MANIPULAÇÃO MENTAL CCB

por Servão ccb 26th abril 2011, 4:37 pm

Controle Mental CCB

Controlando a mente, o povo aceita tudo calado, e os homens podem governar sem
serem questionados......
Por Randall Watters e adaptado por Flprofessor
Será que sua mente está sendo controlada por alguém? Será que o grupo religioso
em que você está inserido encaixa-se no perfil de 'seita destrutiva'?Nos últimos
trinta anos, a expressão "lavagem cerebral" têm-se tornado muito comum. Em 1961,
Robert J.Lifton escreveu o livro Thought Reform and the Psychology of totalism
[Reforma do pensamento e a psicologia do totalitarismo], depois de ter estudado
os efeitos do controle da mente dos americanos prisioneiros de guerra na China
comunista. Lifton enumera oito aspectos principais que podem ser usados para
determinar se certo grupo é uma 'seita destrutiva'. Todas as religiões
autoritárias deveriam ser submetidas a este teste para determinar exatamente
quão destrutiva é a influência que têm sobre seus adeptos. Que cada um julgue
por si mesmo.

1. Controle da maneira de agir
As seitas usam várias técnicas para controlar o meio de vida
(maneira de agir) das pessoas que recrutam. E uma dessas técnicas é
o isolamento. Os adeptos podem ser fisicamente separados da
sociedade ou, quando não, obrigados, sob pena de punição, a se
manterem afastados dos meios de comunicação social, especialmente se
estes os levam a pensar criticamente. Todos os livros, filmes ou
testemunhos de ex-membros do grupo (ou de qualquer outra pessoa que
critique o grupo) têm de ser evitados.
É comum esse aspecto na Congregação Cristã no Brasil(CCB), haja
visto, que a irmandade é estimulada a não assistir televisão,não
fazer leituras que sejam de princípios diferentes dos que são
ensinados pela CCB, não visitar sites que sejam contrários ou
questionem a mesma, não estudar a Bíblia, e não dar ouvidos para
quem discorda deles, principalmente dos apostatas.

2. Manipulação mística
Nas seitas religiosas, Deus está sempre presente nas atividades da
organização. Se uma pessoa sai da seita, quaisquer outros
infortunios que lhe aconteçam são interpretados como uma punição de
Deus. A seita diz que os anjos sempre estão velando pelos fiéis e
circulam histórias cujo testemunho diz que Deus está realmente
fazendo coisas maravilhosas entre eles, porque eles seguem "a
verdade". Dessa forma, a organização reveste-se de certa "áurea
mística" que atrai o novo adepto.
Uma das práticas da CCB é instingar um sentido místico em tudo o que
acontece entre eles, são bem-vindos em todos os cultos adeptos que
dêem testemunhos cujo objetivo é demonstrar a exclusividade e
veracidade da CCB, representando um verdadeiro 'show de idolatria'.
Esses testemunhos são ouvidos, sem nenhuma investigação prévia, e
recebidos com aceitação serviçal, 'questionar' ou 'duvidar' dos
tais, é se opor a própria ação do Espírito Santo. Esses testemunhos
também são utilizados na prática de proseletismo, pois conferem um
certo senso de autoridade sobre aqueles que os divulgam, facilitando
ainda mais a abertura para o engano religioso. Dessa forma 'Deus' e
'CCB' são vistos como sinônimos.

3. Exigência de pureza
O mundo é descrito em preto-e-branco, não há necessidade de se tomar
decisões baseadas em uma consciência treinada.A conduta da pessoa é
modelada de acordo com a ideologia do grupo, conforme é ensinada em
sua literatura. Pessoas e organizações são descritas como boas ou
más, dependendo do seu relacionamento com a seita. Os sentimentos de
culpa e vergonha são usados para controlar indivíduos, mesmo depois
de eles saírem da seita. Os sectários têm grande dificuldade em
compreender as complexidades da moral humana, pois polarizam tudo em
bem e mal e adotam uma posição simplista. Tudo aquilo que é
classificado como mau tem de ser evitado e a pureza só pode ser
atingida se o adepto se envolver profundamente com a ideologia da
seita.
Dentro da CCB, quanto mais um adepto se conforma com a ideologia
sectarista da mesma, mais consideração recebe, e maior seu grau de
influência no grupo. O uso do raciocínio, da reflexão e do estudo
não são vistos como virtudes pela CCB, mas como defeitos. Os que
ousam 'trocar ou abandonar' a CCB são reputados como miseráveis,
apóstatas, traidores e anticristos. Então, o "bem' é definido como a
conformidade as doutrinas da CCB, e o "mal" como a rejeição e
questionamento a essas mesmas doutrinas.

4.O culto da confissão
Pecados sérios (segundo os critérios da organização) têm de ser
confessados imediatamente. Os membros da seita que forem apanhados
cometendo alguma coisa contrária às regras têm de ser denunciados
imediatamente. O adepto muitas vezes, tende a sentir prazer na
degradação de si mesmo, por meio da confissão. Isso acontece quando
todos tem de confessar regularamente seus pecados na presença de
outros, criando assim, certa unidade dentro do grupo. Isso também
permite que os líderes exerçam sua autoridade sobre os mais fracos,
usando seus pecados como um chicote para controlá-los.
A atitude serviçal e conformista na CCB é tão notoria, que os
adeptos são obrigados até mesmo a confessar 'o "pecado" de visitar
outras denominações'. Quebrar costumes, e discordar de pontos de
vistas secundários estabelecidos pela doutrina da CCB também são
vistos como pecados.

5.O conhecimento sagrado
A ideologia da seita torna-se moral definitiva para estruturar a
existência humana. A ideologia é demasiada "sagrada" para se duvidar
dela e requer-se que o adepto tenha reverência pelos líderes. A
seita alega que a sua ideologia tem uma lógica infalível, fazendo
parecer que é a verdade absoluta, sem contradições. Um sistema assim
é atrativo e oferece segurança.
É muito comum ouvir da boca de anciãos que a CCB é regida sempre com
a guia do Espírito Santo, que portanto suas doutrinas são resultado
de revelação direta da parte de Deus,e que por isso, blasfemam
aqueles que ousam questionar ou duvidar da veracidade delas. Os
cristãos do primeiro século tinham liberdade de submeter a prova,
questionar e julgar as mensagens que ouviam, entretanto, essa
liberdade é vetada na CCB.

6.Linguagem elaborada
Lifton explica que as seitas usam, de forma abundante, "clichês para
acabar com o pensamento", expressões ou palavras forjadas para
eliminar a conversa ou a controvérsia. Todos conhecemos os clichês
"capitalista" e "imperalista, usados por manifestantes antiguerras
nos anos sessenta. Esses clichês memorizam-se facilmente e têm
efeito imediato. Chama-se a "linguagem do não pensamento", pois
terminam a discussão, dispensando quaisquer considerações
adicionais.
Entre os adeptos da CCB, por exemplo, expressões como "a verdade",
"a graça de Deus", "a obra de Deus", "os seitários", "os cortados",
"as criaturas" e muitas outras, contém em si mesmas um julgamento
dos outros, não é necessário pensar mais neles.

7.Doutrina acima das pessoas
A experiência humana é subordinada à doutrina. A história da seita é
alterada para se ajustar à lógica doutrinária. O indivíduo só tem
valor na medida em que se conforma aos modelos em que se conforma
aos modelos preestabelecidos pela seita.As percepções do senso comum
são desconsideradas, se forem hostis à ideologia da seita.
Adeptos da CCB que não se ajustam a ideologia da mesma, deixam de
receber auxílio e atenção da mesma. São vistos como apostatas,e toda
relação de amizade que outrora existia, é desconsiderada. O amor que
outrora era tão propalado, se converte em ódio.

8.Dispensados da existência
A seita decide quem tem o direito de existir e quem não tem. Seus
líderes decidem quem morrerá na batalha final do bem contra o mal.As
famílias podem ser destruídas e os estranhos podem ser enganados,
pois não merecem existir.
Na ideologia da CCB, no juízo final os que se posicionam contra a
CCB serão duramente punidos. A visão do juízo final é usado como
ameaça e fonte de pressão para os dissidentes.Os que se mantêm
apáticos ao estilo de vida estabelecido pela CCB, são considerados
como simples 'criaturas', 'sem entendimento', que não são o foco e a
consideração de Deus nessa Terra. Dentro desse ponto de vista, o
único interesse de Deus é pelos adeptos da CCB, o amor e cuidado de
Deus ficam resumidos dentro de um grupo de origem ítalo-latino,
pequeno e seleto.

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