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Pesquisador afirma que ser humano nasce programado para acreditar em Deus
NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS :: Os que Renunciaram O Ministério a favor da CCB a favor :: RENATO Noticias evangélicas..clic aqui
Página 1 de 1
Pesquisador afirma que ser humano nasce programado para acreditar em Deus
Reportagem publicada no site da revista New Scientist,
conceituada publicação no meio científico, relata a opinião do escritor
Justin Barrett, que entende que o ser humano nasce programado para
acreditar em Deus.
A pesquisa de Justin Barrett para publicar sua análise se baseou em
estudos de três universidades norte-americanas, todas voltadas à
antropologia, ciência que estuda o homem como ser em três aspectos:
animal, social e moral.
Barrett baseia seu argumento nas aptidões comuns a todos os seres
humanos saudáveis, como comer, andar e falar. Segundo ele, quase todas
as pessoas nascem “crentes em Deus”.
O primeiro estudo utilizado foi o da Universidade Emory, de Atlanta,
feito por psicólogos com bebês de nove meses. Os pesquisadores notaram
que o cérebro das crianças, para compreender o mundo, faz associações a
pessoas e objetos, e a partir disso, entendem como podem interagir com
eles. A conclusão dos cientistas aponta para o fato de que os bebês
aprendem a finalidade de cada fator à sua volta, mesmo que seja
desconhecido. Em cima disso, Barrett afirma que nosso cérebro atribui
com naturalidade determinados fenômenos a um ente desconhecido, pois
nosso cérebro é acostumado a isso desde a infância.
O segundo estudo que serviu de fonte para a teoria defendida por
Justin Barrett foi realizado pela Universidade Calvin, em Grand Rapids,
região de Michigan. Essa pesquisa afirma que além de o ser humano agir
com naturalidade em relação a um ser invisível, é diretamente propenso a
este pensamento. O estudo também aponta para uma curiosidade: essas
tendências não desaparecem na infância, se prolongando pela vida adulta
na maioria dos casos.
A Universidade de Boston foi a responsável pelo terceiro estudo usado
por Barrett para basear sua afirmação de que o homem nasce programado
para crer em Deus. Na pesquisa da universidade, descobriu-se através da
observação do comportamento de crianças de cinco anos, que a dificuldade
em não saber a razão da existência de algo, faz o ser humano recorrer a
divindades, que por deter uma resposta que o ser humano não pode
descobrir, recebe naturalmente atribuições de onisciência, onipresença e
imortalidade, pois o cérebro acaba creditando o desconhecido na conta
do divino.
Abaixo, confira a matéria na íntegra:
<blockquote>Algumas habilidades humanas, tais como a música, são
tratadas como dons: alguns parecem “ter nascido para a música”. No
entanto, tarefas como andar e falar são comuns a todas as pessoas
saudáveis, todos fomos “nascidos para andar” ou para falar. Será que é
possível incluir a tendência de crer em Deus em um destes dois grupos?
Acreditar em uma divindade é algo que vem naturalmente com o ser humano
ou não?
Um autor norte-americano, Justin Barrett, acredita que sim. Ao
analisar pesquisas antropológicas de várias universidades americanas,
ele defende que quase todos nós nascemos naturalmente “crentes em Deus”.
Isso significa que, usando a lógica do andar ou falar, estamos
naturalizados com a religião e a crença tão logo ela nos é apresentada,
ainda na primeira infância. Seria uma tendência incluída na mente desde o
nascimento.
Um estudo psicológico com bebês de 9 meses de idade, conduzido pela
Universidade Emory (Atlanta, EUA), fez experimentos cognitivos. Os
pesquisadores observaram que o cérebro das crianças, para entender o
mundo, faz associações a partir de “agentes” (qualquer fator de ação ao
seu redor, não necessariamente uma pessoa), e de como podem interagir
com eles.
Naturalmente, os bebês sabem que tais agentes têm uma finalidade,
ainda que seja desconhecida, e que os agentes podem existir mesmo que
não possam ser vistos (é por isso, por exemplo, que filhotes de animais
buscam se proteger de predadores mesmo que não os tenham visto).
Essa tendência, segundo o autor, facilita que se acredite em Deus.
Não nos causa estranheza atribuir determinados fenômenos a um ente
desconhecido: nosso cérebro pode lidar com isso sem problemas.
Outra pesquisa, da Universidade Calvin, em Grand Rapids (Michigan,
EUA) vai ainda além: não apenas temos naturalidade com a ideia de um
agente invisível, como somos diretamente propensos a este pensamento.
Além disso, tais tendências não desaparecem na infância, se prolongando
pela vida adulta na maioria dos casos.
Desde a infância, somos condicionados a acreditar que todas as coisas
têm um propósito fixo. Uma terceira faculdade americana, Universidade
de Boston (Massachussets, EUA), estudou crianças de 5 anos que visitavam
um zoológico e olhavam para a jaula dos tigres.
Os pesquisadores descobriram que as crianças são mais propensas a
acreditar que “os tigres foram feitos para andar, comer e serem vistos
no zoológico”, do que “ainda que possam comer, andar e serem vistos, não
é para isso que foram feitos”.
Temos dificuldade em não saber a razão da existência de algo, por
isso recorremos a divindades. Este ente superior, por deter uma resposta
que o ser humano não pode descobrir, recebe naturalmente atribuições de
onisciência, onipresença e imortalidade, pois nosso cérebro tende a
depositar todo o universo desconhecido em tal entidade.
O autor ainda lança uma pergunta: se Deus é aceito pelas crianças em
um mecanismo de atribuição do desconhecido, semelhante ao Papai Noel ou a
Fada do Dente, porque as crenças nestes últimos morrem com a infância e
a ideia de Deus tende a permanecer na vida adulta?
Isso se explica, segundo ele, porque a imagem de Deus é mais
poderosa. Papai Noel sabe apenas que deve te entregar um presente no dia
25 se você se comportou, e a Fada verifica apenas se você escondeu o
dente debaixo do travesseiro.
Deus, ao contrário – e desde sempre somos levados a acreditar nisso
-, sabe não apenas tudo o que você faz, mas também todos os outros seres
do mundo e do universo. É por isso que algumas pessoas só passam a crer
em Deus depois de mais velhas, mas ninguém retoma na vida adulta uma
crença no Papai Noel: isso é algo restrito ao imaginário infantil.
</blockquote>
Fonte: Gospel+
conceituada publicação no meio científico, relata a opinião do escritor
Justin Barrett, que entende que o ser humano nasce programado para
acreditar em Deus.
A pesquisa de Justin Barrett para publicar sua análise se baseou em
estudos de três universidades norte-americanas, todas voltadas à
antropologia, ciência que estuda o homem como ser em três aspectos:
animal, social e moral.
Barrett baseia seu argumento nas aptidões comuns a todos os seres
humanos saudáveis, como comer, andar e falar. Segundo ele, quase todas
as pessoas nascem “crentes em Deus”.
O primeiro estudo utilizado foi o da Universidade Emory, de Atlanta,
feito por psicólogos com bebês de nove meses. Os pesquisadores notaram
que o cérebro das crianças, para compreender o mundo, faz associações a
pessoas e objetos, e a partir disso, entendem como podem interagir com
eles. A conclusão dos cientistas aponta para o fato de que os bebês
aprendem a finalidade de cada fator à sua volta, mesmo que seja
desconhecido. Em cima disso, Barrett afirma que nosso cérebro atribui
com naturalidade determinados fenômenos a um ente desconhecido, pois
nosso cérebro é acostumado a isso desde a infância.
O segundo estudo que serviu de fonte para a teoria defendida por
Justin Barrett foi realizado pela Universidade Calvin, em Grand Rapids,
região de Michigan. Essa pesquisa afirma que além de o ser humano agir
com naturalidade em relação a um ser invisível, é diretamente propenso a
este pensamento. O estudo também aponta para uma curiosidade: essas
tendências não desaparecem na infância, se prolongando pela vida adulta
na maioria dos casos.
A Universidade de Boston foi a responsável pelo terceiro estudo usado
por Barrett para basear sua afirmação de que o homem nasce programado
para crer em Deus. Na pesquisa da universidade, descobriu-se através da
observação do comportamento de crianças de cinco anos, que a dificuldade
em não saber a razão da existência de algo, faz o ser humano recorrer a
divindades, que por deter uma resposta que o ser humano não pode
descobrir, recebe naturalmente atribuições de onisciência, onipresença e
imortalidade, pois o cérebro acaba creditando o desconhecido na conta
do divino.
Abaixo, confira a matéria na íntegra:
<blockquote>Algumas habilidades humanas, tais como a música, são
tratadas como dons: alguns parecem “ter nascido para a música”. No
entanto, tarefas como andar e falar são comuns a todas as pessoas
saudáveis, todos fomos “nascidos para andar” ou para falar. Será que é
possível incluir a tendência de crer em Deus em um destes dois grupos?
Acreditar em uma divindade é algo que vem naturalmente com o ser humano
ou não?
Um autor norte-americano, Justin Barrett, acredita que sim. Ao
analisar pesquisas antropológicas de várias universidades americanas,
ele defende que quase todos nós nascemos naturalmente “crentes em Deus”.
Isso significa que, usando a lógica do andar ou falar, estamos
naturalizados com a religião e a crença tão logo ela nos é apresentada,
ainda na primeira infância. Seria uma tendência incluída na mente desde o
nascimento.
Um estudo psicológico com bebês de 9 meses de idade, conduzido pela
Universidade Emory (Atlanta, EUA), fez experimentos cognitivos. Os
pesquisadores observaram que o cérebro das crianças, para entender o
mundo, faz associações a partir de “agentes” (qualquer fator de ação ao
seu redor, não necessariamente uma pessoa), e de como podem interagir
com eles.
Naturalmente, os bebês sabem que tais agentes têm uma finalidade,
ainda que seja desconhecida, e que os agentes podem existir mesmo que
não possam ser vistos (é por isso, por exemplo, que filhotes de animais
buscam se proteger de predadores mesmo que não os tenham visto).
Essa tendência, segundo o autor, facilita que se acredite em Deus.
Não nos causa estranheza atribuir determinados fenômenos a um ente
desconhecido: nosso cérebro pode lidar com isso sem problemas.
Outra pesquisa, da Universidade Calvin, em Grand Rapids (Michigan,
EUA) vai ainda além: não apenas temos naturalidade com a ideia de um
agente invisível, como somos diretamente propensos a este pensamento.
Além disso, tais tendências não desaparecem na infância, se prolongando
pela vida adulta na maioria dos casos.
Desde a infância, somos condicionados a acreditar que todas as coisas
têm um propósito fixo. Uma terceira faculdade americana, Universidade
de Boston (Massachussets, EUA), estudou crianças de 5 anos que visitavam
um zoológico e olhavam para a jaula dos tigres.
Os pesquisadores descobriram que as crianças são mais propensas a
acreditar que “os tigres foram feitos para andar, comer e serem vistos
no zoológico”, do que “ainda que possam comer, andar e serem vistos, não
é para isso que foram feitos”.
Temos dificuldade em não saber a razão da existência de algo, por
isso recorremos a divindades. Este ente superior, por deter uma resposta
que o ser humano não pode descobrir, recebe naturalmente atribuições de
onisciência, onipresença e imortalidade, pois nosso cérebro tende a
depositar todo o universo desconhecido em tal entidade.
O autor ainda lança uma pergunta: se Deus é aceito pelas crianças em
um mecanismo de atribuição do desconhecido, semelhante ao Papai Noel ou a
Fada do Dente, porque as crenças nestes últimos morrem com a infância e
a ideia de Deus tende a permanecer na vida adulta?
Isso se explica, segundo ele, porque a imagem de Deus é mais
poderosa. Papai Noel sabe apenas que deve te entregar um presente no dia
25 se você se comportou, e a Fada verifica apenas se você escondeu o
dente debaixo do travesseiro.
Deus, ao contrário – e desde sempre somos levados a acreditar nisso
-, sabe não apenas tudo o que você faz, mas também todos os outros seres
do mundo e do universo. É por isso que algumas pessoas só passam a crer
em Deus depois de mais velhas, mas ninguém retoma na vida adulta uma
crença no Papai Noel: isso é algo restrito ao imaginário infantil.
</blockquote>
Fonte: Gospel+
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