O sangue da aliança eterna

A paz que emana da glória, a palavra feito carne, que produziu o sangue precioso (1 Pedro 1:19), capaz de curar o mundo dos seus pecados. Deus estava em Cristo reconciliando o mundo (2 Coríntios 5:19). O Deus da paz, que enviou a paz, qualquer um perto de Jesus, sentia a paz que veio do céu, capaz de arrepiar os mais incrédulos, mesmo o ódio mais insano, não podia resistir a paz, por mais que esbravejassem, ela continuava a ser derramada sobre os doentes e pecadores.

O Deus da paz, nas piores conspirações, ela se manteve resoluta, o sangue que percorria o seu corpo, estava pronto para ser derramado. Quando Satanás viu os braços do Cristo aberto sem vida, deve ter pensado que nunca mais haveria paz, que o mundo continuaria no inferno vivo, só que Deus foi buscar a paz do mundo na sepultura, não havia poder para que a morte a retivesse (Atos 2:24).

Trouxe de volta a paz, para permanência eterna, o diabo pensou ter quebrado o cajado, mas o grande Pastor das ovelhas voltou a vida, com ele a paz, que na verdade sempre foi ele mesmo, uma paz que excede todo o entendimento, que guarda o nosso coração e sentimentos em Cristo Jesus (Filipenses 4:7). Nas situações mais delicadas da vida, a paz se apresenta para salvar o escolhido, quando o mundo se revolta, a manifestação da paz corrige as linhas do tempo, para estabelecer um futuro de regozijo.

O diabo e seus discípulos nem ligaram, quando José de Arimatéia, homem que esperava o reino de Deus, pediu o corpo de Jesus, depois de tentar tão ousadamente o Cristo, tinha convicção que voltar a vida era impossível. Pilatos deixou que o corpo fosse removido da cruz, “já está morto mesmo”, ali muitos devem ter chorado ao ver as marcas do sofrimento, contudo, uma paz envolvente deve ter pairado sobre eles.

O mundo que Deus tanto amava, nem ligou de velar o seu Salvador, todos que haviam se voltado contra ele, já deviam ter voltado a sua vida sem paz. Uma comunhão inexplicável deve  ter envolvido José, quando colocava o corpo no sepulcro, havia nele uma paz garantida que em breve algo haveria de despertar. 

Passou-se o primeiro, o segundo, no terceiro dia, o Deus de paz, despertou a paz do mundo, o sangue que em parte havia sido derramado, começou novamente a percorrer as veias do corpo, o coração voltou bater com grande poder, os olhos se abriram, quando alguém foi ao sepulcro viu apenas o lençol num canto a parte (João 20:7). Sem saber algumas lágrimas caíram, porque imaginavam que alguém havia levado o corpo do Senhor (João 20:13), ainda não haviam compreendido que ele havia retornado dos mortos.

Era necessário a sua ressurreição, mesmo assim, alguns achariam consolo, apenas de saber que o corpo de seu Senhor estava ali.

E assim aconteceu que aqueles que nada compreendiam, receberam do sopro do Espírito (João 20:22). Ele veio para dar vida, através do NOME dele temos vida.

“Pois vocês eram como ovelhas desgarradas, mas agora se converteram ao Pastor e Bispo de suas almas.” (1 Pedro 2:25)

O Espírito descreve com toda emoção, que ele é a nossa paz (Efésios 2:14). O Espírito chama Deus, de o Deus da paz, Jesus aprendeu na glória a manejar a paz, em benefício da igreja resgatada. Todo homem nele tem a paz, fora dele apenas a desilusão. O mesmo Deus que o trouxe dos mortos, trouxe-nos a vida juntamente com ele (Efésios 2:5). O grande Pastor de ovelhas foi aperfeiçoado pelo sofrimento (Hebreus 5:8-9), para ensinar o seu povo, a ser aperfeiçoado em todo o bem, fazendo a vontade dele.

Senhor nosso, Deus da paz, opere em nós o que lhe é agradável, porque cada coisa que o Senhor faz é perfeita do começo ao fim. Ele criou o mundo, ele lidou com a arrogância humana, ele cuidou dos que abraçaram a fé, ele enviou o Filho, para resolver a questão da salvação, para assim estarmos sempre com ele. Por cada linha da Escritura, vemos a salvação do Senhor percorrendo o coração do homem, quem a aceitou, quem a desprezou, são modelos eficientes do que devemos e não devemos fazer.

“Se de fato é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam, E a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder, Como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo...” 2 Tessalonicenses 1:6-8

Grande é o Senhor, glória para sempre, paz para sempre, o Deus de paz, o sangue precioso, a ressurreição, são elementos que não devemos esquecer. Neles estamos aperfeiçoados, tudo o que passou, passou por nós, porque ninguém poderia suportar, toda a conspiração e maldição. Se hoje estamos tão leves servindo ao Senhor, é porque ele levou todo o peso do nosso pecado.

O mundo abusou na sua desobediência, entre milhares quando não se avistou nenhum justo, o diabo sentou no seu trono extasiado com sua bagunça. O Deus da paz providenciou um justo para estabelecer a ordem, no dia em que ressuscitou Jesus, ali estava um Pai orgulhoso da obediência do Filho, já Satanás foi jogado para fora do trono.

A paz inundou o mundo, saltamos para a vida eterna. 

Senhor te agradecemos por cada dia diante de ti, pela purificação de nossos pecados, pelo NOME que está por detrás da nossa vida. Oh Deus! Glória a tua majestade, o que operar em nossa vida é um privilégio, temos a certeza de que cada vez que lançamos a ti nossa ansiedade, tu nos responde com o teu cuidado (1 Pedro 5:7). Bendito seja Deus!

“O Deus da paz, que pelo sangue da aliança eterna trouxe de volta dentre os mortos a nosso Senhor Jesus, o grande Pastor das ovelhas, os aperfeiçoe em todo o bem para fazerem a vontade dele, e opere em nós o que lhe é agradável, mediante Jesus Cristo, a quem seja a glória para todo o sempre. Amém.” Hebreus 13:20-21