No “cartório celeste” estamos registrados como filhos do Senhor

“Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai, do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra. Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus. Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!” (Efésios 3:14-21)

A razão para que não sejamos vencidos pelo desânimo. Se Paulo fosse o responsável por nossa comunidade, nossos olhos veriam infinitas ações de bondade, em favor do bem-estar da igreja.

Embora não esteja em nosso sobrenome, temos a paternidade de nosso pai celeste, no “cartório celeste” estamos registrados como filhos do Senhor.

O vencedor será agraciado no céu, no livro do Apocalipse (2:17), manifesta que o vencedor comerá de um maná escondido, receberá uma pedra branca, com um novo nome escrito, que somente ele conhecerá. Tente por fé imaginar, nós membros do corpo, revestidos da imortalidade, recebendo como alimentação uma maná, tendo em mãos uma pedra, que revelará o nome que teremos no reino de Deus. Creio que será apenas um modo que o Senhor receberá seus escolhidos, a consciência no mundo de Deus, não será influenciada pela carne, lá naquele santo lugar teremos realmente uma nova identidade.

Família de Deus.

Não poderia um apóstolo fazer outra coisa, senão além de cuidar, orar para que no fim de todas as coisas, o final fosse glorioso para os perseverantes. O desânimo irá se apresentar de diversas formas, a carreira cristã não está livre de sofrimentos, a força do Espírito não atua no exterior do homem, ela vem de dentro, do lugar onde habita o Espírito de Deus, que estimula nossa dedicação para não desistir. Sim, somos afrontados de uma maneira, que ausentes da força íntima do poder de Deus, seríamos destroçados pelas forças do mal, sem o Cristo habitando o nosso coração, a ruína seria o nosso destino. 

Duas orações, orava para o fortalecimento, orava para compreensão do amor de Cristo, que a mente natural jamais conseguirá conhecer. Os joelhos do apóstolo se colocavam diante do Pai, para que à igreja fosse cheia da plenitude do alto, uma vez preenchidos com o Senhor, não seriam vulneráveis ao mal. O amor do Senhor é firme, quem está firmando neste amor, tem compreensão do seu tamanho.

Largura, comprimento, altura, profundidade.

Não importa onde esteja o escolhido, firme no amor do Senhor, o acesso ao céu está livre. A oração do apóstolo tinha o alcance perfeito da humildade, a razão maior para estar diante de Deus, não pedindo algo para si mesmo, mas para todos os santos. Quem conhece o Senhor sabe do que ele é capaz, o pensamento do homem é finito, diante da capacidade do Senhor em agir. 

Esquece todo homem do poder que atua nele, coisas comuns aos defeitos de Adão, o Espírito realiza a vital limpeza da consciência, que conectada a perfeição de Cristo, concede ao nosso espírito a paz que acalma o coração.

O amor de Cristo excede todo conhecimento.

A paz de Deus excede todo o entendimento (Filipenses 4:7).

A razão principal, Deus, outra razão, a família de Deus, as razões continuam, a oração, as gloriosas riquezas, o fortalecimento com poder, “por meio do Espírito”, a maior das razões, Cristo habitando nos corações, outra oração, as razões são muitas, a firmeza, a união dos santos, a compreensão do amor, o grande objetivo, ver toda a comunidade cheia da plenitude de Deus. Envoltos numa comunhão poderosa, a glória em Deus só aumentava na igreja, e assim, para aqueles que andam na verdade, permanece a quase 2000 anos.

A razão de Paulo, sua oração, comandada pelo Espírito, com intercessão do Cristo, acompanhada pelo Deus que move o pensamento do seu escolhido, une a todos no passado, supre a todos no presente, congregará a todos no futuro. Com certeza nunca uma oração teve um efeito tão duradouro.