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[Artigo]A Inquisição Protestante
2 participantes
NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS :: Os que Renunciaram O Ministério a favor da CCB a favor :: RENATO Noticias evangélicas..clic aqui :: 02-AS MARCAS DE JESUS com Eldier Khristos..clic aqui :: -Ala ...Jovem Cristão Temática Assuntos relacionados aos Jovens Cristãos
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[Artigo]A Inquisição Protestante
A Inquisição Protestante
Na Inquisição, assim como os católicos, os protestantes também perseguiram os fiéis - com direito a torturas, execuções e espionagem da 'polícia da fé'
A Inquisição não foi o único caso de intolerância movida em nome de Deus na Época Moderna. Embora não houvesse a institucionalização de tribunais similares aos do Santo Ofício, também foram usadas estratégias de controle da fé nos locais em que o protestantismo era dominante, levando à perseguição por crimes como adultério, discordância dos dogmas protestantes e bruxaria.
Na Alemanha, o líder protestante Martinho Lutero (1483-1546) exigiu perseguições aos anabatistas, grupo cristão mais radical da Reforma, porque, entre outras questões, eles não aceitavam as regras da Igreja Evangélica e divergiam sobre o batismo. A decisão causou a expulsão, o encarceramento, a tortura e a execução de milhares de pessoas. Lutero também divulgou textos com críticas aos judeus – embora sem maiores repercussões na época, estes escritos acabariam utilizados pela Alemanha nazista, em pleno século XX.
Polícia da fé
O teólogo e reformador João Calvino, o 'papa de Genebra', promoveu até espionagens e visitas às residências para vigiar a fé dos fieis.
Em Genebra, um dos berços da Reforma Protestante e onde ela se mostrou bastante radical, funcionou uma verdadeira “polícia da fé”. João Calvino (1509-1564), devido à sua autoridade sobre os protestantes suíços, era conhecido como o “papa de Genebra”. Ao organizar a Igreja Presbiteriana, instaurou comissões compostas de religiosos e leigos: a Venerável Companhia, responsável pelo magistério, e o Consistério, que zelava pela disciplina religiosa. Para isso, promovia confissões, denúncias, espionagens e visitas às residências, levando muitos à prisão, à tortura, ao julgamento e, em alguns casos, à morte.
A população era proibida de cultivar certos hábitos, como jogar, dançar e representar. Alguns pensadores foram perseguidos, como o médico e humanista espanhol Miguel Servet Griza. Ele foi preso, condenado e queimado em efígie – representado por um boneco. Fugiu em direção à Itália, mas acabou preso em Genebra, onde foi processado pelo Conselho presidido por Calvino e queimado por causa de proposições vistas como antibíblicas e heréticas, entre outras culpas.
Na Inglaterra, uma verdadeira caça às bruxas levou à morte centenas de mulheres acusadas de feitiçaria. A experiência persecutória inglesa foi ainda “exportada” para as colônias na América do Norte, como no famoso episódio das “bruxas de Salem”, ocorrido em Massachusetts, em fins do século XVII, em que várias adolescentes foram mortas, acusadas de promover reuniões em torno de uma fogueira nas quais, supostamente, invocavam espíritos.
Sem dúvida, não são poucos os exemplos de intolerância religiosa nos variados espaços que vivenciaram a Reforma Protestante, mas nada que representasse o equivalente dos estruturados tribunais inquisitoriais católicos.
Angelo Adriano Faria de Assis é professor da Universidade Federal de Viçosa e co-organizador de Religiões e religiosidades: entre a tradição e a modernidade. (Edições Paulinas, 2010).
Fonte
[size=14]
Ainda hoje, eu vejo resquícios desta chamada Inquisição Protestante, na interferência direta das regras institucionais da denominação na vida das pessoas.
Que Deus nos livre dessa vida de perseguições "em nome de Deus".
"Para liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, livres, e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão."[/size]
Na Inquisição, assim como os católicos, os protestantes também perseguiram os fiéis - com direito a torturas, execuções e espionagem da 'polícia da fé'
Angelo Adriano Faria de Assis
A Inquisição não foi o único caso de intolerância movida em nome de Deus na Época Moderna. Embora não houvesse a institucionalização de tribunais similares aos do Santo Ofício, também foram usadas estratégias de controle da fé nos locais em que o protestantismo era dominante, levando à perseguição por crimes como adultério, discordância dos dogmas protestantes e bruxaria.
Na Alemanha, o líder protestante Martinho Lutero (1483-1546) exigiu perseguições aos anabatistas, grupo cristão mais radical da Reforma, porque, entre outras questões, eles não aceitavam as regras da Igreja Evangélica e divergiam sobre o batismo. A decisão causou a expulsão, o encarceramento, a tortura e a execução de milhares de pessoas. Lutero também divulgou textos com críticas aos judeus – embora sem maiores repercussões na época, estes escritos acabariam utilizados pela Alemanha nazista, em pleno século XX.
Polícia da fé
O teólogo e reformador João Calvino, o 'papa de Genebra', promoveu até espionagens e visitas às residências para vigiar a fé dos fieis.
Em Genebra, um dos berços da Reforma Protestante e onde ela se mostrou bastante radical, funcionou uma verdadeira “polícia da fé”. João Calvino (1509-1564), devido à sua autoridade sobre os protestantes suíços, era conhecido como o “papa de Genebra”. Ao organizar a Igreja Presbiteriana, instaurou comissões compostas de religiosos e leigos: a Venerável Companhia, responsável pelo magistério, e o Consistério, que zelava pela disciplina religiosa. Para isso, promovia confissões, denúncias, espionagens e visitas às residências, levando muitos à prisão, à tortura, ao julgamento e, em alguns casos, à morte.
A população era proibida de cultivar certos hábitos, como jogar, dançar e representar. Alguns pensadores foram perseguidos, como o médico e humanista espanhol Miguel Servet Griza. Ele foi preso, condenado e queimado em efígie – representado por um boneco. Fugiu em direção à Itália, mas acabou preso em Genebra, onde foi processado pelo Conselho presidido por Calvino e queimado por causa de proposições vistas como antibíblicas e heréticas, entre outras culpas.
Na Inglaterra, uma verdadeira caça às bruxas levou à morte centenas de mulheres acusadas de feitiçaria. A experiência persecutória inglesa foi ainda “exportada” para as colônias na América do Norte, como no famoso episódio das “bruxas de Salem”, ocorrido em Massachusetts, em fins do século XVII, em que várias adolescentes foram mortas, acusadas de promover reuniões em torno de uma fogueira nas quais, supostamente, invocavam espíritos.
Sem dúvida, não são poucos os exemplos de intolerância religiosa nos variados espaços que vivenciaram a Reforma Protestante, mas nada que representasse o equivalente dos estruturados tribunais inquisitoriais católicos.
Angelo Adriano Faria de Assis é professor da Universidade Federal de Viçosa e co-organizador de Religiões e religiosidades: entre a tradição e a modernidade. (Edições Paulinas, 2010).
Fonte
[size=14]
Ainda hoje, eu vejo resquícios desta chamada Inquisição Protestante, na interferência direta das regras institucionais da denominação na vida das pessoas.
Veja que o sujeito incentivava essa... vigilância sobre as vidas - como se houvesse a obrigação de se cumprir SEM AMOR, mas por medo.. escreveu:confissões, denúncias, espionagens e visitas às residências, levando muitos à prisão, à tortura, ao julgamento e, em alguns casos, à morte
Que Deus nos livre dessa vida de perseguições "em nome de Deus".
"Para liberdade foi que Cristo nos libertou. Permanecei, pois, livres, e não vos submetais, de novo, a jugo de escravidão."[/size]
Peregrina- Mensagens : 379
Pontos : 480
Data de inscrição : 16/07/2013
Localização : Espírito Santo
Re: [Artigo]A Inquisição Protestante
Sim é verdade essa parte pelo menos muitos livros históricos conta esta parte ,era a epoca do reino de deus pela força o deus homem ,mas uma palavra me chamou a atenção ,que esta Policia da Fé ,até hoje existe este espirito de entregar o irmão para o ministério ,é dificil você encontrar um irmão que ao te flagar em fraqueza ,vem lhe ajudar ,como no caso do bom samaritano ,se o inimigo ferir um de nós ,e vir a nudez ficar exposta ,esse caguetas correm para contar ao irmão e o ao ministério da igreja ,para ajudar temos poucos mas para lançar ao abismo temos centenas em nosso meio !!
Polícia da fé
Polícia da fé
Re: [Artigo]A Inquisição Protestante
E existem os que ficam felizes em colaborar com a queda da graça alheia... Misericórdia!Lourival soldado cristão escreveu:Sim é verdade essa parte pelo menos muitos livros históricos conta esta parte ,era a epoca do reino de deus pela força o deus homem ,mas uma palavra me chamou a atenção ,que esta Policia da Fé ,até hoje existe este espírito de entregar o irmão para o ministério ,é dificil você encontrar um irmão que ao te flagar em fraqueza ,vem lhe ajudar ,como no caso do bom samaritano ,se o inimigo ferir um de nós ,e vir a nudez ficar exposta ,esse caguetas correm para contar ao irmão e o ao ministério da igreja ,para ajudar temos poucos mas para lançar ao abismo temos centenas em nosso meio !!
Polícia da fé
Eu coloquei porque observo bastante isso na igreja, hoje. Pais entregando filhos, vizinhos entregando vizinhos, pelo amor da denominação - afinal, nome dela não pode ser manchado.
Racinha de víboras. :3
Peregrina- Mensagens : 379
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Data de inscrição : 16/07/2013
Localização : Espírito Santo
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