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UNÇÃO - Diversos tipos de unção.

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UNÇÃO - Diversos tipos de unção. Empty UNÇÃO - Diversos tipos de unção.

Mensagem por Izaias 22nd outubro 2013, 9:43 am


UNÇÃO.
Do latin unctione, unctio, onis. S F. Ato ou efeito de ungir. Ação ou resultado de ungir: a unção do batismo. Devoção, fervor: Oravam com unção. Ação ou resultado de untar; UNTURA.  Unção dos enfermos. Extrema unção.
UNGIR.
Do latin ungere. (verbo transitivo direto). Untar com óleo ou com ungüento. Friccionar de leve com substancia gorda ou untuosa; fomentar. Aplicar óleos consagrados a; dar unção; sagrar. Dar posse a, por meio da unção, sagração, ou outra cerimônia. Dar a extrema unção a; Untar-se com substâncias aromáticas. Purificar, corrigir, melhorar.
UNGIDO. 
Artigo. Que recebeu unção. Friccionado com unguento. Que recebeu a extrema-unção. Diz-se de eclesiástico que recebeu as ordens de bispo. Diz-se de um soberano que foi sagrado. Substantivo masculino. Aquele que foi ungido.
 
Ungir, esfregar com óleo, especialmente para consagrar alguém ou alguma coisa. Aparecendo quase 70 vezes na Bíblia Sagrada, “mashach” refere-se ao costume de esfregar ou untar com óleo sagrado para consagrar pessoas santas ou coisas sagradas. Particularmente os Sacerdotes e os Reis, eram instalados em seus ofícios através da unção.
No AT, o tabernáculo deveria ser ungido, bem como o altar, a pia e os filhos do sumo sacerdote. A mais importante palavra derivada de “mashach” é “mashiyach” (Messias), “ungido”. Como Jesus é o Ungido prometido, o seu titulo veio a ser “Jesus, o Messias”. Messias foi traduzido para o grego como Christos e daí veio a sua designação: “Jesus Cristo”. 
 
Com azeite (óleo).
Êxodo 29 (7) E tomarás o azeite da unção, e o derramarás sobre a sua cabeça; assim o ungirás.
                Um sacerdote era consagrado, isto é, feito santo ou separado inteiramente pra o serviço de DEUS, por meio de uma cerimônia especial.
Levítico 8 (12) Depois derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão, e ungiu-o, para santificá-lo.
Azeite da unção sobre a cabeça de Arão: esta unção separou Arão para o serviço designado na adoração sacerdotal para ao cumprimento de sua tarefa divinamente estabelecida. Tanto reis quanto sacerdotes eram ungidos para servir a congregação como lideres designados por DEUS. Mesmo o rei pagão Ciro é referido como o ungido (messias) pelo Senhor devido à tarefa que deveria realizar. Os redatores dos Manuscritos do Mar Morto se referiam aos messias (ungidos) de Arão e Davi, que pareciam demonstrar sua visão de que DEUS enviaria um Messias sacerdotal e um rei durante os últimos dias. Jesus usou o termo “ungido” quando falou de sua tarefa messiânica, Lucas 4 (18). Daí vem o termo “Cristo” que tecnicamente não é um nome próprio, mas a forma grega do hebraico mashiach (messias).
 
Com óleo.
Salmos 23 (5.) Preparas uma mesa perante mim na presença dos meus inimigos, unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.  
Dos dois tipos de óleo, o óleo sacerdotal de unção e o óleo oriental perfumando, o citado no salmo é o segundo. Essa atitude demonstra generosidade e excelente hospitalidade.
 
Isaías 10 (27) E acontecerá, naquele dia, que a sua carga será tirada do teu ombro, e o seu jugo do teu pescoço; e o jugo será despedaçado por causa da unção.
Unção: Profetas, sacerdotes e reis eram introduzidos no seu oficio pela unção com óleo, ato que simboliza a operação interna do Espírito Santo. Considerando que a unção de DEUS vem sobre o seu povo quando os reis, sacerdotes e profetas são fieis em suas funções. Isaias profetiza que naquele dia, quando as trevas terminarem, o reavivamento verá e esses ofícios novamente funcionarão de forma adequada.
 
Isaías 61 (1) O ESPÍRITO do Senhor DEUS está sobre mim; porque o SENHOR me ungiu, para pregar boas novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos, e a abertura de prisão aos presos; (2) apregoar o ano aceitável do SENHOR e o dia da vingança do nosso DEUS; a consolar todos os tristes; (3) A ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê glória em vez de cinza, óleo de gozo em vez de tristeza; vestes de louvor em vez de espírito angustiado; a fim de que se chamem árvores de justiça, plantações do SENHOR, para que ele seja glorificado.
Jesus citou este versículo e parte do, 2, na sinagoga em Nazaré Lucas 4 (17~20). Ali, ele afirmou que o texto descreve a essência do seu ministério. De igual forma, descreve o ministério básico que ele passou à sua Igreja. Mateus 10 (1-2).  Concedendo aos seu doze discípulos o poder que ele mesmo possuía, isto é autoridade para avançar com o ministério messiânico em direção à cura do mal.
 
Do Espírito Santo.
I João 2 (20) E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo. (27) E a unção que vós recebestes dele, fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como ela vos ensinou, assim nele permanecereis.
Em contraste com os falsos mestres que reivindicavam conhecimento superior, os verdadeiros cristãos possuem uma compreensão das realidades espirituais através do ministério iluminado do Espírito Santo. A unção do Espírito Santo, cujo poder de iluminação permitirá distinguir a verdade do erro. Receber conhecimento espiritual sob a direção do Espírito Santo é conhecer a verdade de uma maneira que a instrução humana não pode fornecer. O texto não é um argumento contra o ministério do ensino, mas uma ênfase de que somente o Espírito Santo é capaz de trazer a revelação ao coração humano.
 
Unção de enfermos.
Tiago 5 (14) Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ungindo-o com azeite em nome do Senhor; (15) E a oração da fé salvará o doente e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.
A iniciativa está com a pessoa doente ao chamar os presbíteros que são os lideres da igreja. Suas qualificações os caracterizam como homens de honra pessoal e maturidade espiritual, tendo capacidade especial, principalmente na área de discernimento. Como supervisores, eles tem posições de autoridade e são, presumivelmente, homens de fé e de oração. Ungindo-o com azeite não se refere a um ato medicinal ou a uma poção mágica, mas é um símbolo da consagração de pessoas doentes e da presença alegre do Espírito Santo, nesse caso para trazer a cura. Tiago ressalta o poder de cura de DEUS através da oração que acompanha a unção.
Marcos 6 (13) E expulsavam muitos demônios, e ungiam muitos enfermos com óleo, e os curavam.
Jesus delegou seu próprio poder aos doze, deu-lhes instruções sobre suas provisões e sobre a aceitação ou rejeição pública dos mesmos, depois os enviou a uma viagem missionária. A oração da fé refere-se ao dom que o Espírito Santo dá. Aqui, a fé concedida por um ou mais presbíteros que acreditam na cura. Salvará, nesse caso, refere-se à restauração física ao invés da salvação espiritual. A cura da pessoa doente indicaria o perdão de quaisquer pecados que possam ter sido responsáveis por aquela doença em especial. Nem todas as doenças são causadas pelo pecado de alguém, mas em alguns casos existe uma ligação.
 
A opinião de alguns teólogos.
O Dr. W.C. Taylor, famoso entre os batistas Brasileiros por suas habilidades doutrinárias, em seu comentário à Epístola de Tiago, às vezes parece tender para uma interpretação carismática do ato de ungir. Inicialmente, ele cita Green, dizendo que há dois verbos para "ungir". Um para unção formal, oficial, de um Rei ou Sacerdote. É deste verbo que vem a palavra Cristo. Usado para ocasiões festivas.
Lucas 7 (46.) Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta me ungiu os pés com ungüento.
Ao aplicar o principio a Simão e à mulher, Jesus mostra que quem percebe a profundidade de seu próprio pecado e a grandeza da misericórdia de Jesus deve amar como essa mulher ama. O amor dela resultou de seu perdão.       
               
Outro para sepultura:
Marcos 16 (1) E passado o sábado, Maria Madalena, e Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem ungi-lo.
Em outros trechos, Taylor cita Weymouth, que diz que "Óleo é recomendado como remédio por Filo, Plínio e Galen". Cita também Carroll, um grande teólogo, que diz: "minha opinião é que Tiago fala de um sinal para atestar que a igreja é de divina origem e uma vez provado isto, crê que o sinal acabou. Nunca senti a mínima obrigação sobre mim como presbítero de ir aos doentes e ungi-los com óleo na esperança de que seriam milagrosamente curados" Carrol, citado por Taylor. O que se nota é que Taylor fez uma mistura de opiniões de autores, mas não deixou sua opinião definida sobre o assunto, tendendo, pelo que se nota, para considerar certo efeito carismático na unção, mas crendo que o dom cessou com o fim da era apostólica.
O Dr. Russell Norman Champlin, autor e editor do comentário: O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo; outro autor citado por ser conhecido por grande parte dos obreiros de DEUS defende a idéia de que os primitivos cristãos usavam a unção com óleo como "sinal visível e tangível", do poder de DEUS, e que eles criam que DEUS curaria o enfermo, quando assim fizessem, porque, com tal sinal, confirmavam sua fé. O mesmo autor menciona que o hábito de “ungir doente” era usado até mesmo pelos judeus, conforme regulamenta os livros de tradições judaicas Sanhedrin, Sabbath e outros. A seguir, ele desenvolve informações sobre o surgimento do rito católico da "extrema unção", que foi tirado deste texto, prática que foi oficializada no Concílio de Trento, em 1545, ao tempo de Martinho Lutero, juntamente com outros sacramentos.
Nem Taylor, nem Russel deixam uma opinião clara sobre o que significava aquela unção com óleo para os cristãos do primeiro século. Muito menos falam baseados numa exegese séria do texto, mas simplesmente falam de assuntos históricos e tradicionais.
 
Como a bíblia explica o assunto.
Há dois tipos principais de unção na Bíblia. O primeiro é o da unção cerimonial. Esta é a unção formal de um Sacerdote ou de um Rei. DEUS escolhe Arão e seus filhos para sacerdotes.
Êxodo 28 (41) E vestirás com eles a Arão, teu irmão, e também seus filhos; e os ungirás e consagrarás, e os santificarás, para que me administrem o sacerdócio.
Aqui temos as instruções para a consagração e unção do sacerdote Arão. Todos os sacerdotes precisavam de vestes especiais para estabelecer sua autoridade. As vestes dos filhos de Arão eram muito menos opulentas. Tanto Arão quanto seus filhos usavam calções de linho a fim de cobrirem a carne nua. Os órgãos genitais expostos eram comuns nos cultos cananeus.
 
I Samuel 16 (13) Então Samuel tomou o chifre do azeite, e ungiu-o no meio de seus irmãos; e desde aquele dia em diante o Espírito do SENHOR se apoderou de Davi; então Samuel se levantou, e voltou a Rama.
Aqui temos a unção de Davi como Rei de Israel. Como no caso de Saul, o Espírito do Senhor acompanha a unção feita por Samuel. A partir desse momento, DEUS começa a equipar Davi e a dirigir os detalhes da sua vida, embora suba ao trono somente alguns anos mais tarde. Davi tinha mais ou menos quinze anos nessa época. Esta é a primeira das três unções que Davi receberá. É também ungido rei de Judá.
II Samuel 2 (4) Então veio os homens de Judá e ungiram ali a Davi rei sobre à casa de Judá. E deram avisos a Davi, dizendo: Os homens de Jabes-Gileade foram os que sepultaram a Saul.
Sete anos mais tarde, de todo Israel.
II Samuel 5 (3) Assim, pois, todos os anciãos de Israel vieram ao rei, em Hebrom; e o rei Davi fez com eles acordo em Hebron, perante o SENHOR; e ungiram a Davi rei sobre Israel.
A idéia desse tipo de unção é de separação e consagração, isto é, dedicação da pessoa a determinada tarefa. Derramado sobre a cabeça da pessoa, o óleo cobre o corpo. A idéia é de revestimento de poder e autoridade. A unção desse tipo é sempre ordenada por DEUS. O verbo grego correspondente ao hebraico nesse tipo de unção é "Chrio", uma palavra cognata de Christós; que deu origem ao nome: Cristo. Portanto, a palavra "Cristo", significa: O Ungido, o Separado por DEUS para um ministério especial. Por isso, o nome dele é: Jesus, o Cristo.
Outro tipo de unção é o terapêutico, curativo. Há dois exemplos muito claros sobre isso na Bíblia.
Isaías 1 (6) Desde a planta do pé até a cabeça não há nele coisa sã, senão feridas, e inchaços, e chagas podres não espremidas, nem ligadas, nem amolecidas com óleo.
Toda a cabeça está enferma é uma figura de linguagem de depravação total. Era muito comum o uso de óleo para inchaços e feridas de diversos tipos; machucados, cortados e qualquer tipo de ferimento.
O segundo texto bíblico muito interessante neste sentido é o do Bom Samaritano.
Lucas 10 (33) Mas um samaritano, que ia de viagem, chegou ao pé dele e vendo-o, moveu-se de íntima compaixão; (34) aproximando-se, atou-lhe as feridas, deitando-lhes azeite e vinho; pondo-o sobre a sua cavalgadura, levou-o para uma estalagem, e cuidou dele; (35) partindo no outro dia, tirou dois dinheiros, e deu-os ao hospedeiro, e disse-lhe: Cuida dele; e tudo o que de mais gastares eu to pagarei quando voltar.
Enquanto o doutor da lei usando de subterfúgios a respeito de uma definição, Jesus ensina que o amor não é assunto de discussão teórica, mas de demonstração prática. Os fanáticos profissionais, exemplificados pelo sacerdote e pelo levita, podiam discutir sobre a questão com grande habilidade. O Samaritano, entretanto, apesar de desprezado como homem de raça mestiça e de religião profana, é elogiado por não teorizar, mas sim agir. Era um expediente terapêutico, curativo, era o uso do óleo como remédio. E é exatamente no sentido terapêutico, de tratamento com remédio, que Tiago usa o verbo "ungir".
O verbo "ungir" em Tiago 5 (14) é "Aleipho", que quer dizer: "Friccionar, aplicar sobre, esfregar". É totalmente diferente da unção cerimonial para consagrar sacerdotes e reis. Portanto, não tem qualquer sentido carismático, na acepção de ter graça em si mesmo. Tiago em sua epístola orientava os cristãos dos seus dias a chamar os presbíteros da Igreja, no caso de doença, orar sobre a pessoa, ungindo-a com óleo. Esta passagem bíblica tem sido mal interpretada ao longo dos tempos. Um dos desvios de interpretação de unção, muito em voga hoje, é o sacramento da extrema unção, usado pela Igreja Católica Romana, ministrado às pessoas que estão para morrer.
Nos meios evangélicos, cresce hoje a prática de ungir doentes com óleo, como um ato carismático. Neste sentido, alguns líderes até exageram, vendendo óleo bento e fazendo deste ato uma deslavada exploração do povo, já tão sofrido com tantos enganos.
Curioso observar, ainda, é que, do verbo "aleipho", surgem outros cognatos, no mesmo, sentido. Por exemplo: "Exaleipho", quer dizer: Massagear, fazer massagens. Era o expediente usado nos atletas. Um atleta machucado ou contundido era massageado com óleo. Daí vem o substantivo "Aleiptes", que era o massagista, tinha a função de massagear atletas machucados. Hoje eles passam Gel e coisas semelhantes. O que quer dizer, então, Tiago com a expressão: "ungir com óleo?”.
Ele quer dizer que se deve usar o óleo como remédio, acompanhado de oração.
               
Sobre o uso de remédio na Bíblia, o assunto é pacífico.
Ezequias adoece.
II Reis 20 (6) E acrescentarei aos teus dias quinze anos, e das mãos do rei da Assíria te livrarei, a ti e a esta cidade; e ampararei esta cidade por amor de mim, e por amor de Davi, meu servo. (7) Disse mais Isaías: Tomai uma pasta de figos. E a tomaram, e a puseram sobre a chaga; e ele sarou.
Cura por milagre ou pela medicina. Esta história da cura milagrosa de Ezequias começa quando ele é informado pelo profeta Isaias, de que vai morrer por causa da sua doença. Ele começa a orar imediatamente e suplica a DEUS com um coração sincero, não aceitando a realidade da morte. Os quinze anos adicionais de vida dados a ele por DEUS sugerem que a oração em situação de doenças terminais sempre é apropriada. Mas Isaias, ordenado por DEUS orientou Ezequias a aplicar uma pasta de figo sobre a sua úlcera. Alguns estudiosos chamam a atenção para as figueiras e o seu fruto como prescrição médica e atribui o poder curativo à pasta.
A Bíblia não condena o fato de pessoas fazerem uso de remédios receitados pelos médicos; mas neste caso, pensar que tal pasta, por si mesma, poderia ter curado uma doença terminal, é um absurdo. DEUS é o autor de todo beneficio que vem pela cura. No entanto, a aplicação da pasta parece sugerir que a ajuda médica humana tampouco deve ser desprezada. DEUS pode curar sem ajuda; ele o faz por meio de milagres, por meios naturais ou pela intermediação humana. Nenhuma destas partes deve ser menosprezada como inútil. Este texto claramente mostra que a libertação de Ezequias da morte veio das mãos de DEUS, não de homens. 
Um segundo exemplo.
I Timóteo 5 (23) Não beba mais água só, mas usa de um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades.
Era remédio também. Paulo pode ter levado a inserir uma nota pessoal a Timóteo sobre o efeito de que a rejeição do uso medicinal de vinho para problemas estomacais não tinha nada a ver com pureza. Ele tinha de se prevenir contra o falso ascetismo. Doutrina que considera o exercício prático que leva a efetiva realização da virtude, á plenitude da vida moral. Há mais algumas considerações muito importantes sobre o assunto.
Primeiramente, é sobre os tipos de doenças daquele tempo. Nota-se que o homem ultrajado na estrada de Jericó e atendido pelo bom Samaritano, estava com ferimentos e hematomas, como resultado de pancadas. O remédio indicado naquele tempo era, portanto, o óleo. Ezequias, conforme o texto nos informa, estava com uma chaga, um tipo de ferida inflamada. Não sabemos se havia certos tipos de doenças que temos hoje. Para as doenças daquele tempo, havia um remédio muito comum: o óleo de oliva, que ainda hoje é muito rico em propriedades curativas.
Um famoso escritor, Sholem Asch, diz que Tiago pertencera, antes de ser cristão, à seita dos Essênios. Era uma seita que vivia nos desertos e muito cuidadosa com o corpo, com a higiene e com a saúde. E Tiago era uma espécie de farmacêutico. Andava sempre com um frasco de óleo pendurado no cinturão, para aplicar remédios nas pessoas doentes, convertido ao cristianismo, naturalmente passou a somar a oração da fé ao uso do remédio.
A segunda consideração é que os oficiais da igreja deveriam aplicar o óleo. Notamos que Tiago transportava para o cristianismo a idéia do AT sobre o papel do líder religioso no tratamento das doenças. No AT, o sacerdote era quem cuidava das doenças. Aliás, este costume já vinha das religiões pagãs, em que os sacerdotes eram uma espécie de médico. Notamos pelo Pentateuco, por exemplo, que cabia ao sacerdote examinar os problemas de lepra. Desta forma, Tiago passava para os oficiais da igreja, o papel de ministrar o remédio. No entanto, não há dúvida de que o ato de ministrar o óleo era para fins de remédio, que deveria ser acompanhado pela oração da fé. Não era um ato meramente carismático, era um ato terapêutico medicinal.
A terceira consideração é que Jesus nunca mandou ungir enfermos com óleo. Ele recomendou isto sim, que os apóstolos enviados curassem os enfermos. E é certo que, pelo menos uma vez, se tem notícia de que os apóstolos ungiam enfermos com óleo e os curavam. Evidentemente, eles o faziam dentro dos costumes correntes entre os judeus. Mas não encontramos esta recomendação específica de Jesus.
Jesus envolvido com outro tipo de unção, que é o de bálsamo, artigo de perfumaria; falando da unção como ato de dignidade para um visitante, mas não vamos encontrá-lo falando de unção de enfermos. Por outro lado, dos escritores do NT, só Tiago faz esta recomendação. Como já explicamos isto fazia parte da experiência de Tiago como um tipo de enfermeiro ou farmacêutico. Cremos, portanto, que não há fundamento bíblico em se usar óleo e, muito menos, vender óleo bento para curar enfermidades.
Hoje, DEUS nos deixou maravilhosos remédios e recursos médicos para as muitas doenças novas que vão surgindo. E, com oração, fé e aplicação de remédios segundo a vontade de DEUS, estaremos cumprindo os ensinos da Palavra de DEUS.
Marcos 11 (22) E Jesus respondendo, disse-lhes: Tende fé em DEUS; (23) Porque em verdade vos digo que qualquer que disser a este monte: Ergue-te e lança-te no mar, e não duvidar em seu coração, mas crer que se fará aquilo que diz tudo o que disser lhe será feito. (24) Por isso vos digo que todas as coisas que pedirdes, orando, creia receber e tê-las-eis.
Um monte simboliza um obstáculo, impedimento, problema intransponível ou até mesmo uma doença. A oração com fé é a chave que liberta os recursos do céu para a nossa situação. 
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