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Os átrios de Senhor: o significado dos templos cristãos na história

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Os átrios de Senhor: o significado dos templos cristãos na história Empty Os átrios de Senhor: o significado dos templos cristãos na história

Mensagem por Lourival soldado cristão 3rd junho 2012, 2:03 pm

Os átrios de Senhor: o significado dos templos cristãos na história



Alderi Souza de Matos

Uma
característica de todas as religiões é a existência de “espaços
sagrados”, ou seja, locais estreitamente associados com a realização dos
atos de culto, e que, por essa razão, adquirem um valor especial para
os seus fiéis. Isso se aplica tanto às religiões denominadas
“primitivas”, com suas práticas animistas (atribuição de valores
espirituais a elementos da natureza), quanto aos antigos cultos de povos
mais evoluídos. Esse foi o caso dos gregos e dos romanos, com seus
belíssimos santuários, bem como dos egípcios e das civilizações
pré-colombianas (como os incas, os maias e os astecas), com suas
monumentais pirâmides repletas de associações místicas. As chamadas
“religiões vivas”, isto é, as venerandas tradições religiosas que
sobrevivem até o presente, também são conhecidas pelo grande valor que
atribuem aos seus locais de culto. Alguns exemplos conhecidos são as
colossais estátuas de Buda encontradas em muitos pontos do Oriente, o
Templo Dourado de Amritsar (da religião sikh, na Índia) e, entre os
muçulmanos, a tenda negra da Caaba, em Meca, e a Mesquita de Omar, em
Jerusalém. Por razões teológicas, históricas ou culturais, esses locais
são altamente reverenciados pelos adeptos dessas religiões.

1. O período bíblico
Nessa
questão, a tradição judaico-cristã é bastante complexa, demonstrando
diferentes atitudes para com os seus espaços sagrados, ao longo da
história. Segundo o Antigo Testamento, Jeová, o Senhor, deu instruções
precisas para a edificação de um santuário onde o seu povo pudesse
cultuá-lo de maneira especialmente significativa. Tanto o tabernáculo,
ou seja, a tenda portátil utilizada na época das peregrinações de
Israel, quanto o magnífico templo construído posteriormente por Salomão,
representavam ao mesmo tempo a presença de Deus no meio do seu povo e o
mistério e a sublimidade do Ser Divino, simbolizados pelo Santo dos
Santos. Por cerca de um milênio o templo foi, ao lado da lei de Moisés, o
centro da identidade do judaísmo. São muitas as passagens, notadamente
nos Salmos, que demonstram o grande fascínio que a casa de Deus ou “os
átrios do Senhor” exerciam sobre os israelitas piedosos (Sl 27.4; 65.4;
84.1-2,10; 134.1-2; Is 6.1-4). Destruído pelos babilônios, o templo foi
reconstruído sob a liderança de Zorobabel e grandemente aprimorado por
Herodes, vários séculos depois.

Também havia no judaísmo a
consciência de que Deus não podia ficar confinado a um edifício, por
especial que fosse (1 Rs 8.27; 2 Cr 6.18; Is 66.1-2), como Estêvão
haveria de lembrar aos judeus e Paulo aos atenienses (At 7.48-50;
17.24). Jesus expressou essas duas correntes de tradição, por um lado
reconhecendo e defendendo a santidade do templo, a “casa de oração” (Mt
21.12-13), e por outro lado relativizando-o ao indicar que o mais
importante no culto a Deus não é o lugar em que ocorre, mas a maneira
como é prestado – “em espírito e em verdade” (Jo 4.21-24). Dois fatores
que contribuíram para o declínio do valor relativo do templo, tanto para
os judeus como posteriormente para os cristãos, foram a sua destruição
pelos romanos, no ano 70 da era cristã, e a existência das sinagogas
entre os judeus da Diáspora. A sinagoga, um misto de centro comunitário,
escola e local de culto, nunca teve a tremenda importância simbólica e
mística desfrutada pelo templo de Jerusalém, mas foi acima de tudo uma
resposta prática para uma nova conjuntura – a vida longe da Palestina.

2. Desdobramentos da igreja antiga
Os
primeiros locais de culto utilizados pelos cristãos foram alguns
recintos públicos e preferencialmente residências particulares, as
conhecidas igrejas domésticas mencionadas em várias passagens do Novo
Testamento (Rm 16.5,14-15; 1 Co 16.19; Cl 4.15; Fm 1.2). Não se atribuía
qualquer valor especial ou transcendente a esses lugares, mais ou menos
como os judeus faziam em relação às suas sinagogas. O mais importante
não era a igreja como instituição ou como espaço físico, mas o povo de
Deus, a família da fé, o corpo de Cristo. Foi a experiência da
perseguição e do martírio que começou a alterar essa perspectiva. Os
lugares em que os heróis da fé deram a vida por amor a Cristo, ou nos
quais os seus corpos foram sepultados, passaram a ser altamente
reverenciados pelos cristãos. Em algumas cidades, estes passaram a
reunir-se nesses locais ou perto dos mesmos, como foi o caso das famosas
catacumbas ou cemitérios subterrâneos de Roma, a partir da época de
Nero. Por outro lado, certos desdobramentos teológicos da igreja antiga
levaram os cristãos a enfatizarem algumas instituições do Antigo
Testamento, tais como os conceitos de sacrifício, sacerdócio e templo.

Embora
não se tenha descoberto nenhum templo, isto é, edifício destinado
especificamente para o culto cristão, anterior a meados do terceiro
século, é certo que bem antes disso os cristãos tinham espaços sagrados
grandemente reverenciados. Um importante ponto de transição nesse
processo evolutivo foi o impacto causado pelo imperador Constantino, o
primeiro líder do Império Romano a identificar-se com a nova religião.
Ele não só concedeu plena liberdade religiosa aos cristãos, como
engrandeceu a igreja e seus líderes de várias maneiras. Em Roma e outras
cidades imperiais, várias basílicas (edifícios públicos romanos),
algumas muito grandes e majestosas, foram transformadas em templos
cristãos, sendo dedicadas aos mais diversos mártires, agora vistos como
santos. Constantino também construiu a Basílica de São Pedro no local
tradicional do martírio do apóstolo e, na Palestina, a Igreja da
Natividade, em Belém, e a Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém.

Muitos
desses templos, grandes ou pequenos, destacavam-se pela presença de
relíquias, ou seja, objetos relacionados com Cristo, Maria e os santos
(um pedaço da cruz, os ossos de um mártir, etc.), o que os tornava
especialmente atraentes como centros de peregrinação. Concomitantemente,
a nova posição de poder e esplendor da igreja gerou uma progressiva
elaboração do culto, surgindo uma liturgia complexa e impressionante. Os
templos e outros locais sagrados adquiriram uma conotação profundamente
mística e até mágica, apelando fortemente à mente e às emoções através
dos sentidos: o impacto visual da arquitetura, o impacto olfativo do
incenso e das velas, o impacto auditivo da liturgia e da música sacra.
Em cada detalhe, os templos cristãos refletiam os novos entendimentos da
fé, como a crescente separação entre o clero e os leigos, aquele
ocupando a abside, onde ficava o altar, e estes a nave do santuário.
Eventualmente, na igreja oriental ou grega, uma parede completa passou a
separar os dois grupos, denominada iconóstase.

3. O apogeu da cristandade
A
Idade Média foi o período em que o poder da Igreja Católica Romana
atingiu o seu ponto culminante. A enorme ascendência da igreja sobre
todas as áreas da vida e sua estreita associação com o estado produziram
na Europa o fenômeno conhecido como “cristandade”, uma sociedade
caracterizada por grande uniformidade política e religiosa, sob a
liderança dos soberanos e dos papas. Um marco importante foi o
pontificado de Inocêncio III (1198-1216), tido como o mais poderoso de
todos os pontífices, visto ter imposto a sua autoridade até mesmo sobre
reis destacados da época. Essa situação não poderia deixar de
refletir-se na arquitetura eclesiástica. A magnificência da igreja e o
poder dos seus bispos expressaram-se em templos cada vez mais suntuosos e
em uma liturgia altamente sofisticada.

Foi esse o período das
magníficas catedrais góticas, que substituíram gradativamente as pesadas
estruturas em estilo romanesco, com suas paredes lisas, suas torres
quadradas e sua aparência de fortalezas. Externamente, as catedrais
impressionavam pelo tamanho e imponência, pela grande altura das torres
pontiagudas e pela riqueza de adornos na forma de estátuas, rosáceas e
muitos outros recursos estéticos. Eram verdadeiras declarações
teológicas em forma de pedra, simbolizando a majestade de Deus e a
glória da sua igreja. No seu interior, elas se destacavam pela beleza
dos seus vitrais multicoloridos, pelos seus grandes tesouros de pedras e
metais preciosos e pela importância de suas relíquias, muitas delas
abrigadas em belíssimos relicários. Alguns exemplos bem conhecidos são
as catedrais de Notre Dame, Reims, Chartres e Colônia, construídas nos
séculos doze e treze.

Essa preocupação quase obsessiva com o
aspecto material e visível da religião teve as suas vantagens e
desvantagens. No aspecto positivo, foi uma afirmação da beleza e da
bondade da criação divina e da realidade da encarnação de Cristo.
Todavia, também produziu uma espiritualidade mágica e supersticiosa que
obscurecia a centralidade do Deus triúno na devoção cristã. O próprio
santuário, suas imagens, suas relíquias e sua liturgia podiam se tornar
mais importantes para o cristão comum do que o relacionamento pessoal e
direto com Deus. Os meios (as representações materiais) tendiam a
tornar-se mais importantes do que os fins, ou seja, as realidades
transcendentes para as quais eles apontavam.

4. A Reforma e o período moderno
O
protestantismo, com seu princípio básico de “sola Scriptura” (a
centralidade das Escrituras) e seu conseqüente questionamento das
convicções e práticas calcadas na tradição, porém carentes de
sustentação bíblica, fatalmente teria de reconsiderar a questão do
significado do espaço sagrado. O retorno a formas de culto mais simples,
como as da igreja neotestamentária, e a firme rejeição de qualquer ato
de devoção que não fosse dirigido à Trindade, levaram a uma redefinição
radical da arquitetura religiosa. Em várias partes da Europa, os templos
católicos herdados pelos reformados tiveram suas imagens e altares
removidos, e foi eliminada a existência de espaços separados para o
clero e para os leigos. Na cidade de Zurique, o reformador Ulrico
Zuínglio ordenou que fossem caiadas as paredes das igrejas até então
decoradas com pinturas religiosas. No seu zelo, alguns indivíduos e
grupos, especialmente na Suíça e no sul da Alemanha, cometeram atos de
“iconoclasmo”, destruindo uma grande quantidade de arte sacra com base
no segundo mandamento (Êx 20.4-5).

Todavia, no hemisfério norte, a
maior parte das denominações protestantes históricas (luteranos,
presbiterianos, anglicanos, episcopais, metodistas e outros) manteve um
considerável interesse pela arquitetura e pela arte religiosa, como se
pode observar nos belos templos dessas confissões existentes na Europa e
nos Estados Unidos. Foram os grupos mais contestadores, como, por
exemplo, os anabatistas, os quacres e mais tarde os pentecostais, que
passaram a utilizar templos deliberadamente simples e despojados. Porém,
tanto no caso dos primeiros quanto dos últimos,
http://www.mackenzie.br/7103.html
Lourival soldado cristão
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