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Violência Doméstica Até quando fecharemos os nossos olhos para esta questão?
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Violência Doméstica Até quando fecharemos os nossos olhos para esta questão?
Violência Doméstica
Até quando fecharemos os nossos olhos para esta questão?
Infelizmente a violência domestica no lar cristão tem sido constante, e nada tem se feito para dar um fim.
A Bíblia nos ensina que o que Deus uniu não separa o homem(Marcos 10:11);
Mas também nos mostra em I Pedro 3:7, "Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com discernimento;e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil, tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para que não se interrompam as vossas orações".
Pois muito bem, a Bíblia é clara em relação ao respeito do homem para com a sua esposa e da esposa para com o seu marido.
Amadas é inaceitaveis mulheres apanhando dos seus companheiros
dentro da igreja "ou em qualquer lugar", denuncie, bote a boca no
trombone. Converse com o seu lider Espiritual, conte a ele e se por
ventura ele for conivente com essa situação vá até uma delegacia mais
próxima e denuncie.
"Há
alguns anos atrás, as mulheres eram de certa forma obrigadas a
conviverem com a violência doméstica, pois elas não tinham apoio nem dos
famíliares e nem da sociedade. "Uma vez que apanhava era sempre por
culpa delas mesmo".
Eu
acredito na transformação da pessoa, creio que o Nosso Senhor Jesus
Cristo pode reverter o quadro transformando este homem (ou esta mulher),
mas isso não significa que você não deva procurar ajuda.
1 Ore a Deus, peça ajuda intensamente pois ele escutará o seu clamor;
2
Busque orientação do seu lider espiritual, ele (ela) como homem
(mulher) de Deus sabera te orientar, podendo chamar até os dois para uma
conversa franca e sensata,
3 Procure uma delegacia e denuncie a Lei Maria da Penha está ai para te defender também.
O principal instrumento jurídico de proteção e combate à violência
doméstica e familiar contra a mulher no Brasil é a Lei 11.340/06, a Lei
Maria da Penha. O nome homenageia a cearense Maria da Penha Maia, vítima
de duas tentativas de homicídio perpetradas pelo seu então marido, o
professor de economia Marco Antonio Herredia Viveros, pai de suas duas
filhas. Paraplégica em decorrência do primeiro ataque, ela lutou por
quase 20 anos para colocá-lo na cadeia. Com a demora da Justiça
brasileira, Maria da Penha recorreu à Comissão Interamericana dos
Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA), que, pela
primeira vez, acatou denúncia de um crime de violência doméstica. Em
2001, a Comissão responsabilizou o Estado brasileiro por negligência,
omissão e tolerância em relação à violência doméstica contra as
mulheres.
Entre as principais mudanças introduzidas pela lei,
está a definição da violência doméstica e familiar contra a mulher como
qualquer ação ou omissão que cause morte, lesão, so¬frimento físico,
sexual ou psicológico, bem como dano moral ou patrimonial. Ela prevê
ainda atendimento policial especializado para as vítimas, em delegacias
de Atendimento à Mulher, bem como a criação de Juizados de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher – uma mudança jurídica, já que, até
então, esse tipo de crime era considerado de menor potencial ofensivo.
As punições também ficaram mais severas, com o aumento do tempo máximo
de prisão em caso de agressão doméstica, que passou de um para três
anos.
“Quantas vezes você ouviu um sermão sobre violência doméstica?”,
indaga. “As pessoas precisam ser orientadas”. Ela critica o legalismo
religioso, que levaria muitas mulheres a suportarem caladas a violência.
Mesmo sem querer entrar em polêmicas teológicas, Esly argumenta que a
violência é, sim, uma razão bíblica para o divórcio. “A violência é uma
traição. Quando o homem bate numa mulher, ele está traindo os votos
matrimoniais. O Evangelho nos chama a uma vida em amor”, declara,
observando que a sociedade está muito exposta à violência, (psicóloga Esly Carvalho, autora do livro Família em Crise – Enfrentando problemas no lar cristão)
a violência doméstica faz parte dos segredos bem guardados de muitas
famílias cristãs. Para ela, que é especialista em saúde emocional e
costuma tratar os mais diversos tipos de abusos no ambiente familiar, é
preciso romper o silêncio. Esly chama os crentes à responsabilidade. “A
Igreja deve ser a primeira a erguer sua voz profética e denunciar o
terrível segredo da violência doméstica”, afirma.
A LUTA DE ALGUMAS IGREJAS EVANGÉLICAS
As igrejas estão despertando para o problema. Os adventistas
realizam, desde 2002, a campanha mundial “Quebrando o Silêncio”, de
educação e prevenção contra a violência doméstica. No quarto sábado de
agosto, todas as igrejas da denominação abordam o assunto. Além disso,
são realizados atos públicos como caminhadas, seminários e apresentações
teatrais para adultos e crianças. Segundo a coordenadora do projeto
para a América do Sul, a pedagoga Wiliane Marroni, é preciso reconhecer
que a violência contra a mulher existe: “Temos que orientar os pais e os
filhos”, diz, lembrando os princípios cristãos de amor e igualdade. O
projeto inclui a publicação de vasto material educativo, disponível no
site www.quebrandoosilencio.org.br.
Já
a Igreja Evangélica de Confissão Luterana (IECLB) lançou, há dois anos,
a cartilha Temas e conversas – Pelo encontro da paz e superação da
violência doméstica, com reflexões e instruções para as comunidades da
denominação. A cartilha define a violência contra a mulher como pecado.
“Infelizmente, o lar é para muitas mulheres e crianças um lugar mais
inseguro do que caminhar numa estrada escura durante a noite”, compara a
psicóloga Valburga Schmiedt Streck. “A comunidade cristã é um espaço
privilegiado para auxiliar as pessoas a identificar e rever os valores
que norteiam as relações de gênero, com vistas a alcançar relações mais
amorosas e de maior reciprocidade”, diz o pastor presidente da IECLB,
Walter Altmann, quando do lançamento Do material
Segundo
a UNICEF, todos os dias, mais de 18 mil crianças são espancadas no
Brasil, sendo que as mais afetadas são meninas entre sete e 14 anos. Em
nosso país, existe uma população de quase 67 milhões de crianças de até
14 anos. Em todo território nacional são registrados 500 mil casos/ano
de violência doméstica de diferentes tipos. Em 70% destes casos os
agressores são os pais biológicos.Em Curitiba, a cada seis horas, as
autoridades municipais tomam conhecimento de pelo menos uma criança
vítima de violência, abuso sexual ou de maus tratos praticados pela
própria família, em uma situação que é classificada de emergência. No
Rio de Janeiro, numa pesquisa da Universidade Federal do Rio de Janeiro
sobre ‘violência doméstica’, o tipo mais comum de violência é a sexual
(31,6%), seguida de maus tratos físicos (27,7%), negligência (24%) e
abuso psicológico (15,8%), onde na maioria das vezes, o algoz é o pai ou
padrasto.Em São Paulo, a CASA DE ISABEL, que é um Centro de Apoio a
Mulheres Vítimas de Violência, afirma que 90% das mulheres que procuram
ajuda são evangélicas, membros em sua maioria, de Igrejas Pentecostais.
Nas dissidências da Casa de Isabel, é fácil encontrar grupos de mulheres
com a Bíblia aberta, senhoras murmurando corinhos cristãos e até mesmo a
música no rádio da recepção, tocando canções evangélicas.
Fonte: Cristianismo Hoje / Gospel+
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