O dia em que a sabedoria de um rei quis dividir uma criança ao meio

Um rei. 

Duas mulheres.

Uma causa.

Um julgamento.

Uma sentença.

A decisão parecia fácil, na verdade, era necessário descobrir qual das duas, realmente estava falando a verdade. As duas moravam na mesma casa, tiveram filhos separados por apenas três dias, um deles morreu, sem nenhuma testemunha para declarar a verdade. Houve uma acusação que uma delas trocou o filho morto pelo filho vivo da outra. Qual das mães teria razão? “O meu é o vivo”, “o meu não é o morto”, e agora rei? A sabedoria de Salomão revelaria a verdade, o caráter das duas *prostitutas. Se alguém acredita que o desespero, pode induzir alguém a mudança de caráter, incitando a fazer uma coisa horripilante, deve ler a história sobre outro contexto. Mães não se privarão em dar a própria vida por um filho, nem de uma atitude drástica diante de um desespero cruel, mas aceitar ou roubar a vida de um filho que não é seu para amenizar sua dor, extrapola o limite da razão humana.

Estarei com essas palavras condenando uma mãe? A decisão realmente não era fácil, principalmente pelo caso como relatamos, não ter nenhuma testemunha, apenas a palavra de uma contra a outra.

Uma espada definiria a questão, o alcance da espada do Espírito (Efésios 6:17), que realmente penetra no íntimo do homem e da mulher, julgando pensamentos e corações (Hebreus 4:12).

“Cortem a criança viva ao meio e dêem metade a uma e metade à outra".

O coração da verdadeira mãe revelou seu caráter:

“Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela! Não a mate! " 

O coração mentiroso também:

"Não será nem minha nem sua. Cortem-na ao meio! "

O veredito da verdade:

"Não matem a criança! Dêem-na à primeira mulher. Ela é a mãe".

Sabedoria de Deus.

Justiça de Deus.