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Mensagem por Admin 28th março 2010, 9:44 am

amigo




Sexo no Casamento: tabus, preconceito e santidade



No estudo "UNIDOS EM UMA SÓ CARNE", mostramos a razão pela qual o sexo só deve ser praticado depois do casamento, segundo a Bíblia Sagrada. Hoje quero abordar um assunto muito delicado para a vida de muitos casais: a prática sexual no casamento. Infelizmente essa tem sido a causa de muito descontentamento e fracasso entre maridos e esposas, seja por diferenças de concepções e até mesmo por preconceitos ou medo por não se está agradando a DEUS. O que fazer, então, quando se descobre que o marido ou a esposa é uma bênção na Igreja, mas na cama não atinge aos anseios sexuais? Deve-se continuar o casamento pela vida inteira pelo simples fato da satisfação social? São perguntas que pretendemos responder ao longo do nosso estudo.

“Vos revistais do novo homem que, segundo Deus, é criado na verdadeira justiça e santidade”. (Efésios 4:24)

Antes, gostaria de trazer à luz um dado curioso: de muitos atendimentos que fiz nessa área, os grandes queixumes partiram das mulheres (acredito que 90%), que se diziam total ou parcialmente insatisfeitas com seus maridos. O mais desolador é saber que muitas dessas ou já haviam buscado satisfação sexual com outro homem ou pensavam em fazer. Esse dado é preocupante e curioso por dois aspectos: primeiro porque ao longo da história, da tradição e visão machistas, sabe-se que o homem sempre foi conhecido por seu grande apetite sexual; e segundo, que as mulheres como as mais fiéis. Parece-nos, pela estatística acima, que a situação mudou. A análise até que faz um certo sentido quando o ser humano é visto individualmente, nutrido de objetivos egoístas, instintivo, animal. E isto gera um grande problema se trouxermos a visão egoísta do prazer sexual para dentro do casamento. De uma forma geral, o homem, por sua natureza, é um ser extremamente insaciável. Ou seja, ele sempre está querendo mais e mais, e nunca está satisfeito com o que tem. Em alguns aspectos de vida, isso é muito bom, mas para o sexo no casamento é uma catástrofe iminente.

Quando se casam duas pessoas passam a relativar muitas coisas: deixam de comprar determinadas roupas de grife, não freqüentam mais todos os lugares, existe hora para chegar em casa, enfim, há a notória necessidade de conciliar gostos e prazeres diferentes, ainda que se tenha que abrir mão de muita coisa, por amor ao outro. E com o sexo não pode ser diferente. O sexo é produto do amor entre duas pessoas e, também, precisa ser moldado em algumas diferenças que porventura venham a surgir.

Quero começar o estudo chamando a atenção dos meus queridos leitores para duas palavras centrais presentes em nosso versículo de abertura: justiça e santidade. Ser justo, dentre as diversas atribuições do casal, é também agradar sexualmente o outro; ter domínio absoluto do corpo do cônjugue em santificação e honra. O que isso significa na prática? Significa proporcionar prazer e alegria ao companheiro ou à esposa, sem agressão moral e sem desrespeitar os princípios cristãos. O caráter de quem pratica o ato sexual em santificação jamais é instintivo ou autocontemplativo, egocêntrico. O sexo cristão é muito mais para o benefício do outro do que para o nosso benefício. Daí a razão pela qual o apóstolo Paulo escreveu: “O marido pague à mulher o que lhe é devido, e da mesma sorte a mulher ao marido” (1 Cor. 7:3). Sendo assim, não é apenas um dever de quem está casado, mas também um dos elementos da Justiça de DEUS. Quem não dar honras sexuais (não por obrigação, mas por amor), peca tanto por não atender a essa Justiça com plenitude, como por não cumprir uma responsabilidade matrimonial feita diante de DEUS. Já vimos em outro estudo que a vida sexual de uma pessoa reflete o estado espiritual da mesma.

E o que tem acontecido com boa parte dos casais casados? Um ou outro tem trazido para o leito de prazer comportamento e princípio sexuais completamente mundanos, de quem ainda não recebeu o Espírito de DEUS, tais como agressão moral e física consentida, certas práticas animalescas (assistir filmes pornográficos) etc. Em outro extremo, homens ou mulheres cristãos, que pensam ter se transfigurado em anjo, também deixam de viver a plenitude sexual no casamento por pensarem infringir as leis divinas de santidade. Por exemplo: conheci um caso em que o marido não permitia que a esposa nem olhasse para ele no momento do ato sexual e nem tocasse em seu corpo. Outro caso: quando a esposa sugeriu uma nova posição, o marido a taxou de “suja” e “cheia do espírito de Jezabel”. Tal postura é reflexo do modelo de igreja ortodoxa e ultrapassada, que influenciou o pensamento de muitos, e na qual o tema sexo era completamente ignorado. Um caso como esse só pode ser concebido pela ótica da ignorância e do preconceito com a companheira, onde a mesma é tratada como um mero objeto de reprodução e de satisfação de um apenas, e também se confunde submissão com escravidão. Uma pessoa que se casa com a idéia retrógrada do ato sexual tem muita dificuldade de deixar que o cônjugue participe desse espaço de comunhão. Por isso, o debate salutar da sexualidade, baseado na Santa Palavra de DEUS, entre jovens, homens, mulheres, casados e solteiros é tão importante e deve permear as prioridades essenciais das igrejas cristãs contemporâneas.

Uma grande falha na vida sexual dos casados é criar uma enorme expectativa de que o outro tem por obrigação de nos satisfazer plenamente. Esse é o sonho guardado durante o período do namoro e do noivado. O envolvimento íntimo jamais pode ser unilateral e se desenvolver repleto de certas cobranças indevidas. As descobertas dos caminhos que levam ao prazer; o aumento do desejo em estar e proporcionar alegria são fatores que vão amadurecendo e crescendo ao longo do tempo. Se o ato sexual deixar de ser encarado dentro de uma concepção egoísta, a relação se tornará muito mais saudável e o prazer próximo. O que não deve, repito, é uma das partes ser tratada com desleixo, desrespeito ou preconceito. Nos casos onde não há uma boa harmonia no ato sexual, sugiro ao casal buscar, o mais rápido possível, ajuda profissional e pastoral, além de participar de encontros de casais na igreja. Sexo é uma questão puramente pessoal, educacional, cultural e espiritual (para os cristãos), que não pode ser imposta como regra geral, mas que deve ser compartilhada com o companheiro. O que deve haver, são regras de conduta (moral), cada qual respeitando os anseios que ambos desejam atingir no ato sexual.

Por fim, é preciso saber que no casamento o sexo não pode ser partilhado apenas como “descarga das tensões” do dia-a-dia, mas como um exercício de amor e de prazer pelo próximo; e quando usado egoisticamente destrói o afeto e quebra o compromisso conjugal diante de DEUS. Que o Nosso PAI nos abençoe!!

Por: Fernando César Timóteo Alves
Ministério Interdenominacional Recuperando Famílias para Cristo - Brasília/DF
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Mensagem por Admin 28th março 2010, 10:02 am

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Sexo Oral é pecado?



Não há fundamento para se dizer que sexo oral é pecado. Isso porque a Bíblia não diz nada claramente sobre o assunto e nem mesmo o livro de Levíticos - que se posiciona claramente contra vários desvios sexuais - não fala nada sobre o assunto.

Dizer que sexo oral é pecado é o mesmo que dizer que há partes do corpo permitidas de serem beijadas e outras não, o que seria por si só um tipo de "anti santificação" do corpo humano. Beijar a boca pode, beijar o seio, não. Chupar o pescoço pode, chupar outras partes do corpo não. Lamber o dedo da esposa pode, lamber outras coisas não. Não há, em toda a Bíblia, a demonização de nenhuma parte do corpo. O sexo e o amor foram criados por Deus para gozo e alegria de seus filhos e cada parte do corpo pode ser órgão sexual ou não, no sentido que há pessoas que se excitam se beijadas na orelha, outras sentem tesão por pés, outras ficam excitadas se tocadas no pescoço, etc... Dizer que certos lugares são liberados e outros não é incluir como lei o que não foi dito.

No entanto, apesar de não falar claramente, a Bíblia dá algumas pistas - bem claras, em alguns momentos - de como era a vida sexual de um casal que servia a Deus. O livro de Cantares é - além de uma metáfora do relacionamento de Cristo e a Igreja - uma descrição, muitas vezes minuciosa, de um relacionamento de amor e sexo entre um casal casado que se ama e serve a Deus.

De forma poética, delicada e, certamente, inspirada por Deus, o autor descreve a relação a dois e como pode haver gozo, prazer e alegria no sexo em um leito sem mácula e abençoado por Deus. Este livro fala claramente sobre o casal experimentando, comendo e bebendo de seus corpos. Ainda que não saibamos o que queiram dizer exatamente essas descrições, pode-se ter certeza de que não existem evidência alguma de que Deus esteja preocupado ou condenando o jeito que o casal se toca, beija ou acaricia.

Não quero com isso, fazer apologia a prática do sexo oral. O marido e sua esposa devem viver segundo a revelação que Deus tem dado aos dois. E se esta for não fazer sexo oral , amém, que assim seja feito. Deus faz diferentes revelações para diferentes pessoas porque o que para um é benção pode ser tropeço para outro. Assim o ideal é que o casal viva segundo o chamado de Deus para vocês. Se acreditam que é pecado, que não pratiquem. Muitas pessoas creêm que usar batom é pecado. Os pastores de sua igreja dizem isso. Elas acreditam. Elas não usam. Outras usam, mesmo seu pastor dizendo que é pecado. Usam porque não concordam. Assim, o casal deve decidir sobre isso juntos. E a partir daí, decidirem o que fazer. Se for praticar, o façam sem culpa. Se for se abster, também. De qq forma, não devem tornar esse assunto como o cerne de sua vida sexual porque sexo é muito mais do que isso. É intimidade, entrega e manifestação do amor de Deus e de vcs um pelo outro. Decidir pelo que for trazer paz ao coração de ambos, mas não deve ser motivo para que se julgue aos que pensam diferente.

"Ora, ao que é fraco na fé, acolhei-o, mas não para condenar-lhe os escrúpulos. Um crê que de tudo se pode comer, e outro, que é fraco, come só legumes. Quem come não despreze a quem não come; e quem não come não julgue a quem come; pois Deus o acolheu. Quem és tu, que julgas o servo alheio? Para seu próprio Senhor ele está em pé ou cai; mas estará firme, porque poderoso é o Senhor para o firmar. Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente convicto em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz. E quem come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e quem não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus. Porque nenhum de nós vive para si, e nenhum morre para si. Pois, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. De sorte que, quer vivamos quer morramos, somos do Senhor. Porque foi para isto mesmo que Cristo morreu e tornou a viver, para ser Senhor tanto de mortos como de vivos. Mas tu, por que julgas teu irmão? Ou tu, também, por que desprezas teu irmão? Pois todos havemos de comparecer ante o tribunal de Deus. Porque está escrito: Por minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda língua louvará a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus." (Rom. 14:1-12)

"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeçar, e apresentar-vos ante a sua glória imaculados e jubilosos, ao único Deus, nosso Salvador, por Jesus Cristo nosso Senhor, glória, majestade, domínio e poder, antes de todos os séculos, e agora, e para todo o sempre. Amém." (Judas 1:24-25)

Em Cristo, Alessandra de Oliveirahttp://www.sexocristao.com/ver-destaque2.asp?id=194

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Mensagem por Admin 28th março 2010, 10:06 am

SEXO, um Pecado?

“Nos últimos dias haverá tempos difíceis. Pois os homens serão egoísta, avarentos, orgulhosos, vaidosos, xingadores, ingratos, desobedientes... Não terão amor para com os outros e serão duros, caluniadores, sem domínio próprio; violentos e inimigos do bem. Serão traidores, atrevidos e cheios de orgulho. Amarão mais os prazeres do que a Deus. Terão a forma exterior da nossa religião, mas rejeitarão o seu verdadeiro poder. Afaste-se dessa gente. Alguns deles entram nas casas e conseguem dominar mulheres fracas, que estão cheias de pecado e que são levadas por toda espécie de desejos.” 2Tm 3.1-6

O Homem foi criado por Deus (de forma alguma, uma versão melhorada do macaco, como afirma a ciência), para a manifestação de Sua glória (Jo 14.15,23); isto é possível quando a criatura reconhece a soberania do Criador, abandonando o pecado e tomando posse do sacrifício de Cristo (Ef 2.10; 2Co 5.17; 7.1). A vida de retidão transforma o corpo em templo, habitação do Espírito Santo. A presença do Espírito na vida humana a faz resplandecente e a agracia com os dons, autoridade e poder para manifestar o Reino de Deus.

O diabo odeia profundamente ao Criador e criatura. Ele possui perfeita noção do cuidado e da grandiosidade do amor do Senhor para com a vida humana. Esta situação o deixa profundamente irado e, planos são traçados no reino das trevas visando à destruição do homem. O inimigo reconhece que o fim se aproxima, - tem convicção que o Senhor está voltando – e não perde tempo, trabalha incansavelmente para o desenrolar do plano destrutivo. As frentes de ações do maligno são amplas, por exemplo:

Na área espiritual:
A proliferação de cultos contrários aos princípios Bíblicos é assustador; inclusive o surgimento e disseminação de religiões declaradamente satânicas. A TV tornou-se um veículo poderosamente usado na propagação de tais princípios, a cada momento depara-se com um “feiticeiro” de plantão, mostrando o futuro ou aconselhando as pessoas.

Na sociedade:
Os problemas sociais são os mais diversos possíveis (fome, falta de moradia, emprego, violência, etc.), com ênfase na degradação moral. O sexo é usado sabiamente pelo diabo e através dele inúmeras vidas são aprisionadas pelas corrente da imoralidade. Os pecados sexuais são cada vez mais comuns.

O sexo é verdadeiramente ruim?
De formal alguma! É um canal de prazer deixado por Deus aos homens e quando praticado de forma normal e natural e dentro de uma união conjugal é totalmente aceitável. O sexo foi criado por Deus visando à procriação, como é comum a todos os animais. Mas, ao ser humano o Eterno permitiu que além da idéia principal de procriação, as relações sexuais fossem fonte de prazer e que naturalmente complementasse a vida conjugal (sexo, abençoado, apenas no casamento). O diabo aproveitou-se da situação e plantou nos corações a malícia, que desencadeia toda uma série de desejos imundos, fortes o suficiente para escravizar o homem. A mulher tornou-se nas mãos do inimigo um objeto, sedutor, cuja imagem é usada em quase todas as áreas. Na TV, a sensualidade e o erotismo são usados para aumentar os índices de audiência e para vender todo tipo de objetos –de pneu a arroz!
Veja a seguir alguns pontos importantes sobre o sexo:

a) Deve ser praticado pelos meios naturais: (Rm 1.24-27; 6.19; Ef 4.19; Hb 13.4; 2Pe 2.10). É facilmente comprovada pela ciência a função de cada órgão de nosso corpo. E os órgãos que foram criados por Deus para as relações sexuais, são a vagina e o pênis. Um foi feito para o outro.
1) O sexo oral & Anal - é fruto da impureza, gerada pela carne. "Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia..." Gl 5.19 (Impureza - no sentido moral: impureza proveniente de desejos sexuais, luxuria, vida devassa; Lascívia - Conduta vergonhosa, como sensualidade, imoralidade sexual, libertinagem, luxúria). É impossível tal prática, sem que a carne esteja totalmente tomada por sentimentos poucos nobres.
2) Masturbação - Não resta-nos dúvidas quanto a pecabilidade desta pratica, ela se enquadra nitidamente entre os frutos produzidos pela carne (Veja mais sobre masturbação, clique aqui).

Nossa vida é o templo, habitação, do Espírito Santo e todos os atos pecaminosos cometidos resultam em sujeiras que invadem a casa do Espírito, provocando o Seu afastamento.
"Fugi da impureza. Qualquer outro pecado que uma pessoa cometer é fora do corpo; mas aquele que pratica a imoralidade peca contra o próprio corpo. Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? Porque fostes comprados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” 1Co 6.18-20
É preciso a consciência que a vida não é nossa, somos resgatados pelo Eterno para sermos segundo a Sua vontade e instrumentos na manifestação de Sua glória. O impulso de pecar tem a sua origem na mente, são os pensamentos impuros sugestionados pela carne ou pelo próprio inimigo e a prática destes produz o pecado. Todos nós estamos sujeitos aos pensamentos contrários à vontade do Pai, mas, como servos não devemos permitir que eles cresçam e tome todo o nosso ser. É preciso evitar todas as formas que desperta na vida tais desejos imundos, por exemplo: sites pornográficos / eróticos; filmes eróticos; revistas; conversar sobre o tema com amigos e tudo mais que desperta a nossa carne para os desejos impuros. A recomendação é: "Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento." Fp 4:8

b) Sexo, exclusivamente no casamento: (Mt 5.27,28; 1Co 7.2,5; At 15.29; 1Co 7.2) O Sexo é uma benção deixada por Deus aos homens para ser praticada exclusivamente dentro da união conjugal. Sua prática fora do casamento é pecado!

c) Inaceitável no namoro / noivado: (Gl 5.19; 1Co 6.18; Ef 5.3; Cl 3.5) A impureza é um pecado sexual. Todos os atos impuros praticados entre casais não casados é fruto da carne. A fornicação é um pecado! Com certeza não vamos encontrar na Bíblia um texto que literalmente faça alusão às práticas sexuais impuras de uma forma explicita; mas, no conjunto da Palavra, facilmente vemos que tudo aquilo que é praticado de uma forma antinatural ou impura é errado.

A Palavra do Senhor é assim mesmo, simples e de fácil entendimento. Para que todos que a lêem, possam praticá-la (Mt 11.25; 1Co 2.1-5). As controvérsias existentes no meio cristão sobre o assunto, têm suas origens em vidas que se deixam influenciar pelos espíritos maus e buscam dar vazão aos desejos da carne.
Devemos dar lugar ao Espírito de Deus, jamais aos espíritos malignos. O amor a Deus e a santidade no viver, é indispensável.

Elias R. de Oliveirahttp://www.vivos.com.br/178.htm

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Noticias de sites e blogs.....Sexo no Casamento: tabus, preconceito e santidade Empty noticias de sites e blogs...O que é ou não permitido que um casal cristão (marido e esposa) faça, sexualmente falando?

Mensagem por Admin 28th março 2010, 10:31 am

O que é ou não permitido que um casal cristão (marido e esposa) faça, sexualmente falando?



Pergunta: "O que é ou não permitido que um casal cristão (marido e esposa) faça, sexualmente falando?"

Resposta: A Bíblia diz que “Venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará” (Hebreus 13:4). A Escritura nunca menciona o que um marido e uma esposa podem ou não fazer sexualmente. Os maridos e esposas são instruídos assim: “Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo...” (I Coríntios 7:5a). Este verso talvez estabeleça os princípios para as relações sexuais no casamento. Qualquer coisa a ser feita, deverá ser de consentimento mútuo. Ninguém deve ser encorajado ou coagido a fazer algo com o qual não se sinta confortável ou pense ser errado. Se o marido e a esposa concordam que querem tentar algo (por exemplo, sexo oral, sexo anal, posições diferentes, brinquedos sexuais, etc.), a Bíblia não dá qualquer motivo para que não experimentem.

Há algumas poucas coisas que nunca serão permitidas, sexualmente falando, a um casal (marido e esposa). A prática de “trocas” ou “trazer mais alguém” é óbvio adultério (Gálatas 5:19; Efésios 5:3; Colossenses 3:5; 1 Tessalonicenses 4:3). O adultério é pecado, mesmo que a esposa permita, aprove ou mesmo participe. A pornografia é um apelo à “concupiscência da carne” e à “concupiscência dos olhos” (I João 2:16) e é portanto também condenada por Deus. Fora estes dois termos, não há nada que a Escritura especificamente proíba que um marido e esposa façam entre si, contanto que seja por consentimento mútuo.http://www.gotquestions.org/portugues/sexo-no-casamento.html

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Noticias de sites e blogs.....Sexo no Casamento: tabus, preconceito e santidade Empty noticias de sites e blogs..A Bíblia condena o sexo oral e anal? Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém !

Mensagem por Admin 28th março 2010, 10:33 am

cotidiano and estudos and vida cristã
A Bíblia condena o sexo oral e anal?
Tudo me é lícito, mas nem tudo me convém !


O modo natural é o sexo vaginal. A vagina tem forma, dimensões e elasticidade próprias para o coito; tem inervação capaz de despertar na mulher, o desejo e o prazer sexuais. No casamento monogâmico, a vagina não oferece risco de contágio infeccioso; é a via natural para o início de uma gravidez.

A boca e o ânus/reto, não apresentam inervação erótica; são fontes certas de infecção e não levam à gravidez. O sexo oral ou anal é egoísta porque, geralmente, só dá prazer ao homem. A Bíblia diz que é contra a natureza, contra a vontade de Deus. Não deve ser praticado, portanto.

Estamos vivendo dias semelhantes aos de Sodoma e Gomorra. As fantasias e aberrações sexuais atingiram o seu apogeu.. Essas alternativas sexuais são fruto do hedonismo, esta corrida louca em busca do prazer, tão características desta geração .

Sexo oral deve-se respeitar, para muitos casais cristãos parece ser “lícito”, porém “não convém”, pois não é recomendável do ponto de vista da saúde fisiológica de ambos.

Os tecidos da cavidade bucal não têm condições de resistir à ação de microorganismos que tem o seu habitat no canal vaginal ou na uretra masculina. Este comportamento sexual tem facilitado a transmissão de enfermidades venéreas transportadas agora para a boca, laringe ou faringe. Dentistas têm encontrado abcessos nas gengivas provenientes de bactérias próprias do aparelho geniturinário. A boca não foi planejada por Deus senão para as finalidades que já conhecemos. A psicologia e a psicanálise explicam tais fenômenos com base nos estágios do desenvolvimento psicossexual, confirmando o princípio bíblico na dimensão emocional e espiritual do ser humano.

Muito mais repugnante e abominável é o sexo anal. Ao criar o homem e a mulher, conforme lemos em Gênesis1:27, o Criador fê-los cada um com sua anatomia e fisiologia próprias . Assim ,o ânus não foi feito para a finalidade sexual. A medicina condena tal prática. É fácil de entender. A mucosa anal favorece a proliferação de germes patogênicos, responsáveis pelas doenças sexualmente transmissíveis.

As esposas infelizes, abusadas e desrespeitadas por seus maridos com estes aberrativos e bestializados instintos, são vítimas de herpes, além de outras infecções graves. Para aquelas com tendências a hemorróidas, o problema é ainda mais sério .

Sangramentos, fissuras, estrangulamentos são comuns. Qualquer médico pode confirmar.

Lemos em Romanos 1:24 e 26 : “Pelo que também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia, para desonrarem seus corpos entre si. Pelo que Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram ao uso natural, no contrário à natureza.”
Devemos esclarecer que Deus não é contra o sexo normal, dentro das fronteiras sagradas do matrimônio, mas há limites. Aqui está resumidamente a lista do que Deus condena de maneira absoluta e inegociável:

1. Deus é contra a pederastia, o homossexualismo, a pedofilia (sexo com crianças). Lev. 18: 22 . “Com varão não te deitarás, como se fosse mulher. Abominação é.”

2. Deus é contra a prostituição . I Tess. 4:3. “Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação, que vos abstenhais de prostituição.” Não haverá prostitutas dentre as filhas de Israel.”Deut.23:17.

3. Deus é contra a bestialidade . “Não te deitarás com um animal, para te contaminares com ele, nem a mulher se porá perante um animal, para ajuntar-se com ele : é confusão.” Lev. 18:23.

4. Deus é contra o incesto, isto é, união sexual com parentes chegados : pai, mãe, madrasta, padrasto, irmão, irmã, tios, noras, genros, sogros, netos, (ler Lev.18).

5. Deus é contra o adultério. “Não adulterarás.” (Êxo.20:14. Ler ainda Mat.5:27 e 28).

6. Deus é contra o estupro. (Ler Deut. 22:25-29).

7. Deus é contra a fornicação. (Ler Apoc. 21:Cool.

8. Deus é contra a lascívia. “Mas, as obras da carne são…. lascívia significa: sensualidade, imoralidade, libidinagem, licenciosidade, impudícia.”

9. E finalmente Deus é contra os abusos e fantasias sexuais anormais, como já foi exposto.

10. Conclusão: Sexo é muito bom, e deve ser praticado nas fronteiras abençoadas do casamento, pois atende a necessidades de saúde física, da alma, e pasmem !, até mesmo do espirito, onde proibida está a “defraudação” ( forçar o cônjuge a praticar aquilo que por escolha e direito, ele se recusar ), sabendo que o homem deve dar a preferência a mulher no ato sexual, considerando-a como vaso mais frágil, dando-lhe honra, para que não sejam impedidas as vossas orações. I Pe 2:7.

Deus os abençoe em mútuo consentimento, e lhes preserve a intimidade sem mácula.
Amémhttp://www.caminhocristao.com/?p=98

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Noticias de sites e blogs.....Sexo no Casamento: tabus, preconceito e santidade Empty noticias de sites e blogs,,,o que o cristão deve ou não fazer no sexo O que um casal cristão deve ou não fazer

Mensagem por Admin 28th março 2010, 10:39 am

o que o cristão deve ou não fazer no sexo
O que um casal cristão deve ou não fazer
A reportagem é muito interessante, por discutir sobre sexo dentro do segmento Cristão. O que para alguns, este trabalho pode ser uma apologia inversa do que está Bíblia; a repórter mostra na verdade as ‘frontreiras’ para os evangèlicos.
Por outro lado, a intimidade do casal é algo que pertence aos mesmos, portanto, o que devemos fazer sendo Cristãos ou não é um sexo com cumplicidade e a busca do prazer pelos dois. O homem deve deixar o machismo de lado, assim como a mulher deve falar o que sente, o que deseja, desde que respeite as limitações de seu parceiro.
Enfim, o sexo feito dentro casamento é abançoado por Deus, fora dele é pecado assim diz a Bíblia, agora nem todos os evangélicos, católicos conseguem cumprir. No mais, O Analítico acredita que os casais dsevem buscar a integração, logo vem a satisfação!

Virgínia Rodrigues

Faça sol ou faça chuva, no frio ou no calor, com cansaço ou relaxado, não importa. O apetite sexual do brasileiro não encontra barreiras para se satisfazer. As pesquisas sinalizam, a mídia incrementa, os produtos estimulam. E o casal que busca viver dentro de princípios cristãos, com fidelidade conjugal e ética moral nem sempre consegue administrar desejos e possibilidades. Afinal, a própria Bíblia está cheia de orientações sobre comportamento afetivo e sexual entre casais.

O apóstolo Paulo enfatizou que homem e mulher devem sempre manter um acordo sobre suas relações sexuais a fim de evitar tentações (1 Cor 7:5). Diante de tantas pressões, o escritor do maior número de cartas do Novo Testamento sintetizou muito bem: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por elas” (1 Cor 6:12). Assim sendo, o que seria lícito ou não para um casal cristão nos momentos de intimidade?

Existe alguma recomendação específica sobre regras e práticas do que deve ocorrer entre marido e mulher dentro de quatro paredes? O que mais tem afligido os casais na hora da relação sexual? E por mais que o homem ou mulher brasileiros se mostrem despojados de pudores ou questionamentos, sempre há aqueles que querem esclarecer e discutir suas opiniões.

Casais crentes, sejam mais liberados ou não quanto à sua performance com o parceiro, também necessitam de mais esclarecimento. Com o índice de separações cada vez maior em famílias evangélicas, não se pode desconsiderar que, muitas vezes, problemas no sexo são o estopim para um divórcio.

A freqüência do ato sexual é uma dessas questões sempre debatidas. Alguns reclamam de excesso, outros de falta de sexo no casamento. Saber reconhecer o limite do cônjuge na hora de determinar a freqüência nas relações sexuais é fundamental. É claro que a atração e vontade de fazer amor com a pessoa amada é saudável, desde que o desejo de um não se torne o tormento do outro.

Mas como saber se o número de relações de um casal está além da conta? De acordo com especialistas, essa resposta é variável e deve ser dada pelo próprio casal. O excesso ocorre quando a freqüência ultrapassa uma média dentro do casamento, isto é, a quantidade de vezes com a qual os dois estavam acostumados começa a aumentar, ou quando supera a vontade do outro.

O médico Ademir Pacelli Ferreira, professor do Instituto de Psicologia da Uerj, explica que a expressão “excesso de sexo” não é um conceito psicopatológico. “É um termo que parte de uma norma, aparecendo como queixa de um”, afirmou. Ele diz que é difícil haver equilíbrio no apetite sexual, pois sempre haverá um mais estimulado que o outro.

É a convivência e o perceber-se um ao outro que define quem vai ceder e o que vai ceder a fim de que o casal encontre um caminho comum. Identificar a raiz do comportamento é uma tarefa de marido e mulher. E se chegar a um acordo for complicado, procurar ajuda externa é a orientação.

O recém-casado Pedro Vieira, 25 anos, está sentindo na pele os efeitos do seu desejo. Casado há apenas oito meses, ele admite que sua esposa de 20 anos tem se queixado do seu apetite, sinalizado diariamente. “Por mim, eu manteria relações com minha esposa todos os dias, mas ela reclama”, reconheceu.

O conflito tem algumas razões que já começam a aparecer. A primeira é a formação. Ela é evangélica de berço, e ele está freqüentando a igreja. Ambos têm, portanto, valores diferentes. Diante da negativa, ele diz que insiste e, quando não vê alternativa, vai dormir chateado. “Fico chateado só na hora, mas procuro entender. Depois passa. Às vezes, minha esposa também fica brava”, emendou. Apesar do desentendimento, garante que o casamento não foi abalado.

Tradicionalmente, o maior desejo vem do homem. E, diante da situação, a reação da mulher vai depender de sua orientação nas diferentes áreas do comportamento: sexualidade e espiritualidade, por exemplo.

Martha Gonçalves enfrentou o mesmo desafio da esposa de Pedro Vieira. Ela conta que os 15 anos de casamento não afetaram em quase nada o comportamento do marido, que a procura a cada dois dias, e, dependendo da semana, o convite pode ser diário. “Ele teve formação diferente da minha, converteu-se depois.

Então, procurei entendê-lo, assim como ele também procurou me entender. Fiquei um pouco assustada no início, porque não esperava que fosse tão freqüente, mas vi que era uma necessidade dele. Como eu tinha saúde, fomos nos moldando”, lembrou Martha, que afirma que foram poucas as vezes que negou sexo.

“Quando isso acontece, ele entende. Pensava também que, se ele não satisfizesse seu desejo comigo, poderia procurar fora de casa.” E de acordo com Pacelli Ferreira, há homens que justificam o adultério pela resistência da mulher.
PERSPECTIVA FEMININA
Sob a perspectiva feminina, a médica Esther Ribeiro explica que se a excitação for natural, não traz qualquer tipo de problema para o corpo da mulher. “Se a mulher for muito amada, ela não tem limite”, atestou. Para a especialista, que é ginecologista, terapeuta familiar e pastora, o único período em que a mulher deve evitar manter relações é o menstrual, quando o sangue é um elemento que facilita infecções e o colo do útero está muito aberto, possibilitando a subida de bactérias.

Como terapeuta familiar, Esther diz que prejudicial não é o excesso em si, mas como a mulher (ou o homem) está desfrutando da relação. “Estamos vivendo em um mundo onde o que importa é o ‘meu’ prazer e não o ‘nosso’ prazer. Os casais não conversam, não namoram. Quando isso acontece, o prazer é um prazer egoísta, o que gera relacionamento anômalo”, alertou.

Outro ponto pouco discutido e que poderia ser mais explorado é o “mapa erógeno”. Muitos casais ainda precisam conhecer e saber desfrutar das zonas erógenas do seu corpo e do cônjuge para que a sexualidade no casamento seja mais prazerosa. Para dar e receber prazer, o casal deve explorar este “mapa” existente no corpo do seu esposo ou de sua esposa.

Mas o que é zona erógena? São partes do corpo especialmente sensíveis às carícias, porque têm muitas terminações nervosas. Quando a pessoa está receptiva, a estimulação dessas áreas provoca sensações fortes, que desencadeiam reações sexuais. A pele, em si, é praticamente uma zona erógena em potencial, mas certas partes do corpo têm reações mais fortes, como lábios, pescoço, lóbulo da orelha, nuca, peitos, pés, dentre outras.
ZONAS ERÓGENAS
MULHERESFrente: orelhas, boca, palmas das mãos, mamilos, barriga, parte interna da coxa, dedos dos pésPonto especial: clitórisCostas: nuca, bumbumHOMENSFrente: olhos, cantos da boca, pescoço, dedos dos pés, mamilos, barriga, virilha, pés, glande (cabeça do pênis)Costas: bumbum
FOCO SENSÍVEL
Os pontos erógenos mais sensíveis são diferentes para cada pessoa e provocam reações diversas à estimulação. A melhor forma para descobrir o próprio “mapa erógeno” e o do cônjuge é a exploração mútua. O modo como as carícias são feitas também provoca reações diferentes.

É justamente a exploração sexual que o pastor Gilson Bifano orienta aos casais para melhorar a vida sexual. Partindo da teoria para a prática, ele recomenda um exercício chamado “foco sensível”: os cônjuges acariciam suavemente todo o corpo um do outro, sem intenção de penetração. Segundo Bifano, que é fundador do Ministério de Família Oikos, o objetivo é fazer o outro conhecer a sensibilidade de seu próprio corpo. “Pode usar uma pena ou pluma ou a mão de maneira suave”, ensinou.

O pastor alerta para o fato de que os casais, especialmente cristãos, devem aprender que o ato sexual não se reduz apenas ao binômio pênis–vagina. “Quando um casal restringe o ato sexual a isso, a relação, com certeza, se empobrece. Devemosmostrar a maridos e esposas crentes que a sensualidade, quando usada para atrair o cônjuge, não é pecado e é até recomendável”, ressaltou ele.

A psicoterapeuta e especialista em sexualidade Carmen Lúcia Otero Janssen diz que durante o ato sexual as pessoas precisam parar de se preocupar com o desempenho e priorizar a exploração das sensações dos cinco sentidos (tato, olfato, audição, visão e paladar). “A pessoa fica muito preocupada em mostrar habilidade e impressionar o parceiro. Ou seja: ‘Vou arrasar na cama.

’ Em vez disso, deve sentir o toque e doarse mais para o outro e entrar em contato com a afetividade”, destacou ela, que já escreveu o livro “Massagem sensual para casais enamorados”. A publicação ensina os casais a usarem a massagem como veículo para o desenvolvimento da sexualidade amorosa.

Carmem Lúcia Janssen frisa que hoje a sexualidade está muito banalizada e muito rápida. “As preliminares são importantes tanto para homens quanto para mulheres. O ato sexual, para o homem, é muito genitalizado, e ele não percebe que perde com isso. Ao demorar nas preliminares (zonas erógenas), os parceiros ganham mais qualidade na vida sexual”, explicou ela, que é pós-graduanda em Sexualidade Humana pelo Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática de São Paulo (Isexp).

O fato é que quando o casal apresenta problemas na cama, o relacionamento pessoal também sofre conseqüências. Um exemplo disso é a contabilista L.S. “Sentia muita dor na relação sexual e por conta disso passei a evitar o meu marido”, disse.

Assim, o casal começou a brigar. A solução foi procurar ajuda de um psicólogo cristão. “Durante a terapia, aprendi a importância de me doar, e a psicóloga ensinou que devemos demorar nas preliminares. Melhorou bastante, e reduzimos as nossas brigas”, garantiu. Gilson Bifano afirma ainda que a comunicação – antes, durante e depois da relação sexual – é importante. “Os cônjuges devem perguntar onde o outro gosta e não gosta de ser tocado, o que causa maior e menor prazer.”
FETICHE
E o fetiche? Como pode interferir na vida sexual do casal? Será um desvio, um comportamento anormal ou até pecaminoso? Fetichismo, na psicanálise, significa “desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro, para alguma função fisiológica ou para peças do vestuário, adorno” (“Dicionário Houaiss”).

O termo começou a ser usado com essa conotação a partir dos estudos de Freud, pois, originalmente, a palavra vem de “feitiço” e designava um objeto a que se prestava algum tipo de culto, ou possuidor de poderes mágicos. O psiquiatra Albert Zeitouni, baseado na
teoria freudiana, esclarece que “a criança, ao perceber que a mãe não possui um pênis, recusa-se a aceitar essa realidade porque acredita que o seu órgão masculino também poderá ser perdido, então cria um substituto para o pênis da mãe, que é o fetiche”. Segundo ele, o fetiche se estabelece como um estímulo sexual durante a infância, e quando o homem torna-se adulto não o abandona em troca da pessoa total, pois o fetichista acredita que precisa daquele objeto ou parte do corpo feminino para conseguir a ereção.

Os tipos de fetiches mais comuns são os relacionados às partes do corpo da mulher, como pés, unhas, mãos, além dos objetos femininos, como meias, sapatos de salto alto, “lingeries”. Na prática sadomasoquista – aquela que envolve a dominação de um dos parceiros – são utilizadas roupas e objetos de couro, além de chicotes. A psicóloga Márcia Bittar Nehemy, especialista em Sexualidade, realiza terapia de apoio e diz que a psicologia considera que todas as pessoas são fetichistas em algum grau, mas muitos não conseguem obter prazer sexual sem o seu fetiche.

O evangelista da Assembléia de Deus João Luiz Paim da Silva, estudioso do assunto, garante: “O fetiche moderno, que muitos julgam inofensivo, é uma porta aberta para o diabo”. Como exemplo, cita o fetiche por pés e pergunta: “Como será se o homem que gosta de pés encontrar e desejar outro pé, que não o da esposa, pela rua, e começar a segui-lo? Certamente, logo virá o adultério.

” Pastor da Igreja Batista Nacional, Disney Macedo acredita que os fetiches que não desrespeitam a relação do casal podem fazer parte da vida íntima dos cristãos. Isso se houver um acordo entre eles, sem, no entanto, incluir o sadomasoquismo. Nessa perspectiva, o homem tem de ter domínio próprio e, por isso, pode utilizar um fetiche, mas nunca ser dominado por ele.

Quando atinge níveis patológicos, causando constrangimentos, o fetiche é visto como um problema. Outras vezes, pode “apimentar” a relação entre o casal, embora muitos cristãos considerem qualquer coisa ligada à sexualidade como pecado e não como algo prazeroso.

A sociedade explora cada vez mais o fetichismo, mas o que acontecerá se as pessoas não amarem mais umas às outras em sua totalidade, pela sua beleza física, mental, intelectual e caráter, mas, sim, desejando apenas uma de suas partes ou um de seus objetos de uso pessoal? Esse questionamento é feito por Maria Andrade, 40 anos, que teve um marido fetichista.

“Ele não me via como mulher. Eu era apenas um pé e, para agradá-lo, acabei ficando obsessiva em cuidar dessa parte do meu corpo.” Hoje, garante que minimizou bastante o problema, mas precisou passar por tratamento com um sexólogo.

Muitas pessoas usam, de fato, a criatividade para “apimentar” a relação a dois, com a inclusão de carícias, “lingeries” sensuais, mudança de posições, etc. Até mesmo os casais evangélicos são estimulados, em muitas denominações, a ousarem no senti de dar prazer ao parceiro e demonstrar o carinho e o amor que um tem pelo outro.

Assim, marido e mulher são legitimamente motivados a erotizar a relação, isto é, investir em novidades. Vale um jantar romântico, uma viagem a dois. Até aqui não há muita polêmica, mas existem algumas práticas que geram discussão dentro da Igreja, como, por exemplo, o sexo anal: casais evangélicos podem usufruir dessa alternativa? Como é vista a prática do sexo anal por alguns pastores, psicólogos e casais evangélicos?
FONTE DE:OUTROS AUTORES,DESCONHECIDO

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Mensagem por Admin 28th março 2010, 10:41 am

ESTUDOS - SEXUALIDADE

FANTASIAS SEXUAIS

Um casal cristão, pode cultivar fantasias sexuais? Até️ onde um casal evangé️lico pode ir em suas fantasias sexuais? Antes de mais nada, as fantasias sexuais pertencem ao imaginário sexual de todo homem e mulher e elas envolvem os cinco sentidos: o olfato, a visão, o tato, o paladar e a audição. Todas as pessoas sexualmente ajustadas, podem ter, mesmo que nunca tenham experimentado, algum tipo de fantasia sexual. Elas estão presentes no imaginário masculino e feminino para aumentar o prazer sexual, pois induz à excitação e em alguns casos faz com que o ambiente sexual do casal se torne divertido. Alé️m de proporcionar ao casal uma variação nas relações sexuais, as fantasias sexuais são excitantes porque ativam o hipotálamo. Durante o processo da fantasia sexual, o hipotálamo libera uma grande descarga de noradrenalina, endorfina, dopamina na corrente sangüinea. Todas essas substância estimulam o desejo sexual, alé️m de proporcionar euforia e bem-estar. A fantasia sexual na Bà blia O sexo é️ uma criação de Deus. Quando Deus criou homem e mulher, ele dotou a cada um de nós de glândulas e órgãos sexuais. Embora a Bà blia seja a carta de amor de Deus ao homem, nela encontramos vários textos que ressaltam a beleza do sexo na vida de um homem e de uma mulher. O livro de Cantares de Salomão, por exemplo, é️ um livro que descreve a beleza da sexualidade entre um homem e uma mulher. Na relação daquele casal havia espaço para as fantasias sexuais envolvendo o olfato (Ct 4.10), as carà cias (7.3) e lugares diferentes (7.12,13). Os limites bà blicos Muitos desenvolvem fantasias sexuais que não são permitidas para um casal cristão. Desejar participar de sexo grupal, que é️ uma fantasia sexual, a Palavra de Deus é️ contrária. Deus instituiu o sexo para ser desfrutado dentro do casamento e com o cônjuge exclusivamente (Lv 18.20; Pv. 5.15; Hb 13.4). A presença de terceiros na relação sexual do casal, mesmo que seja virtualmente, como nos casos de filmes ou revistas pornográficas, Deus não se agrada e não é️ de Sua vontade. A Bà blia també️m condena o sexo entre pessoas do mesmo sexo (Lv 18.22), com animais (Lv 18.23) e com parentes próximos (Lv 18. 6-18). Outros limites Na fantasia sexual há de estar presente algumas perguntas: Há privacidade? Há constrangimento no outro? Há liberdade entre o casal? Traz risco para a saúde? Quando uma fantasia sexual fere o princà pio da privacidade visual ou auditiva, deve ser evitada. A relação sexual é️ algo que deve ser compartilhada a dois e não para terceiros verem ou ouvirem. Os cônjuges devem també️m respeitar os limites um do outro. Se o marido deseja fazer sexo com sua esposa sobre a mesa da sala, mas para a esposa é️ constrangedor, esse deve respeitar sua esposa como prova de amor. Sexo no casamento deve ser associado a prazer de ambos, expressão de carinho e não de dor e constrangimento ao cônjuge ou a terceiros. Cuidado! Embora sejam, até️ certo ponto, saudáveis para a vida sexual do casal, as fantasias sexuais podem ser perigosas. Se um casal, em todas as relações sexuais, precisar de uma fantasia isso pode ser um sinal de anomalia. Um outro aspecto da questão: Se para ter prazer sexual é️ preciso receber tapas, ser amordaçado ou chicoteado, é️ sinal de que algo não está bem no aspecto psicológico. Nesses casos é️ preciso ajuda de um profissional, de um terapeuta para ajudar o indivà duo e o casal na busca das razões desses comportamentos sado-masoquistas. Portanto, no cultivo da fantasia sexual todos esses pontos devem ser levados em conta. Quando um casal manté️m um diálogo aberto sobre sua vida sexual, busca a vontade de Deus e procura respaldar suas práticas sexuais à luz da Bà blia é️ plenamente ser feliz e realizado sexualmente.
http://www.topgospel.com.br/Acervo.asp?Id=1093

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Mensagem por Admin 28th março 2010, 10:46 am

O que um casal cristão deve ou não fazer
Dúvidas sobre sexo
Virgínia Rodrigues
Faça sol ou faça chuva, no frio ou no calor, com cansaço ou relaxado, não importa. O apetite sexual do brasileiro não encontra barreiras para se satisfazer. As pesquisas sinalizam, a mídia incrementa, os produtos estimulam. E o casal que busca viver dentro de princípios cristãos, com fidelidade conjugal e ética moral nem sempre consegue administrar desejos e possibilidades. Afinal, a própria Bíblia está cheia de orientações sobre comportamento afetivo e sexual entre casais. O apóstolo Paulo enfatizou que homem e mulher devem sempre manter um acordo sobre suas relações sexuais a fim de evitar tentações (1 Cor 7:5). Diante de tantas pressões, o escritor do maior número de cartas do Novo Testamento sintetizou muito bem: “Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas me convém. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por elas” (1 Cor 6:12). Assim sendo, o que seria lícito ou não para um casal cristão nos momentos de intimidade?
Existe alguma recomendação específica sobre regras e práticas do que deve ocorrer entre marido e mulher dentro de quatro paredes? O que mais tem afligido os casais na hora da relação sexual? E por mais que o homem ou mulher brasileiros se mostrem despojados de pudores ou questionamentos, sempre há aqueles que querem esclarecer e discutir suas opiniões. Casais crentes, sejam mais liberados ou não quanto à sua performance com o parceiro, também necessitam de mais esclarecimento. Com o índice de separações cada vez maior em famílias evangélicas, não se pode desconsiderar que, muitas vezes, problemas no sexo são o estopim para um divórcio.
A freqüência do ato sexual é uma dessas questões sempre debatidas. Alguns reclamam de excesso, outros de falta de sexo no casamento. Saber reconhecer o limite do cônjuge na hora de determinar a freqüência nas relações sexuais é fundamental. É claro que a atração e vontade de fazer amor com a pessoa amada é saudável, desde que o desejo de um não se torne o tormento do outro. Mas como saber se o número de relações de um casal está além da conta? De acordo com especialistas, essa resposta é variável e deve ser dada pelo próprio casal. O excesso ocorre quando a freqüência ultrapassa uma média dentro do casamento, isto é, a quantidade de vezes com a qual os dois estavam acostumados começa a aumentar, ou quando supera a vontade do outro.
O médico Ademir Pacelli Ferreira, professor do Instituto de Psicologia da Uerj, explica que a expressão “excesso de sexo” não é um conceito psicopatológico. “É um termo que parte de uma norma, aparecendo como queixa de um”, afirmou. Ele diz que é difícil haver equilíbrio no apetite sexual, pois sempre haverá um mais estimulado que o outro. É a convivência e o perceber-se um ao outro que define quem vai ceder e o que vai ceder a fim de que o casal encontre um caminho comum. Identificar a raiz do comportamento é uma tarefa de marido e mulher. E se chegar a um acordo for complicado, procurar ajuda externa é a orientação.
O recém-casado Pedro Vieira, 25 anos, está sentindo na pele os efeitos do seu desejo. Casado há apenas oito meses, ele admite que sua esposa de 20 anos tem se queixado do seu apetite, sinalizado diariamente. “Por mim, eu manteria relações com minha esposa todos os dias, mas ela reclama”, reconheceu. O conflito tem algumas razões que já começam a aparecer. A primeira é a formação. Ela é evangélica de berço, e ele está freqüentando a igreja. Ambos têm, portanto, valores diferentes. Diante da negativa, ele diz que insiste e, quando não vê alternativa, vai dormir chateado. “Fico chateado só na hora, mas procuro entender. Depois passa. Às vezes, minha esposa também fica brava”, emendou. Apesar do desentendimento, garante que o casamento não foi abalado.
Tradicionalmente, o maior desejo vem do homem. E, diante da situação, a reação da mulher vai depender de sua orientação nas diferentes áreas do comportamento: sexualidade e espiritualidade, por exemplo.
Martha Gonçalves enfrentou o mesmo desafio da esposa de Pedro Vieira. Ela conta que os 15 anos de casamento não afetaram em quase nada o comportamento do marido, que a procura a cada dois dias, e, dependendo da semana, o convite pode ser diário. “Ele teve formação diferente da minha, converteu-se depois. Então, procurei entendê-lo, assim como ele também procurou me entender. Fiquei um pouco assustada no início, porque não esperava que fosse tão freqüente, mas vi que era uma necessidade dele. Como eu tinha saúde, fomos nos moldando”, lembrou Martha, que afirma que foram poucas as vezes que negou sexo. “Quando isso acontece, ele entende. Pensava também que, se ele não satisfizesse seu desejo comigo, poderia procurar fora de casa.” E de acordo com Pacelli Ferreira, há homens que justificam o adultério pela resistência da mulher.
PERSPECTIVA FEMININA
Sob a perspectiva feminina, a médica Esther Ribeiro explica que se a excitação for natural, não traz qualquer tipo de problema para o corpo da mulher. “Se a mulher for muito amada, ela não tem limite”, atestou. Para a especialista, que é ginecologista, terapeuta familiar e pastora, o único período em que a mulher deve evitar manter relações é o menstrual, quando o sangue é um elemento que facilita infecções e o colo do útero está muito aberto, possibilitando a subida de bactérias. Como terapeuta familiar, Esther diz que prejudicial não é o excesso em si, mas como a mulher (ou o homem) está desfrutando da relação. “Estamos vivendo em um mundo onde o que importa é o ‘meu’ prazer e não o ‘nosso’ prazer. Os casais não conversam, não namoram. Quando isso acontece, o prazer é um prazer egoísta, o que gera relacionamento anômalo”, alertou.
Outro ponto pouco discutido e que poderia ser mais explorado é o “mapa erógeno”. Muitos casais ainda precisam conhecer e saber desfrutar das zonas erógenas do seu corpo e do cônjuge para que a sexualidade no casamento seja mais prazerosa. Para dar e receber prazer, o casal deve explorar este “mapa” existente no corpo do seu esposo ou de sua esposa. Mas o que é zona erógena? São partes do corpo especialmente sensíveis às carícias, porque têm muitas terminações nervosas. Quando a pessoa está receptiva, a estimulação dessas áreas provoca sensações fortes, que desencadeiam reações sexuais. A pele, em si, é praticamente uma zona erógena em potencial, mas certas partes do corpo têm reações mais fortes, como lábios, pescoço, lóbulo da orelha, nuca, peitos, pés, dentre outras.
ZONAS ERÓGENAS
MULHERES
Frente: orelhas, boca, palmas das mãos, mamilos, barriga, parte interna da coxa, dedos dos pés
Ponto especial: clitóris
Costas: nuca, bumbum
HOMENS
Frente: olhos, cantos da boca, pescoço, dedos dos pés, mamilos, barriga, virilha, pés, glande (cabeça do pênis)
Costas: bumbum
FOCO SENSÍVEL
Os pontos erógenos mais sensíveis são diferentes para cada pessoa e provocam reações diversas à estimulação. A melhor forma para descobrir o próprio “mapa erógeno” e o do cônjuge é a exploração mútua. O modo como as carícias são feitas também provoca reações diferentes. É justamente a exploração sexual que o pastor Gilson Bifano orienta aos casais para melhorar a vida sexual. Partindo da teoria para a prática, ele recomenda um exercício chamado “foco sensível”: os cônjuges acariciam suavemente todo o corpo um do outro, sem intenção de penetração. Segundo Bifano, que é fundador do Ministério de Família Oikos, o objetivo é fazer o outro conhecer a sensibilidade de seu próprio corpo. “Pode usar uma pena ou pluma ou a mão de maneira suave”, ensinou.
O pastor alerta para o fato de que os casais, especialmente cristãos, devem aprender que o ato sexual não se reduz apenas ao binômio pênis–vagina. “Quando um casal restringe o ato sexual a isso, a relação, com certeza, se empobrece. Devemosmostrar a maridos e esposas crentes que a sensualidade, quando usada para atrair o cônjuge, não é pecado e é até recomendável”, ressaltou ele.
A psicoterapeuta e especialista em sexualidade Carmen Lúcia Otero Janssen diz que durante o ato sexual as pessoas precisam parar de se preocupar com o desempenho e priorizar a exploração das sensações dos cinco sentidos (tato, olfato, audição, visão e paladar). “A pessoa fica muito preocupada em mostrar habilidade e impressionar o parceiro. Ou seja: ‘Vou arrasar na cama.’ Em vez disso, deve sentir o toque e doarse mais para o outro e entrar em contato com a afetividade”, destacou ela, que já escreveu o livro “Massagem sensual para casais enamorados”. A publicação ensina os casais a usarem a massagem como veículo para o desenvolvimento da sexualidade amorosa.
Carmem Lúcia Janssen frisa que hoje a sexualidade está muito banalizada e muito rápida. “As preliminares são importantes tanto para homens quanto para mulheres. O ato sexual, para o homem, é muito genitalizado, e ele não percebe que perde com isso. Ao demorar nas preliminares (zonas erógenas), os parceiros ganham mais qualidade na vida sexual”, explicou ela, que é pós-graduanda em Sexualidade Humana pelo Instituto Brasileiro Interdisciplinar de Sexologia e Medicina Psicossomática de São Paulo (Isexp).
O fato é que quando o casal apresenta problemas na cama, o relacionamento pessoal também sofre conseqüências. Um exemplo disso é a contabilista L.S. “Sentia muita dor na relação sexual e por conta disso passei a evitar o meu marido”, disse. Assim, o casal
começou a brigar. A solução foi procurar ajuda de um psicólogo cristão. “Durante a terapia, aprendi a importância de me doar, e a psicóloga ensinou que devemos demorar nas preliminares. Melhorou bastante, e reduzimos as nossas brigas”, garantiu. Gilson Bifano afirma ainda que a comunicação – antes, durante e depois da relação sexual – é importante. “Os cônjuges devem perguntar onde o outro gosta e não gosta de ser tocado, o que causa maior e menor prazer.”
FETICHE
E o fetiche? Como pode interferir na vida sexual do casal? Será um desvio, um comportamento anormal ou até pecaminoso? Fetichismo, na psicanálise, significa “desvio do interesse sexual para algumas partes do corpo do parceiro, para alguma função fisiológica ou para peças do vestuário, adorno” (“Dicionário Houaiss”).
O termo começou a ser usado com essa conotação a partir dos estudos de Freud, pois, originalmente, a palavra vem de “feitiço” e designava um objeto a que se prestava algum tipo de culto, ou possuidor de poderes mágicos. O psiquiatra Albert Zeitouni, baseado na
teoria freudiana, esclarece que “a criança, ao perceber que a mãe não possui um pênis, recusa-se a aceitar essa realidade porque acredita que o seu órgão masculino também poderá ser perdido, então cria um substituto para o pênis da mãe, que é o fetiche”. Segundo ele, o fetiche se estabelece como um estímulo sexual durante a infância, e quando o homem torna-se adulto não o abandona em troca da pessoa total, pois o fetichista acredita que precisa daquele objeto ou parte do corpo feminino para conseguir a ereção.
Os tipos de fetiches mais comuns são os relacionados às partes do corpo da mulher, como pés, unhas, mãos, além dos objetos femininos, como meias, sapatos de salto alto, “lingeries”. Na prática sadomasoquista – aquela que envolve a dominação de um dos parceiros – são utilizadas roupas e objetos de couro, além de chicotes. A psicóloga Márcia Bittar Nehemy, especialista em Sexualidade, realiza terapia de apoio e diz que a psicologia considera que todas as pessoas são fetichistas em algum grau, mas muitos não conseguem obter prazer sexual sem o seu fetiche.
O evangelista da Assembléia de Deus João Luiz Paim da Silva, estudioso do assunto, garante: “O fetiche moderno, que muitos julgam inofensivo, é uma porta aberta para o diabo”. Como exemplo, cita o fetiche por pés e pergunta: “Como será se o homem que gosta de pés encontrar e desejar outro pé, que não o da esposa, pela rua, e começar a segui-lo? Certamente, logo virá o adultério.” Pastor da Igreja Batista Nacional, Disney Macedo acredita que os fetiches que não desrespeitam a relação do casal podem fazer parte da vida íntima dos cristãos. Isso se houver um acordo entre eles, sem, no entanto, incluir o sadomasoquismo. Nessa perspectiva, o homem tem de ter domínio próprio e, por isso, pode utilizar um fetiche, mas nunca ser dominado por ele.
Quando atinge níveis patológicos, causando constrangimentos, o fetiche é visto como um problema. Outras vezes, pode “apimentar” a relação entre o casal, embora muitos cristãos considerem qualquer coisa ligada à sexualidade como pecado e não como algo prazeroso. A sociedade explora cada vez mais o fetichismo, mas o que acontecerá se as pessoas não amarem mais umas às outras em sua totalidade, pela sua beleza física, mental, intelectual e caráter, mas, sim, desejando apenas uma de suas partes ou um de seus objetos de uso pessoal? Esse questionamento é feito por Maria Andrade, 40 anos, que teve um marido fetichista. “Ele não me via como mulher. Eu era apenas um pé e, para agradá-lo, acabei ficando obsessiva em cuidar dessa parte do meu corpo.” Hoje, garante que minimizou bastante o problema, mas precisou passar por tratamento com um sexólogo.
Muitas pessoas usam, de fato, a criatividade para “apimentar” a relação a dois, com a inclusão de carícias, “lingeries” sensuais, mudança de posições, etc. Até mesmo os casais evangélicos são estimulados, em muitas denominações, a ousarem no sentido de dar prazer ao parceiro e demonstrar o carinho e o amor que um tem pelo outro. Assim, marido e mulher são legitimamente motivados a erotizar a relação, isto é, investir em novidades. Vale um jantar romântico, uma viagem a dois. Até aqui não há muita polêmica, mas existem algumas práticas que geram discussão dentro da Igreja, como, por exemplo, o sexo anal: casais evangélicos podem usufruir dessa alternativa? Como é vista a prática do sexo anal por alguns pastores, psicólogos e casais evangélicos?
EXEMPLOS DE FETICHES
No cinema: “A Insustentável Leveza do Ser”, Philip Kaufman, em que o personagme pede a suas parceiras que usem um chapéu durante o ato sexual.
Na literatura: “O livro de cabecira” (1996), de Peter Greenaway, mostra uma modelo que mantém o hábito de pedir a calígrafos que escrevam livros em seu corpo.
Na música: Madonna explora o sadomasoquismo, com seus chicotinhos, botas e lençóis de seda.
CARDÁPIO DA ARTE SEXUAL
Não há consenso na resposta, já que especialistas na área de saúde e pastores têm opiniões divergentes sobre o assunto. Muitos condenam a prática e são categóricos em afirmar que sexo anal é pecado, principalmente porque a sociedade está saturada de sexo pervertido, onde o ser humano busca a satisfação própria e não a do outro. Há psicólogos e médicos que dizem que o sexo anal é uma alternativa sexual que – se tomados os devidos cuidados de higiene durante o ato sexual – não traz problemas de saúde. Esse grupo também ressalta que a decisão de incluir ou não o sexo anal no “cardápio da arte sexual” do casal deve ser uma decisão de ambos.
O médico ginecologista e membro da Igreja Batista Sérgio Macedo explicou que o desejo de praticar o sexo anal tem uma explicação psicológica: essa manifestação sexual está presente nas relações heterossexuais porque os homens, buscando uma variação sexual com suas parceiras, fantasiam a penetração anal como uma grande realização de conquista, sem falar de um certo sentimento de domínio e poder. As mulheres, em sua maioria, têm na fantasia sexual o desejo anal mais como uma tentativa de satisfazer os impulsos
sexuais do parceiro, agregando a essa experiência a possibilidade de demonstrar a entrega total, isto é, o quanto estão envolvidas na relação.
Evangélica há oito anos, a comerciante M.P. diz que sexo anal faz parte da sua rotina sexual há muito tempo. Ela o considera legítimo porque tal prática é feita com seu marido. “Não me sinto culpada. Nós dois gostamos e nos sentimos à vontade para, de vez em quando, inovar a nossa relação sexual”, revelou.
A inclusão da prática na vida do casal, segundo o médico e pastor da Igreja Maranata do Rio de Janeiro, Paulo César Brito, mostra que a sociedade está se corrompendo a cada dia. Para ele, os evangélicos têm na Bíblia um padrão de ética que tem de ser respeitado. “Não dá para deixar entrar na Igreja esses conceitos sociais e culturais que vão contra a Palavra”, esclareceu.
De acordo com Brito, a adoção de sexo anal entre casais evangélicos é pecado porque vai contra a natureza determinada por Deus: sexo entre um homem e uma mulher, cujo órgão principal é a vagina. “Esse orifício [o ânus] foi feito para eliminar fezes. A Bíblia diz que os sodomitas não entrarão no Reino dos Céus. O que é sodomita? Quem faz sexo anal”, definiu ele, baseando-se no texto de Romanos, capítulo 1. Ele acha que os casais evangélicos que fazem tal prática revelam desconhecimento bíblico. “Ou não querem ver a verdade porque não lhes interessa. Procuram variantes que justificam as suas práticas.”
Para o médico e pastor da Igreja Maranata do Rio de Janeiro, Paulo César Brito, não dá para deixar entrar na Igreja esses conceitos sociais e culturais que vão contra a Palavra
O pastor Marcelo de Andrade e Silva endossa as palavras do seu colega, mas é mais comedido em relação ao texto bíblico que proíba literalmente o sexo anal. “Não temos um texto claro na Bíblia que seja contra a prática de sexo anal entre um homem e uma mulher. Porém o sexo anal constitui uma violência ao organismo porque Deus criou cada órgão no corpo humano com uma função. No caso do ânus, ele foi feito exclusivamente para defecar”, pontuou Andrade e Silva. Para o pastor, há outras formas de se obter prazer sexual. “O sexo é um manjar deixado por Deus para que possamos usufruí-lo.”
Para o casal E. e R., não há problema em seguir a orientação pastoral porque desde o curso de noivos, dado na Escola Dominical, os dois aprenderam que o sexo anal é contra a vontade de Deus. “Nunca sentimos qualquer curiosidade ou desejo de experimentar. Porém, para não cair no tédio, praticamos sem ‘neuras’ o sexo oral”, disse ela, que está casada há sete anos. Os dois pastores alertam ainda para o fato de o ânus não ter sido feito para o sexo – a prática pode provocar fissuras, infecção urinária, além de dor –, pois o órgão não tem lubrificação natural como a vagina.
O material contido na ampola retal, que é a última parte do intestino e que desemboca no ânus, é cheio de bactérias, cuja presença é normal no local, mas nas vias urinárias pode levar ao aparecimento de lesões e infecções, às vezes, graves. Além disso, é uma relação mais traumática, provocando freqüentemente escoriações por onde podem entrar microorganismos, atingindo a corrente sangüínea e causando diversas doenças.
O ginecologista Sérgio Macedo afirma que, fisiologicamente, não existe qualquer contra-indicação para a prática do sexo anal. “No entanto, lembro que não é um órgão com a mesma elasticidade da vagina. O sexo anal praticado com os cuidados necessários não causa nenhum dano, nem de alargamento do ânus, nem de perda do controle do esfíncter (músculo da região anal)”, garantiu ele. Para resolver a falta de lubrificação, o médico aconselha o uso de géis à base de água encontrados em qualquer drogaria. Ele diz que a prática do sexo anal requer alguns cuidados, como o consentimento espontâneo de ambos, a necessidade do intestino estar limpo, e o homem deve ter o cuidado de urinar após a relação. E lembra ainda que o sexo anal não pode ser feito antes do vaginal por causa do
risco de transmissão de doenças.
Ele assegura que a relação anal não pode substituir a vaginal, principalmente porque a falta de prazer naquele tipo de relação é muito usual. “A maioria das mulheres não tem orgasmo no sexo anal. O órgão erógeno da mulher é o clitóris”, ressaltou. Em relação à religião, para Sérgio Macedo, o casal deve ter bastante discernimento espiritual. “Se não há culpa, e o casal, de vez em quando, achar que o sexo anal pode ser algo diferente na rotina do dia-a-dia, não vejo problemas”, ressaltou.
Marcelo de Andrade e Silva acredita que as mulheres muitas vezes acabam cedendo aos maridos por medo de que estes busquem experiências extraconjugais.
“A mulher deve ser veemente nos seus princípios. A fidelidade é mais um traço de caráter do que de falta de atendimento de um desejo. O casal pode usufruir um com o outro, sem cair no desvio moral que é a busca pelo prazer a qualquer preço”, alertou. Segundo ele, se em algum momento a relação visa à obtenção narcisista e individualista exclusiva do próprio prazer, foge aos princípios determinados por Deus.
CHEIRO
No jogo da sedução, os sentidos desmpenham papel importante. Mas é o olfato o que mais instiga a curiosidade e aguça a imaginação da espécie humana. Tanto que há uma discussão sobre o poder do feromônio (substância química exalada pela fêmea para atrair o macho) e o enigma de sua existência e função na espécie humana.
Entretanto, a dúvida permanente, Os cientistas, porém, não discutem a existência do feromônio em mariposas, elefantes asiáticos e camundongos, que exercem um papel tão fundamental quanto surpeendente no acasalamento, Feromônio vem das palavras gregas “phero” – que significa “transportar” – e hormônio, combinadas.
Para a psicoterapeuta Carmem Lúcia Janssen, o sucesso das relações amorosas está muito mais ligado ao resgate da auto-estima, à predisposição em se abrir ao outro e à percepção que a pessoa tem de si mesma do que aos feromônios ou de qualquer outra espécie de afrodisíaco. “A auto-estima é a base de tudo. Para eu ser atraente, preciso me sentir atraente”, atestou. “Não há nada de errado em usarmos oso odores como ferramentas de sedução. Mas se quisermos aumentar nosso poder de sedução, precisamos trabalhar duro no resgate de nossa auto-estima.”
SEXSHOPS
E quanto às lojas especializadas em produtos eróticos que atraem pessoas em busca de mais prazer, as intrigantes “sexshops”?
A visita a esses estabelecimentos costuma ser vista como natural pela maior parte das pessoas, mas, para os evangélicos, a atitude pode ser um ponto de conflito. Sais de banho e óleos afrodisíacos, vibradores, cintas de couro masculinas e femininas, massageadores, elementos de sadomasoquismo e fantasias, alongadores penianos, próteses, roupas íntimas comestíveis para homem e mulheres, géis, pomadas, “lingeries” e toda sorte de produtos estimulantes para uma relação sexual são encontrados em “sexshops”, que já têm suas versões na internet e até por catálogo de porta em porta, estilo Avon. Com preços que estão longe de serem prazerosos, elas aguçam a curiosidade de muitos. É o caso de Paula Moura (nome fictício). Ela e o marido são evangélicos e não vêem qualquer tipo de problema em freqüentar uma dessas lojas. “Não gosto de produtos de sadomasoquismo ou fantasias, mas há coisas interessantes”, admitiu. Na opinião do psicólog e pastor batista Silas de Freitas, a curiosidade pode ser o início de um hábito. “A curiosidade pode levar o indivíduo a ceder à vontade de experimentar artifícios que não podem melhorar o relacionamento”, disse. Para ele, é o ajustamento na relação conjugal que torna o sexo mais prazeroso. “Eu tenho mais de 30 anos de casado, e meu envolvimento é tão bom quanto antes. Talvez melhor”, acrescentou. Ele crê que, quando tudo está ajustado, o casal cria mecanismos excitantes.
Para a bispa metodista Marisa Coutinho, a criatividade faz parte do relacionamento. “Não vejo problemas no uso de óleos de massagem, por exemplo. Mas entendo que a questão não é se o casal evangélico deve ir à “sexshop” ou não. Mas por que razão quer ir”, argumentou. Ela entende que se a motivação for suprir uma carência que o casal esteja enfrentando, talvez as novidades possam até atrapalhar.
Silas de Freitas ainda diz que o ato sexual por si mesmo não satisfaz mais, precisa de novidades, de elementos inusitados para valer-se. Tudo isso também tem muito a ver com o tipo de vida imediatista que as pessoas têm levado. Em vez de investir no relacionamento dia após dia e aprender sobre o outro, sobre o que lhe dá prazer, o indivíduo prefere alternativas que lhe permitam pular essas etapas.
LUGAR CERTO, NA HORA CERTA
Nessa perspectiva de recriar momentos de prazer a dois, o lugar certo para fazer amor também é questionado. É pecado o casal casado e evangélico ir ao motel? O assunto gera discussões diversas. Para alguns, o ambiente é considerado casa de prostituição e carregado de maus espíritos.
Outros, no entanto, não vêem problema algum. Aproveitam as datas especiais, como aniversário de casamento, para sair da rotina e “aquecer” a relação. A palavra “motel” surgiu nos Estados Unidos, no início da década de 1930, como hotéis de beira de estrada para descanso de viajantes e caminhoneiros e das palavras “Motor Hotels” surgiu “motel”. Eram pequenos espaços que englobavam algumas vantagens como lugar para o carro, água, lenha, casas de banho, chuveiros, lavanderia e preços baixos. Qualquer pequena comunidade oferecia um serviço desses.
Com relação ao motel, o pastor da Assempléia de Deus, Silas Malafaia, lembra a questão do escandâlo, pois tudo é lícito, mas nem tudo convém.
No Brasil, a idéia apareceu no final da década de 60 com uma conotação romântica explícita nas fachadas, além dos espaços e decoração dos interiores. O pastor Edson Alves não chega ao radicalismo de tachar o motel como ambiente maligno ou local de pecado, mas aconselha que, numa data especial, os casais evangélicos procurem um hotel. Ele acha que o motel não é um local apropriado devido à rotatividade. Mas por ser mais barato, a freqüência é bem maior. “Eu questiono a higiene desses locais”, observou ele. E é a alta rotatividade que faz com que muitos evangélicos considerem o motel um lugar “sujo”. Para esse problema, Doraci e Martinho Santos, da Assembléia de Deus, casados há 28 anos, têm uma solução. Apesar de ainda não terem experimentado momentos a dois num motel, eles não vêem problema algum. A única preocupação seria com a questão da higiene, e Doraci revela que levaria de casa suas roupas de cama e banho, sem problema. O casal sempre procura comemorar as datas especiais em lugares onde possam ficar a sós.
Em determinados momentos, a privacidade é fundamental, e, além da economia, o motel proporciona essa possibilidade de ficarem sozinhos por algumas horas. Líder do Ministério Lar Cristão, o pastor Jaime Kemp aponta alguns motivos para aconselhar um cristão a não ir ao motel. Primeiramente, para nunca colocar dúvidas sobre a integridade do casal. Ele acha também que não se deve sustentar moral e financeiramente uma instituição que está contra a família. “O motel, infelizmente, é um princípio de infidelidade.” Outro
motivo é a tentação. De acordo com o pastor, se o casal cristão está no motel e se vê tentado a assistir filmes onde outros casais mantêm relações sexuais, isso pode ser prejudicial para o casamento.
A polêmica divide mesmo opiniões. Alguns pastores afirmam não ter base bíblica para condenar um casal que queira ter seus momentos de prazer num motel. Pastor da Assembléia de Deus, Silas Malafaia chama a atenção, porém, para a questão do escândalo.
Ele lembra que tudo é lícito, mas nem tudo convém. “Ter relações sexuais com minha mulher não é pecado em lugar nenhum”, justificou. Silas Malafaia pensa que o casal deve tomar alguns cuidados, mas que, em momento algum, pode considerar que o ato de ir ao motel é pecado. O casal Waldivia e Francisco Cavalcante, da Igreja Batista Manancial, concorda com o pastor, mas lembra que não se deve escandalizar os outros. “Eu não ficaria escandalizada se visse um casal de irmãos em Cristo entrando ou saindo de um motel,
porém não acho conveniente”, considerou ela. E o autor do livro “Macho e fêmea os criou”, Carlos “Catito” Grzylowski, argumenta que, para a grande maioria dos casais, o motel tornou-se sinônimo de um local privativo em que se pode ir no anonimato e com uma pessoa que talvez nunca mais torne a encontrar. Isto é, consumir algo e descartar em seguida é a essência do modelo capitalista neoliberal trazida para o evento mais íntimo das relações humanas.
Para o pastor Jaime Kemp, se o casal cristão está no motel e se vê tentado a assistir filmes onde outros casais mantêm relações sexuais, isso pode ser prejudicial para o casamento
Existem, porém, aqueles que procuram o motel por outros motivos. Os que desejam desfrutar de certas “comodidades” que não possuem em casa a um custo relativamente baixo, como banheiras de hidromassagem, saunas individuais, às vezes, até uma piscina ou um teto solar para observar as estrelas da cama. Para Grzylowski, esses casais crêem que tais detalhes podem incrementar a vida sexual e o romantismo.
Ele ressalta que muitos líderes de igrejas estão “coando o mosquito e engolindo o camelo”, isto é, estabelecendo regras e normas sobre locais e formas da relação sexual e esquecendo o mais profundo: a motivação que leva os casais ao ato sexual. “Para mim, um casal que tenha uma relação sexual em casa, no quarto, a portas fechadas e na posição mais convencional possível, porém sem ternura, buscando só o orgasmo e até, às vezes, forçando o cônjuge a uma relação num momento indesejável, esse já quebrou o princípio básico de amar ao próximo, mandamento máximo do Evangelho (Mateus 22:39), colocado por Jesus em pé de igualdade ao amor a Deus”, destacou.
Quanto à questão da maldição do local, o psicólogo é enfático: “Quem traz bênção ou maldição para os lugares são as pessoas que os freqüentam com suas intenções. Se eu creio que o Espírito Santo habita em mim, então em todo local que eu for ele estará presente e só esse fato já tornará o local abençoado pela presença do Espírito Santo em e através de mim”, assegurou. A sexóloga Sandra Lucena revela que muitos casais nunca fizeram sexo em outro local que não seja a própria cama ou tentaram posições e toques diferentes, temendo pecar. “São casais marcados pelo silêncio, pela falta de diálogo e cuidado com o outro”, garantiu. Segundo ela, com essas situações, existem leitos maculados em lares cristãos que parecem não conhecer a graça, o perdão, o cuidado e o amor de Deus.
Ela diz que a medida do sexo saudável, e isso inclui as fantasias sexuais, está na visão que se tem de Deus, da intimidade com ele, no compromisso e conhecimento da sua vontade. “Somente os que buscam um caráter cristão encontram respostas e paz nas questões sexuais”, definiu a sexóloga.
A vida conjugal continua sendo motivo de muitas discussões, debates e dúvidas. E deverá continuar assim, já que a relação sexual de um casal é algo que se aperfeiçoa dia-a-dia. O êxito está intimamente ligado à capacidade de se expor e de dialogar, em amor. Trocas e carinhos ajudam no conhecimento um do outro, permitindo o encontro de soluções e caminhos para uma sexualidade sadia.
NÚMEROS DO PRAZER
Fonte: Instituto Paulista de Sexualidade
. 35% das mulheres sentem desejo, têm capacidade de se excitar, mas não atingem o orgasmo.
. 25% das mulheres não sentem desejo.
. 35,5% das mulheres têm outros problemas sexuais: aversão sexual, dores na penetração, vaginismo, impulso sexual excessivo, homossexualidade não-resolvida.
. 50% das mulheres que chegam ao orgasmo se excitam com a penetração. A outra metade se excita apenas se houver estimulação do clitóris.http://www.cristaodauniversal.com.br/sexo-entre-quatro-parede-pode-tudo/

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