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OS EVANGÉLICOS, A POLÍTICA E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
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OS EVANGÉLICOS, A POLÍTICA E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL
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A liberdade religiosa deparou-se com inúmeros desafios, desde a monarquia, que oferecia à religião, na Constituição Imperial, parte do “poder moderador”. Hoje, o Estado laico, conforme a Constituição de 1988, vê-se ameaçado pela pretendida “maioria evangélica” (1/5 da população brasileira), buscando exceções constitucionais, privilégios e inimputabilidade fiscal, que não se estendem à sociedade civil. Igrejas e pastores milionários – e alguns padres, cujas famílias controlam direitos dos mesmos na indústria de objetos religiosos (livros, DVDs, símbolos devocionais, etc.), shows musicais religiosos,informação, de um ou outro expoente midiático, de grande visibilidade na Tv –, arrotam poder e influência política, como vimos nas últimas eleições presidenciais. Há indicações de que movimentam, à parte das obrigações fazendárias, talvez 50 bilhões de reais por ano, somente dentro das igrejas. Sem impostos. Apóiam a quebra da ordem constitucional? Há motivos inconfessáveis, em torno do assunto, implícitos no cotidiano político do Congresso Nacional, constantemente apontado em flagrante corrupção, ou estamos falando do sexo dos anjos (1)?
No momento, religiosos na liderança de grandes igrejas evangélicas, eleitos para governar denominações poderosas, declaram a plenos pulmões que pretendem o controle político do País, colocando-se como reservas morais da nação; buscando privilégios e exceções constitucionais para a religião. Ao mesmo tempo, vem a público inúmeros casos policiais e escândalos financeiros, tendo como protagonistas pastores e igrejas, no cenário evangélico. A decretação da prisão de “toda” a cúpula de uma denominação evangélica pelo Ministério Público (Operação Entre Irmãos), pastores acusados de improbidade, formação de quadrilha, enriquecimento ilícito, comparece no noticiário.
“O crime organizado tem uma lista de 100 menores para serem assassinados” (A Tribuna, 13.abr.2013). Enquanto observamos pobreza e injustiça social em níveis que extravasam a compreensão, políticos da camisa preta – antigo símbolo do fascismo integralista –, propõem a redução da maioridade penal. Como se os jovens já não fossem sumariamente punidos por adultos criminosos nas periferias das cidades. Não podendo, ou querendo, agir contra o crime do adulto, que constituem a maioria dos que chegam aos bancos dos réus, imaginam leis e decretos autoritários que alcançariam crianças, punindo precocemente adolescentes industriados pelo criminoso adulto, debelando o surto de violência do momento. Crianças e adolescentes condenados à morte social, sob extermínio sistemático do crime organizado, e sob leis que possam transferir as execuções para o Estado, serão vítimas definitivas, sob aprovação da sociedade autoritária.
Prevenir danos biográficos psicossociais na infância, adolescência e juventude, com a criminalização da criança e do adolescente, duplamente vítima da sociedade e do crime organizado, não entra na pauta, e não entra na oratória do político pentecostal de camisa preta, em gestos que lembram o nazismo dos anos trinta. Contrariando-o, o jurista renomado diz: “o sistema carcerário não é um sucesso, de modo a que se pensasse ser um mal privar crianças e adolescentes da possibilidade de desfrutar dos benefícios do sistema. Muito pelo contrário, é péssimo. Como se pretende então incorporar um contingente de crianças e adolescentes a um sistema falido?”, informa o juiz, professor conceituado, João Batista Herkenhoff.
Como escrevi anteriormente, vai além da impotência da sociedade lidar com assuntos tão complexos, ancestrais. A pedofilia acompanha as sociedades humanas, como a prostituição infantil, desde tempos remotos, consentida nas práticas escravagistas e nos contratos matrimoniais e de concubinato, ao contrário do incesto, nas civilizações mais recentes, no Oriente ou Ocidente. A criminalidade juvenil – fenômeno urbano contemporâneo –, conforme antropólogos, é consequência dos surtos de violência contínuos que refletem a desorganização e desproteção que o jovem sofre, à margem do desenvolvimento econômico, especialmente nas periferias das cidades brasileiras.
A homossexualidade, mais que um problema moral, é uma constatação cultural, histórico-social dos sexos e dos gêneros, desde a emergência humana, talvez em 2,6 milhões de anos, através de processos biológicos consecutivos, biogênicos e sexogênicos. Políticos não conhecem isso, e levam a experiência do preconceito e da intolerância às tribunas do Congresso, explorando o medo e as perplexidades do socialmente imponderável, nas sociedades pós-tecnológicas. Políticos evangélicos sugerem leis autoritárias sobre a homossexualidade, a criminalidade juvenil, a pedofilia, além dos dispositivos regulares da Constituição Federal e do Código Civil, para estancar a violência (2).
Evangélicos parecem querer instituir, como fizeram cidadãos católicos no Império, quatro poderes, numa grande concentração de atos e decisões que passem pelas mãos do “quarto poder moderador” da nação, a religião, reeditando o fundamentalismo religioso como instrumento da vontade evangélica, restaurando ênfases do absolutismo político imperial no Brasil.
Derval Dasilio
Livro recente: Jaime Wright – O Pastor dos Torturados
———–
Notas:
(1) Desde a luta contra a “etnofobia” nos EUA, com um atraso de algumas décadas, o espírito da “maioria moral religiosa” (Majoral Maiority), chega às plagas tupiniquins. Aqui, o “apartheid“, direito de ser racista, se expressa na homofobia; na negação de direitos civis e sociais igualitários às pessoas homossexuais. Fica claro que se busca também a aprovação da sociedade total, sem distinção religiosa, encurralada pela violência criminal, explorando-se a psicologia subliminar do medo, do repulsivo e do nojento. Uma receita que acompanha o “imbroglio” que pretende violentar a Constituição ganha espaço, e vai além da sociedade evangélica. Porém, a temática “criança abusada”, “adolescente ladrão e assassino”, “pessoa homossexual”, é cristalizada na política do bloco evangélico no Congresso Nacional. Está aberta a temporada no movimento “por uma constituição evangélica no Brasil”.
(2) Cresce a defesa da política “evangélica”, nas bandeiras do combate à pedofilia; nos obstáculos aos direitos igualitários, humanos e civis, para homossexuais, num pacote único. Mais recentemente, a criminalidade juvenil ganha o espaço temático preferencial, especialmente porque as eleições de 2014 estão próximas, e esses temas apresentam visibilidade imediata e impacto político garantido. Não merece a mesma atenção o crime organizado, drogas, violência, deserção escolar, trabalho precoce, prostituição infanto-juvenil, gravidez de adolescentes, Aids, mendicância, delinquência, legislação frouxa quanto ao aliciamento e comércio internacional da criança e do adolescente. Ameaças sobre o jovem sob grave risco social não rendem votos, entre evangélicos. Querem menores na prisão, desde 14 ou 16 anos.
http://derv.wordpress.com/2013/05/08/os-evangelicos-a-politica-e-a-constituicao-federal/
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