Será que estamos para ver uma nova “guerra santa” aqui no Brasil?

Analisando cuidadosamente a fonte (globo.com...) não confio cegamente na integridade dos fatos como foram apresentados. Podem até existir casos  de intolerância, no entanto, a igreja evangélica tradicional de uma maneira geral é admoestada a respeitar a religião alheia. Embora alguns possam me interpretar mal, as denominações de cunho neo-pentecostal são muito excêntricas neste contexto, ao ponto de instilarem um preconceito explícito à maioria das religiões, é só voltarmos um pouco atrás nos anos 80 quando da chegada da IURD, era exposto sem censura alguma em canal aberto de sua propriedade - Rede Record, exemplos de preconceito tanto às religiões Afro, como à própria ICAR, com demonstrações degradantes de ofensas, xingamentos e desrespeito à fé. 

Não podemos impor nossa fé a quem quer que seja. Por outro lado, é complicado também conviver "vizinho" de um terreiro de Umbanda ou Candomblé, existe um incômodo muito desagradável, tendo em vista os ruídos produzidos por atabaques, cantigas, incensos fortes, gritos e invocações às entidades reconhecidamente por essas religiões como "espíritos da esquerda" (do mal...)  e outros rituais, sem contar que é deprimente se deparar com "oferendas" das mais bizarras, geralmente em estado de putrefação, que incluem sacrifícios de animais, muitas vezes expostos numa esquina, praça pública ou jardim como se vê comumente em bairros do Brasil.

Entendo também que todos tem o direito de professar sua fé, embora muitas vezes nos pareça estranha ou irracional, no entanto, tudo dentro de um limite. Também sou contra o exagero por parte de algumas denominações evangélicas, como gritarias, histerias e música gospel no último volume.