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O que é ser evangélico?

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O que é ser evangélico? Empty O que é ser evangélico?

Mensagem por Lourival soldado cristão 2nd setembro 2012, 3:19 pm

O que é ser evangélico?




Determinar a identidade do evangélico brasileiro é difícil tanto para estudiosos quanto para líderes do segmento.


Por Alves Filho e Laelie Gonçalves


Dizem que, para algumas perguntas, não existe resposta. Ou então, há
várias, mas que nenhuma pode ser considerada totalmente correta. Parece
ser o caso de uma questão com a qual os brasileiros passaram a lidar com
maior frequência nos últimos anos, em grande medida por conta das
implicações sociais: o que significa ser evangélico em nosso país? Não
vale a pena apressar-se em responder, até porque se trata de um
questionamento retórico, que leva a outras indagações. Como definir a
pessoa que assim se classifica? E que traços a identificam e distinguem
daquela que não se apresenta como tal? Há algumas décadas, uma resposta
evidente seria: “Evangélicos são os bíblias, que andam de terno
ou saia longa no domingo e vão à igreja de crentes.” Reducionista e
pejorativa, tal definição, embora comum no passado, já era incapaz de
abranger um conceito tão amplo. Mas servia, ao menos, como forma de
distinguir os cristãos protestantes, que também eram notados pelo modo
de vida frugal e conduta modelar. Sim, ser “bíblia” era sinônimo de
integridade noutros tempos...

Hoje, porém, esse perfil não cabe mais. No que diz respeito a hábitos e
estilos, tanto as roupas protocolares quanto a Bíblia de capa austera
não constituem mais características dominantes entre os membros e
frequentadores de igrejas evangélicas, principalmente no contexto
urbano. O estereótipo de que crente é gente pobre caiu por terra há pelo
menos uma geração: ao contrário de seus pais, os evangélicos de hoje –
ou melhor, parte significativa deles – já não têm pudores em acumular
bens materiais e almejar a prosperidade neste mundo. Além disso,
escândalos recentes envolvendo líderes e denominações, principalmente
nas últimas duas décadas, mancharam a imagem de probidade antes
atribuída a todos os protestantes. Até em termos de pesquisa (e vem aí
um novo Censo) fica difícil determinar se uma pessoa é ou não
evangélica. Isso porque, nas pesquisas sobre pertencimento religioso
realizadas pelo Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE), o termo é
usado para englobar qualquer crença fora do catolicismo que se afirme
cristã, o que coloca no mesmo caldo, por exemplo, as testemunhas de
Jeová e os mórmons, apesar das profundas diferenças teológicas e
doutrinárias desses grupos com o segmento evangélico. Junte-se ainda o
fato de várias pessoas se apresentarem como “evangélicas” por motivos
nada espirituais, como o artista que precisa virar notícia para sair do
ostracismo ou o criminoso – de colarinho branco ou não – instruído a
passar uma imagem de “gente de bem” que está sendo injustiçada.

Ser evangélico, hoje, já nem significa necessariamente ter ligação
visceral com uma igreja, o que costumava ser uma característica
fundamental dos crentes. “O evangélico não praticante já é uma
realidade”, opina a pesquisadora Eunice Zillner, do Ministério de Apoio
com Informação (MAI). “Em minhas pesquisas, tenho encontrado pessoas que
se dizem evangélicas, mas não praticantes.” Ou seja, ser evangélico, no
país, tornou-se um conceito extremamente vago. “Não existe uma Igreja
Evangélica no Brasil; é simplismo pensar assim”, afirma o pastor Ricardo
Gondim, dirigente da Igreja Betesda, em São Paulo. “Não é possível
traçar um perfil, pois o termo ‘evangélico’ não possui características
que o nomeiem.” Para exemplificar a fragilidade dessa ideia, Gondim cita
o próprio movimento social do país: “Sempre se acreditou que, à medida
que os evangélicos crescessem no Brasil, o país seria afetado. Isso é um
pensamento ingênuo, pois conforme um movimento cresce, a tendência é
ficar parecido com o meio que está inserido.”



“Mosaico” – Essa indefinição faz com que a identidade
evangélica permaneça à deriva e, portanto, passível de rotulações. Na
opinião do sociólogo cristão Paul Freston, professor do Programa de
Pós-Graduação em Ciências Sociais na Universidade Federal de São Carlos e
professor de sociologia do Calvin College (EUA), esse fenômeno gerou
uma imagem pública do evangélico fortemente associada às igrejas
neopentecostais – denominações cuja pregação e prática difere
frontalmente do protestantismo clássico. “Isso tem implicações negativas
nos setores mais intelectualizados da sociedade”, analisa o
pesquisador. “A identidade ficou comprometida. Essa ideia começou com os
políticos, quando começou a se eleger bancadas evangélicas. A imagem
começou a se prejudicar com a corrupção e o despreparo para a função
pública”. A forte presença midiática corrobora esta percepção. “O
neopentecostalismo não tem essa força toda, mas a imagem da mídia ajuda
as pessoas a acharem que são todos ‘farinha do mesmo saco’.”

O pastor presbiteriano, teólogo e escritor Augustus Nicodemus Lopes
compartilha a opinião de Freston. “O termo ‘evangélico’ passou a
designar mais especificamente os neopentecostais, devido ao fato de eles
se apresentarem como tal, o que é questionado por vários ramos
protestantes”, avalia. Nicodemus diz que a diferença brutal entre eles e
o cristianismo histórico não foi percebida pela mídia, que desconhece o
assunto, passando a tratá-los por essa designação. O pastor destaca
outro fator importante que não pode ser menosprezado por qualquer pessoa
que pretenda chegar a uma definição sobre a identidade do crente
nacional. “Sem dúvida, o Brasil é influenciado por outros países. A
massa evangélica brasileira pouco tem de original. É moldada por idéias,
práticas e costumes oriundos dos Estados Unidos”. A exceção, continua,
está justamente no neopentecostalismo.

“A Igreja Universal do Reino de Deus e seus derivados, originalmente,
são uma produção brasileira, valendo-se das religiões afrobrasileiras
para suas estratégias de crescimento. É aqui que talvez resida a
identidade própria dos evangélicos brasileiros, no movimento de batalha
espiritual e teologia da prosperidade, que reagem mais ao espiritismo e
catolicismo.” Analisado dessa maneira, o fenômeno evangélico nacional –
marcado por multiplicação de igrejas e denominações, ocupação de mais
espaços públicos e privados e presença marcante nos meios de comunicação
– tem tanto a ver com religião quanto com outras dimensões sociais,
como a política, o mercado de consumo e a mídia. Portanto, não faria
mais sentido responder à pergunta: “O que é ser evangélico?” apenas sob o
ponto de vista da adesão à fé protestante.

“Evangélico deveria ser aquele que assume um compromisso ético e moral
com o Evangelho, mas não é isso que vemos hoje”, declara Ricardo Bitun,
sociólogo e pastor da Igreja Manaim, na capital paulista. “Hoje o
segmento evangélico é um leque.” Para ele, não existe mais
homogeneidade. “A gente vivencia um corpo multiforme, com variedade de
liturgias contraditórias que não combinam. É uma mistura, um mosaico.
Isso impossibilita traçar um perfil do evangélico.”



Conjunção de influências – Mário Sérgio Cortella,
sociólogo e professor titular da Pontifícia Universidade Católica (PUC)
de São Paulo, associa essa imagem multifacetada a um movimento social
bastante conhecido no Brasil: a migração. “O perfil do evangélico
baseado nas igrejas neopentecostais é o pertencimento às classes C, D e
E, migrante, que trouxe para a cidade grande valores que haviam sido
deixados na roça, como a figura do demônio, reformatada pelos
neopentecostais para dentro da igreja”, afirma. O estudioso lembra que o
Brasil sempre teve uma cultura católica – todavia, nos últimos quarenta
anos, a sociedade passou a ver as práticas cristãs sob uma nova
perspectiva. “O evangélico hoje é alguém que foi católico ou que nasceu
na tradição reformada. Da mesma forma, há um aumento no número de
pessoas que circulam por várias práticas religiosas, o que também
caracteriza o evangélico no Brasil.”

Por força dessa conjunção de influências, a fidelidade à igreja, antes
marca reconhecidamente evangélica, também começou a se perder. Na sua
avaliação, a falta de identidade religiosa, antes associada aos fiéis do
catolicismo, já é uma característica também do segmento evangélico. O
sociólogo credita essa tendência à redução na participação comunitária
das pessoas nas igrejas – prática presente nas denominações históricas e
que desapareceu nas igrejas de surgimento mais recente: “Essas igrejas,
à semelhança da Católica, possuem um clero centralizado, o que leva ao
descompromisso por parte dos membros.”

Para líderes da velha guarda, carece de sentido essa história
de evangélico não praticante. “Ser evangélico é unir-se a uma igreja
chamada evangélica. O perfil do evangélico, de acordo com a Bíblia, é
aquele que viveu a experiência da conversão, tem certeza dela e segue os
ensinamentos da Bíblia, além do batismo e da vida cristã”, enumera, do
alto de seus 97 anos de idade, o pastor batista pentecostal Enéas
Tognini. “Para ser evangélico, você deve ser convertido e praticante. O
que acontece é que alguns grupos só querem crescer numericamente, mas
não ensinam o povo a passar por uma mudança de vida verdadeira”,
sentencia.

O pastor Sócrates de Oliveira, diretor executivo da Convenção Batista
Brasileira (CBB), também se vale da objetividade para determinar o que
seria um perfil dos crentes em Jesus: “São pessoas que tiveram uma
experiência pessoal com Deus a partir da leitura da Bíblia. Essa
experiência faz com que queiram tornar-se membros de uma igreja,
submetendo-se ao batismo, um ato de pública profissão fé espiritual”.
Além disso, continua, os evangélicos procuram crescer no conhecimento da
vida cristã, buscam anunciar essas verdades a todos “e têm uma conduta
espiritual e moral digna dos valores enunciados na Bíblia”, resume.
Apesar disso, Sócrates reconhece que houve uma mudança de paradigmas.
“Acho que atualmente o termo evangélico está completamente desvinculado
do que realmente identificava os crentes há cerca de vinte anos. Hoje,
existe um grande número de templos que se identificam como igrejas
evangélicas. Entretanto, não passam de organizações sem princípios
bíblicos ou doutrinários, o que não permite que possam ser consideradas
como tais.”



“Perfil do Senhor” – Há quem não veja motivo para
fazer distinção entre o sentido da palavra “evangélico” nos dias atuais e
em um suposto passado perdido. É o que pensa, por exemplo, o pastor
Jabes Alencar, líder da Assembleia de Deus de Bom Retiro, em São Paulo.
“Para mim, ser evangélico é crer no Evangelho, seja em que tempo for”,
sintetiza. Jabes reconhece que, atualmente, muitos cristãos, inclusive
líderes, evitam dizer-se evangélicos, já que no sistema religioso também
esconde-se gente que com seus atos depreciam o Evangelho de Jesus. Mas
acha que tal postura não faz sentido. “Daqui a pouco, vão dizer que não
são mais brasileiros porque o Brasil tem muita corrupção”, compara.
“Portanto, permaneço sendo evangélico, servo de Deus, cristão, assim
como todos os homens de Deus se posicionaram ao longo da história.”

Isso talvez resolva a questão semântica, mas não oferece uma resposta
definitiva à pergunta fundamental, qual seja: o que define a identidade
evangélica nacional? Se os hábitos e as liturgias das igrejas – para o
bem ou para o mal – assimilaram e foram assimiladas pelo contexto
cultural, o que sobra? Para o pastor Lourenço Stelio Rega, doutor em
ciências da religião e diretor geral da Faculdade Teológica Batista de
São Paulo, a ética deveria ser a melhor resposta. “A questão da ética
não é só na transmissão do ensino, mas na vivência real e concreta no
cotidiano”, aponta. O professor lembra os primórdios da Igreja, quando a
fé era tão impregnada no estilo de vida que os cristãos provocaram uma
revolução religiosa e social no ambiente em que estavam inseridos.
Segundo Rega, o conceito tornou-se vago pelo distanciamento entre a
profissão de fé e a prática dos devotos. “Para tirar uma identidade
própria dessa mistura é preciso conhecer mais profundamente a identidade
do que é ser cristão no Novo Testamento e assumir incondicionalmente o
Evangelho como modo de vida.”

Mesmo assim, na opinião de vários teólogos e líderes de igrejas, é
nessa capacidade de refletir o Reino que transforma o indivíduo e,
consequentemente, a sociedade que os evangélicos podem encontrar seu
maior traço de distinção. “Eu diria que o típico evangélico hoje é
alguém que conheceu a Palavra de Deus e seu amor sendo pobre e morando
na periferia de uma de nossas grandes cidades”, afirma o escritor Valdir
Steuernagel, pastor da Igreja Evangélica de Confissão Luterana. “A
pessoa evangélica é, muitas vezes, uma mulher sozinha cuidando dos seus
vários filhos. Esse perfil me parece significativo porque o encontro
dessa pessoa com o Evangelho a transforma e coloca num patamar de
dignidade de vida. Ele indica também que o Evangelho de Jesus Cristo tem
um jeito fantástico de atingir as pessoas em seus dramas, promovendo-as
a cidadãs do amor de Deus.”

Esse perfil, na opinião de Steuernagel, costuma ser contraposto por
dois clichês: o do evangélico que quer levar vantagem em tudo que faz e o
do crente retrógrado, aquele que nunca está em compasso com a sociedade
e sua necessidade por mais justiça, amor e compreensão. “Esses
estereótipos, porém, não são dignos do Evangelho de Jesus Cristo, e não
devemos deixar que a nossa identidade seja moldada por eles”, frisa o
religioso. “O nosso perfil deve ser modelado pelo Senhor. E isso deve
acontecer em cada lugar e a cada geração.



Resgate – Foi a partir dessa visão que surgiu um termo
alternativo para “evangélico”: o evangelical. Usada com relativa
frequência, principalmente em países em que se fala o inglês, a
expressão disseminou-se a partir da Conferência de Lausanne, em 1974,
ligada a uma abordagem que se tonnou conhecida como Evangelho integral –
qual seja, aquele que atende o homem na plenitude de suas necessidades,
inclusive as físicas e sociais. A palavra serve para distinguir os
cristãos nominais – ou simples frequentadores de igrejas – daqueles que
se dispõem a fazer de sua fé motivo para engajamento e interação com a
sociedade. “Várias pessoas acham que o evangelicalismo é um caso perdido
e que os evangélicos históricos devem buscar um outro termo para se
denominarem”, diz o bispo anglicano Robinson Cavalcanti, da diocese de
Recife (PE). “Eu não acho. Várias instituições ainda levam o verdadeiro
sentido e devemos resgatar o nosso termo.”

Ele sabe, porém, que o trabalho não será fácil. “As igrejas não ensinam
mais ética nem enfatizam questões sociais. Elas transmitem moralismo e
legalismo. O resultado é que o povo está despreparado, contaminado pelo
mundanismo. Há uma crise de propagação da Palavra.” Mesmo assim, ser
evangélico ainda significa algo. Ainda que não estejam vivendo
totalmente de acordo com os ideais defendidos pelas Sagradas Escrituras,
eles – sejam chamados de crentes, bíblias, protestantes ou
cristãos – ainda se fazem notar. “Alguma diferença existe”, afirma o
pastor presbiteriano Elben Lenz Cesar. “Nem que seja para dizer que o
evangélico é menos secularizado, menos blasfemo, menos apático e mais
crente, mais leitor da Bíblia, mais cristocêntrico e mais cuidadoso com a
sua conduta”, opina.





Fé e prática



Enquanto líderes e teólogos se esforçam para elaborar uma resposta
sobre o que significa ser evangélico no Brasil, os próprios – isto é, os
evangélicos – preferem não teorizar sobre o que são. Para crentes de
diferentes denominações, mais importante do que definir um perfil é
identificar a própria fé com a pessoa de Cristo:



“Ser evangélico é ter o Evangelho em si, é seguir as coisas que Jesus
ensinou em sua vida. Isso é o puro e simples Evangelho: fazer os outros
conhecerem a Jesus.”

Wesley Fiorentini da Silva, 21 anos, estudante, membro da Assembleia de Deus



“Acho que ser evangélico é seguir o que diz a Bíblia, ir sempre à
igreja, ouvir a Palavra de Deus e fazer o que o Senhor quer que a gente
faça”

Mara Cristina Bastos Ferreira da Silva, 50 anos, dona de casa, membro da Igreja Paz e Vida



“Ser evangélico de verdade é viver o Evangelho de Cristo, ter
parâmetros e conceitos de vida baseados no que o Senhor nos ensinou. Mas
hoje virou uma máscara – ser evangélico virou um título”

Sinara Lopes Mota, 22 anos, crente batista e estudante



“Ser evangélico, no sentido real da palavra, é crer e obedecer ao
Evangelho de Jesus. Para mim é ser servo, ser feliz, ser livre e fazer a
diferença perante a sociedade cumprindo o mandamento maior que Jesus
nos deixou: o amor”

Alexandre Soares, assessor de comunicação e assembleiano



“O evangélico é aquele que frequenta uma igreja e obedece à Bíblia,
além ser exemplo de vida para os outros, isto é, influencia as pessoas
com a sua fé”

Romina Fernandes Valente, 37 anos, comerciante, integrante do Ministério Coração Adorador



“Para um recém-convertido, igual a mim, e devido à vivência que estou
tendo hoje, sei que ser evangélico é viver uma guerra constante. Por
isso, é necessário estar sempre orando e louvando a Deus, buscando o
caminho e a libertação e seguindo a Palavra de Deus, com o auxílio e a
orientação dos pastores.”

Denys Pacheco Fernandes, empresário, 33 anos, membro do Ministério Apascentar







Em busca de unidade



No fim do ano passado, um grupo de noventa líderes evangélicos
reuniu-se para tentar dar forma a algo que parece difícil: reunir os
crentes brasileiros em torno de uma associação. Representantes de
diversas denominações evangélicas, eles se encontraram na sede da Igreja
Batista da Água Branca, em São Paulo, no dia 14 de dezembro, para
discutir a criação de um organismo evangélico que una igrejas,
movimentos e entidades ligadas ao segmento protestante. A ideia não é
nova: desde 1903, quando foi fundada a Aliança Evangélica Brasileira –
mais tarde, transformada na Confederação Evangélica Brasileira (CEB) –,
tenta-se algo neste sentido. A iniciativa mais bem sucedida até agora
foi a Associação Evangélica Brasileira (AEvB), criada em 1991 e que
tinha tudo para dar certo num momento em que os evangélicos voltavam a
demonstrar preocupação com seu papel social.

Liderada pelo pastor Caio Fábio D’Araújo Filho, a AEvB conseguiu atrair
a adesão de diversos e denominações. O instituição tornou-se referência
da Igreja perante setores da imprensa e da política e teve participação
destacada em diversos episódios e movimentos sociais, como o Rio,
Desarme-se e o Reage, Rio. Contudo, a excessiva personalização da
liderança acabou levando a AEvB ao fracasso. Com seu ministério abalado
por problemas pessoais, Caio afastou-se da associação, o que provocou
seu esvaziamento.

A ideia do novo grupo é justamente mudar esse histórico e consolidar
algo mais abrangente e descentralizado. Segundo o pastor Valdir
Steuernagel, representante da Visão Mundial Internacional e um dos
organizadores do encontro, o propósito da foi o de estabelecer uma
aliança. “Queremos buscar a direção de Deus e o discernimento do Corpo
de Cristo quanto ao estabelecimento de uma rede por parte de segmentos
expressivos da caminhada evangélica brasileira”, afirma. Após mais de
quatro horas de reunião, os líderes presentes tomaram várias decisões,
como a permanência do grupo de trabalho atuante e sua composição, além
da discussão dos principais pontos discutidos na Carta de princípios divulgada
publicamente antes do evento. A caminhada é longa: “Reconhecemos a
necessidade de continuarmos conversando e de aglutinar mais pessoas em
torno da proposta”, encerra Steuernagel.
http://cristianismohoje.com.br/materia.php?k=684
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O que é ser evangélico? Empty SER EVANGÉLICO

Mensagem por Lourival soldado cristão 2nd setembro 2012, 3:25 pm

SER
EVANGÉLICO





O
termo "evangélico"
deriva da palavra "evangelho", a qual significa "boas
novas". Durante toda a história, o termo "evangélico" foi usado
para referir-se a tudo o que concerne ao evangelho de Jesus. Após a Reforma
Protestante, esse termo começou a ser usado de uma forma crescente pelas
denominações que surgiram posteriormente, até chegar ao ponto de identificar os
membros de tais denominações como "evangélicos".


Na
verdade, ser evangélico,
no sentido real da palavra, é crer e obedecer ao evangelho de Jesus.
Porém,
atualmente, como veremos mais adiante, em virtude da apostasia (desvio da fé)
generalizada nestes tempos finais, o termo "evangélico" tem adotado
uma outra concepção na mentalidade das pessoas.


A
Palavra é clara ao revelar uma
grande apostasia assolando as eklesias (denominações) cristãs nos últimos
tempos. Usamos o termo eklesias (igrejas) para separá-lo do termo
"Igreja", que é o corpo espiritual de Jesus, no qual se reúnem
espiritualmente e misticamente todos aqueles que são salvos pela graça e sobre
a qual as portas do inferno não podem prevalecer. Já o termo
"eklesias" (denominações), se refere às congregações físicas onde os
membros da Igreja e até mesmo aqueles que estão no meio desses membros mas não
pertencem ao Corpo se reúnem periodicamente. Veja o que Jesus revelou sobre o
amor ágape (espiritual) no seio das eklesias nos últimos tempos:




"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se
multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará"
(Mateus
24:11-12)






O que vemos hoje são grupos que,
usando como pretexto o nome de Deus e o evangelho, procuram o lucro financeiro
e o poder político. Não deveríamos estar surpresos com a gigantesca apostasia
que assola as eklesias, já que a Palavra nos alerta há 2000 anos:






"E
também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá
também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição,
e
negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.
E muitos seguirão as suas dissoluções, pelos quais será blasfemado o caminho
da
verdade. E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas; sobre os
quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não
dormita"
(II Pedro 2:1-3)






É por isso que, atualmente, o
termo "evangélico" perdeu seu verdadeiro sentido na mente das pessoas
do mundo, em função do comportamento de líderes que "tem aparência de
piedade e negam a eficácia dela". Há algumas décadas, ser evangélico era
ser "alienado", "louco" ou "fanático". Tais
adjetivos foram usados desde o começo do cristianismo para os verdadeiros seguidores
do Mestre e Pedro nos mostra a grandiosidade de sermos participantes das
aflições de Cristo, sofrendo a rejeição do mundo:






"Se
pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre
vós repousa o Espírito da glória e de Deus; quanto a eles, é ele, sim,
blasfemado,
mas quanto a vós, é glorificado. Que nenhum de vós padeça como homicida, ou
ladrão, ou malfeitor, ou como o que se entremete em negócios alheios; mas, se
padece como cristão, não se envergonhe, antes glorifique a Deus nesta parte"

(I Pedro 4:14-16)



Porém,
ser
evangélico hoje, na mentalidade da maior parte das pessoas, já não
significa necessariamente seguir fielmente o evangelho de Jesus Cristo, mas
pertencer a um determinado segmento da sociedade, o qual é utilizado para
diversos fins humanos (políticos, pessoais, institucionais, megalomaníacos,
etc). Ser
evangélico atualmente é correr o risco de ser confundido com aqueles que
usam o evangelho de Jesus como fonte de lucro, trilhando um caminho de
escândalos e de práticas antibíblicas, em função da gigantesca apostasia
que se
expande no seio das eklesias que se intitulam "evangélicas".



Se
antes a perseguição contra os
servos do Senhor era totalmente infundada, hoje a perseguição contra os
evangélicos tem muita fundamentação, em função da apostasia. São numerosos os
escândalos que surgem periodicamente no seio das igrejas evangélicas.
Geralmente, os grupos evangélicos que tem mais acesso à mídia e,
consequentemente, à opinião pública, são grupos que se caracterizam por
constantes escândalos, levando as pessoas a taxarem todos os servos do Senhor
de acordo com o padrão deturpado exposto por esses grupos.

É evidente que a graça do Senhor
é tão grande que atua em qualquer lugar, inclusive naqueles que pregam o
evangelho com outros interesses (Filipenses 1:16-19). Também é evidente que o
joio deve permanecer com o trigo até o momento da ceifa (Mateus 13:24-30) e que
Jesus revelou que os escândalos são inevitáveis, diante da fraqueza humana
(Lucas 17:1-2). Como já ressaltamos, tudo isso que está ocorrendo dentro das
igrejas, já está profetizado (I Timóteo 4:1, Mateus 24:11-12).


Em
função disso, o termo
"evangélico" perdeu seu significado real e original na mente das
pessoas. Nós, do Projeto Ômega, somos evangélicos (seguimos e obedecemos
ao evangelho de Jesus), mas não queremos pertencer ao que hoje se denomina
de
"segmento evangélico". Fazemos parte do Corpo de Cristo pela graça
de Deus, e isso já basta.
Não
defendemos
nenhuma denominação ou eklesia em detrimento de outra. Quando alguém nos
pergunta a que igreja pertencemos, respondemos "pertencemos à Igreja,
pois só existe uma: a Igreja que é o Corpo Espiritual de Cristo".


É óbvio que o ato de congregar com nossos irmãos e exercer nossos
ministérios na congregação faz parte dos planos do Senhor. Porém, fica aqui
o nosso alerta: chegará o momento em que pertencer a uma denominação
"x" ou "y" perderá sua importância atual, devido à
perseguição generalizada que haverá contra as eklesias que seguem genuinamente
a Palavra de Deus e não se dobram diante do ecumenismo e do humanismo.


Nos
tempos tribulacionais, a forma de reunião e congregação adotada por nossos
irmãos primitivos voltará a ser preciosa. Reuniões feitas em lugares pequenos,
escondidos, fora dos "mega-templos", "cultos-shows",
"pregadores e artistas da música gospel", mas cheios da presença do
Senhor e de servos do rei dispostos a tudo por Seu Senhor, até mesmo perder
suas próprias vidas e serem martirizados. Será que todos estão preparados ou
conscientizados para essa realidade tão próxima?


Também chegará o momento em que,
devido à apostasia generalizada já revelada na Palavra, os verdadeiros servos
do Senhor terão que desviar-se daqueles líderes apóstatas que "promovem
dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes" (Romanos
16:17), sob o risco de serem enganados pelo sistema da besta, ao qual se
dobrarão tais líderes gananciosos e apóstatas.


Cremos
que esse momento de decisão se aproxima a passos gigantes e, em alguns casos, já é uma
realidade!... Que o Senhor nos conceda discernimento para identificar quem
realmente está comprometido com a Sua verdade, coragem para desviar-nos
daqueles que querem enganar o povo de Deus e perseverança para, mesmo em meio
aos tempos tribulacionais de perseguição, apostasia e martírio, permanecermos
fiéis até o fim!


"E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo meu, para que não
sejas participante dos seus pecados, e para que não incorras nas suas pragas"
(Apocalipse
18:4)









"E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por se
multiplicar a iniqüidade, o amor de muitos esfriará. Mas aquele que perseverar
até ao fim será salvo
"
(Mateus 24:11-13)








Em
Cristo,






Jesiel
Rodrigues













Estudo
postado em 25/05/06






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Lourival soldado cristão
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