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FORMAS DE BATISMO

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Mensagem por Lourival soldado cristão 14th junho 2013, 6:40 pm

FORMAS DE BATISMO

Cristo instituiu o batismo como um rito de iniciação na sua igreja (Mateus 28:18-19). O batismo é um voto de pertencer ao Senhor Jesus Cristo. É um voto de arrependimento para remissão de pecados (Marcos 1:4). É um voto de viver em novidade de vida, isto é: “Mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor”. (Romanos 6:1-14).

O batismo cristão pode ser administrado de três formas, a saber: IMERSÃO, ASPERSÃO OU EFUSÃO.



- Na imersão, o oficial mergulha o batizando na água.



- Na aspersão, o oficial derrama água sobre a cabeça do batizando.



- Na efusão, o batizando entra na água até certa altura do corpo e o oficiante derrama água sobre sua cabeça.





Eu sou membro da igreja Presbiteriana Independente do Brasil, que, por obséquio, aceita as três formas de batismo. O convertido escolhe a forma que deseja que o batismo seja realizado.



As três formas de batismo são aceitas por Deus, porque o que importa não é o batismo em si, mas sim o significado do sacramento (Mt 18:18-20). Nos dias de hoje, principalmente, dá-se muita importância à forma em que o batismo é realizado. Essa centralidade na forma de batismo reflete uma idolatria moderna, porque tira a pessoa do Senhor Jesus Cristo do centro da salvação, quando se coloca ao lado dEle uma forma de batismo que sem ela não se pode alcançar a salvação.

Não há nada ordenado na Bíblia referente uma única forma correta de ser batizado. As escrituras, em parte alguma, descrevem, e muito menos, prescrevem o modo de batizar, porque Deus queria evitar que seu povo colocasse no batismo a salvação.
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FORMAS DE BATISMO Empty Re: FORMAS DE BATISMO

Mensagem por Lourival soldado cristão 14th junho 2013, 6:42 pm

A TORRE DE BABEL E O BATISMO.

“ORA, A TERRA TODA TINHA UMA SÓ LÍNGUA, E UMA SÓ MANEIRA DE FALAR. Partindo eles do oriente, ACHARAM UMA PLANÍCIE NA TERRA DE SINEAR, e habitaram ali. Disseram uns aos outros: Vinde, façamos tijolos, e queimemo-los bem. Os tijolos lhes serviram de pedra e o betume de cal. Então disseram: Vinde, edifiquemos para nós uma cidade e uma torre cujo cume toque no céu, e façamos-nos um nome, PARA QUE NÃO SEJAMOS ESPALHADOS SOBRE A FACE DE TODA A TERRA. Mas desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam. Disse o Senhor: O POVO É UM E TODOS TÊM UMA SÓ LÍNGUA. Isto é o que começam a fazer; agora não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer. Vinde, desçamos, e CONFUNDAMOS ALI A SUA LINGUAGEM, PARA QUE NÃO ENTENDAM UM A LINGUAGEM DO OUTRO. ASSIM O SENHOR OS ESPALHOU DALI SOBRE A FACE DE TODA A TERRA, e cessaram de edificar a cidade. Por isso se chamou o seu nome Babel, porque ali CONFUNDIU O SENHOR A LINGUAGEM DE TODA A TERRA, e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra” (Gênesis 11:1-9).

Em Babel Deus confundiu as línguas para que o povo deixasse de lado a torre e se espalhasse sobre a face de toda a terra, e não ficasse bitolado num só lugar a mercê de idolatrar a torre e o local. No batismo aconteceu a mesma coisa: Deus as confundiu também, para que o povo deixasse de lado a torre e olhasse somente para Jesus.

As igrejas evangélicas falam línguas diferentes, elas não são iguais. É como se tivesse havido uma torre de Babel em seu meio. Mas todas têm uma coisa em comum: confessam ao Senhor Jesus Cristo como único senhor e salvador. E isto as faz uma só aos olhos de Deus. O Senhor teve a necessidade de forjar as coisas assim para que o centro da salvação resultasse sempre no Senhor Jesus Cristo. Deus fez assim, foi Deus quem fez, de propósito e por necessidade, por causa da inclinação carnal que o ser humano tem de idolatrar as coisas. Deus confundiu as línguas para que o foco de todos os olhares resultasse sempre no único meio de salvação que há na Bíblia, que é o Senhor Jesus Cristo. E ainda ordena: “Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreza o que não come, e o que não come não julgue o que come, pois Deus o recebeu por seu. Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai. E estará firme, pois poderoso é Deus para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. CADA UM ESTEJA INTEIRAMENTE SEGURO EM SUA PRÓPRIA MENTE. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, pois dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus” (Romanos 14:2-6).

Os cristãos, desde os tempos antigos, têm opiniões diferentes quanto ao modo de administrar o batismo. Embora a palavra batismo derive do verbo grego baptizo, que significa etimologicamente imergir, isto não significa que a imersão seja o único modo de batizar, indispensável e necessário. Pois é certo que muitos casos há, em que a palavra batizar não tem o sentido literal de imergir, como, por exemplo, nos texto que veremos a seguir.

Se a palavra batismo significa imergir, então os textos a seguir ficariam assim, se usássemos o significado da palavra no seu sentido etimológico, desde que foi criada, ao pé da letra. Vamos trocar agora a palavra batismo pela palavra imergir:

Mateus 3:11 “Eu vos IMERZO com água, para arrependimento. Mas após mim vem aquele que é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos IMERGIRÁ com o Espírito Santo e com fogo”.

A palavra original usada na primeira parte do versículo: “Eu vos IMERZO com água...” é a mesma usada na segunda parte do versículo: “Ele vos IMERGIRÁ com o Espírito Santo e com fogo”. E como é esse IMERGIR com o Espírito Santo e com fogo? Será que a Bíblia responde? Vamos ver.

Mateus 3:16 “Assim que Jesus foi IMERGIDO, saiu logo da água. Nesse instante abriram-se-lhe os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele”.

Depois de ser “IMERGIDO” com água, o Espírito Santo DESCEU como pomba e POUSOU sobre Jesus. Será que é assim o que a Bíblia chama de IMERGIR com o Espírito Santo e com fogo? Se for assim, então esse IMERGIR é simbólico, porque o Espírito Santo foi ASPERGIDO sobre Jesus, porque o texto diz: “DESCENDO... e POUSANDO sobre ele”. Isso é ASPERSÃO e não IMERSÃO.

João 1:31-33 “Eu mesmo não o conhecia, mas para que ele fosse manifestado a Israel, vim, por isso, IMERGINDO com água. Então João testificou, dizendo: Eu vi o Espírito descer do céu como pomba e permanecer sobre ele. Eu não o conhecia, mas o que me mandou IMERGIR com água, me disse: Aquele sobre quem vires descer e permanecer o Espírito, esse é o que IMERGI com o Espírito Santo”.

O texto diz: “Aquele SOBRE QUEM vires DESCER...”. “Sobre, descer”. Isso é ASPERSÃO. Isso denota que a palavra batismo aos olhos de Deus, e também dos escritores da época, não limitava-se ao imergir que um dia foi o inicio do nascimento dessa palavra no mundo, mas que agora já adaptada com um novo conceito era usada para intitular um sacramento dado por Cristo. Por isso o texto une a palavra “BATIZAR” com a idéia “SOBRE QUEM... DESCER”, que expressa ASPERSÃO e não IMERSÃO.

Atos 8:15-17 “Quando chegaram, oraram por eles para que recebessem o Espírito Santo, porque sobre nenhum deles tinha ainda descido, mas somente era IMERGIDOS em nome do Senhor Jesus. Então lhes impuseram a mão e receberam o Espírito Santo”.

“..sobre nenhum deles TINHA AINDA DESCIDO...”. Isso é ASPERSÃO.

Atos 9:17-18 “Então Ananias foi, entrou na casa e, impondo-lhes a mão, disse: Irmão Saulo, o Senhor Jesus, que te apareceu no caminho por onde vinhas, me enviou, para que tornes a ver, e sejas cheio do Espírito Santo. Imediatamente lhe caíram dos olhos como que umas escamas, e recuperou a vista. LEVANTOU-SE e foi IMERGIDO.



IMERGIDO? Quando Paulo fez exatamente o contrário de IMERGIR, porque o texto diz LEVANTOU-SE, foi ele então BATIZADO? Isso nos mostra que o batismo não está limitado ao imergir que um dia foi o inicio do nascimento dessa palavra no mundo, porque a Bíblia diz: “Levantou-se e foi batizado”. Não tem jeito de ser imersão literalmente, porque senão teria que ser: “Abaixou-se e foi batizado”. Ou então o texto fica assim: “LEVANTOU-SE E FOI IMERGIDO”.

Atos 11:16 “Lembrei-me então de que o Senhor dissera: João certamente IMERGIU com água, mas vós sereis IMERGIDOS com o Espírito Santo”.

Como a Bíblia revela o imergir com o Espírito Santo? Sabe como? É assim: “SOBRE QUEM, DESCER, POUSAR, SOBRE NENHUM DELES TINHA AINDA DESCIDO, DESCENDO, POUSANDO, SOBRE ELE” (Lc 3:16, Jo. 1:32-33). Isso prova que o conceito BATISMO não está limitado ao imergir que um dia foi o inicio do nascimento dessa palavra no mundo, porque o imergir com o Espírito Santo é um ato de aspersão que o Criador usa para selar para sempre seus filhos.

E os textos de Marcos 7:4 e Lucas 11:38 ficariam assim, porque a palavra no original é a mesma palavra que os escritores da Bíblia, no geral, usaram para expressar o batismo:

Marcos 7:4. O original: “Quando voltam da praça, se não se LAVAREM não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como LAVAR os copos, os jarros, os vasos de metal e as camas” .

Marcos 7:4. Ao pé da letra: “Quando voltam da praça, se não se IMERGIREM não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como IMERGIR os copos, os jarros, os vasos de metal e as camas”. E ainda: “Quando voltam da praça, se não se BATIZAREM não comem. E muitas outras coisas há que receberam para observar, como BATIZAR os copos, os jarros, os vasos de metal e as camas”.

O caso aqui se tratava de limpeza ou se alguém não mergulhasse o copo totalmente dentro da água, isto é, não cumprisse literalmente um rito, não poderia comer? E se alguém não mergulhasse a cama totalmente dentro da água não poderia dormir nela, ou o caso se tratava de limpeza, de higiene, e não de cumprir o significado etimológico da palavra? É claro que se tratava de limpeza, higiene, e não de se cumprir o significado etimológico da palavra. Lembro de algo agora que servirá de ilustração para este estudo. Lembro que um amigo meu, chamado Jorge, certa vez me contou que numa cidade vizinha, ele e seu irmão, o José Antonio, dois irmãos nada religiosos, foram à um bar para beber e jogar sinuca. Estando eles lá, já bebendo e jogando, de repente o Jorge descobriu que o copo em que bebia estava meio sujo, e então se dirigiu ao balcão para pedir ao dono do bar que providenciasse um copo limpo. A surpresa do Jorge foi grande quando descobriu que o dono do bar lavava os copos todos dentro de uma pia cheia de água, simultaneamente, sem usar a água da torneira para limpar verdadeiramente o copo. E então o Jorge percebeu que todos os copos do bar estavam nojentos, e eles imediatamente foram embora dali, espantados. É importante entendermos que quando se trata de limpeza, imergir ou mergulhar o copo não vai fazer com que o objetivo seja melhor atingido do que em qualquer outra forma que se possa escolher para limpa-lo. Na verdade o copo fica muito mais limpo se usarmos a água corrente da torneira, que a água parada e usada da pia. Mas na época de Jesus não existia torneiras nas casas, então só se falava em imergir quando se pensava em purificação. O dono do bar cumpria rigorosamente um ritual de limpeza, mas que na verdade o impedia de atingir o objetivo, que era a purificação. A exemplo do dono do bar, se os discípulos de Cristo fossem cumprir o BATIZAR OS COPOS ao pé da letra, ou seja, ao significado etimológico da palavra, talvez os copos não ficassem tão limpos quanto se eles os BATIZASSEM na idéia ligada ao objetivo, que era a limpeza, e que poderia ser atingido de diversas formas, e não somente através do significado etimológico da palavra. O importante para Deus era o objetivo, mas os religiosos estavam tão preocupados com a forma que não conseguiam enxergar que o importante para Deus era o objetivo, que era a purificação. A palavra usada para limpar os copos foi BATIZAR, que etimológicamente significa IMERGIR, mas se os discípulos os lavassem em uma bica de água, Deus os aprovaria também, porque apesar de não os haver imergidos conforme o significado etimológico da palavra, o objetivo teria sido atingido através da água que caia da bica, e isso era o que importava para Deus. Se os discípulos tivessem imergido o copo e, ainda assim, ele tivesse permanecido sujo, então o batismo teria sido inútil, porque o objetivo não teria sido alcançado. O importante para Deus é o objetivo, e não a forma. O Objetivo do batismo é o compromisso de se viver para Cristo e em luta contra o pecado. Quando uma pessoa se submete ao batismo, ela na verdade está dizendo a todos que a possam estar vendo e/ou ouvindo, visível ou invisível: “Eu tomei uma decisão na minha vida, e agora a confirmo a todos que possam estar me vendo e/ou ouvindo: Eu sou do Senhor Jesus Cristo, sou discípulo dEle, eu confesso que sou. Eu faço agora um voto de viver para Deus, de lutar contra o pecado e de viver em santidade de vida, em novidade de vida na presença do meu Senhor e Salvador Jesus Cristo, amém!”.

Mas se esse objetivo não é atingido, então o batismo pode ser por imersão, efusão ou aspersão, que mesmo assim Deus não o aceitará, porque a forma não tem valor algum para Deus quando o objetivo não é atingido. Que vale um como imergido, e ainda sujo? Que vale um copo aspergido, e ainda sujo? As formas de batismo podem variar, mas o resultado tem que ser sempre o mesmo: “Considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor” (Romanos 6:11).

“MAS O FARISEU ADMIROU-SE, VENDO QUE NÃO SE LAVARA ANTES DO JANTAR”. (Lucas 11:37)

Lucas 11:37. Ao pé da letra: “MAS O FARISEU ADMIROU-SE, VENDO QUE NÃO SE IMERGIRA ANTES DO JANTAR”.

E ainda: “MAS O FARISEU ADMIROU-SE, VENDO QUE NÃO SE BATIZARA ANTES DO JANTAR”.

Ninguém se mergulhava de corpo e alma dentro de um rio, meramente para jantar. Está na cara que a palavra batismo no sentido religioso, - o sacramento dado por Cristo, não se limitava ao imergir que um dia foi o início do nascimento dessa palavra no mundo. O imergir tratava-se de purificação, e não de um mero rito, ou seja, de algo que deveria ser cumprido sempre da mesma maneira, cuidadosamente, mecanicamente, não poderia variar, limitado a um sistema de regras antes determinadas para que não houvesse espaço para variações que também levariam ao objetivo, que era a purificação. Do objetivo eu sei que Deus nunca abriu mão, mas o religioso admirou-se, vendo que não se imergira antes do jantar. Lucas 11:37.

Li certa vez um texto que dizia mais ou menos assim:

No grego clássico, salvo raras exceções, a palavra baptizo tem o sentido de imergir e esse é o seu significado etimológico. Baseando-se nesses fatos, há pessoas que investem na imersão como o único modo de administrar o batismo; acham que o mandamento dado por Cristo para batizar importa em um mandamento para imergir, mas essas pessoas não levam em consideração que a linguagem humana e as palavras podem sofrer mudanças de significação com o tempo.





As definições etimológicas são fundamentadas na origem das palavras. Podemos dizer, como exemplo, que convencer significa vencer junto com o outro, pois é formada pela preposição com + o verbo vencer. Se fosse vencer o outro ou contra o outro, deveria ser contravencer. É preciso, contudo, prestar atenção a um fato importante. Às vezes, as definições etimológicas não correspondem mais à realidade atual. Tal é o caso, por exemplo, da palavra átomo que, examinada etimologicamente, quer dizer aquilo que não pode ser dividido (a + tomo). Mas, todos nós sabemos, hoje em dia, que os átomos são compostos de muitas partículas subatômicas e podem ser divididos por meio da fissão nuclear.

Há muitas palavras que não conservam mais o seu sentido etimológico. Exemplo. A palavra SINCERIDADE vem de SINCERO, que por sua vez, se deriva etimológicamente de SINE CERA. Nos tempos idos da latinidade, quando se mandava fazer uma obra por mãos de um marceneiro, exigia-se que fosse feita SINE CERA, isto é, sem cera para tapar os defeitos. A mobília não devia ter defeitos escondidos e tapados com cera. O homem leal, sem defeitos que procura esconder do público, é um homem sincero. Eis aí a origem da palavra sinceridade, mas hoje mais ninguém fala em uma MOBÍLIA SINCERA.

Diz-se também que os Judeus, os que eram oleiros, quando seus vasos trincavam, eles os cobriam com cera para esconder os defeitos e vendê-los como normais. Mas isso não durava por muito tempo e logo os defeitos apareciam. Por isso os consumidores exigiam que os vasos fossem feitos sine cera, isto é, sem defeitos escondidos do público. Mas hoje não se fala mais: “Me venda um vaso sincero!”, porque ninguém mais vai entender isso como normal.

Temos outro exemplo na palavra MELANCOLIA. Esse termo vem de duas palavras gregas, MEIAS e CHOLE que significam PRETO e BÍLIS. Os antigos pensavam que a causa da tristeza ou mal humor era uma bílis preta produzida dentro do corpo. Eis a origem etimológica da palavra MELANCOLIA, mas, ninguém, hoje, ao pronunciar essa palavra, pensa em BÍLIS PRETA. O seu sentido moderno é diferente do etimológico.

A palavra HIPÓCRITA é também derivada do grego IPOCRISIS que significava um ator, isto é, uma pessoa que representava um papel qualquer no teatro. No sentido original, um hipócrita era um ator mascarado, mas, já no tempo de Jesus, e nos nossos tempos, um hipócrita é uma pessoa fingida e desleal.

Além disso, há termos comuns que, às vezes, se tornam, para qualquer ofício, termos técnicos. A palavra BANCA, por exemplo, vem de BANCO. Fala-se na banca dos jogos, na banca dos jornais e na banca examinadora dos colégios. Em cada um desses exemplos a palavra tem um sentido especializado ou técnico. Assim aconteceu com a palavra BATISMO que adquiriu no novo testamento um sentido técnico.

Um aluno certa vez fez a seguinte pergunta ao professor: “Gostaria de saber se para usar o título de DOUTOR (DR) na frente do nome, o profissional tem que possuir DOUTORADO na área que atua, ou basta concluir a faculdade; um profissional, sem ter concluído PÓS-GRADUAÇÃO, MESTRADO OU DOUTORADO, pode usar o titulo DOUTOR antes do nome?”. A resposta foi: “NÃO. No entanto, não podemos desconsiderar que tal tratamento tem sido usado hoje como indicação de respeito às figuras de autoridade. Sendo neste sentido, aceito e usado hodiernadamente no tratamento dos profissionais em geral”.

A palavra DOUTOR mudou; ela hoje adquiriu um termo técnico. Mas não será fácil aceitar isso em 7012 para com aqueles que não levarem em consideração que a linguagem humana e as palavras podem sofrer mudanças de significação com o tempo. A palavra DOUTOR, no Brasil, era por direito aos que haviam estudado muito, mas hoje, os profissionais em geral, advogados, médicos, engenheiros, delegados, que concluíram somente a faculdade e às vezes nem isso, são também tratados de DOUTOR. Pegou, está assim, e ninguém arranca mais da nossa cultura. Mas em 7012 alguém poderá dizer que todas as pessoas que haviam recebido o título de DOUTOR no século XXI é porque tinham estudado muito. E alguém poderá discordar, dizendo que, apesar dessa palavra ter sido criada para designar os profissionais que haviam estudado muito, com o passar do tempo ela adquiriu um termo técnico, e os trabalhadores em geral, que às vezes nem mesmo tinham concluído a faculdade básica, muitos deles também foram intitulados DOUTOR. Mas não será fácil aceitar isso com aqueles que não levarem em consideração que e a linguagem humana e as palavras podem sofrer mudanças de significação com o tempo. Se hoje já é difícil, imagine então como será, por exemplo, em 7012?

Hoje, no Brasil, já fala-se em PhD, que DOUTOR, como título para os que estudaram muito. PhD em inglês era o mesmo que DOUTOR em português quando DOUTOR em português era reservado para designar os que de fato haviam estudado muito. Logo ouviremos assim aqui: “O Doutor Fulano vai continuar seus estudos; ele quer ser mais, ele quer ser PhD”. E ainda: “O Doutor Ciclano é PhD na área que atua!”. Isso porque, no Brasil, a palavra DOUTOR adquiriu um termo técnico e é aplicada aos profissionais em geral, enquanto que PhD expressará uma pessoa que realmente estudou bastante.

Na semana em que estava escrevendo esse texto fui à uma casa de ferragens na cidade de Naviraí, e não pude deixar de rir ao entrar na loja, pois o vendedor da mesma, do outro lado do balcão, quando entrei, olhou para mim e exclamou: “FALA DOUTOR!”. E então eu ri porque me lembrei dessa parte do texto que estava escrevendo. Eu não sou Doutor.

Está claro, portanto, que o sentido primário ou etimológico de uma palavra nem sempre nos dá o seu sentido atual.

A palavra grega baptizo, como é empregada pelos escritores do novo testamento, tem um significado diferente do sentido etimológico da mesma palavra. O seu sentido etimológico, no grego clássico, era imergir, mas sem nenhuma significação religiosa, conquanto no novo testamento tem sempre uma aplicação religiosa. Batizar no novo testamento é um ato religioso cuja finalidade é, essencialmente, o voto do batizando de se viver para Cristo e em luta contra o pecado. “Considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor. Não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal, para lhe obedecerdes em suas concupiscências. Nem tampouco apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumento de iniqüidade, mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:11-13). Já no grego clássico poderia ser, por exemplo, tingir uma vestimenta em tinta com a finalidade de mudar sua cor por mero desejo, isto é, não que a cor anterior fosse necessariamente feia, suja; nada disso, mas é que o seu proprietário queria, apesar de tudo, outra cor que lhe fosse mais atraente aos olhos, independente da existência de Deus ou não. O batismo, no seu sentido etimológico, poderia ser aplicado a qualquer coisa, poderia ser aplicado até mesmo a um animal irracional qualquer, com a finalidade, por exemplo, de deixá-lo limpo. Mas o batismo instituído por Cristo é limitado somente a pessoas. Seria possível mergulhar um cão, isto é, batizá-lo no sentido etimológico da palavra, mas essa imersão não seria um batismo no novo sentido que a palavra adquiriu no novo testamento. A única coisa que não mudou em relação a palavra batismo é o conceito de limpeza, de mudança, que, no novo testamento, passou a ser o abandono da vida de pecado para a de santidade em Cristo. “Bem aventurados aqueles que lavam as suas vestes no sangue do Cordeiro para que tenham direito à árvore da vida, e possam entrar na cidade pelas portas” Apocalípse 22:14. Sabe qual é a veste do espírito? O corpo humano. O Ser humano não é um corpo e tem um espírito, mas é exatamente o contrário, ele é um espírito e tem um corpo. A preciosidade é o espírito, enquanto que o corpo é só a embalagem, que pode, inclusive, ser bonita, bem tratada, igual a embalagem de um presente, mas o espírito tem que ser mais ainda porque a embalagem não pode ter mais valor que o presente. O Espírito Santo de Deus não entra em harmonia com a carne, mas com o espírito do homem: “O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8:16). O espírito do homem inclina-se para as coisas do Espírito Santo de Deus, enquanto que o corpo para as coisas do mundo; e é por isso que deve ser policiado. “Os que são segundo a carne inclinam-se para as coisas da carne; mas os que são segundo o Espírito, para as coisas do Espírito. A inclinação da carne é morte, mas a inclinação do Espírito é vida e paz. A inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus, nem em verdade o pode ser. Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus (Rm 8:5-Cool. “Pois a carne deseja o que é contrário ao Espírito, e o Espírito o que é contrário à carne. Estes opõem-se um ao outro, para que não façais o que quereis” (Gl 5:17). Portanto, os desejos da carne devem ser policiados, porque a palavra diz: “Não apresenteis os vossos membros ao pecado como instrumento de iniqüidade, mas apresentai-vos a Deus, como vivos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus, como instrumentos de justiça” (Romanos 6:13). Esse é o voto do batismo, sua finalidade.



A PALAVRA BAPTIZO, NO GREGO CLÁSSICO, ERA PERFEITA PARA QUE DEUS A ESCOLHESSE PARA REPRESENTAR O SACRAMENTO QUE CRISTO INSTITUIRIA, POR DOIS MOTIVOS:

PRIMEIRO. Porque ela tinha o conceito de mudança, de limpeza, e era isso mesmo o que Deus queria, ou seja, o batismo implicaria em mudança, abandono da vida de pecado para a de santidade. Esse era o foco de Deus, não a forma, mas o objetivo, que era a purificação, e a palavra baptizo apontava para isso.

SEGUNDO. Vendo e conhecendo o defeito carnal que o ser humano tem de idolatrar as coisas, seria necessário, pois, que uma providência fosse tomada no sentido de amenizar esse mal. E o que poderia ser feito? Com a torre de Babel a solução foi confundir as línguas. Mas como confundir as línguas também no tocante ao batismo? A palavra baptizo era perfeita. Bastava escolhe-la para representar o sacramento que Cristo instituiria, e as línguas já se confundiriam por conta própria. E assim Deus ganharia o combate a idolatria, pois a falta de clareza da palavra ocasionaria possibilidade de diversas interpretações, levando, desta forma, o povo de Deus a ser seu próprio exortador no tocante a não idolatrar o batismo. Enquanto uma parte diria: “Se não for assim não será salvo”, a outra diria: “O importante não é a forma, mas sim o objetivo, que é a purificação”. E para fortalecer isso, seria importante também não descrever e nem prescrever qualquer forma de batismo. E a Bíblia não descreve e nem prescreve modos.

NÃO DESCREVE, tipo assim: “Então veio Jesus da Galiléia ter com João junto do Jordão, para ser batizado por ele. Mas João tentava dissuadi-lo, dizendo: Eu preciso ser batizado por ti, e vens tu a mim? Mas Jesus lhe respondeu: Deixa por agora, pois assim nos convém cumprir toda a justiça. Então João consentiu. Assim Jesus entrou na água e João o acompanhou. Quando estava já com a água um pouco acima da cintura, João lhe disse: Aqui está bom. E então jogou água sobre sua cabeça. Jesus saiu da água. Nesse instante abriram-se-lhe os céus, e viu o Espírito de Deus descendo como pomba e pousando sobre ele. E uma voz dos céus disse: Este é o meu filho amado, em que me comprazo”.

NÃO PRESCREVE, tipo assim: “Mestre, como deveremos proceder o batismo? Jesus respondeu: O batismo será realizado nas águas, sempre nas águas. Quando não houver um rio, deverá ser efetuado em uma piscina com espaço suficiente para submergir o batizando. Doutra forma não batizarás. Não entrará nas águas com sandálias nos pés, segui o meu exemplo”.

Ou assim: “Mestre, como deveremos proceder o batismo? Jesus respondeu: O batismo será realizado nas águas, sempre nas águas. Procurarás um rio e ali efetuarás o batismo, sempre em água corrente. Fora do rio não batizarás, porque não é água corrente, segui o meu exemplo”.

Deus fez assim, foi Deus quem fez, de propósito e por necessidade por causa da inclinação carnal que o ser humano tem de idolatrar as coisas. Um ponto de interrogação, um bom baixo nível de clareza, levaria o povo a desprezar a torre e a se espalhar por sobre a face de toda a terra; não ficando, desta forma, bitolados num só lugar a mercê de idolatrar, ao invés de Cristo, a torre. Deus é sábio. Hoje as coisas estão assim. A idolatria está sendo combatida. Há diversas interpretações, há várias línguas, há várias denominações, há diversas maneiras de se aplicar o batismo. Mas há um só Salvador, que é o Senhor Jesus Cristo.

Como não poderia ser diferente, a Igreja Presbiteriana Independente do Brasil não se opõe ao batismo por imersão. O convertido escolhe a forma que deseja que o batismo seja realizado, porque o que importa não é o batismo em si, mas sim o significado do sacramento, que é a purificação.

E, como já vimos anteriormente, não é de hoje que os cristãos têm opiniões diferentes quanto ao modo de administrar o batismo. Mas, digo novamente, Deus quis assim, foi Deus quem quis, para que a idolatria não prosperasse demasiadamente por meio daqueles que pregam: “Se não for dessa forma não será salvo”. No batismo, assim como em Babel, Deus confundiu as línguas, para que o povo deixasse de lado a torre e se espalhasse sobre a face de toda a terra, e não ficasse num só lugar, a mercê de idolatrar, ao invés de Cristo, a torre. Sempre houve e sempre haverá na face da terra opiniões diferentes quanto ao modo de administrar o batismo. E o Senhor ordena: “Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come legumes. O que come não despreza o que não come, e o que não come não julgue o que come, pois Deus o recebeu por seu. QUEM ÉS TU, QUE JULGAS O SERVO ALHEIO? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai. E estará firme, pois poderoso é Deus para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. CADA UM ESTEJA INTEIRAMENTE SEGURO EM SUA PRÓPRIA MENTE. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, pois dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus” (Romanos 14:2-6).

AMÉM, SENHOR!

Por: Claudinei N. Pereira.http://x-gospel.no.comunidades.net/index.php?pagina=1303092392
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