NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS


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As Tradições dos Homens nas Igrejas dos Homens São as tradições dos homens realmente “neutras” aos olhos de Deus?

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Mensagem por Lourival soldado cristão 9th agosto 2012, 1:08 pm

São as tradições dos homens realmente “neutras” aos olhos de Deus?

A
verdade é que estas tradições que consideramos tão preciosas têm feito
danos maciços ao Corpo de Cristo. Tornaram-se um substituto confortável
em lugar do Senhorio de Jesus Cristo e Ele como Cabeça de Sua Igreja.
Ele respondeu:
“Bem profetizou Isaías acerca de vocês, hipócritas; como está escrito:
‘Este povo me honra com os lábios, mas o seu coração está longe de mim.
Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por
homens’. Vocês negligenciam os mandamentos de Deus e se apegam às
tradições dos homens.” (Marcos 7:6-Cool
O
próprio Jesus continuamente violou as tradições aparentemente
“inofensivas” e “convenientes”, completamente ciente que isso iria
trazer indignação aos líderes religiosos. Um exemplo:
Tendo
terminado de falar, um fariseu o convidou para comer com ele. Então
Jesus foi, e reclinou-se à mesa; mas o fariseu, notando que Jesus não se
lavara cerimonialmente antes da refeição, ficou surpreso. Então o
Senhor lhe disse: “Vocês, fariseus, limpam o exterior do copo e do
prato, mas interiormente estão cheios de ganância e maldade. Insensatos!
Quem fez o exterior não fez também o interior? Mas dêem o que está
dentro do prato como esmola, e verão que tudo lhes ficará limpo. Ai de
vocês, fariseus, porque dão a Deus o dízimo da hortelã, da arruda e de
toda a sorte de hortaliças, mas desprezam a justiça e o amor de Deus!
Vocês deviam praticar estas coisas, sem deixar de fazer aquelas. Ai de
vocês, fariseus, porque amam os lugares de honra nas sinagogas e as
saudações em público! Ai de vocês porque são como túmulos que não são
vistos, por sobre os quais os homens andam sem o saber!” Um dos peritos
na lei lhe respondeu: “Mestre, quando dizes essas coisas, insultas
também a nós.” (Lucas 11:37-45)
Note
como teria sido tão natural e simples se conformar com os líderes
religiosos e lavar as mãos como eles queriam. Será que não seria o
momento de mostrar um pouco de amor Cristão, paciência e respeito, e
“andar a segunda milha”? Qual seria o mal? “Precisamos nos identificar
com as pessoas” e “tornarmos tudo para com todos”.
Bem, realmente,
Jesus é a personificação completa do amor—ELE e SOMENTE ELE é a nossa
definição de amor Cristão, paciência e respeito. “Tudo para com todos?”
Somente uma vida em Jesus pode definir o significado disso para com o
Pai. E Jesus fez muitas coisas, como esse ato aparentemente grosseiro,
que foram contrárias às tradições religiosas do dia. Outra vez Jesus e
os discípulos ao atravessarem as plantações de trigo no dia de Sábado,
propositalmente aos olhos dos críticos religiosos, arrasaram a interpretação deles
do Sábado e as exigências daquilo, mesmo tendo começado como um
princípio genuíno de Deus. Estes “peritos da lei” tinham se colocado em
oposição ao próprio Deus com a maneira que estavam aplicando as
Escrituras. E Jesus foi duro com eles e não deu abertura para as
interpretações que inventaram. Por quê? Esperamos descobrir a resposta a
esta pergunta enquanto seguimos. Fique em oração!
A quantidade de ritual que Jesus desenvolveu enquanto andou pelas estradas com Seus doze amigos, deve ser exatamente a mesma quantidade
de ritual que Ele quer para os Seus seguidores hoje. Os Doze bem
treinados em que Cristianismo deveria e não deveria ser, eram então
chamados para liderar 3108 (ou mais) novos Crentes para dentro da Vida
de Cristo, depois do Dia de Pentecostes, até uma plenitude de suas vidas
com Jesus. O que eles trouxeram para esta multidão crescente de pessoas
que tinham entregado as suas vidas ao Filho é a quantidade certa de
ritual e coreografia pré-programada para nós também. E, se a verdade
fosse encarada, até com milhares de membros numa só “congregação” da
igreja da Bíblia, não havia nem uma pista de qualquer programa, rito ou
esquema (“ordem de culto”, “lista de homens para servir” etc.). Não
havia nenhum tipo de estrutura organizacional—pelo menos da maneira que
fazemos hoje—estilo IBM ou AMWAY. Isto é, sem tirar versículos de
contexto e sem uma imaginação bem ativa. Mais uma vez: As nossas adições
humanas à Igreja de Deus, que são freqüentemente referidas como
“tradições inocentes”, têm efetivamente bloqueado (juntamente com falta
de santidade pessoal, falta de andar pela fé e o sentimento de estar
satisfeito consigo mesmo) a grande parte da atividade de Deus neste planeta desde algum tempo nos meados da virada do primeiro século.
Mesmo
que tenhamos nos desviado muito do melhor de Jesus para nós, estes
programas, atrações especiais e hierarquias têm sido pelo menos algo
para nos apoiar durante estas gerações. Alguns iriam corretamente
argumentar que a maioria do “fruto” que realmente tivemos em nossas
igrejas tem sido em função destes programas, hierarquias e coisas
externas. Verdade. E é necessário que crianças tenham regras e uma
estrutura externa para governá-las. Aleijados precisam de muletas e
cadeiras de rodas. Mas e se as crianças crescessem? E se o corpo
atrofiado e enrugado fosse sarado? E se a igreja viesse à maturidade da
Estatura do Filho…?
Algo para pensar. . . e aplicar!

Um
pouco de “Vocabulário Religioso” que realmente Não Existe na Bíblia
(Conceitos vagos ou errados que traduções fracas ensinam )…


“IGREJA” “Ministério” “Batismo”
“Religião” “Pastor” “Oração”
“Cristo” “Apóstolo” “Salvação”
Mesmo
sendo estas palavras comuns no Cristianismo hoje, e as traduções que
temos de fato usam estas palavras, eu gostaria que você considerasse por
um momento, comigo, algumas coisas. Se as palavras que Jesus falou às
multidões e as palavras que Paulo escreveu às igrejas de seu dia,
tivessem um significado complemente diferente daquele que ouvimos ou
lemos hoje. O sistema religioso de hoje tem (mais por causa de herança
do que engano desmascarado, com certeza) adotado um vocabulário
eclesiástico (“de igreja”) de palavras da Bíblia traduzidas de maneira
pobre ou até “transliteradas”. Infelizmente, estas palavras não
representam tudo que Jesus, ou Paulo, ou os outros tiveram em mente
quando as usaram ou escreveram. Quando você ler a sua Bíblia daqui em
diante, tente ouvir o que eles ouviram, ao invés de ouvir estes
termos religiosos em seus sentidos degradados do presente, combinado?
Dê uma olhada—é uma busca da Verdade que é desafiante e até gostosa.
Alguns conceitos fundamentais do mundo religioso de hoje—que são inexistentes na Igreja da Bíblia…

Cultos; Escola Dominical;
Sermões; Seminários;
Corais;
Convites e Dispensa de Pregadores;(entrevistas, votação, etc.);
Domingo como o dia especial;
Homens escolhidos antemão para orar, pregar, ou dirigir a música nas reuniões Cristãs etc., etc., etc….
Um pouco de história… Paulo não pregava sermões e nem freqüentava estudos bíblicos ou “cultos”

Prédios de Igrejas……… As
raízes do conceito de um prédio para a igreja parecem originar-se em
torno do ano 320 quando o Imperador Constantino decidiu que, uma vez que
todas as religiões pagãs tinham templos, o seu novo deus, Jesus Cristo,
deveria ter templos também. Os arqueólogos não têm achado nenhum
vestígio que poderia ser explicado como uma estrutura religiosa durante
os dias de Jesus, ou dos doze, ou durante os 200 anos depois deles. Isso
é impressionante a luz do fato que quase todos os novos convertidos ao
Cristianismo cresceram “indo para igreja”—para as Sinagogas e Templos
judaicos ou para os Templos Pagãos. Teria sido a coisa mais lógica e
natural do mundo para os Crentes construírem grandes edifícios (como os
homens fazem hoje) para terem “cultos de louvor” neles. Mas não fizeram
isso. Por dois séculos. Por que não? Porque o conceito de “freqüentar
igreja” num dia especial, num lugar especial, é totalmente oposto à
essência e substância de Jesus e a Igreja da Bíblia, a qual Ele morreu
para estabelecer.
Tire alguns momentos para orar comigo sobre
alguns pensamentos que são o “x” da questão sobre aquilo que Jesus
trouxe do Céu para a Terra…uma comunhão com Deus em Sua Igreja. Poderá
lhe mudar para sempre, e é emocionante também!
Todavia,
o Altíssimo não habita em casas feitas por homens. Como diz o profeta:
“O céu é o meu trono, e a terra, o estrado dos meus pés. Que espécie de
casa vocês me edificarão? diz o Senhor, ou onde seria meu lugar de
descanso?” (Atos 7:48-49)
As doze
portas eram doze pérolas, cada porta feita de uma única pérola. A rua
principal da cidade era de ouro puro, como vidro transparente. Não vi
templo algum na cidade, pois o Senhor Deus Todo-Poderoso e o Cordeiro
são o seu templo. (Apocalipse 21:21-22)
Este
é o coração de Deus. E a Sua Igreja ainda é para ser “de acordo com o
padrão”, “assim na terra como no céu”. Uma verdadeira Comunidade
(Igreja) de crentes que está andando em vitalidade, e que também possui,
no momento, uma estrutura com um teto, realmente não é a questão. Isso
não tem muito a ver com o que estamos considerando aqui. Estamos
tentando enxergar esse “cristianismo” que tem uma “aparência de piedade”
mas nega a realidade disso em suas vidas individuais ou juntos como um
todo.
Vez após vez a Palavra de Deus testifica de um novo Caminho
Glorioso. A igreja nova na cidade de Éfeso, por exemplo, estava
enfrentando um desafio sério. Esta cidade foi agraciada com a presença
marcante de uma das sete maravilhas do mundo, o Templo de Diana. A
denominação prevalecente da cidade (e sem duvida muitos deles se
converteram a Jesus) tinha o melhor prédio do mundo. Como os Cristãos
poderiam competir com aquilo?! Paulo gastou muito de sua carta para eles
elevando “os olhos dos seus corações” para verem a majestosa Visão de
um Reino e de um “prédio” que só pode ser visto com olhos do Espírito
(João 3:3,8; 1Co. 2:8-16; Mt. 11:25-27)! E “este caminho novo e vivo”
ultrapassa e muito qualquer coisa que poderia ser restrita a prédios
construídos por meros homens. Deus está fazendo de VOCÊ uma
Habitação, uma Casa para a Sua Glória! Não fique, então, tão
impressionado com mera arquitetura de homens; vocês são “pedras vivas”
extraídas da mesma grande pedra que é o próprio Jesus!
Deus nos ressuscitou com Cristo e com Ele nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus…(Efésios 2:6)
Portanto,
vocês já não são estrangeiros nem forasteiros, mas concidadãos dos
santos e membros da família de Deus, edificados sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas, tendo Jesus Cristo como pedra angular, no qual
todo o edifício é ajustado e cresce para tornar-se um santuário santo no
Senhor. Nele vocês também estão sendo edificados juntos, para se
tornarem morada de Deus por seu Espírito. (Efésios 2:19-22)
(Veja também Mt 24:1-2; Jo 2:18-22; Mc 14:58; 1Co 3:9-10; 1Pe 2:1-12; Is 51:1-2; Jo 14:1-3; 14:15-21)
NÓS SOMOS O SEU TEMPLO! Nós somos Sua Morada! Nós somos o único Prédio da Igreja Cristã que existe e existirá! Pessoas…não lugares e horas. Estaremos, sim, em alguns lugares, algumas horas, às vezes, mas se for tudo em torno disso, algo está seriamente defeituoso. Não é a Sua Igreja, Seu Reino, se for sujeito ou caracterizado por certos lugares e horas!
Certa
vez, tendo sido interrogado pelos fariseus sobre quando viria o Reino
de Deus, Jesus respondeu: “O Reino de Deus não vem de maneira em que um
estudo científico (“paratarsis”) poderia detectar; nem se dirá: ‘Aqui
está ele’ ou ‘Lá está ele’; porque o Reino de Deus está entre vocês.” (Lucas 17:20-21)
Não
busquem ansiosamente o que hão de comer ou beber; não se preocupem com
isso. Pois o mundo pagão é que corre atrás dessas coisas; mas o Pai sabe
que vocês precisam delas. Busquem, pois, o Reino de Deus, e essas coisas lhes serão acrescentadas.
Não
tenham medo, pequeno rebanho, pois foi do agrado do Pai dar-lhes o
Reino. Vendam o que têm e dêem esmolas. Façam para vocês bolsas que não
se gastem com o tempo, um tesouro nos céus que não se acabe, onde ladrão
algum chega perto e nenhuma traça destrói. Pois onde estiver o seu
tesouro, ali também estará o seu coração. (Lucas 12:29-34)
Jesus declarou: “Creia em mim, mulher: está próxima a hora em que vocês não adorarão o Pai nem neste monte, nem em Jerusalém. Vocês,
samaritanos, adoram o que não conhecem; nós adoramos o que conhecemos,
pois a salvação vem dos judeus. No entanto, está chegando a hora, e de
fato já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade. São estes os adoradores que o Pai procura. Deus é
espírito e é necessário que os seus adoradores o adorem em espírito e
em verdade.” (João 4:21-24)
Mas
agora, conhecendo a Deus, ou melhor, sendo por ele conhecidos, como é
que estão voltando àqueles mesmos princípios elementares, fracos e sem
poder? Querem ser escravizados por eles outra vez? Vocês estão
observando dias especiais, meses, tempos definidos e anos! Temo que os
meus esforços por vocês tenham sido em vão. (Gálatas 4:9-11)
Quão
precioso e grandioso é ver o que Deus tem realmente feito por nós e em
nós, e viver assim na expressão máxima. Viver em torno de horários
estabelecidos, lugares e agendas de homens ao invés de permitir que o
Cabeça da Igreja, Jesus Cristo, Ele próprio, dirigir nossas vidas e
agrupamentos, é perder uma herança gloriosa. Hoje, sentimos a
necessidade de garantir uma experiência de “louvor excitante”, então
preparamos pregações emocionantes e que intrigam (da Bíblia é claro),
com dias, semanas ou anos de antecedência e programamos os coros e a
liturgia e os atores envolvidos no palco do drama que então chamamos de
“culto”. Nunca foi o desejo de Deus ter um Cristianismo que fosse
definido primordialmente por bancos num “santuário”, e nem sermões no
domingo para uma audiência bem vestida, concursos, marketing, comitês;
tampouco dirigentes profissionais (i.e. empregados pagos pela igreja
para serem os líderes), ou qualquer outra coisa semelhante. E ao passar
do tempo, temos visto que o resultado dessas coisas nos deixou bem longe
dos caminhos de Jesus, dos doze e da igreja que os conhecia. Vidas de
homens e mulheres, meninos e meninas, são desnecessariamente deixadas
como preza fácil para as pressões do mundo e os ataques de satanás. É
realmente muito sério. A coisa real é a igreja que, como Cristo
Jesus disse, “as portas do inferno não prevalecerão contra ela”. Os
programas e as tradições não têm funcionado. Somente Cristo expressado
em Seu Povo—uma igreja verdadeiramente “ajustada e unida pelo auxílio de
todas as juntas”, um Reino de Sacerdotes, uma Família sujeitando-se ao Seu caminho ao invés do caminho do homem, poderá destruir os poderes da Escuridão.
Quando
retornamos para dar uma olhada racional à história da religião e vermos
como chegamos ao ponto que estamos, vamos perceber que o Cristianismo
caracterizado como aquilo que ocorre dentro de um prédio deu um grande
passo no século 16. Os Protestantes tomaram conta dos templos vazios dos
Católicos Romanos após a reforma de Lutero, e usaram estes templos
basicamente da mesma maneira que os Católicos os usavam. Citando o
apóstolo Paulo: “É o mesmo hoje”. Sem dúvida, algumas “reformas” muito
necessárias foram incorporadas durante a vida de Lutero. Devemos ser
gratos que homens, como ele, foram dispostos a arriscarem suas vidas
para desafiarem a estrutura religiosa humana dos seus dias que era
controlada com poder e zelo. Entretanto, um volume considerável de
bagagem ainda controla a maioria do contexto religioso até hoje e foi
transferido dos dias que Lutero era um monge.
A Igreja que Jesus
construiu (e está construindo) não é um Reino caracterizado por sendo
“aqui ou ali” em determinadas horas e lugares—como todas as outras
religiões e judaísmo eram.
Isto quer dizer que terá menos atividades, menos frutos e menos ajuntamentos na Igreja? NÃO!!! Muito, muito mais! Deus
permitiu as muletas de boas intenções e a promoção das causas dEle por
meios humanos por muito tempo, por causa da dureza dos nossos corações.
“Mas não foi assim desde o princípio!” Deus deu para as “crianças” um
sábado como “dia santo”. Mas Ele deu a nós, Jesus Cristo, o “Descanso Sabático” (Hb 4:1-11; Mt 11:25-30). Todos os dias,
se estivermos todos reunidos ou não, são igualmente cheios de potencial
quando estamos realmente “sentados com Cristo nos lugares celestiais”, e
“nEle vivendo, movendo e existindo”. Quando vivemos por completo nEle,
as muletas de tradições, ordens previstas, dias e horas, calendários
criativos nos restringe quando compararmos com o que poderia
acontecer quando o Povo de Deus é libertado para viverem a Vida dEle
Juntos, em vez de só estudar ou cantar sobre ela!
Seria possível que os homens e mulheres que exigissem
um “Reino aqui ou ali” com horários e lugares estipulados num
calendário e uma ordem de eventos do que vai acontecer são, geralmente,
aqueles que ainda não nasceram de novo ou que não tiveram nenhum
compromisso com Deus? Por que iriam ter um interesse investido em
ritual, tradições ou coisas previsíveis? Porque “buscar em primeiro
lugar o Seu Reino” iria atrapalhá-los! Possivelmente o fato de se dar
por completo à Vida de Deus e à Seus ajuntamentos, “diariamente em
lugares públicos e de casa em casa”, não é conveniente o suficiente para
poder ser encaixado em seu estilo de vida idólatra deste século 20?
Este é o caminho de Deus: Uma Nação Santa, que busca em primeiro lugar o Seu Reino, com Jesus vivendo dentro deles:
Eles
se dedicavam ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e
às orações. Todos estavam cheios de temor, e muitas maravilhas e sinais
eram feitos por meio dos apóstolos. Todos os que criam estavam juntos e
tinham tudo em comum. Vendendo suas propriedades e bens, distribuíam a
cada um conforme a sua necessidade. Todos os dias, continuavam a
reunir-se no pátio do templo, Partiam o pão em suas casas, e juntos
participavam das refeições, com alegria e sinceridade de coração,
louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor lhes
acrescentava todos os dias os que iam sendo salvos. (Atos 2:42-47)
O
único aspecto “cultural” da passagem acima é que eles eram
“peregrinos”, “alienígenas”, “forasteiros”, e “estrangeiros”, que foram
transladados do seu egoísmo para dentro do “Reino do seu Filho amado”.
Pura e simplesmente, aqueles que têm Jesus vivendo dentro deles irão
“andar como Jesus andou”—”O zelo pela tua casa me consumirá”. É só
colocar em prática na sua vida Lucas 6:1-14:35 e o que terá é algo muito
parecido com Atos 2! Dá para você pensar numa boa razão para não viver para Aquele que morreu por você? Eu também não. Então vamos lá!
Outras origens interessantes…

Escola Dominical—em 1840, EUA
(Hoje,
sentimos pena de uma igreja sem uma “Escola Dominical”. Alguns dizem:
“Quando eles crescerem, vão poder ser uma verdadeira igreja como a qual
Pedro e João faziam parte…uma com Escola Dominical e culto especial para
crianças”. A verdade é que a Escola Dominical é um conceito muito
recente criado pelo homem para colocar numa sala de aula aquilo que
Jesus e os Apóstolos tiraram de propósito dessa mentalidade de sala de aula que os Judeus e Gregos tinham!)
Bancos na igreja—Idade Média, Católicos Romanos
Púlpitos—600 dC-Católicos; 1520 dC; Martinho Lutero
Seminários—1300 dC
(Para
“treinar” homens para o “ministério”—completamente estranho aos
caminhos e ensinamentos de Jesus e ao Novo Testamento. No Reino de
Jesus, homens crescem em maturidade no dia a dia da Vida, nunca num contexto de sala de aula com “provas” para se tornarem líderes)
Universidades Cristãs—1640 dC
(para oferecer “educação cristã”)
Vestir roupas especiais no domingo—Idade Média
(Gravatas
evoluíram porque homens competiam para ver quem poderia usar o
guardanapo mais chique no jantar. O salto alto evoluiu, dizem os
arqueólogos e a revista “National Geographic”, dos açougueiros Egípcios
que não queriam ficar pisando nos restos que caíam no chão em função de
sua profissão.)
Lembre-se entretanto que, em si mesmo, não tem
nada errado com “roupas bonitas”, gravatas ou saltos. Mas esperar que
seja assim no culto de Domingo, entra em choque com os ensinos e a vida
do Cabeça da Igreja, Jesus Cristo.
“Se nos vestimos bem para o enterro do tio que morreu, por que não iríamos vestir bem para ir à igreja?”
Mesmo
que isso soe como um argumento lógico para a nossa mentalidade do
século 20, não foi e não é o jeito de Jesus ou da igreja que Ele
estabeleceu de se vestir: todo enfeitado para “ir para igreja”. Ele não
fez assim, eles não fizeram assim, e nós não devemos fazer assim.
Eu
sei que tudo isso soa estranho comparado com tudo que crescemos vendo
em Cristianismo. Mas lembre-se, também não estamos vendo os resultados da
igreja que lemos na Bíblia, não é mesmo? Tudo isso não é apenas
trivialidades! Temos sido anestesiados por tradições de homens
aparentemente inofensivas e chegou a hora de deixarmos essa criancice
para trás! (Marcos 7:13; 12:38-40). O Apóstolo Paulo escreveu para não
deixarmos que alguém nos julgue enquanto vivemos na Liberdade do
Evangelho de Jesus. (É claro, não seja um contrariado, mas também veja
as coisas da maneira que Deus as vê.)
Mais algumas tradições que deveriam nos deixar arrepiado:
Pregadores, Pastores (agindo como os principais oradores, os mestres de cerimônia ou os cabeças da igreja)—1520
dC. Lutero usou ex-padres convertidos para continuarem a “enterrar os
mortos”, a fazer as cerimônias de casamentos e, durante a versão
Protestante da missa no domingo, a dar seus discursos ou “sermões”. Dá
para ver as similaridades? Puxa!
Colar Especial para o “Clero”—É
claro que Jesus, até em seu dia, denunciou a prática de usar roupas
distintas para chamar atenção para a religiosidade de alguém ou as suas
credenciais. Recentemente, algumas fontes nos indicam que somos
devedores desta prática a um grupo de homens Metodistas na época da
colonização Americana. Aparentemente, eles andavam a cavalo de um
vilarejo a outro pregando para qualquer um que desse ouvidos. Estes
“pregadores ambulantes” começaram a usar um lenço no pescoço e no nariz
por causa do pó e do suor e este lenço os identificaram, com o passar do
tempo, como sendo “pregadores ambulantes”. E então, nos parece, surgiu o
“colar clero” moderno. Engraçado, não é?
Campanários, Sinos, Altares, Organizações Missionárias, “Louvorzões”, “Ministérios” que são operados mais como empresas, etc—deu para pegar a idéia?
Nenhuma
destas coisas caracterizava Cristianismo no primeiro século. Aliás,
elas colocam barreiras no nosso caminho para conhecermos por experiência
a própria Vida daqueles primeiros Crentes, como de um “Reino de Sacerdotes”.
Eu
preciso enfatizar mais uma vez um ponto que levará alguns a gritarem
“Aleluia!” que nem sabiam que essa palavra fazia parte do seu
vocabulário, mas fará outros rosnarem e a sua pressão cair. Grande parte
do cristianismo hoje tem sido lesada por estes suportes artificiais
herdado da hierarquia Católica Romana; sabe pouco mais do que alguns
versículos da Bíblia e sabe como ser uma audiência e como participar de
programas e comitês. Se o Criador das Galáxias estivesse realmente
envolvido em nossas organizações, não deixaria de ser muito mais
evidente do que é?
Mesmo que as “muletas” mencionadas acima aparentem ser inofensivas, tente imaginar como seria a sua igreja sem nenhuma
delas. Quando você aplicar essa realidade para o contexto onde você
está, qual é o resultado? Uma igreja com o poder do livro de Atos (eles não
tiveram nenhuma dessas coisas), ou como uma bagunça? Se você fosse
tirar todas essas muletas, o que sobraria da sua igreja? Se a sua igreja
não pode ser mantida e até florescer em Unidade e Poder de Deus sem as
muletas de programas, prédios, homens pagos, associações, e reuniões
marcadas com coreografia pré-definida, então está sobre a fundação
errada. Enquanto os sistemas, hierarquia e forma são estranhos à igreja
da Bíblia (e eles cresceram até mais ou menos 15.000 membros numa só
congregação) é esse o conceito que basicamente todos os descrentes e,
tragicamente, a grande maioria de crentes, têm do Cristianismo no século
20. Irmãos, não deveria ser desse jeito!
A verdade é que a
maioria do que guardamos e protegemos só é necessário porque nos falta
um relacionamento com Ele, a Realidade, a Substância de tudo que Deus
sempre quis fazer em você e em Sua Igreja (Hb 8:1-10:25; Cl 2:16-17).
Quando realmente O conhecemos, a nossa segurança e direção, minuto por minuto, vem através de um relacionamento e não por um conceito.
O relatório da ação da Igreja dirigida pelo Espírito, que chamamos de o
“Livro de Atos”, foi escrito sobre e para “Teo-filo”—Alguém que ama
Deus, não Teo-logos (Atos 1:1). O relatório de Suas obras Gloriosas
entre meros homens não foi escrito ou direcionado para teólogos (alguém
que ama lógica sobre Deus). Talvez precise pensar sobre isso um pouco
mais. Para ser verdadeiramente livre, a sua vida em Cristo, seu
Cristianismo, precisa ser baseado num relacionamento de amor, não num
conceito.
Agora, isso nos aponta para a solução, não é mesmo?! Não é que agora nos aderimos a uma nova
doutrina de “não ritual” (mesmo que o ritual precisa ser destruído para
que aprendamos a confiar em Deus e agir a cada momento, debaixo das
ordens do Cabeça do Senhor da Igreja). Em lugar disso precisamos
desesperadamente ser sarados da nossa vaidade do século 20: carreira
profissional, casas na praia, poupança, nível social, diplomas,
preguiça, televisão, “divertimento” vão (ou mau) para a nossa carne,
fome por informação, conforto, e inúmeros outros ídolos que permitimos
em nossas vidas por descuido. Só vamos poder ver o mundo e a Igreja “não
mais segundo a carne”—quando os ídolos que nos cegam da Verdade forem
desarraigados e destruídos (Ez 14:3). Então poderemos gozar de Jesus e
da Sua Vida cheia de Glória, a qual Ele foi o pioneiro e deixou como
herança para nós! (Hb 3:1, 12:1-2; Jo 17:5,22; Lc 12:32; Mt 16:19,
13:43,52).
Contraste isso com aquilo que Jesus deixou para aqueles andando por rito e não nEle: Mt 21:43, 23:13,38. Não é muito bom!
Talvez
eu deva terminar com um trecho de um outro escrito, posso? Isso tem
sido breve, e o intuito é somente que isso possa servir como estímulo
para mais oração e consideração. Lembre-se: se a sua reação para com
tudo isso for dar à sua mente um “novo conceito”, então o estado final
vai tornar-se “pior do que o primeiro”. Somente pelas crianças
crescendo e
então as roupas ficando muito pequenas, é que vamos achar a Vontade de
Deus. Se simplesmente desprezarmos e arrancarmos a roupa da criança,
vamos acabar tendo uma criança nua e vulnerável. O homem aleijado
precisa
desesperadamente de cadeira de rodas, rampas, assistência especial e banheiros preparados. Melhor seria, entretanto, curar o homem, ao invés de melhorar os artifícios (programas, atrações e hierarquias) que geram vida e liberdade simulada.
Moisés foi o começo de uma era de lugares, coisas, tempos e formas “por causa da dureza do coração de vocês… Mas não foi assim desde o princípio!” Vamos dar os nomes certos para as coisas—e ir em frente!!!
Há ESPERANÇA!

Qual é então a verdadeira aparência do Reino de Deus? Como vai ser uma igreja hoje que
está andando na Presença de Deus e cheia de Graça? Como posso
reconhecer o Espírito de Cristo, e o Seu melhor Caminho para o Seu povo e
para mim?
A Noiva de Cristo, Sua Igreja, é uma Moça muito
especial, uma “Noiva PREPARADA para a volta do Noivo”, o REI da Glória.
Ela é “uma igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas
santa e inculpável”. Ela está num jugo com Jesus para fazer a sua
parte—compassiva, mas cheia de fúria contra hipocrisia; sensível, mas
cheia de ardor para completar a obra do Seu Pai. Esta é a igreja que Jesus comprou com Seu próprio Sangue…
Ela
será uma igreja que não é limitada por tempo ou espaço, mas
“diariamente, em lugares públicos e de casa em casa”. Ela será “ajustada
e unida pelo auxílio de todas as juntas”, todos membros um do outro,
“confessando pecados uns aos outros”, sempre amando e servindo e
“levando as cargas uns dos outros” com gozo e gratidão (e algumas
lágrimas). As reuniões, com todos juntos, só serão uma conseqüência
daquilo que está acontecendo nas ruas e nas casas de todos. “Todos os
que criam estavam juntos, tendo um só coração e alma, e tinham tudo em
comum”.
A igreja será caracterizada por “grande poder” e “grande
graça”. Pecado será exposto e desarraigado com força “cada vez maior”
nas vidas daqueles na igreja. Cativos serão finalmente LIVRES. O cantar
de louvores ao nosso Deus não será mais escrito num boletim dias antes,
mas fluirá daquilo que Deus estiver fazendo em nosso meio naquele
momento. E olha lá!—esses Seus Santos, cheios de gozo e fé, poderão
explodir em canto no estacionamento do McDonalds quando a igreja acaba
indo lá para um lanche. O que for real num lugar certamente deve ser
real em todo lugar! (Este Vinho Novo, esta Água Viva, tem efeitos
estranhos…sabia, né. É um Cristianismo Bíblico, normal, cheio de Jesus!)
Juntos, com intimidade de relacionamentos, VIVEREMOS
como o nosso Senhor viveu. Jesus, o Cristo de Deus, agora vive em nós,
individualmente e como um Povo (Cl1:26-27, 3:4; Gl 2:20; At 17:28; Ef
5:18; 1Jo 2:6; Rm 8:9).
Esta passagem é o padrão Eterno da igreja que Jesus estabeleceu, e é para toda geração que andará com Ele, pelo Seu Espírito:
O
Espírito do Senhor Deus está sobre Mim, porque o Senhor Me ungiu para
levar as boas notícias de salvação aos desanimados e aflitos. Ele me
mandou anunciar a chegada do dia em que o Senhor vai mostrar a todos a
sua graça, e também o dia em que Deus vai Se vingar de Seus inimigos.
Ele me mandou consolar os que estão chorando, e dar a todos os que estão
de luto em Sião uma bela coroa em vez de cinzas sobre a cabeça, perfume
de alegria em vez de lágrimas de tristeza no rosto, roupas de festa e
louvor em vez de espírito triste e abatido. Porque o Senhor vai plantar
esse povo; eles serão fortes e belos como carvalhos, e darão glória a
Ele.
Eles vão reconstruir as cidades destruídas, as antigas ruínas, tornarão a edificar o que ficou arrasado por séculos e séculos.
Mas vocês serão chamados sacerdotes do Senhor e servos do nosso Deus”. (Isaías 61:1-7, Lucas 4:18,19)
A
versão de Deus é muito melhor do que a do homem, não é mesmo?! E tais
igrejas realmente existem! Se você quiser fazer parte disso, esteja
certo de uma coisa: “É necessário que passemos por muitas tribulações
para entrarmos no Reino de Deus”. Você vai fazer de tudo para alcançar
isso, sem dar importância ao que a maioria das pessoas está fazendo?
Pagará o preço? Sei que vai. Vale a pena, com certeza.
“Aquele
que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou
pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória
na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre!
Amém!” (Efésios 3:20) AMÉM?
Epílogo

Sempre
foi a esperança de todo homem e mulher com o coração quebrantado e que
amam a Deus de que mais um excitante sermão, mais um novo e melhor
programa, um novo prédio, ou um novo grupo de diáconos bem treinados,
vai sarar as feridas e decepções de suas igrejas. Discípulos de Jesus
sinceros e tementes a Deus estão abalados pela sua incapacidade em ver
que estatisticamente, as suas igrejas têm o mesmo número de divórcios
que o mundo, em vez de inexistente que é o padrão de Deus. Eles
assistem, horrorizados, que 60% dos adolescentes admitiam ter tido
relação sexual. Mesmo diante destas provas irrefutáveis que estas
igrejas institucionais, e outras organizações paralelas a ela, não estão
vivendo cheios de Poder, Amor e Santidade ao nosso Deus, alguns ainda
defendem com zelo a situação como ela é. As razões muitas vezes incluem
medo de ser rejeitado, medo de falhar, e no caso do clero—geralmente os
principais adversários do abandono do ritual e da hierarquia—medo de
perder o emprego, orgulho ou influência familiar. Note estes motivos por
trás daqueles que se iram com os pensamentos oferecidos aqui. Se você
expor indiferença e hipnose religiosa, certamente irá enfrentar tal
oposição, assim como Jesus! Esteja preparado, respondendo em sabedoria e
amor, mas os dias de “fazer de conta” já passaram. Precisamos seguir em
frente com o nosso Deus em tudo que Ele tem preparado para nós!
O
profeta Isaías declarou que a Palavra de Deus “não voltará para mim
vazia”. Mas Jesus elaborou um pouco mais, com fortes implicações. O
nosso Senhor nos ensinou que haveria ainda UMA coisa que poderia
invalidar e “anular” a Palavra de Deus em sua vida:
Assim vocês anulam a palavra de Deus, por meio da tradição que vocês mesmos transmitiram. E fazem muitas coisas como essa. (Marcos 7:13)
E finalmente…
Amados,
mesmos falando desta forma, estamos convictos de coisas melhores em
relação a vocês, coisas próprias da salvação. Deus não é injusto; ele
não se esquecerá do trabalho de vocês e do amor que demonstraram por
ele, pois ajudaram os santos e continuam a ajudá-los. Queremos que cada
um de vocês mostre esta mesma prontidão até o fim, para que tenham a
plena certeza da esperança, de modo que vocês não se tornem negligentes,
mas imitem aqueles que, por meio da fé e da paciência, herdam as
promessas. (Hebreus 6:9-12)
Um Mundo Sem Cidades

(uma alegoria)

Imagine
por um momento que cidades não existem. Séculos no futuro o mundo ficou
de tal maneira que ninguém tem pessoalmente conhecido ou experimentado
vida na cidade. A vida tornou-se pós-cidade, impessoal e institucional.
Nessa
geração, a única coisa que restou são documentos históricos que relatam
como as cidades eram quando homens eram homens e pessoas e famílias
eram mais do que divisões de região.
Pare e pense um pouco comigo como seria viver nesse mundo sem cidades.
Suponha
que um grupo de pessoas desta geração resolva mudar as coisas e
fazê-las como eram antigamente. Eles decidem “Restaurar A Cidade” e
restabelecê-la como sendo a base de unidade desta comunidade. Será
chamada “X ville”. Deve ser exatamente como as cidades eram antigamente.
A primeira coisa a fazer, é pesquisar os “escritos antigos” e estudar,
estudar e estudar para aprender tudo que podem sobre cidades.
Baseado em seus estudos, eles fazem um pacto: restaurar a “vida de cidade” em sua geração.
Juntos
eles constroem uma cidade de papelão e pedaços de madeira; com mercado,
restaurante, hotel, casas, banco, escola, loja, e uma pequena delegacia
policial.
Estes homens e mulheres dedicados, se entregam ao
trabalho de restaurar a verdadeira “vida de cidade” para um mundo
perdido e sem cidades. Eles decidem que por uma hora, todos os dias, vão
praticar “vida de cidade”. O homem que fez o papel de dono do mercado
(ele foi escolhido para fazer isto, mas não era isto que ele realmente
era) arranjou alguns legumes para o seu mercado. O professor (ele sempre
desejou ficar na frente de pessoas e ser admirado) pegou alguns livros e
algumas crianças desapercebidas para sua escola.
O policial, na
tentativa de restaurar a sua função “pelos padrões estabelecidos”, se
achou em maiores problemas (figuras autoritárias sempre precisam ser
mais “criativas” numa cidade de papelão). Assim como cidades
desapareceram, armas também não existem. Mas isso não foi empecilho.
Onde há um pouco de criatividade, dá-se um jeito. Ele estudou
cuidadosamente a língua original e descobriu uma maneira de sair dessa.
Ele achou num livro empoeirado o registro que na Inglaterra, na década
de 80, os policiais (conhecidos como “Bobbies”) não usavam armas, eles
usavam cassetetes. Ficou claro (para ele) que policiais só precisavam de
armas nos séculos anteriores, para se estabelecerem como autoridades.
Depois disso ele decidiu que a sociedade tinha avançado a tal ponto que
eles não precisavam mais de armas para “confirmarem” a sua autoridade.
Então, outros países da década de 80 que ainda usavam armas eram
obviamente atrasados e não-civilizados. Assim o dilema foi resolvido.
Armas era uma questão cultural. Ele poderia fazer as coisas de maneira
que era mais conveniente para a situação.
Um beneficio a mais é
que agora ele podia ensinar e fazer conferencias para os policiais em
treinamento porque todos os seus estudos do original o tornou um perito
no assunto.
Assim, uma multidão cada vez maior de homens e
mulheres sinceros, ia todos os dias, religiosamente, para as suas
cidades de papelão e praticavam “vida de cidade”. Quando as pessoas
compravam os pepinos e alface do mercado, o comerciante corria para o
banco com os lucros de suas vendas. O policial ficava de guarda para
verificar que ele não fosse assaltado. O professor estava ocupado
ensinando. Pelo menos durante aquela hora que a cidade estava em sessão
todos os dias, todos tentavam (dentro do limites possíveis) usar o
vocabulário do século das “cidades”, e fazer os seus deveres de cidade,
de modo apropriado.
Tudo isso passou a ser um passatempo muito
popular para mais e mais pessoas. É claro que tinham dificuldades em
certas ocasiões, mas isso é de se esperar. Alguns poderiam dizer que as
cidades de papelão “melhores e mais sofisticadas” que foram surgindo,
vieram em conseqüência de divisão ou ambição. Mas a maioria se sentia
mais a vontade com a idéia que era “em busca da verdade”, ou
“crescimento” ou “abrir cidades”.
Certo dia, um homem do passado,
de uma verdadeira cidade, apareceu. Ele observou enquanto os homens
desta cidade artificial, cumpriam diligentemente os seus deveres. Com
grande seriedade, corriam de lá pra cá, como se tudo dependesse do
resultado de cada conversa e negócio fechado. Afinal, essa questão de
restaurar a “vida de cidade” é a das mais sérias. O homem do passado
ficou triste, confuso, surpreso e irado, tudo ao mesmo tempo. Qual era a
razão para tudo isso? Restauração da “vida de cidade”…isso?!
Ele
estava ansioso e interessado em ensiná-los que havia muito mais para
vida real numa cidade do que colocar exteriormente tudo no seu devido
lugar para só aparentar uma cidade. Todos os estudos dos livros que
tinham feito sobre a sua era, só serviram para dar-lhes um substituto
que parecia preencher todas as categorias de “vida de cidade”, item por item…mas sem a Vida por trás dela.
Esse
recém chegado a “cidade” era muito crítico para os gostos dos
“cidadãos”. As coisas estavam até que bem confortáveis, igual uma
família. “Claro que há problemas, mas será que ele não poderia
simplesmente trabalhar com a gente e adaptar-se ao sistema, ao invés de
ser tão santinho e melhor que os outros?” eles diziam um para o outro em
cochichos quando se viam. “É um fato que realmente somos uma cidade”.
Eles tinham todas as provas que precisavam.
“Tem algo errado com bancos tendo dinheiro?” eles relutavam.
“Não são verdadeiros os legumes no mercado?” perguntavam.
“Os livros na escola, não são reais?”
(Quanto
mais eles percebiam as implicações que este desafio do recém chegado
iria trazer, mais as perguntas deles cresciam em intensidade, num
esforço para silenciá-lo).
“Tente roubar o dinheiro do banco para ver se o cassetete do policial é de brincadeira”, eles zombavam.
“Escute
aqui, meu caro”, alguns diziam, “se você não gosta da maneira que
construímos, então comece a construir um prédio de corpo de bombeiros se
quiser. Você sabe onde fica o papelão. Ao invés de criticar, por que
não constrói junto conosco? Você é melhor que todo mundo por acaso?”
Nem
precisa falar que o estrangeiro saiu triste e confuso. E os “cidadãos”
continuavam indo à cidade fielmente, todos os dias na hora marcada, em
cada oportunidade, toda vez que as portas estavam abertas. Fiel até a
morte, com ordem e decência.
Dá para ver? O manto do medo e orgulho nunca os deixou ver a diferença entre “ir para a cidade”…e ser uma cidade.
Que
os homens desta cidade possam nos ensinar a não confundir REALIDADE com
conhecimento histórico. Que possamos estar determinados a não aceitar
algo menos do que a expressão plena, por dentro e por fora, e nunca uma
réplica ou um simulado bem montado. Tudo no seu próprio lugar baseado
num estudo detalhado não produz uma cidade, nem uma igreja. Nem falar o
linguajar da cidade ou estudar cidades, pode comparar-se com a
experiência, alegrias e benefícios de vida na cidade, ou vida no Reino
de Deus. Os benefícios e poder da verdadeira Vida nunca existirão
enquanto as nossas cidades, ou as nossas igrejas, forem só cenários
altamente técnicos e detalhados. Não se satisfaça em passear pelo museu
de cera, quase real. Entre para dentro da SUBSTÂNCIA desta Vida com todo
seu coração… Não fique satisfeito com “explicações lógicas” ou com a
necessidade de ser paciente para as próximas dez gerações ou mais.
Oratória emocionante de um pregador atrás de um púlpito não é um
substituto para a expressão verdadeira do Coração de Deus pelo Seu POVO
nestes dias (Ef. 3:10—“AGORA”). Que Deus abençoe e ajude a todos nós,
enquanto procuramos ser Seu povo, uma Noiva “adornada para o seu
marido”, nosso Glorioso Senhor, Jesus Cristo. Louvado Seja Seu Nome!
C.Z., N.B., M.P.
http://www.aosseuspes.com/As-Tradicoes-dos-Homens
Lourival soldado cristão
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