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Como era a vida da mulher na idade media?
NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS :: Os que Renunciaram O Ministério a favor da CCB a favor :: RENATO Noticias evangélicas..clic aqui
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Como era a vida da mulher na idade media?
Como era a vida da mulher na idade media?
A sociedade era muito machista, a mulher era como um objeto de desejo ou obrigação para um homem, sempre naquele mesmo padrão, escondidas em roupas, poucas sabiam ler, só as que tinham pais bastante ricos, elas sabiam cuidar da casa, do marido, e dos filhos, costurar, cozinhar...
A mulher era totalmente rebaixada, dizendo nos dias atuais, a mulher era a mesma coisa que uma empregada doméstica gratuita. Infelizmente muitas mulheres ainda não saíram desse padrão, e também muitos homens mantém essa postura de superioridade perante às mulheres.
Ou seja, a sociedade era muito mais machista que é hoje, e a mulher se sujeitava à todas as vontades do homem. Apenas o de servir o marido e lhe dar filhos. O marido tinha sobre a mulher direito de vida e morte , assim também como sobre seus filhos. A mulher não tinha direitos , era criada para cuidar do lar , agradar ao marido , parir seus filhos e mais nada. Era apenas uma posse , assim como qualquer bem do marido. As mulheres desempenharam funções importantes na sociedade medieval. As camponesas auxiliam suas famílias nas tarefas agrícolas cotidianas, enquanto as pertencentes às famílias nobres se encarregavam da tecelagem e da organização da casa, orientando o trabalho das servas. Muitas eram artesãs: nos grandes feudos da Alta Idade Média existiam oficinas de produtos como pentes, cosméticos, sabão e vestuário com mão-de-obra inteiramente feminina. Mas todas elas, desde as servas até as mulheres da alta nobreza, estavam submetidas a seus pais e maridos. E a Igreja justificava e favorecia tal dominação, mostrando-se totalmente hostil ao sexo feminino. Alguns teólogos chegavam a afirmar que a mulher era a maior prova da existência do diabo. A igreja via na mulher apenas no casamento, tornando-se responsável pela reprodução biológica da família. A atitude em relação às mulheres nos tempos medievais, principalmente pela influência da doutrina da Igreja Católica era que elas eram inferiores aos homens. As mulheres eram instruídas para serem humildes e obedientes a seus pais e maridos. Na realidade, as mulheres medievais tinham muita responsabilidade e não foram de todo inferior aos homens em termos de esforço diário. A maioria trabalhava tanto em casa como na lida do campo e algumas trabalhavam como padeiras, tecelãs, fiadoras de seda e outras atividades nas oficinas. Eram sempres as mulheres que se encarregavam da confecção das vestimentas dos membros da famílias pobres. Era comum uma mulher dedicar-se a mais de uma atividade porque elas recebiam menos que homens para desempenharem o mesmo serviço. Houve até algumas mulheres escritoras. Não raro mulheres se dedicavam ao comércio ou administravam grandes propriedades, devido à morte dos maridos. Algumas até mesmo se encarregaram da defesa dos castelos contra ataques. Algumas chegaram a se destacar na liderança de tropas em batalhas, caso de Joana d'Arc. Mulheres solteiras à frente da administração de propriedades tinham os mesmos direitos que os homens. No entanto, quando se casavam suas terras e direitos eram transferidos para os maridos. E só após a sua morte, tinham direito a um terço das terras de modo que pudessem sustentar-se. Algumas mulheres solteiras entravam para conventos ou mosteiros onde viviam uma vida monástica. Isso lhes dava a oportunidade de obter uma educação ou levar uma vida devota. Muitas freiras cuidavam dos doentes e tornavam-se importantes membros nas suas comunidades. As mulheres jovens usavam o cabelo solto, mas uma vez que casassem eram obrigadas a usar uma touca de linho para cobrir o cabelo. Este era um sinal de humildade. Outros itens usados por mulheres medievais eram véus, rosários, grampos para prender os cabelo, meias de lã até a altura do joelho e sapatos e bolsa de peles. A caça às bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final da Idade Média e atingiu seu apogeu na Idade Moderna. A situação assumiu tamanha dimensão, também devido às populações sofrerem frequentemente de maus anos agrícolas e de epidemias, resultando elevada taxa de mortalidade, e dominadas pela superstição e pelo medo. A maioria das vítimas foram julgadas e executadas por tribunais seculares, sendo os tribunais locais, foram de longe os mais intolerantes e crueis. Por outro lado, as pessoas julgadas em tribunais religiosos recebiam um melhor tratamento, tinham mais chances de poderem ser inocentadas ou de receber punições mais brandas. Mulheres estiveram mais presentes que os homens, e também enquanto denunciantes, e não apenas como vítimas. A maioria das vítimas eram parteiras ou curandeiros; mas a maioria não era bruxa. A grande maioria das vítimas eram da religião cristã, até porque a população pagã na Europa na época da Caça às Bruxas, era muito reduzida. Estudos recentes vêm apontar que muitas das vítimas da "Caça as Bruxas", bem como de muitos "casos de endemoniados", teriam sido vítimas de uma intoxicação. A Igreja considerava a mulher como causa e objeto do pecado, pois tinha como referência a idéia do pecado original, cometido por Eva... sendo assim, ela era considerada a porta de entrada para o demônio. Só não eram consideradas assim quando eram virgens, mães, esposas, ou quando viviam no convento...isso era herança de uma visão machista herdade do judaísmo e da cultura grega, as quais foram absorvidas pelo cristianismo...a fraqueza associada à carne estava intrinsecamente ligada a figura feminina (como se o homem não fosse culpado pela luxúria)... e vários foram os filósofos que assim concordavam. As mulheres eram vistas como criaturas débeis e suscetíveis às tentações do diabo, logo deveriam estar sempre sobre tutela masculina...claro que era uma forma de manter o domínio sobre a mulher...a Idade Média, também, foi palco de uma das maiores perseguições contra a mulher. A "Caça as Bruxas" foi um movimento pelo qual a inquisição (na idade média foi a católica, mas na idade média a igreja protestante também perseguiu e matou) caçou os rituais que ela considerava pagãos, onde a figura feminina era considerada a base da fertilidade e o centro da vida... contra esse movimento a igreja Católica comandou um massacre chegando ao ponto de em um único dia executar três mil mulheres.
Ao analisarmos o contexto histórico da Idade Média, vemos que bruxas eram as parteiras, as enfermeiras e as assistentes. Conheciam e entendiam sobre o emprego de plantas medicinais para curar enfermidades e epidemias nas comunidades em que viviam e, conseqüentemente, eram portadoras de um elevado poder social. Estas mulheres eram, muitas vezes, a única possibilidade de atendimento médico para mulheres e pessoas pobres. Elas foram por um longo período médicas sem título. Aprendiam o ofício umas com as outras e passavam esse conhecimento para suas filhas, vizinhas e amigas. Segundo afirmam EHERENREICH & ENGLISH (1984, S. 13), as bruxas não surgiram espontaneamente, mas foram fruto de uma campanha de terror realizada pela classe dominante. Poucas dessas mulheres realmente pertenciam à bruxaria, porém, criou-se uma histeria generalizada na população, de forma que muitas das mulheres acusadas passavam a acreditar que eram mesmo bruxas e que possuíam um “pacto com o demônio”. O estereótipo das bruxas era caracterizado, principalmente, por mulheres de aparência desagradável ou com alguma deficiência física, idosas, mentalmente perturbadas, mas também por mulheres bonitas que haviam ferido o ego de poderosos ou que despertavam desejos em padres e pastores. A mulher era vista como submissa pois era temida. Considerava-se que a mulher era o pecado, a carne fraca. Alguns chegam ao absurdo de dizer que neste tempo da história era considerado que a mulher não possuía alma. Estranhamente vemos neste período um dos de maior devoção a Santíssima Virgem Maria; quantos não foram os artistas a retratarem-Na majestosamente? Além do que, se fosse do pensamento da Igreja que a mulher não tivesse alma, porque ministrava a elas os sacramentos? Ou porque se difundiam tantas ordens religiosas dedicadas às mulheres? Importantes figuras femininas insurgiram na Idade Média, precisamente pelo fato de que este foi um período áureo da sociedade católica, onde Igreja exercia grande papel na vida social e cotidiana: Rainhas como Branca de Castela, e Eleonora de Aquitânia, exerceram legitimamente sua autoridade de governantes, na ausência do rei (morto ou doente). A coroação de uma Rainha era de grande solenidade, tal como a dos reis, geralmente acontecia em uma catedral. Grandes lideranças, como Santa Joana D`arc, Santa Catarina de Senna. Grandes intelectuais como a abadessa Herrade de Landsberg, que é autora da mais conhecida enciclopédia do século XII; e Santa Brígida que fundou inúmeros mosteiros. Existiam mulheres no posto de “senhor feudal. Existiam as abadessas, a filha de Santa Edwiges, Gertrudes, era abadessa; e muitas outras, que eram até mesmo superioras não só de mosteiros femininos, mas também masculinos, como a abadessa Pétronille de Chemillé. Existiam mulheres em variados cargos e encargos da sociedade, a historiadora Regíne Pernoud assevera- “Através de documentos, pôde-se constatar a existência de cabeleireiras, salineiras (comércio do sal), moleiras, castelãs, mulheres de cruzados, viúvas de agricultores, etc.” O engraçado é que havia uma espécie de "investigação", usei aspas porque a mulher era pega, e presa numa cadeira cheia de farpas, espinhos etc (detalhe ela era posta nua ali), ela sangrava tanto, que em pouco tempo estava exausta pela dor e confessava ser uma bruxa mesmo que não fosse, e era queimada.Se ela não confessa-se ficaria presa ali até morrer, pela falta de sangue. Ao falar sobre a situação da mulher no passado, muitos empreendem um discurso linear em que muitos fatos, experiências e valores históricos são simplesmente deixados para trás. Não raro, as mulheres têm o signo da submissão reservado a uma leitura equivocada, em que a suposta e recente libertação feminina tem seu valor fortalecido por essa interpretação negativa. No caso da Idade Média, ainda tida como o tempo das “trevas”, temos a impressão de que a religiosidade aparecia para reforçar ainda mais esse tipo de leitura superficial. Nos fins da Antiguidade, a figura da mulher era colocada em muitas situações de superioridade em relação à população masculina. Em muitas culturas, a mulher era vista como um ser especialmente capaz de realizar certos encantamentos e receber favor das divindades. Sob o olhar do próprio Cristianismo primitivo, vemos que os relatos sobre Jesus Cristo reforçam a ideia de que o Messias valorizava imensamente a participação feminina em importantes eventos e que seu lugar não poderia ser desconsiderado. Durante a propagação do Cristianismo, essa aura mágica e poderosa do feminino foi combatida por diversos clérigos que reafirmavam a igualdade entre homens e mulheres. Em termos gerais, tomando os gêneros como criaturas provenientes de uma mesma divindade, a suposta superioridade feminina era vista como uma falsidade que ia contra a ação divina. Com isso, o antigo discurso o qual a Igreja apenas detraiu a mulher, não correspondia às primeiras formulações que pensavam o lugar do feminino. Na medida em que o celibato se tornou uma das exigências mais importantes da organização hierárquica da Igreja, notamos que a desvalorização feminina se põe como estratégia de manutenção da organização eclesiástica. Eva, vista como a grande responsável pelo pecado original, é uma das justificativas que aproximavam a mulher do pecado. Do mesmo modo, era a mulher que pedira a cabeça de São João Batista e que descobriu o segredo de Sansão e o entregou para a sua humilhante morte. Contudo, já na Baixa Idade Média, vemos que esse processo de desvalorização, sedimentado pela Primeira Mulher, se transformava com a visão da Virgem Maria como um meio de renovação. Encarando diversos desafios em prol do jovem salvador, essa mulher determinava a constituição de outro olhar sobre o feminino. Não por acaso, vemos que o culto mariano, a canonização de mulheres e a reclusão nos conventos se elevam significativamente com esse tipo de reinterpretação. Tendo em vista a condição demasiadamente sagrada da Virgem Santa, a figura de Maria Madalena também era colocada como uma possibilidade mais acessível aos cristãos daquela época. A mulher poderia se arrepender dos seus pecados e, desse modo, se firmar como uma figura positiva. De fato, vemos que a suposta reclusão feminina não correspondia à existência de algumas mulheres intelectualizadas e independentes que circularam durante a Idade Média. Sendo um período histórico tão extenso, não teríamos condições próprias de abarcar todas as possibilidades de constituição da imagem feminina nesse tempo. Contudo, por meio dessa breve consideração, notamos que as mulheres assumiram papéis que extrapolaram os antigos preconceitos ainda reservados ao medievo. Sem dúvida, as mulheres medievais são muitas, variadas e dinâmicas, como as manifestações do tempo em que viveram.http://sohistoria2013.blogspot.com.br/p/como-era-vida-da-mulher-na-idade-media.html
Ou seja, a sociedade era muito mais machista que é hoje, e a mulher se sujeitava à todas as vontades do homem. Apenas o de servir o marido e lhe dar filhos. O marido tinha sobre a mulher direito de vida e morte , assim também como sobre seus filhos. A mulher não tinha direitos , era criada para cuidar do lar , agradar ao marido , parir seus filhos e mais nada. Era apenas uma posse , assim como qualquer bem do marido. As mulheres desempenharam funções importantes na sociedade medieval. As camponesas auxiliam suas famílias nas tarefas agrícolas cotidianas, enquanto as pertencentes às famílias nobres se encarregavam da tecelagem e da organização da casa, orientando o trabalho das servas. Muitas eram artesãs: nos grandes feudos da Alta Idade Média existiam oficinas de produtos como pentes, cosméticos, sabão e vestuário com mão-de-obra inteiramente feminina. Mas todas elas, desde as servas até as mulheres da alta nobreza, estavam submetidas a seus pais e maridos. E a Igreja justificava e favorecia tal dominação, mostrando-se totalmente hostil ao sexo feminino. Alguns teólogos chegavam a afirmar que a mulher era a maior prova da existência do diabo. A igreja via na mulher apenas no casamento, tornando-se responsável pela reprodução biológica da família. A atitude em relação às mulheres nos tempos medievais, principalmente pela influência da doutrina da Igreja Católica era que elas eram inferiores aos homens. As mulheres eram instruídas para serem humildes e obedientes a seus pais e maridos. Na realidade, as mulheres medievais tinham muita responsabilidade e não foram de todo inferior aos homens em termos de esforço diário. A maioria trabalhava tanto em casa como na lida do campo e algumas trabalhavam como padeiras, tecelãs, fiadoras de seda e outras atividades nas oficinas. Eram sempres as mulheres que se encarregavam da confecção das vestimentas dos membros da famílias pobres. Era comum uma mulher dedicar-se a mais de uma atividade porque elas recebiam menos que homens para desempenharem o mesmo serviço. Houve até algumas mulheres escritoras. Não raro mulheres se dedicavam ao comércio ou administravam grandes propriedades, devido à morte dos maridos. Algumas até mesmo se encarregaram da defesa dos castelos contra ataques. Algumas chegaram a se destacar na liderança de tropas em batalhas, caso de Joana d'Arc. Mulheres solteiras à frente da administração de propriedades tinham os mesmos direitos que os homens. No entanto, quando se casavam suas terras e direitos eram transferidos para os maridos. E só após a sua morte, tinham direito a um terço das terras de modo que pudessem sustentar-se. Algumas mulheres solteiras entravam para conventos ou mosteiros onde viviam uma vida monástica. Isso lhes dava a oportunidade de obter uma educação ou levar uma vida devota. Muitas freiras cuidavam dos doentes e tornavam-se importantes membros nas suas comunidades. As mulheres jovens usavam o cabelo solto, mas uma vez que casassem eram obrigadas a usar uma touca de linho para cobrir o cabelo. Este era um sinal de humildade. Outros itens usados por mulheres medievais eram véus, rosários, grampos para prender os cabelo, meias de lã até a altura do joelho e sapatos e bolsa de peles. A caça às bruxas foi uma perseguição social e religiosa que começou no final da Idade Média e atingiu seu apogeu na Idade Moderna. A situação assumiu tamanha dimensão, também devido às populações sofrerem frequentemente de maus anos agrícolas e de epidemias, resultando elevada taxa de mortalidade, e dominadas pela superstição e pelo medo. A maioria das vítimas foram julgadas e executadas por tribunais seculares, sendo os tribunais locais, foram de longe os mais intolerantes e crueis. Por outro lado, as pessoas julgadas em tribunais religiosos recebiam um melhor tratamento, tinham mais chances de poderem ser inocentadas ou de receber punições mais brandas. Mulheres estiveram mais presentes que os homens, e também enquanto denunciantes, e não apenas como vítimas. A maioria das vítimas eram parteiras ou curandeiros; mas a maioria não era bruxa. A grande maioria das vítimas eram da religião cristã, até porque a população pagã na Europa na época da Caça às Bruxas, era muito reduzida. Estudos recentes vêm apontar que muitas das vítimas da "Caça as Bruxas", bem como de muitos "casos de endemoniados", teriam sido vítimas de uma intoxicação. A Igreja considerava a mulher como causa e objeto do pecado, pois tinha como referência a idéia do pecado original, cometido por Eva... sendo assim, ela era considerada a porta de entrada para o demônio. Só não eram consideradas assim quando eram virgens, mães, esposas, ou quando viviam no convento...isso era herança de uma visão machista herdade do judaísmo e da cultura grega, as quais foram absorvidas pelo cristianismo...a fraqueza associada à carne estava intrinsecamente ligada a figura feminina (como se o homem não fosse culpado pela luxúria)... e vários foram os filósofos que assim concordavam. As mulheres eram vistas como criaturas débeis e suscetíveis às tentações do diabo, logo deveriam estar sempre sobre tutela masculina...claro que era uma forma de manter o domínio sobre a mulher...a Idade Média, também, foi palco de uma das maiores perseguições contra a mulher. A "Caça as Bruxas" foi um movimento pelo qual a inquisição (na idade média foi a católica, mas na idade média a igreja protestante também perseguiu e matou) caçou os rituais que ela considerava pagãos, onde a figura feminina era considerada a base da fertilidade e o centro da vida... contra esse movimento a igreja Católica comandou um massacre chegando ao ponto de em um único dia executar três mil mulheres.
Ao analisarmos o contexto histórico da Idade Média, vemos que bruxas eram as parteiras, as enfermeiras e as assistentes. Conheciam e entendiam sobre o emprego de plantas medicinais para curar enfermidades e epidemias nas comunidades em que viviam e, conseqüentemente, eram portadoras de um elevado poder social. Estas mulheres eram, muitas vezes, a única possibilidade de atendimento médico para mulheres e pessoas pobres. Elas foram por um longo período médicas sem título. Aprendiam o ofício umas com as outras e passavam esse conhecimento para suas filhas, vizinhas e amigas. Segundo afirmam EHERENREICH & ENGLISH (1984, S. 13), as bruxas não surgiram espontaneamente, mas foram fruto de uma campanha de terror realizada pela classe dominante. Poucas dessas mulheres realmente pertenciam à bruxaria, porém, criou-se uma histeria generalizada na população, de forma que muitas das mulheres acusadas passavam a acreditar que eram mesmo bruxas e que possuíam um “pacto com o demônio”. O estereótipo das bruxas era caracterizado, principalmente, por mulheres de aparência desagradável ou com alguma deficiência física, idosas, mentalmente perturbadas, mas também por mulheres bonitas que haviam ferido o ego de poderosos ou que despertavam desejos em padres e pastores. A mulher era vista como submissa pois era temida. Considerava-se que a mulher era o pecado, a carne fraca. Alguns chegam ao absurdo de dizer que neste tempo da história era considerado que a mulher não possuía alma. Estranhamente vemos neste período um dos de maior devoção a Santíssima Virgem Maria; quantos não foram os artistas a retratarem-Na majestosamente? Além do que, se fosse do pensamento da Igreja que a mulher não tivesse alma, porque ministrava a elas os sacramentos? Ou porque se difundiam tantas ordens religiosas dedicadas às mulheres? Importantes figuras femininas insurgiram na Idade Média, precisamente pelo fato de que este foi um período áureo da sociedade católica, onde Igreja exercia grande papel na vida social e cotidiana: Rainhas como Branca de Castela, e Eleonora de Aquitânia, exerceram legitimamente sua autoridade de governantes, na ausência do rei (morto ou doente). A coroação de uma Rainha era de grande solenidade, tal como a dos reis, geralmente acontecia em uma catedral. Grandes lideranças, como Santa Joana D`arc, Santa Catarina de Senna. Grandes intelectuais como a abadessa Herrade de Landsberg, que é autora da mais conhecida enciclopédia do século XII; e Santa Brígida que fundou inúmeros mosteiros. Existiam mulheres no posto de “senhor feudal. Existiam as abadessas, a filha de Santa Edwiges, Gertrudes, era abadessa; e muitas outras, que eram até mesmo superioras não só de mosteiros femininos, mas também masculinos, como a abadessa Pétronille de Chemillé. Existiam mulheres em variados cargos e encargos da sociedade, a historiadora Regíne Pernoud assevera- “Através de documentos, pôde-se constatar a existência de cabeleireiras, salineiras (comércio do sal), moleiras, castelãs, mulheres de cruzados, viúvas de agricultores, etc.” O engraçado é que havia uma espécie de "investigação", usei aspas porque a mulher era pega, e presa numa cadeira cheia de farpas, espinhos etc (detalhe ela era posta nua ali), ela sangrava tanto, que em pouco tempo estava exausta pela dor e confessava ser uma bruxa mesmo que não fosse, e era queimada.Se ela não confessa-se ficaria presa ali até morrer, pela falta de sangue. Ao falar sobre a situação da mulher no passado, muitos empreendem um discurso linear em que muitos fatos, experiências e valores históricos são simplesmente deixados para trás. Não raro, as mulheres têm o signo da submissão reservado a uma leitura equivocada, em que a suposta e recente libertação feminina tem seu valor fortalecido por essa interpretação negativa. No caso da Idade Média, ainda tida como o tempo das “trevas”, temos a impressão de que a religiosidade aparecia para reforçar ainda mais esse tipo de leitura superficial. Nos fins da Antiguidade, a figura da mulher era colocada em muitas situações de superioridade em relação à população masculina. Em muitas culturas, a mulher era vista como um ser especialmente capaz de realizar certos encantamentos e receber favor das divindades. Sob o olhar do próprio Cristianismo primitivo, vemos que os relatos sobre Jesus Cristo reforçam a ideia de que o Messias valorizava imensamente a participação feminina em importantes eventos e que seu lugar não poderia ser desconsiderado. Durante a propagação do Cristianismo, essa aura mágica e poderosa do feminino foi combatida por diversos clérigos que reafirmavam a igualdade entre homens e mulheres. Em termos gerais, tomando os gêneros como criaturas provenientes de uma mesma divindade, a suposta superioridade feminina era vista como uma falsidade que ia contra a ação divina. Com isso, o antigo discurso o qual a Igreja apenas detraiu a mulher, não correspondia às primeiras formulações que pensavam o lugar do feminino. Na medida em que o celibato se tornou uma das exigências mais importantes da organização hierárquica da Igreja, notamos que a desvalorização feminina se põe como estratégia de manutenção da organização eclesiástica. Eva, vista como a grande responsável pelo pecado original, é uma das justificativas que aproximavam a mulher do pecado. Do mesmo modo, era a mulher que pedira a cabeça de São João Batista e que descobriu o segredo de Sansão e o entregou para a sua humilhante morte. Contudo, já na Baixa Idade Média, vemos que esse processo de desvalorização, sedimentado pela Primeira Mulher, se transformava com a visão da Virgem Maria como um meio de renovação. Encarando diversos desafios em prol do jovem salvador, essa mulher determinava a constituição de outro olhar sobre o feminino. Não por acaso, vemos que o culto mariano, a canonização de mulheres e a reclusão nos conventos se elevam significativamente com esse tipo de reinterpretação. Tendo em vista a condição demasiadamente sagrada da Virgem Santa, a figura de Maria Madalena também era colocada como uma possibilidade mais acessível aos cristãos daquela época. A mulher poderia se arrepender dos seus pecados e, desse modo, se firmar como uma figura positiva. De fato, vemos que a suposta reclusão feminina não correspondia à existência de algumas mulheres intelectualizadas e independentes que circularam durante a Idade Média. Sendo um período histórico tão extenso, não teríamos condições próprias de abarcar todas as possibilidades de constituição da imagem feminina nesse tempo. Contudo, por meio dessa breve consideração, notamos que as mulheres assumiram papéis que extrapolaram os antigos preconceitos ainda reservados ao medievo. Sem dúvida, as mulheres medievais são muitas, variadas e dinâmicas, como as manifestações do tempo em que viveram.http://sohistoria2013.blogspot.com.br/p/como-era-vida-da-mulher-na-idade-media.html
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