Se todos os seres são iguais, não deveria o sistema CCB ser negligente

Não é por não pregar conforme religiões com desvios doutrinários, que também a ccb está em busca da perfeição, vide os judeus que após a grande obra de Cristo, permaneceram seduzindo novos convertidos, a viverem através das sombras, apostatando da misericordiosa realidade em Cristo.

“E de tudo o que, pela lei de Moisés, não pudestes ser justificados, por ele é justificado todo aquele que crê.” Atos 13:39

Um ser humano qualquer não tem direito de extinguir a liberdade alheia, para isso veio Cristo, conceder sabedoria ao espírito pelo Espírito, para quando abríssemos o sagrado livro da PALAVRA de Deus, pudéssemos compreender a sua perfeita vontade:

“E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados do coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do Senhor. E, cerrando o livro, e tornando-o a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de todos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a dizer-lhes: Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos. E todos lhe davam testemunho, e se maravilhavam das palavras de graça que saíam da sua boca; e diziam: Não é este o filho de José? “ Lucas 4:17-22

O Espírito alertou na carta aos hebreus, que os judeus convertidos deixassem os rudimentos, tendo como objetivo prosseguir até a perfeição (Hebreus 6:1), para isso seria necessário o abandono das obras mortas do judaísmo (Hebreus 6:2). Por isso o retrocesso depois de iluminados, daqueles que provaram do dom celestial, se tornaram participantes do Espírito, da boa palavra de Deus, das virtudes do século, seria um enorme prejuízo para quem optasse por essa alternativa, abandonar a fé verdadeira em Cristo. Logicamente para a igreja que provou de Deus, um possível retrocesso indica a impossibilidade de um novo arrependimento, pois seria como se Jesus pudesse novamente ser crucificado e insultado sobre a cruz. A argumentação do autor não se referia ao comportamento de quem estava lendo a carta, mas para que a igreja não recebesse a chuva da benção em vão, produzindo coisas infrutuosas em vez de virtuosas.

Para aqueles que estavam fielmente devotos de Cristo, coisas melhores se esperavam, principalmente coisas que acompanhavam a salvação, porque Deus jamais foi injusto para se esquecer da obra de alguém, do trabalho do amor para com o seu NOME. Ninguém pode concluir que alguém é negligente com as coisas de Deus, se o Espírito não o mostrar, quem não viu o pecado, não pode definir sentença, afirmando que alguém está separado da fé em Cristo. Se para os hebreus os assuntos eram diferentes, sendo referente a doutrina dos batismos, imposição das mãos, ressurreição dos mortos, e do juízo eterno (Hebreus 6:2), na ccb algumas questões sem necessidade, também afastam o povo da imparcial sabedoria do alto, principalmente quando querem estabelecer normas que não possuem nenhuma edificação, senão para corromper, ensinar erroneamente, amedrontar os membros. A questão principal entre tantas outras, seria o “pecado de morte”, até hoje não esclarecido por nenhum líder ao vivo no púlpito. Como é maravilhoso para uma religião, prosseguir rumo a perfeição, imitar a fé dos que por ela mesma herdam as promessas (Hebreus 6:12). 

Para que vos não façais negligentes, mas sejais imitadores dos que pela fé e paciência herdam as promessas.
Hebreus 6:12

E por todos sermos iguais, devemos nos ater a única e exclusiva doutrina, aquela ensinada por Cristo a cada vez que abria a sua boca.

Que possamos ainda ouvir o que diz o Espírito.

“Há só um legislador que pode salvar e destruir. Tu, porém, quem és, que julgas a outrem? “Tiago 4:12

Somente Deus pode conceder a disciplina, se alguém vacilante quiser se intrometer em assuntos tão complicados, deve verificar se o seu fundamento realmente é Cristo, se contudo está ensinando a doutrina cheia de furos, segundo o que deseja seu íntimo, ou segundo o aprendizado da tradição, nem próximo está da perfeição, porque ainda que alguém seja infiel, Deus permanece fiel, “...não pode negar-se a si mesmo” (2 Timóteo 2:13).