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Gideões e seus 300 homens
NAS PEGADAS DO MESTRE JESUS :: Os que Renunciaram O Ministério a favor da CCB a favor :: RENATO Noticias evangélicas..clic aqui
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Gideões e seus 300 homens
Está certo, faz tempo, muito tempo. Mas o fato é que Deus ganhou uma
guerra com apenas 300 homens. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que
aqueles 300 não eram os de Esparta. Ali, de acordo com a tradição
veiculada pelo historiador Heródoto de Halicarnasso, 300 espartanos
liderados pelo rei Leónidas enfrentaram os persas valentemente. Na
Bíblia hebraica, o Tanakh, chamado pelos cristãos de Velho Testamento
encontramos a verdadeira história dos 300. A história é uma liturgia
sagrada para a praticidade da “fé cristã”, “quem for covarde, volte”.
Antes de qualquer coisa é preciso que você pense em Israel, nas
escolhas que o povo fez até aqui. Apesar de ser um povo separado a
detrimento das nações da época, tudo o que Israel fazia era contrário
aquilo que Deus queria do seu povo. O povo foi conduzido pelo deserto
sob a liderança de Moisés, depois liderado por Josué conquistou a terra
de Canaã. Depois da morte de Josué, até o tempo de Saul o povo de Israel
passou por mais de três séculos nos quais “não havia rei em Israel;
cada um fazia o que achava mais reto” (Juízes 17.6; 21.25). Entre este
tempo há o registro de 13 juízes que julgaram Israel. Doze homens e uma
mulher. Naquela época um juiz não era um homem vestindo uma toga preta,
mas um líder comparado a um militar. Gideão é o sexto juiz.
Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada
ano e tomavam os produtos alimentícios dos campos e todos os animais
dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos em
cavernas. Gideão estava preparando comida para esconder quando Deus
falou com ele. Aqui ele não serviria muito para ser protagonista da
história dos 300, mas em contra partida Deus lhe saúda com a declaração
irônica – “O SENHOR é contigo, homem valente” (Juizes 612) – deixando
claro que quem tem Deus como seu Senhor, não pode ser covarde. Mas pela
resposta de Gideão, parece que ele nem pensou no significado da frase
“homem valente”. Nem pensou em acreditar ou ter fé.
A fé, era isso que o autor queria propalar. A fé, que conquista o
coração de Deus – “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe” (Hebreus 11.6) –
a fé que é base de tudo que acreditamos piamente. A fé, que manteve
unido o povo hebreu por 40 anos no deserto e por quase 40 séculos até
aqui. A fé, que existe dentro de cada homem, que nada mais é do que a
necessidade de acreditar em algo além, em uma razão excelsa.
Gideão iniciou uma discussão com o Senhor, questionando a sua
presença e sua escolha, já que tudo que ele via era a opressão dos
midianitas. Nós gostamos de questionar Deus, apesar de suas promessas
nós continuamos colocando o Senhor no mesmo patamar terrestre que nós
vivemos. Mas Deus deixou claro a Gideão que Ele entregaria os
midianitas.
O povo se apresentou a Gideão, eram 32 mil homens. Mas nem todos
estavam com Deus, e poucos tinham o coração humilde como o de Gideão que
tinha se declarado o menor da sua casa (Juizes 6.15). Então se ouviu de
Deus a polêmica ordem: “quem for covarde, volte!”. O povo precisava
aprender a lição – se o SENHOR é contigo, você precisa ser valente – 22
mil homens voltaram, apenas 10 mil ficaram. Mas nem todos estão
preparados para a guerra, têm uns que levam tudo de qualquer maneira,
não estão preocupados, pensam que guerrear é algo fútil. A beira da água
os que se abaixaram para lamber as águas com a sua língua – com cão –
esses não estavam preparados para guerrear (Juizes 7.5). Dos 10 mil que
haviam ficado, agora 9.700 Israelitas foram dispensados da batalha.
Restaram apenas os 300.
Os 300 homens receberam em suas mãos buzinas e cântaros, nada de
espadas, ou arco e flechas. Na beira do arraial onde estavam os
midianitas acampados, quebraram os cântaros, tocaram as buzinas e
gritaram: “Espada do Senhor e de Gideão” (Juizes 7.19). O exército
inimigo assustado e enlouquecido começou a guerrear entre si, matando um
ao outro. Alguns fugindo, outros se matando, mas no final os 300
ganharam a guerra sem precisar lutar.
Está claro que a história fala de fé, era isso que o autor pretendia.
Para que essa fé servisse de exemplo e guia, como serviu. Mas também
para alertar os covardes: sua fé está vacilando? Seu fraco! Gideão com
300 homens acreditou que venceria um exército de milhares. O Senhor
ordenou, e você treme diante de uma perseguiçãozinha do inimigo?
Alguns acreditam em Deus, outros em uma promessa política e tem até
quem acredite em super-herói. Dizem até que existe – vi ontem na TV –
num tal “reality show”. E por aqui os “heróis fenomenais”, que correm
atrás de uma bola. Mas no fim somos todos covardes. Espere! Levante a
cabeça. Levante a cabeça, pois entrará o meu SUPER-HERÓI, “o rei da
glória”. Quem é este? “O Senhor dos Exércitos, ele é o rei da glória”
(Salmos 24.10).
Autor: Michael Caceres
Fonte: blog Shemá
Autor
Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/gideoes-e-seus-300-homens/#ixzz1q83uoaOv
guerra com apenas 300 homens. Em primeiro lugar, é preciso ressaltar que
aqueles 300 não eram os de Esparta. Ali, de acordo com a tradição
veiculada pelo historiador Heródoto de Halicarnasso, 300 espartanos
liderados pelo rei Leónidas enfrentaram os persas valentemente. Na
Bíblia hebraica, o Tanakh, chamado pelos cristãos de Velho Testamento
encontramos a verdadeira história dos 300. A história é uma liturgia
sagrada para a praticidade da “fé cristã”, “quem for covarde, volte”.
Antes de qualquer coisa é preciso que você pense em Israel, nas
escolhas que o povo fez até aqui. Apesar de ser um povo separado a
detrimento das nações da época, tudo o que Israel fazia era contrário
aquilo que Deus queria do seu povo. O povo foi conduzido pelo deserto
sob a liderança de Moisés, depois liderado por Josué conquistou a terra
de Canaã. Depois da morte de Josué, até o tempo de Saul o povo de Israel
passou por mais de três séculos nos quais “não havia rei em Israel;
cada um fazia o que achava mais reto” (Juízes 17.6; 21.25). Entre este
tempo há o registro de 13 juízes que julgaram Israel. Doze homens e uma
mulher. Naquela época um juiz não era um homem vestindo uma toga preta,
mas um líder comparado a um militar. Gideão é o sexto juiz.
Os midianitas oprimiram os israelitas por sete anos. Eles subiam cada
ano e tomavam os produtos alimentícios dos campos e todos os animais
dos hebreus. Para sobreviver, os israelitas escondiam alimentos em
cavernas. Gideão estava preparando comida para esconder quando Deus
falou com ele. Aqui ele não serviria muito para ser protagonista da
história dos 300, mas em contra partida Deus lhe saúda com a declaração
irônica – “O SENHOR é contigo, homem valente” (Juizes 612) – deixando
claro que quem tem Deus como seu Senhor, não pode ser covarde. Mas pela
resposta de Gideão, parece que ele nem pensou no significado da frase
“homem valente”. Nem pensou em acreditar ou ter fé.
A fé, era isso que o autor queria propalar. A fé, que conquista o
coração de Deus – “Ora, sem fé é impossível agradar-lhe” (Hebreus 11.6) –
a fé que é base de tudo que acreditamos piamente. A fé, que manteve
unido o povo hebreu por 40 anos no deserto e por quase 40 séculos até
aqui. A fé, que existe dentro de cada homem, que nada mais é do que a
necessidade de acreditar em algo além, em uma razão excelsa.
Gideão iniciou uma discussão com o Senhor, questionando a sua
presença e sua escolha, já que tudo que ele via era a opressão dos
midianitas. Nós gostamos de questionar Deus, apesar de suas promessas
nós continuamos colocando o Senhor no mesmo patamar terrestre que nós
vivemos. Mas Deus deixou claro a Gideão que Ele entregaria os
midianitas.
O povo se apresentou a Gideão, eram 32 mil homens. Mas nem todos
estavam com Deus, e poucos tinham o coração humilde como o de Gideão que
tinha se declarado o menor da sua casa (Juizes 6.15). Então se ouviu de
Deus a polêmica ordem: “quem for covarde, volte!”. O povo precisava
aprender a lição – se o SENHOR é contigo, você precisa ser valente – 22
mil homens voltaram, apenas 10 mil ficaram. Mas nem todos estão
preparados para a guerra, têm uns que levam tudo de qualquer maneira,
não estão preocupados, pensam que guerrear é algo fútil. A beira da água
os que se abaixaram para lamber as águas com a sua língua – com cão –
esses não estavam preparados para guerrear (Juizes 7.5). Dos 10 mil que
haviam ficado, agora 9.700 Israelitas foram dispensados da batalha.
Restaram apenas os 300.
Os 300 homens receberam em suas mãos buzinas e cântaros, nada de
espadas, ou arco e flechas. Na beira do arraial onde estavam os
midianitas acampados, quebraram os cântaros, tocaram as buzinas e
gritaram: “Espada do Senhor e de Gideão” (Juizes 7.19). O exército
inimigo assustado e enlouquecido começou a guerrear entre si, matando um
ao outro. Alguns fugindo, outros se matando, mas no final os 300
ganharam a guerra sem precisar lutar.
Está claro que a história fala de fé, era isso que o autor pretendia.
Para que essa fé servisse de exemplo e guia, como serviu. Mas também
para alertar os covardes: sua fé está vacilando? Seu fraco! Gideão com
300 homens acreditou que venceria um exército de milhares. O Senhor
ordenou, e você treme diante de uma perseguiçãozinha do inimigo?
Alguns acreditam em Deus, outros em uma promessa política e tem até
quem acredite em super-herói. Dizem até que existe – vi ontem na TV –
num tal “reality show”. E por aqui os “heróis fenomenais”, que correm
atrás de uma bola. Mas no fim somos todos covardes. Espere! Levante a
cabeça. Levante a cabeça, pois entrará o meu SUPER-HERÓI, “o rei da
glória”. Quem é este? “O Senhor dos Exércitos, ele é o rei da glória”
(Salmos 24.10).
Autor: Michael Caceres
Fonte: blog Shemá
Autor
Fonte: http://estudos.gospelprime.com.br/gideoes-e-seus-300-homens/#ixzz1q83uoaOv
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