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A fé que move multidões avança no país As seitas evangélicas multiplicam os fiéis e armam seu lance mais ousado: a conquista da televisão e do rádio

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Mensagem por Admin 4th julho 2010, 12:00 pm

A fé que move multidões
avança no país
As seitas evangélicas multiplicam
os fiéis e armam seu lance mais
ousado: a conquista da televisão
e do rádio


O crescimento explosivo das seitas evangélicas no Brasil durante os últimos dez anos foi um grito de silêncio. Um dos fenômenos sociais mais vigorosos deste final de século no Brasil, progrediu quase à sombra, subestimado pelos intelectuais e sem que os estudiosos da religião ou a hierarquia da Igreja Católica se dessem conta da real dimensão do avanço. Só agora a cúpula da Igreja Católica constata, inquieta, até um pouco assustada, que o poder de arregimentação das seitas é muito maior do que se imaginava. Cerca de 16 milhões de pessoas no país, especialmente a imensa massa de descamisados colocados à margem da modernidade e do progresso, já rezam pela cartilha dessas igrejas barulhentas que em seus cultos cheios de cânticos e emoções prometem curas, milagres e prosperidade instantâneos na Terra. Numa sangria sem precedentes, abandonam o catolicismo todos os anos para juntar-se a uma Igreja Evangélica mais de 600.000 pessoas - o equivalente à população de duas Florianópolis ou duas Vitórias do Espírito Santo. Essa migração febril apenas prenuncia um movimento ainda mais acelerado que já se detecta com a chegada dos missionários ao comando de emissoras de rádio e de televisão.
O avanço dos novos missionários e as sementes da televangelização no Brasil são o reflexo de um movimento que se alastra por toda a América Latina e tomou-se uma dor de cabeça para o próprio papa. "Coloco nas mãos da Virgem de Guadalupe o destino da evangelização na América Latina", disse João Paulo II ao desembarcar no México no domingo passado, dia 6, para uma visita de oito dias. "As seitas protestantes aumentaram 500% na América Latina nas últimas décadas, e o papa precisava fortalecer a Igreja Católica com essa visita", disse Joaquín Navarro-Valls, porta-voz do Vaticano.
Vida melhor - Há muito pouco tempo, o papa ocupava sua imaginação com outros tipos de assunto. Empenhava-se muito mais, por exemplo, no fortalecimento dos bispos conservadores contra a ação do clero esquerdista e apenas reservava uma peque na ruga na testa para o exame das seitas evangélicas. O que se viu, porém, foi uma reação inesperada: as massas empobrecidas preferiram ouvir os evangélicos em vez de prestar atenção à retórica dos teólogos da libertação. Afinal, os padres de esquerda exortavam os miseráveis a uma maior participação política, enquanto o bloco dos evangélicos tinha mensagem muito mais simples e melhor. Apelam para conquistas que as pessoas podem realizar já neste mundo, no plano concreto, como maior disciplina, sucesso no combate aos vícios e até na aquisição de bens materiais. "A miséria é do diabo e a riqueza é um dom de Deus", reza a sua cartilha. Não deu outra: os templos evangélicos ficam superlotados. Há nesses templos aquele aroma de guerra santa contra o mal que já se provou milagroso para multiplicar o alcance e a força de outras religiões.
Com essa reunião de fatores, as seitas evangélicas se nutrem de uma adrenalina que hoje espanta até os padres mais familiarizados com os humores das massas de descamisados. "Se a Igreja Católica não reagir, dentro de algum tempo as igrejas brasileiras estarão numa situação semelhante às da Europa. Só serão visitadas por turistas, com a desvantagem que as daqui não são monumentos artísticos", diz frei Betto, o dominicano militante da Teologia da Libertação. Missionários protestantes trabalham na América Latina há mais de um século. Em meados da década de 30, os membros de suas igrejas sornavam 2 milhões num continente que tinha, então, 109 milhões de habitantes. No alvorecer da década de 60, ainda eram pouco mais de 5 milhões de praticantes, cercados pelo mar de católicos. "Já existem 40 milhões de evangélicos no continente, quase a metade deles no Brasil", diz David Martin, pesquisador inglês que acaba de publicar nos Estados Unidos um livro sobre o assunto, Línguas de Fogo, a Explosão do Protestantismo na América Latina. Com o despertar destes cultos, esfriou-se consideravelmente o prestígio que antes se dava à Teologia da Libertação, nascida com a famosa Carta de Medellín em 1968, na qual se casavam os dogmas do marxismo com os de Roma. De Medellín, hoje, o que se houve falar é do Cartel e não mais da Carta.
Conversa com Deus - Ao analisarem o fenômeno das seitas evangélicas, os bispos, o frei Betto e o pesquisador Martin referem-se a um tipo especial, mais novo e agressivo, de protestante que guarda muito pouca semelhança com os pioneiros da evangelização missionária, como os luteranos, metodistas, presbiterianos, anglicanos e batistas, os chamados "protestantes históricos". São os "crentes" que incomodam. Eles diferem de seus irmãos tradicionais protestantes por interpretar determinados trechos da Bíblia ao pé da letra. Acreditam no Espírito Santo como o grande benfeitor do mundo e garantem que se pode falar com ele como se conversa com o colega de trabalho. São chamados pentecostais, numa alusão ao Pentecostes, o dia em que, segundo a Bíblia, o Espírito Santo materializou-se entre os apóstolos. No Brasil, as seitas pentecostais continuam a se multiplicar e a se subdividir velozmente como as células de um bebê. Há cinqüenta anos, eles representavam apenas 9,5% dos protestantes. Hoje, mais de 80% das denominações evangélicas são pentecostais. Elas magnetizam os fiéis em eu cultos e eletrizantes, com injeções de otimismo, aplicadas por seus missionários que saem do quase anonimato para uma vida de glórias terrenas que dificilmente alcançariam no ritmo normal de suas existências.
O missionário Edir Macedo Bezerra, de 45 anos, fundador e líder espiritual da Igreja Universal do Reino de Deus, é o melhor exemplo de como as seitas se agigantam quase que da noite para o dia. Macedo, ex-funcionário da Loterj, a Loteria do Rio de Janeiro, iniciou seu culto pregando para meia dúzia de pessoas no galpão de uma funerária carioca há treze anos. Hoje ele tem 500.000 adeptos no Brasil, abriu igrejas nos Estados Unidos e, no mês passado, completou o mais audacioso lance de um missionário protestante no país - desembolsou 45 milhões de dólares e tornou-se dono da Rede Record, que engloba uma das mais tradicionais emissoras de televisão do Brasil e duas emissoras de rádio. "Vamos ter uma televisão atraente, com bons telejornais, filmes e programas musicais. Só então partiremos para nossa programação religiosa, que ficará, por enquanto, restrita aos horários da madrugada", diz Edir. Na semana passada, ele anunciou a contratação de alguns rosto conhecidos do telespectador brasileiro, que ajudarão a consolidar seu projeto.
Foram para a Record o comentarista político Ennio Pesce e o repórter Lucas Mendes, que dirigia o escritório da Rede Globo em NovaYork e que ficará encarregado de produzir dois programas semanais de notícias nos Estados Unidos. A igreja liderada por Edir Macedo atrai multidões.
Curanderismo - Mais de 5.000 adeptos rezar com o pastor na Quinta da Boa Vista, em janeiro. No mês passado, Macedo e seus pastores levaram ao Maracanã um público religioso recorde de 150.000 pessoas, que até assistiram a cenas de exorcismo e curanderismo.
"A maneira como seitas como essas arrecadam dinheiro dos fiéis é vergonhosa", diz José Wellington da Costa, 54 anos, presidente da Convenção Geral da Assembléia de Deus, que tem 8 milhões de adeptos e mais de 32.000 templos no país, uma rede capilar que supera de longe os Correios, o Bradesco e as Casas Pernambucanas. A Assembléia de Deus, fundada no Brasil no início do século, levou várias décadas para evoluir de seita exorcista e milagreira até sua situação atual - uma igreja que forma seus pastores em cursos regulares e chega a manter diálogo teológico com a Igreja Católica. Nas suas práticas, a Assembléia de Deus também se distingue, para melhor, de seitas como a do pastor Edir, cuja fúria é de fazer inveja ao Leão. Em cada templo, há uma lista em lugar visível com nome e endereço dos inadimplentes - os que não pagaram o dízimo, a décima parte do salário que a Bíblia manda recolher aos cofres da igreja. Durante os cultos, os fiéis recebem envelopes onde colocam contribuições que devem ser tanto maiores quanto mais difícil for a graça a ser alcançada.
No Recife, o pastor Carlos Alberto de Assis, da igreja de Edir Macedo, incitava os fiéis em altos brados, na semana passada, como se estivesse num leilão. "Quem tem 1.000 cruzeiros para Jesus, quem tem 500 cruzeiros para Jesus?", perguntava ele. O pastor desceu o valor das oferendas até 10 cruzeiros e arrematou: "Para Satanás, para bebida e para festa, sempre se tem dinheiro. Para Jesus, as pessoas amarram..."
Agência de empregos - Não se pode reduzir a atração exercida pelas seitas evangélicas à ação de pastores ladinos, dotados do dom do ilusionismo coletivo - mesmo que em proporções variadas essas características estejam presentes em algumas seitas. "O ponto central da questão é a urbanização veloz", explica Antonio Gouveia Mendonça, professor de Ciência da Religião do Instituto Metodista de São Bernardo. "Foi esse processo que deslocou as pessoas de suas pequenas cidades para as grandes metrópoles. Ali quem lhes dá proteção são essas seitas." Mendonça observa que as igrejas evangélicas mais organizadas, como a Assembléia de Deus, por exemplo, armam uma rede de proteção em torno dos fiéis. Segundo o pesquisador inglês David Martin, as pessoas gritam e choram nos cultos e deixam ali boa parte das frustrações. "Além disso, a igreja é, ao mesmo tempo, a família e o círculo de amigos e, em alguns casas, funciona como uma eficiente agência de empregos. Enfim, há uma liberação - não marxista, mas capitalista que aponta - para a eficiência no trabalho e no cuidado com o aprimoramento profissional."
É raro encontrar diagnósticos de estudiosos teóricos tão facilmente verificáveis na realidade. O caso do mineiro José Augusto Figueiredo, de 33 anos, é quase a tradução viva do que diz Martin. Depois de uma juventude marginal em Belo Horizonte e uma condenação a oito meses de prisão por uso de drogas e roubo de carros, Figueiredo acabou indo a um templo da Igreja do Evangelho Quadrangular para pedir dinheiro emprestado a uma amiga e aceitou submeter-se a um programa de desintoxicação mantido pelos religiosos. Figueiredo curou-se, tornou-se obreiro - auxiliar de pastor - e voltou a estudar. Hoje, cursa o 2º ano de Administração de Empresas e está casado com a psicóloga Silvana Almeida, que também freqüenta a igreja. "Eu, que já fui assaltante, arranjei um emprego em que cuido de quase todo o dinheiro da empresa", diz Figueiredo orgulhoso de seu progresso realmente espantoso.
Para as pessoas encantadas com as virtudes franciscanas da pobreza e da contemplação, a busca evangélica do progresso espiritual e da melhoria nos hábitos será sempre aprovada. Já a procura aberta da prosperidade material encontrará grande resistência - em parte por um traço de farisaísmo. "O bom servo de Deus é uma pessoa que busca melhorar de vida, é assídua no trabalho, incansável e estudiosa", diz o pastor Paulo Lutero de Mello e Silva, que na semana passada sucedeu o pai, o missionário Manoel de Mello, líder da Igreja Pentecostal o Brasil para Cristo - que tem 5.000 templos e 1 milhão de fiéis no país -, morto de derrame cerebral no início do mês. Os pastores evangélicos não escondem seu orgulho de ver a igreja que comandam e eles próprios prosperar financeiramente. Tem-se aí um caldo de cultura favorável ao surgimento de falsos líderes, prontos a usar as técnicas de pregação em beneficio do próprio bolso. Exatamente por essa razão são raras as capitais brasileiras onde pelo menos um pastor não esteja sendo alvo de um processo criminal por charlatanismo, enriquecimento ilícito e atentado à economia popular. Mas as ovelhas negras evangélicas, na mesma proporção que em outros rebanhos, estão em minoria. As seitas não descuidam da assistência social. A Casa da Bênção, seita fundada pelo missionário Doriel de Oliveira, 51 anos, com 250.000 fiéis, fornece sopa diariamente para 150 pessoas, em sua sede em Brasília, e mantém um serviço de atendimento espiritual que funciona a qualquer hora do dia ou da noite.
Nova criatura - Segundo um estudo do Instituto de Estudos da Religião, Iser, sediado no Rio de Janeiro, mais de 80% dos crentes ganham entre um e dois salários mínimos e a maioria deles veio do campo para tentar a vida na cidade. O baiano Jutair Simas Amorim, 30 anos, abandonou a terra natal para se aventurar no Sul. Chegou a Curitiba, tentou se empregar como operário e fracassou. Começou a beber, viciou-se em psicotrópicos e calmantes. "Sabia que estava perto do fim. Pensava constantemente em suicídio e perdi todos os amigos", conta ele. A irmã leu uma reportagem sobre uma entidade evangélica que cuida de pessoas nessas condições, a Casa de Recuperação Nova Vida, e o levou até lá. Amorim está chegando ao fim de um tratamento de seis meses. "Sou uma nova criatura e quando sair daqui vou escolher alguma igreja evangélica para freqüentar", diz. A casa de recuperação onde ele está se submetendo a tratamento é mantida por dez igrejas evangélicas de Curitiba.
"Os pentecostais falam a língua do povo, assim corno o futebol e o Carnaval",afirma o pastor Jaime Wright, da Igreja Presbiteriana Unida do Brasil, da linha mais tradicional do protestantismo, co-autor do livro Brasil - Nunca Mais, o mais completo documento sobre a tortura no país. "Os cultos são participativos, alegres e prometem coisas bastante próximas à vida dos seus fiéis. É por isso que eles estão crescendo tanto", diz Wright. O pastor ressalta que esses cultos invariavelmente conduzem o trabalhador a uma posição pacífica, cordata, diante da realidade." Eles não incentivam a crítica e o protesto social", diz Wright, cuja Igreja Presbiteriana foi, ao lado da Metodista, a única denominação protestante do país a assumir posições de protesto contra o regime militar.
Culto do absurdo - No oceano de igrejas pentecostais, deve-se fazer distinção entre o amadurecimento e a seriedade de algumas - e o culto do absurdo que se pode observar em muitas. Os grupos que estão mais preocupados com a formação de seu corpo religioso são a Assembléia de Deus, a Congregação Cristã no Brasil e a Igreja do Evangelho Quadrangular. A Assembléia, por exemplo, possui um grupo de pessoas dedicado ao aprimoramento religioso.
No confronto com essas religiões que se infiltram de maneira crescente na vida brasileira, a Igreja Católica apresentou uma forma cansada e outra de pouca sensibilidade epidérmica. De um lado, vêem-se muitos padres apegados aos rituais externos sem o interesse de ir verificar quais são as necessidades do dia-a-dia de seu rebanho - inclusive e talvez, principalmente, quais são as causas de sua angústia, de seu desajustamento social, de sua infelicidade conjugal e de sua incapacidade para subir na vida. De outro lado, estão muitos religiosos católicos que se livraram do ritual, tiraram os paramentos, dessacralizaram-se e passaram a pregar a religião como se ela fosse o programa de um partido político. Entre esses dois equívocos, estão os padres católicos que se preocupam com a fuga do seu rebanho para os templos pentecostais.
"Não adianta simplesmente dizer que algumas seitas são puro charlatanismo, que só aparecem onde tem igreja progressista, que é imperialismo americano. Temos mesmo é que revisar o trabalho da Igreja Católica", diz dom Sinésio Bohn, bispo de Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, religioso responsável pela área de ecumenismo da CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. "Elas fizeram a Igreja se mexer. Há trinta anos que deveríamos ter reagido", diz dom Sinésio.
Carismáticos - A arquidiocese do Rio de Janeiro já começou a se mexer. Vai colocar no ar, dentro de alguns meses, sua emissora FM que transmitirá na freqüência de 106,7 MHz. O arcebispo dom Eugênio Sales não admite com facilidade que tenha colocado para andar a FM motivado pelas seitas. "Não perdi nenhuma noite de sono por causa dos evangélicos", diz dom Eugênio. O pentecostalismo também provocou o surgimento, na Igreja Católica, do Movimento de Renovação Carismática, atuante no Brasil há sete anos, que já conta com cerca de 600.000 adeptos. Seus cultos, nem sempre incentivados pela hierarquia católica, também invocam o Espírito Santo e em alguns existe até o transe. "Esse movimento vai fortalecer a Igreja Católica contra os avanços das seitas", diz Claudionor Erasmo Peixoto, diretor regional da Renovação Carismática em São Paulo.
Como a religião é justamente a atividade humana que melhor acusa as tensões subjacentes numa sociedade, o crescimento vertiginoso da fé pentecostal pode ser tomado como alerta. Um sinal de que válvulas de escape sociais e espirituais mais serenas e construtivas estão emperradas e empurrando para as seitas urna multidão de pessoas que não encontraram à sua volta outra alternativa.http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/evangelicos/index.html

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