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CONDENADOS AO PURGATÓRIO Pastores são afastados acusados de “trair Jesus Cristo”
NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS :: Os que Renunciaram O Ministério a favor da CCB a favor :: RENATO Noticias evangélicas..clic aqui
Página 1 de 1
CONDENADOS AO PURGATÓRIO Pastores são afastados acusados de “trair Jesus Cristo”
CONDENADOS AO PURGATÓRIO
17 de outubro de 2012 - 5:41:55
Pastores são afastados acusados de “trair Jesus Cristo”
por não apoiar a candidatura de filho de dirigente
maior da Igreja Assembléia de Deus
Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com
Um grupo de pastores da igreja
Assembleia de Deus estaria sendo condenado ao “purgatório acusado de
“trair Jesus Cristo”. Os líderes religiosos estariam sendo apontados
como responsáveis pelo fracasso dos evangélicos na disputa eleitoral em
Rio Branco.
A derrota do candidato Marcos Lima
(PSDC), filho do pastor Luiz Gonzaga, líder maior da Assembleia de Deus
na capital, seria o principal motivo da demissão sumária de pastores de
área, que teriam negado apoio ao nome apresentado pelo líder maior da
igreja.
Acusados de traição durante uma
reunião, após a divulgação do resultado da votação, os pastores foram
“convidados” a colocarem seus cargos à disposição de Luiz Gonzaga,
estremecendo as bases da igreja que possui mais de 15 mil fiéis
cadastrados.
A inquisição moderna foi promovida
pela denominação evangélica que está acostumada a participar ativamente
dos processos políticos no Estado, elegendo representantes para a Câmara
Municipal de Rio Branco e Assembleia Legislativa do Acre.
A morte, em 2010, do presidente da
Câmara, vereador Jessé Santiago, deixou a igreja sem um representante no
legislativo mirim. Santiago contava com o apoio incondicional dos fiéis
e líderes religiosos. O mesmo não se repetiu com Marcos Lima.
Tido
como “playboy” por alguns líderes, o filho de Luiz Gonzaga não
deslanchou na preferência dos pastores e de grande parte dos fiéis.
Vários pastores lançaram candidaturas, melando as pretensões de
“Gonzagão”, que respondeu com o afastamento dos “traidores de Cristo”.
O pastor Elias Rates, que lançou a
candidatura de sua esposa Marilza Brás (PSB), foi um dos pastores
afastados por Luiz Gonzaga. As candidaturas de Regimar da Radar (PSB) e
Raimundo Bezerra (PSB) também foram vistas como entrave para Marcos Lima
ser abençoado com uma cadeira no parlamento mirim de Rio Branco..
Segundo Marilza Brás, “o pastor
Cleilton, pastor Ivan e o pastor Sebastião Soares também estariam sendo
retirados dos cargos”. Os pastores de área são remunerados pela
Assembleia de Deus. O afastamento seria o mesmo que uma demissão, já que
os dirigentes ficarão sem os salários.
Decisão cautelosa para não prejudicar a igreja
Por telefone, a coordenadora do
Círculo de Oração, no Departamento de Mulheres da Assembleia de Deus,
Marilza Brás informou que todas as decisões que envolvem o afastamento
dos pastores estão sendo feitas com cautela para não prejudicar a
igreja.
“Estamos tomando os cuidados
necessários para que não se torne um mau exemplo. A igreja é um lugar de
refugio, que não seria para envolver questões ligadas à política. Temos
a missão de levar o conforto espiritual para as pessoas, não fazer
política partidária”, enfatiza.
Segundo a religiosa, o afastamento dos
pastores “é um absurdo que acontece a revelia do fugiu do regimento
interno”. Marilza Brás informou ainda, que na quarta-feira, 17, deverá
acontecer uma reunião com todos os afastados dos cargos para definir um
posicionamento.
Candidaturas da Assembleia de Deus
A questão das candidaturas da
Assembleia de Deus foi construída num ambiente de muita dúvida. Num
primeiro momento, os dirigentes da igreja não teriam colocado qualquer
imposição na pulverização de candidaturas de religiosos e líderes.
No mês de novembro do ano passado,
teriam se iniciado as negociações sobre as candidaturas apoiadas pelos
pastores da agremiação. Marilza Brás informou que teria conversado com
vice-presidente da igreja, já que não foi atendida por Luiz Gonzaga.
O vice-presidente não teria feito
objeções a respeito de sua candidatura. Num segundo momento, os pastores
foram surpreendidos pela escolha dos nomes do pastor Bezerra e de
Marcos Lima, como candidaturas oficiais do presidente Luiz Gonzaga.
“Sem passar por uma escolha entre os
membros na liderança da igreja, o pastor Luiz Gonzaga optou pelos dois,
mas não seria contra nenhum dos que se apresentaram como candidatos.
Depois da campanha veio à repreensão. Ele afirmou que as outras
candidaturas descaracterizavam a possibilidade da igreja eleger um
representante”, destaca Marilza Brás.
Crime e castigo
A punição seria um tipo de correção
para os pastores que não tinham apoiado o projeto da igreja. “Ele está
querendo coagir a igreja. Sabemos que a igreja não foi criada com este
objetivo. Os punidos não perderam a credencial de pastores. Eles
perderam os cargos de pastore de área, o que possibilita o contato
direto com a comunidade”, diz Marilza.
Os pastores teriam sido afastados sem
nenhum direito trabalhista. “Muitos dependem do cargo. Os dirigentes
fizeram como uma forma de pressionar para que futuramente, os pastores
se submetam e não questionem as escolhas políticas”, diz a religiosa,
informando que teria um trabalho de mais de 30 anos, na Assembleia de
Deus.
Além dos quatro pastores, já afastados dos cargos, outros estariam na mira dos líderes da igreja.
O outro lado
A reportagem tentou por diversas
vezes, falar com o presidente da Assembleia de Deus, Pastor Luiz
Gonzaga, para saber sua versão dos motivos do afastamento dos pastores
de área. Na sede da igreja, um atendente disse que o dirigente estaria
em reunião e não poderia atender.
Em ligação telefônica ao número (68)
3228-0065 – do templo central, mais uma vez veio à informação de que o
líder religioso permanecia em reunião.
17 de outubro de 2012 - 5:41:55
Pastores são afastados acusados de “trair Jesus Cristo”
por não apoiar a candidatura de filho de dirigente
maior da Igreja Assembléia de Deus
Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo@ac24horas.com
Um grupo de pastores da igreja
Assembleia de Deus estaria sendo condenado ao “purgatório acusado de
“trair Jesus Cristo”. Os líderes religiosos estariam sendo apontados
como responsáveis pelo fracasso dos evangélicos na disputa eleitoral em
Rio Branco.
A derrota do candidato Marcos Lima
(PSDC), filho do pastor Luiz Gonzaga, líder maior da Assembleia de Deus
na capital, seria o principal motivo da demissão sumária de pastores de
área, que teriam negado apoio ao nome apresentado pelo líder maior da
igreja.
Acusados de traição durante uma
reunião, após a divulgação do resultado da votação, os pastores foram
“convidados” a colocarem seus cargos à disposição de Luiz Gonzaga,
estremecendo as bases da igreja que possui mais de 15 mil fiéis
cadastrados.
A inquisição moderna foi promovida
pela denominação evangélica que está acostumada a participar ativamente
dos processos políticos no Estado, elegendo representantes para a Câmara
Municipal de Rio Branco e Assembleia Legislativa do Acre.
A morte, em 2010, do presidente da
Câmara, vereador Jessé Santiago, deixou a igreja sem um representante no
legislativo mirim. Santiago contava com o apoio incondicional dos fiéis
e líderes religiosos. O mesmo não se repetiu com Marcos Lima.
Tido
como “playboy” por alguns líderes, o filho de Luiz Gonzaga não
deslanchou na preferência dos pastores e de grande parte dos fiéis.
Vários pastores lançaram candidaturas, melando as pretensões de
“Gonzagão”, que respondeu com o afastamento dos “traidores de Cristo”.
O pastor Elias Rates, que lançou a
candidatura de sua esposa Marilza Brás (PSB), foi um dos pastores
afastados por Luiz Gonzaga. As candidaturas de Regimar da Radar (PSB) e
Raimundo Bezerra (PSB) também foram vistas como entrave para Marcos Lima
ser abençoado com uma cadeira no parlamento mirim de Rio Branco..
Segundo Marilza Brás, “o pastor
Cleilton, pastor Ivan e o pastor Sebastião Soares também estariam sendo
retirados dos cargos”. Os pastores de área são remunerados pela
Assembleia de Deus. O afastamento seria o mesmo que uma demissão, já que
os dirigentes ficarão sem os salários.
Decisão cautelosa para não prejudicar a igreja
Por telefone, a coordenadora do
Círculo de Oração, no Departamento de Mulheres da Assembleia de Deus,
Marilza Brás informou que todas as decisões que envolvem o afastamento
dos pastores estão sendo feitas com cautela para não prejudicar a
igreja.
“Estamos tomando os cuidados
necessários para que não se torne um mau exemplo. A igreja é um lugar de
refugio, que não seria para envolver questões ligadas à política. Temos
a missão de levar o conforto espiritual para as pessoas, não fazer
política partidária”, enfatiza.
Segundo a religiosa, o afastamento dos
pastores “é um absurdo que acontece a revelia do fugiu do regimento
interno”. Marilza Brás informou ainda, que na quarta-feira, 17, deverá
acontecer uma reunião com todos os afastados dos cargos para definir um
posicionamento.
Candidaturas da Assembleia de Deus
A questão das candidaturas da
Assembleia de Deus foi construída num ambiente de muita dúvida. Num
primeiro momento, os dirigentes da igreja não teriam colocado qualquer
imposição na pulverização de candidaturas de religiosos e líderes.
No mês de novembro do ano passado,
teriam se iniciado as negociações sobre as candidaturas apoiadas pelos
pastores da agremiação. Marilza Brás informou que teria conversado com
vice-presidente da igreja, já que não foi atendida por Luiz Gonzaga.
O vice-presidente não teria feito
objeções a respeito de sua candidatura. Num segundo momento, os pastores
foram surpreendidos pela escolha dos nomes do pastor Bezerra e de
Marcos Lima, como candidaturas oficiais do presidente Luiz Gonzaga.
“Sem passar por uma escolha entre os
membros na liderança da igreja, o pastor Luiz Gonzaga optou pelos dois,
mas não seria contra nenhum dos que se apresentaram como candidatos.
Depois da campanha veio à repreensão. Ele afirmou que as outras
candidaturas descaracterizavam a possibilidade da igreja eleger um
representante”, destaca Marilza Brás.
Crime e castigo
A punição seria um tipo de correção
para os pastores que não tinham apoiado o projeto da igreja. “Ele está
querendo coagir a igreja. Sabemos que a igreja não foi criada com este
objetivo. Os punidos não perderam a credencial de pastores. Eles
perderam os cargos de pastore de área, o que possibilita o contato
direto com a comunidade”, diz Marilza.
Os pastores teriam sido afastados sem
nenhum direito trabalhista. “Muitos dependem do cargo. Os dirigentes
fizeram como uma forma de pressionar para que futuramente, os pastores
se submetam e não questionem as escolhas políticas”, diz a religiosa,
informando que teria um trabalho de mais de 30 anos, na Assembleia de
Deus.
Além dos quatro pastores, já afastados dos cargos, outros estariam na mira dos líderes da igreja.
O outro lado
A reportagem tentou por diversas
vezes, falar com o presidente da Assembleia de Deus, Pastor Luiz
Gonzaga, para saber sua versão dos motivos do afastamento dos pastores
de área. Na sede da igreja, um atendente disse que o dirigente estaria
em reunião e não poderia atender.
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líder religioso permanecia em reunião.
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