porque vós sois filhos, enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai. Os verbos gregos traduzidos por "enviou" (ver­sículos 4 e 6) são a mesma palavra e estão no mesmo tempo (exapesteileri). Houve, portanto, um duplo envio da parte de Deus Pai. Observe a referência à Trindade: primeiro, Deus enviou o seu Filho ao mundo; segundo, ele enviou o seu Espírito aos nossos corações; e, entrando em nossos corações, o Espírito imediatamente começou a clamar: "Aba, Pai!" ou, como diz a passagem paralela de Romanos 8:15,16, quando "clamamos: Aba, Pai!" é "o próprio Espírito (que) testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus." "Aba" é um diminutivo aramaico de "Pai". É a palavra que o próprio Jesus usou numa ínti­ma oração a Deus. J. B. Phillips a traduz assim: "Pai, meu Pai". O propósito de Deus, portanto, não foi apenas garantir a nossa filiação através do seu Filho, mas darnos a certeza dela através do seu Espíri­to. Ele enviou o seu Filho para que tivéssemos o status da filiação, e enviou o seu Espírito para que tivéssemos uma experiência dela. Isso vem através da intimidade carinhosa e confidencial de nosso acesso a Deus em oração, na qual descobrimo-nos assumindo a atitude e usan­do a linguagem, não de escravos, mas de filhos.



Assim, a presença do Espírito Santo que habita em nós, dando testemunho de nossa filiação e inspirando nossas orações, é privilégio pre­cioso de todos os filhos de Deus. E, porque nós somos filhos, Deus enviou o Espírito do seu Filho aos nossos corações (versículo 6). Não há necessidade de outra qualificação. Não é preciso recitar alguma fórmula, buscar alguma experiência ou preencher alguma condição extra. Paulo nos diz claramente que se nós somos filhos de Deus, e porque somos filhos de Deus, Deus enviou o seu Espírito aos nossos corações. E o caminho que ele nos garante para a nossa filiação não é através de algum dom ou sinal espetacular, mas pelo calmo testemunho inte­rior do Espírito quando oramos.



Versículo 7: De sorte que (Paulo conclui este estágio do seu argu­mento) já não és escravo, porém, filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus. E essa mudança de status é por Deus. O que somos como cristãos, como filhos e herdeiros de Deus, não é por nossos próprios méritos, nem através de nosso próprio esforço, mas "por Deus", atra­vés de sua iniciativa de graça, que primeiro enviou o seu Filho para morrer por nós e, então, enviou o seu Espírito para viver em nós.



3. O Apelo do Apóstolo (vs. 8-11)



Novamente Paulo contrasta o que éramos antes com o que nos tornamos agora. Mas desta vez o contraste recebe tintas novas, em termos de nosso conhecimento de Deus. Versículo 8: Outrora... não conhe­cendo a Deus. Versículo 9: mas agora que conheceis a Deus, ou antes (uma vez que a iniciativa foi de Deus) sendo conhecidos por Deus. Nossa escravidão era aos espíritos do mal, devida à nossa ignorância de Deus. Nossa filiação consiste no conhecimento de Deus, sabendo quem ele é e sendo conhecidos por ele, na intimidade de uma comunhão pessoal com Deus a qual Jesus chamou de "vida eterna" (Jo 17:3).



Agora vem o apelo do apóstolo. O seu argumento é este: "Se vocês eram escravos e agora são filhos, se não conheciam a Deus mas agora vieram a conhecê-lo e são conhecidos dele, como podem retornar à an­tiga escravidão? Como podem deixar-se escravizar pelos espíritos mui­to elementares dos quais Jesus Cristo os resgatou?" Versículo 10: Guardais dias, e meses, e tempos, e anos. Em outras palavras, a religião

degenerou em um formalismo exterior. Já não é mais a livre e alegre comunhão de filhos com o Pai; tornou-se uma enfadonha rotina de regras e regulamentos. E Paulo acrescenta com tristeza: Receio de vós tenha eu trabalhado em vão para convosco (versículo 11). Ele teme que todo o tempo que gastou e o trabalho que teve com eles tenha sido desperdiçado. Em vez de crescer na liberdade com a qual Cristo os libertou, eles deslizaram de volta à antiga escravidão.



Oh, que loucura, a desses Gálatas! Certamente podemos entender a linguagem do filho pródigo, que foi a seu pai e disse: "Já não sou mais digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus ser­vos" (ou "escravos"). Mas como pode alguém ser tão tolo a ponto de dizer: "Tu me fizeste teu filho; mas eu prefiro ser um escravo"? Uma coisa é dizer "eu não mereço"; mas é completamente diferente dizer "eu não quero; prefiro a escravidão à condição de filho". Mas era essa a loucura dos Gálatas, influenciados pelos seus falsos mestres.



Conclusão



Podemos aprender nesta passagem o que é a vida cristã e como vivê-la.



a. O que é a vida cristã



A vida cristã é a vida de filhos e filhas, e não a vida de escravos. É liberdade, não escravidão. Naturalmente somos escravos de Deus, de Cristo, e de ninguém mais. Pertencemos a Deus, a Cristo, a ninguém mais, e gostamos de servir àqueles a quem pertencemos. Mas esse tipo de serviço é livre. A vida cristã não é uma escravidão à lei, como se a nossa salvação estivesse numa balança e dependesse de nossa obediência meticulosa e servil à letra da lei. Na realidade a nossa salvação repousa na obra consumada de Cristo, no fato de ter ele assumido o nosso pecado, fazendo-se na sua morte, maldição em nosso lugar, atra­vés da fé.



Mas são tantas as pessoas religiosas que se encontram na escravi­dão de sua religião! São como John Wesley depois de sua formatura em Oxford, no Clube da Santidade. Ele era filho de um ministro da igreja e já era ministro também. Era ortodoxo em sua crença, religioso na prática, correto na conduta e cheio de boas obras. Ele e seus ami­gos visitavam os presos nas cadeias e nos asilos de Oxford. Com­padeciam-se das crianças dos cortiços da cidade, providenciando-lhes alimento, roupa e educação. Guardavam o sábado e o domingo também. Iam à igreja e participavam da comunhão. Davam esmolas, estudavam as Escrituras, jejuavam e oravam. Mas estavam presos nos grilhões de sua própria religião, pois confiavam em si mesmos, na sua retidão, em vez de confiar em Jesus Cristo, e este crucificado. Alguns anos mais tarde, John Wesley (em suas próprias palavras) veio a "con­fiar em Cristo, em Cristo somente para a salvação", e recebeu uma certeza interior de que os seus pecados tinham sido lavados. Mais tar­de, recordando a sua experiência antes da conversão, ele escreveu: "Eu tinha naquele tempo a fé de um servo, mas não a de um filho." O Cristianismo é uma religião de filhos, não de escravos.



b. Como viver a vida cristã



Para viver a vida cristã é preciso lembrar quem e o que nós somos. A essência da mensagem de Paulo nesta passagem é a seguinte: "An­tes éramos escravos. Agora somos filhos. Então, como podem vocês retornar à antiga escravidão?" Sua pergunta é uma súplica indignada e cheia de assombro. Não é impossível retornar à vida antiga; os Gálatas o fizeram de fato. Mas é absurdo fazê-lo. É uma negação funda­mental do que nos tornamos, do que Deus fez de nós se estamos em Cristo.



Nós podemos evitar a loucura dos Gálatas dando atenção às pala­vras de Paulo. Que a Palavra de Deus continue nos dizendo quem e o que nós somos, se é que somos cristãos. Temos de continuar nos lem­brando do que temos e somos em Cristo. Um dos grandes propósitos da leitura diária da Bíblia, da meditação e da oração é exatamente es­te: orientar-nos corretamente, lembrando quem e o que nós somos. Te­mos de dizer a nós mesmos: "Antes eu era escravo, mas Deus me fez seu filho e colocou o Espírito do seu Filho em meu coração. Como posso retornar à antiga escravidão?" E ainda também mais: "Antes eu não conhecia Deus, mas agora eu o conheço e sou conhecido dele. Como posso voltar à antiga ignorância?"



Pela graça de Deus devemos tomar a decisão de lembrar o que éra­mos antes e nunca retornar àquilo; de lembrar o que Deus fez de nós e conformar nossas vidas com isso.



Tomemos o exemplo de John Newton. Ele era filho único e perdeu a mãe quando tinha sete anos de idade. Na tenra idade de onze anos foi para o mar, e mais tarde se envolveu, nas palavras de um dos seus biógrafos, "nas indizíveis atrocidades do comércio de escravos africanos". Mergulhou nas profundezas do pecado e da degradação huma­na. Ao completar vinte e três anos, a 10 de março de 1748, quando o seu navio estava em perigo iminente de ir a pique numa terrível tem­pestade, ele clamou pela misericórdia de Deus e a encontrou. Converteu-se realmente e jamais se esqueceu de como Deus tivera misericórdia dele, que antes era um blasfemador. Ele tentava diligentemente lembrar-se do que fora anteriormente e do que Deus fizera por ele. A fim de imprimir isto em sua memória ele escreveu em letras bem visíveis as palavras de Deuteronômio 15:15: "Lembrar-te-ás de que foste servo (um escravo) na terra do Egito, e de que o Senhor teu Deus te remiu" e as afixou acima da lareira, na parede do seu escritório.

Se nos lembrássemos dessas duas coisas (o que éramos antes e o que somos agora) teríamos dentro de nós um desejo cada vez maior de viver de acordo, de ser o que somos, isto é, filhos de Deus liberta­dos por Cristo.

Bibliografia J. Stott
http://www.ebdareiabranca.com/EpistolaGalatas/EGalatasLicao09Ajuda1.htm
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Antes escravos, mas agora filhos Gl 4.1-11 Empty Filhos de Deus mediante a fé

Mensagem por Lourival soldado cristão 5th março 2013, 2:08 pm



Filhos de Deus mediante a fé

“Pois todos vós sois filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto; nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. E, se sois de Cristo, também sois descendentes de Abraão e herdeiros segundo a promessa” (Gálatas 3:26-29).

Os seres humanos não têm privilégio maior que se tornarem filhos de Deus. Este ponto não é disputado por aqueles que professam afeição por Jesus como o Cristo. Aqueles que acreditam na Bíblia como a palavra inspirada por Deus concordam em relação à necessidade de serem “filhos de Deus mediante a fé”. Sabemos que os filhos de Deus são “co-herdeiros com Cristo” (Romanos 8:12-17). Os filhos de Deus têm o direito de clamar “Aba, Pai” (Romanos 8:15; Gálatas 4:6). Estes filhos devem receber a “glória a ser revelada” (Romanos 8:18-19). Graças a Deus que podemos ser seus filhos!

Muitos de nós concordamos com a necessidade de sermos filhos de Deus, mas nem sempre concordamos em relação a quem são os filhos de Deus. Um estudo detalhado do nosso texto deve esclarecer um pouco este assunto. Se repararmos expressões equivalentes a “vós sois filhos de Deus mediante a fé” podemos entender melhor o que envolve ser filhos de Deus.

“Se sois de Cristo”

Para os filhos de Deus, Paulo disse, “se sois de Cristo” (v. 29). Se torna filho de Deus por causa de uma compra, assim é de Cristo. Ele foi comprado com o sangue redentor de Jesus (1 Timóteo 2:6; Mateus 26:28; Atos 20:28). Aqueles que foram comprados (redimidos) “pelo precioso sangue...de Cristo” (1 Pedro 1:18-19) são os mesmos que purificaram as suas almas, “pela obediência à verdade” (1 Pedro 1:22) e que foram “regenerados... mediante a palavra de Deus” (1 Pedro 1:23). Aquele que pertence a Cristo é obrigado a se submeter continuamente à sua autoridade (1 Coríntios 6:19-20; Gálatas 2:20).

“Também sois descendentes de Abraão”

Paulo também escreveu aos filhos de Deus, “também sois descendentes de Abraão” (v. 29). Quem é filho de Deus hoje goza este privilégio por causa da promessa que Deus fez a Abraão há muito tempo (Gênesis 12:3). Os fiéis são herdeiros desta promessa. São filhos (herdeiros) por causa das suas ligações espirituais com Abraão e não por causa de ligações carnais. Aqueles ainda envolvidos na tradição judaica (que se orgulhava das suas ligações carnais com Abraão) acharam difícil aceitar isso – muitas vezes, depois de terem aceitado a Cristo. É o objetivo de Paulo em Gálatas 3 mostrar a tais pessoas que é possível alguém ser um filho de Deus, um herdeiro, e um descendente de Abraão sem fazer parte da sua descendência carnal e separado da sua lei nacional, a lei de Moisés. Ele mostra que a promessa de Deus a Abraão incluía mais do que seus herdeiros carnais – incluía “todos os povos”, os gentios (Gálatas 3:8-9). Cristo era a semente através da qual as nações do mundo seriam abençoadas (Gálatas 3:16). Assim, aqueles em Cristo são descendentes de Abraão. Esta bênção veio através de uma promessa dada muito antes da lei de Moisés (Gálatas 3:17-18), assim mostrando que se é filho de Deus pela fé em Cristo, de acordo com a promessa, e não de acordo com a lei. Então, qualquer pessoa, seja judeu ou grego, pode pela fé ser recipiente da bênção prometida à descendência de Abraão sem ser descendente pela carne ou estar sujeito à lei dada aos seus descendentes carnais. Esta lei desde então serviu o seu propósito (Gálatas 3:23-27).

“Todos vós sois um em Cristo Jesus”

A lém disso, Paulo disse, “todos vós sois um em Cristo Jesus” (v. 28). Um filho de Deus é unido com todos os outros que são filhos de Deus mediante a fé. Em Cristo há UM corpo ou uma igreja (Efésios 1:22-23; 4:4). Aqueles que estavam longes são reconciliados em UM corpo (Efésios 2:13,16). A Bíblia não conta nada de filhos de Deus estando em Cristo e estando em corpos ou igrejas diferentes. A união está “em Cristo” e não numa união fabricada pregada em conferências humanas. É o resultado natural de todas as pessoas serem reconciliadas com Deus.

“Porque todos quantos fostes batizados em Cristo”

Paulo continuou escrevendo a estas pessoas, “porque todos quantos fostes batizados em Cristo...”. A palavra “porque”, que inicia o versículo 27 mostra que o autor está dando uma razão por serem filhos de Deus mediante a fé. O motivo exato por serem filhos de Deus é que foram batizados em Cristo. Assim, ninguém pode ser um filho de Deus sem que tenha sido batizado em Cristo. Aquele que ensina a doutrina de “somente fé” encontraria pouco conforto no versículo 26 se se preocupasse com o versículo 27. A passagem inteira mostra que o ensinamento da Bíblia de salvação pela fé envolve muito mais do que dar um assentimento mental à verdade que é Jesus o Cristo. Um filho de Deus é um cuja fé o levou a obedecer ao Senhor através do batismo (cf. Marcos 16:16; Atos 2:38,41,47; 1 Pedro 3:21; Atos 22:16).

Amigo, ser um filho “de Deus mediante a fé” é ser “de Cristo”; é ser “descendente de Abraão”; é ser “um em Cristo”; é ser “batizado em Cristo”. São expressões equivalentes para as mesmas pessoas dadas no mesmo contexto. Você não deseja se tornar um filho de Deus hoje?

–por Edward O. Bragwell

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